Felizmente o final de semana chegou e eu posso aproveitar para espairecer a minha mente, cada vez que eu penso sobre aquele homem do trabalho e meu vizinho de janela, alguma coisa não bate, alguma coisa está errada. O senhor Hilton me pediu que adiantasse o contrato com a O.J Eng. ele disse que o CEO e dono da empresa solicitou que o prazo fosse adiantado, eu aceitei, já que até recebi uma parte do pagamento. Apesar de ser sábado, tirei o dia inteiro para fazer compras, limpar o apartamento e de vez em quando, dar uma espiada na janela do meu vizinho, mas a cortina está fechada. Logo após o almoço, Andrew me ligou, eu fiquei surpresa com isso, pois não acho que nossa relação esteja nesse patamar.—Andria —Oi, Andrew. Ultimamente ele fez diversas brincadeiras sobre como nossos nomes se parecem, vez ou outra fazendo alguma insinuação amorosa, eu não ligo de brincar, mas esse tipo de coisa não me deixa confortável. Entrei no quarto para pegar meu cartão, o entregador de pizza dever
O.J Estou obcecado por Andria Alencar, uma brasileira que trabalha alguns andares abaixo e coincidentemente vive em um apartamento de frente para o meu, eu não vivo lá, é um apartamento de refúgio, onde eu vou para beber e foder em paz, sem contaminar a minha casa.Mas, com ela tudo é diferente, Andria me pegou transando com uma mulher e ao contrário do que eu imaginei, ela não fugiu, eu não fechei a cortina e ela assistiu tudo. Não foi assim que eu imaginei a minha vida aos trinta e oito anos, viúvo, podre de rico, vivendo a vida como um solitário de merda. A falta da minha falecida esposa acabou comigo nos primeiros anos, mas depois eu acostumei a viver com sensação de vazio. O que me incomoda tanto na vizinha é que eu esqueço de tudo quando estou perto dela, é uma sensação que eu nunca senti, nem no meu casamento, eu simplesmente a vejo e meu sangue parece ferver nas veias, ela tem um cheiro afrodisíaco que me deixa duro e imaginando todo tipo de perversão. —Senhor, a reunião c
Meu atual cliente e chefe. O homem na minha janela e o estranho do elevador são a mesma pessoa e ainda por cima é o dono da empresa que atualmente estou prestando meus serviços. Ele continua com aquela aura de intocável e misterioso, sempre contido, voz grossa e rouca, ele tem a mania de entrar no elevador comigo e cheirar perto do meu pescoço, é uma atitude suja e muito suspeita que me deixa quente e suando frio. O senhor O.J é implacável em suas decisões, ele nunca volta atrás naquilo que decide. Eu já apresentei duas propostas e ele não gostou de nenhuma. —Se o senhor me disser exatamente aquilo que gostaria, facilitaria muito o processo. —eu disse no meio de uma reunião. —Mas então você não seria necessária. —ele rebateu. Eu tive que respirar fundo, eu simplesmente o odeio quando estamos na empresa, diferente de quando estamos em casa que ele me faz gozar somente ao me observar. —Ok, pensarei em outra proposta e amanhã eu apresento. —respondi. Ele apenas acenou e deu contin
Antes de ir trabalhar na manhã seguinte eu precisei de um ritual de muita coragem, passei quase meia hora no espelho dizendo a mim mesma que eles são duas pessoas diferentes, um é meu chefe e o outro é o homem que me fez usar um vibrador e gozar para ele na noite passada. Aqueles olhos sombrios e aquele sorriso sacana que ele me deu assim que eu caí na cama depois de ter dado a ele um show completo, vai ficar na minha cabeça por muito tempo. Ele deixou cair a toalha e eu pude ver o tamanho dele, pela primeira vez ele também me mostrou algo, nosso jogo subiu a um patamar diferente hoje, está tudo muito intenso, minha sanidade está indo junto com a água do banheiro quando eu me lavo, pelo ralo. Eu sempre fecho a cortina depois do que fazemos, mas na noite passada eu deixei aberta, então dormimos de frente um pro outro, de forma que ele me viu também esta manhã. Acabei descobrindo que este apartamento não é a residência principal dele, mas não fui perguntar os motivos, não é da minha
Meu chefe e voyeur está parado na minha porta, sua roupa social caindo perfeitamente em seu corpo forte, o senhor O.J está me encarando de uma forma pervertida e obsessiva que me deixa de pernas bambas. —Senhor O.J... —eu falei surpresa. —Então.... você sempre recebe colegas de trabalho a essa hora? —ele tornou a perguntar. —Não, eu... eu achei que fosse outra pessoa. —respondi baixo. Abri um pouco mais a porta e o convidei para entrar, o senhor O.J ficou parado me olhando enquanto eu fechava a porta.—Achou que fosse quem? —ele questionou. —Bom, é que você se apresentou na portaria como um colega de trabalho e eu achei que talvez poderia ser alguém da minha empresa, o senhor não é meu colega de trabalho. —respondi. Fui colocada na parede quando ele segurou em minha cintura, o toque de suas mãos em minha pele quase me fez gemer baixo, ou talvez eu tenha feito só um pouquinho. —E o que eu sou, então? —ele perguntou com o rosto muito próximo ao meu. —O senhor é...—Tsc tsc tsc,
Eu não sei como vou olhar para o senhor O.J hoje, quando acordei ele já não estava mais lá, embora eu saiba o real motivo dele ter ido embora cedo. Não estamos em um romance, não somos amigos e nem planejamos um futuro juntos. —Andria, você já conseguiu entregar a proposta ao chefe? Fui questionada logo quando cheguei esta manhã, eu ainda não havia avisado aos meus colegas que entreguei todo o roteiro da publicidade da empresa. —Oh, sim. Eu entreguei, finalmente ele gostou de alguma coisa. —comentei. —Perfeito, então a partir desta semana vamos começar a planejar isso. —ele respondeu. Embora minha cabeça não esteja preparada para isso, eu gostaria de vê-lo novamente, eu me lembro perfeitamente de cada movimento que ele fez na minha cama, cada palavra sussurrada em meu ouvido e demais ações. A hora não passou, foi a coisa mais horrível desse dia, na minha cabeça já estávamos na hora do jantar e no relógio ainda marcava onze e vinte da manhã. Eu tive um tempo livre depois que fiz
Por incrível que possa parecer, esse jantar está sendo incrível, Andrew sempre é muito respeitoso, dando-me espaço para falar, perguntando sobre os assuntos como família, carreira, planos para o futuro. —Então, você não quer mesmo ter filhos? — ele perguntou. —Não sei, nunca pensei nisso, entende? Nunca houve uma vontade verdadeira de ter filhos. Mas, eu entendo que isso pode ser passageiro, talvez eu ainda não esteja preparada apenas. —comentei. —Entendo. Eu fui casado por alguns anos, mas não tive filhos, eu e minha ex esposa não queríamos ainda e o divórcio acabou se tornando uma realidade, então, nunca pensei sobre isso também. —ele explicou. —Se não se importa, qual foi o motivo do divórcio? —perguntei. —Tudo e nada. Quando existe um casamento, uma coisa pequena pode se tornar uma bola de neve se não for exposta a tempo, nós apenas não estávamos preparados para todas as consequências de um casamento, as boas e as ruins também. —ele explicou. Nossa comida chegou e aproveitam
Como eu calculei, cheguei no trabalho quase no horário, foi por pouco. Já tem algumas semanas que estou trabalhando aqui, em breve a campanha será finalizada e eu voltarei para o andar onde eu sou alocada. —Bom dia, Andria. O senhor O.J aguarda por você na sala dele. A secretária do chefe me avisou, eu não tive tempo nem de sentar em minha cadeira antes que ela me avisasse. —Está bem, estou indo. Guardei a bolsa na minha mesa e segui rumo a sala dele. Dei duas batidas na porta e entrei, ele estava encostado na mesa, de braços cruzados me encarando. —O senhor mandou me chamar? —perguntei. —Sim. Entre e feche a porta. —ele respondeu impaciente. Enquanto eu fechava a porta, ele abaixou todas as piscianas das janelas, nos deixando praticamente trancados ali dentro. Andei até a cadeira que estava posta de frente para a mesa dele. —Pois não, senhor. —Onde foi ontem a noite? — ele me questionou. —Hum... Desculpe, não entendi a pergunta, senhor. —comentei confusa. O senhor O.J bate