Saimon narrando
Sophia está completando 15 anos de idade, meu pai ficou doente e está internado em casa em seu quarto, mas acompanhava todo o treinamento dela pelas câmeras de segurança.
Eu não tinha me enganado quando eu a escolhi, ela era perfeita para o que a gente queria e eu soube disso desde a primeira vez que eu a vi.
Ela está com uma arma mais pesada em sua mão olhando para frente, era a primeira vez que ela treinava com essa arma, sua mão escorria sangue e ela se mantinha firme com a dor que deveria estar sentindo.
- Levanta o braço Sophia – eu falo e ela faz – segura direito a arma se não você não vai conseguir acertar a mira novamente e será punida por isso. – Ela arruma a arma. – Prepara, engatilha, atira – eu grito e ela atira, mas erra a mira novamente.
Ela desce a arma para baixo e eu ando até onde ela deveria ter acertado e tiro a bala, ela tinha errado por menos de 1 cm, eu olho para ela e ela coloca a arma sobre a mesa do seu lado e estende a mão que está machucada.
- A arma é pesada – ela fala.
- Eu não perguntei Sophia se a arma é pesada, você precisa acertar o tiro e ponto final – eu falo me aproximando dela – eu pego o ferro que tinha vários pregos afiado nele para baixo – estende a sua mão toda – ela faz sem hesitar – olha para mim, em meus olhos – ela faz – Eu não quero ver dor em seu rosto, em seus olhos e em seu corpo, se eu sentir o cheiro do medo e da dor em você, as consequências será pior.
Ela estende a mão toda e eu bato três vezes com aquele ferro forte em suas mãos, e a última vez faço questão que os pregos entre em sua pele e puxo para rasgar ainda mais a pele da sua mão, e ela se mantém firme e forte me encarando, sem hesitar em sentir dor ou demonstrar ela.
- Pega arma de novo – eu falo colocando o ferro em cima da mesa – com a mesma mão – ela me olha e pega a arma com a mão machucada, ela quase não conseguia segurar a arma, mas se mantém firme colocando-a para cima – agora se concentra da mesma forma que você está se concentrando para não me mostrar a sua dor. O que é melhor Sophia, você se concentrar para não sentir dor ou você se concentrar e acertar para matar o inimigo? – eu falo em seu ouvido quando eu paro atrás dela.
- Se concentrar para matar o inimigo – ela responde.
- E por que você não está fazendo isso? – eu pergunto para ela – por que não está se concentrando em acertar para matar o inimigo?
- Me perdoe, senhor – ela fala
- Estou ficando triste com você Sophia – eu falo e ela engole seco – você não irá me decepcionar dessa vez, não é mesmo?
- Não irei – ela responde.
- Ótimo – ele fala – levanta o braço – ela faz – concentração, arruma a mira da arma no alvo – ela arruma a arma – engatilha – ela engatilha – atira! – eu grito em seu ouvido e ela atira, e sinto uma respiração de alivio nela quando ela acerta a mira – novamente – eu falo e ela faz todo o passo a passo e acerta novamente – de novo Sophia – eu falo e ela atira novamente – quatro tiros um atrás do outro – Ela começa atirar e acerta os quatro tiros.
Eu abro um sorriso satisfeito para ela, e ela abaixa a arma e coloca sobre a mesa.
- Parabéns Sophia, você finalizou mais uma etapa. Agora é só continuar treinando todos os dias – eu falo me aproximando dela – deixa eu ver sua mão – ela me estende a mão que sangrava muito. – Eu vou cuidar dos seus machucados.
- Obrigada – ela fala me olhando.
Eu passo a mão em seu rosto, a gente entra para dentro do quarto vermelho, eu pego o kit de primeiros socorros que tinha ali dentro.
- Pode tirar sua roupa – eu falo para ela.
Ela tira a sua roupa toda e fica de pé me encarando, eu encaro seu corpo todo marcado pelo forte treinamento que o meu pai e Antonio obrigaram ela a passar.
Ela se senta em uma cadeira e eu pego o kit de primeiros socorros. Ela me encara e sinto que dentro dela ela estava preste a surtar.
- Lembra do que eu te disse Sophia? – eu pergunto para ela que me encara –Quando você estiver na frente das pessoas que você confia, apenas quando tiver as pessoas que você confia, você não precisa ser forte, porque as pessoas que você confia são aquelas que vão conhecer sua fraqueza o tempo todo e vão está aqui para te ajudar , a dor que você sente com os castigos não é uma dor ruim, é uma dor que te deixa forte – eu pego o controle desligando o áudio da câmera – me dê sua mão novamente – ela me estende a sua mão e a sua mão sangrava muito – sua mão está doendo Sophia?
- Não – ela responde
- Tem certeza? – eu pergunto para você – você sabe que pode confiar em mim. Então eu vou repetir a minha pergunta – ela me olha – está doendo Sophia?
- Sim – ela responde – está doendo bastante – vejo uma lágrima descer sobre seu rosto – é uma dor insuportavel.
- Eu estou aqui para cuidar de você – eu falo para ela encostando em seu rosto – eu preciso estancar o seu sangue e vai arder bastante. Você pode gritar – ela me olha com os olhos arregalados e eu viro o líquido em sua mão para estancar o sangue que escorria e impedir que vire uma infecção.
Ela começa a gritar de dor e eu seguro a sua mão forte para que ela não mexa, eu seguro o seu rosto com a minha outra mão obrigando que ela me olhe, as lagrimas descia silenciosa e ela respira fundo.
Eu faço o curativo em sua mão e depois enrolo um papel filme nela.
- Você vai ficar bem, eu prometo que irá – eu falo para ela. – Eu não quero o seu mal Sophia, eu quero apenas o seu bem.
- Eu sei disso – ela fala.
- Eu fico feliz que você concorde que eu quero apenas o seu bem – eu falo dando um leve sorriso a ela – venha, eu vou mandar trazer a sua janta e vou te ajudar no banho.
Ela anda em direção ao chuveiro e eu o arrumo esquentando o banho, normalmente ela tomava banho no gelado, mas por ela ter acertado os tiros, ela ganharia essa regalia.
Além de ser uma arma para matar, ela tinha que virar uma mulher envolvente, atraente e que envolvesse os homens na cama e em toda sua sensualidade.
Ela entra de baixo do chuveiro.
- Você ensaiou a dança que eu mandei? – eu pergunto.
- Sim, ensaiei a noite inteira – eu falo.
- E está pronta para me mostrar depois do banho? – eu pergunto para ela.
- Sim – ela responde.
- Eu vou ficar feliz vendo você dançar? – eu pergunto a ela.
- Sim, você irá ficar feliz – ela responde e eu sorrio para ela encostando os meus dedos em sua boca e ela abre um sorriso de canto – você sabe que quando me deixa feliz, você é muito bem recompensada.
- Sim, por isso faço tudo para isso – ela responde.
Eu pego o sabonete e começo a passar pelo seu corpo, pelos seus seios ensaboando-a toda, encosto minha mão em sua intimidade e encaro os seus olhos encostando a minha boca na sua, ela corresponde todos os meus toques.
- Se ajoelha – eu falo para ela – vamos ver se você aprendeu como uma mulher deve satisfazer um homem
Saimon narrando Faz exatamente dois anos que Sophia está sendo treinada e está dentro do quarto vermelho é assim que chamamos o lugar que foi criado para o treinamento, era um galpão enorme dentro de nossa casa mesmo, o quarto era todo vermelho e com pouca ventilação, lá dentro a gente fazia ela sentir todas as sensações possíveis para ver como estava o seu sentimento, ela sabe que está sendo monitorada 24h do seu dia e por isso não poderia fraquejar em nenhum momento, e eu coloquei na cabeça dela que ela só poderia demonstrar as suas fraquezas para mim, porque assim quando ela estiver fora desse quarto e acontecer algo, ela vai contar para mim sem que eu preciso ficar perguntando.- Você chuta mais alto que isso, não é mesmo? – eu pergunto para ela.Eu tinha passado da etapa da tortura com ela, tentava levar os treinos mais descontraído porque preciso que ela tenha confiança em mim e ao mesmo tempo medo. Ela tinha horário para tudo, ela acordava as 6h tomava seu café da manhã e tre
Sophia narrando Meu corpo está dolorido por causa da recuperação da cirurgia, eu me olho no espelho e não existia mais marcas de nada em meu corpo. Tinha sido uma cirurgia agressiva em todo meu corpo e eu sentia bastante dor.- Como você está se sentindo? – Saimon fala entrando em meu quarto – você deveria estar deitada e não de pé.- É que, eu precisei ir ao banheiro – eu respondo.- Deita-se – ele fala – eu vou passar essa pomada hidratante em seu corpo, tira roupa. – eu assinto.Eu me aproximo da cama e tiro o roupão e depois a minha camisola, ficando nua na frente, eu me deito com dificuldade de barriga para baixo. Faz alguns meses que ele me trouxe para dentro de casa, eu continuava os meus treinamentos, mas conseguia morar aqui, andar pela casa e até mesmo no pátio. Ele estava me preparando para uma grande noite que aconteceria em algumas semanas.- Você ficou ainda mais bonita – ele fala encostando suas mãos sobre o meu corpo e me fazendo suspirar de dor – calma – ele fala pa
Sophia narrando Eu suava que nem louca, ele se senta na poltrona do quarto enquanto eu vou até o bar que tinha no quarto preparar a sua bebida.- Com gelo ou sem gelo? – eu pergunto tirando os meus sapatos.- Com – ele responde. – eu nunca tinha te visto na boate.- Eu cheguei a pouco – eu respondo a ele.Eu fico na frente do copo que eu estava arrumando e despejo o pó so que eu levo um susto quando ele se aproxima de mim e acabo virando todo o pó que estava no anel e Saimon tinha sido claro que eu deveria colocar pouco.- Para você – eu me viro entregando o copo para ele. – Deixa que eu faço uma massagem em você na banheira – eu sorrio passando a minha mão pela sua gravata e abrindo os botões da sua camisa social. George era um homem bonito e bem apresentável.Ele me entrega seu copo enquanto tira a sua roupa e entra dentro da banheira que eu tinha colocado para encher, eu me ajoelho atrás dele e começo a fazer uma massagem em seus ombros, passando a minha mão pelo seu peitoral.- V
8Capítulo 7Frederico narrando - Ele estava acompanhando ontem na festa por uma garota chamada Melina – Kaio que era investigador da polícia e meu amigo fala – só que ninguém tem fotos, imagens, as câmeras de segurança foram apagadas.- Alguém a contratou para matar ele – eu falo indo até a janela do escritório e vendo carros e mais carros chegando para o velório – mas quem?- Seu pai tinha diversos inimigos – ele fala – pode ser qualquer um desses que estão ali embaixo, fingindo que estão chorando pela morte dele.- Nesse meio é tudo oportunismo, tudo mentira – eu respondo.- Desculpa incomodar – Maria, esposa do meu irmão fala entrando – o corpo vai chegar em meia hora cunhado, Antonio mandou avisar que já estão vindo.- Obrigado Maria – eu falo a ela e ela assente com a cabeça.- A morte dele foi por excesso de substâncias que é considerado veneno e por ter batido a cabeça – Kaio fala – o legista acabou de me mandar.- na banheira? Ele bateu a cabeça na banheira? – eu pergunto-
9Capítulo 8Saimon narrando - Me perdoa por ter falhado na missão que você me deu – ela fala – é que, eu não imaginei que ele iria morrer na minha frente.- Você precisa se acostumar – ele fala – ele não será o primeiro e nem o último em suas missões.- Então, você não vai me descartar? – ela pergunta.- Mesmo que todos queira que sim, eu não irei fazer isso, porque eu acredito em você, eu só perdi a cabeça por você ter falhado – eu pego em sua mão e ela a encolhe e eu pego novamente – você é uma boa menina Sophia, não precisa ter medo de matar ninguém.- Matar alguém me lembra de quando meus pais morreram, ninguém os salvou – ela fala me olhando com os olhos cheios de lagrimas.- Sabe o homem que você envenenou na noite passada? - eu pergunto para ela – na época em que os barcos traziam imigrantes para cá, se eles não morriam, viravam escravos dele. Se teus pais não tivesse morrido nos barcos, até você estaria vivendo uma escravidão nas mãos dele – ela arregala os olhos – por algum
10Capítulo 9Frederico narrando - Você não pode parar com todos esses projetos – Antonio fala.- É perca de dinheiro e não podemos perder dinheiro dessa forma – eu falo.- Vai cancelar todos os projetos com Saimon? – ele pergunta – ele é nosso amigo de infância.- Ele pode ser o nosso amigo de infância, mas eu não vou admitir uma coisa dessa – eu respondo – não com o nosso dinheiro, se ele quer fazer uma quadrilha de mulheres, ele que faça sozinho.- Você não aceita nada que eu estou impondo – Ele fala me olhando – eu também sou herdeiro.- Quem é o chef aqui sou eu Antonio, você é totalmente irracional e não entende nada de negócios – ele me encara – nesses cinco meses que o papai morreu, eu só vejo dinheiro sem transbordado. Precisamos de armas de verdades, de munição, de homens treinados.- Faça como quiser, você é o chef – ele fala chutando tudo e saindo do escritório com raiva.Eu encaro pela janela a sede da máfia e vejo o movimento lá fora dos homens sendo treinados, eu fique
11Capítulo 10Sophia narrando Saimon tinha me passado um plano muito bem elaborado e parece que ele não tinha sido planejado de uma hora para outra, demorou muito tempo para ele ser desenvolvido.- Você acha que consegue? – ele pergunta.- Sim – eu respondo a ele – eu prometo que irei te fazer feliz.- ótimo minha menina – ele responde.Eu fui adotada pelo seu pai quando eu tinha 12 anos de idade, eu fui treinada para atirar, lutar, matar, ser forte e não sentir dor nenhuma. Eles colocaram na minha cabeça que eu teria um destino muito ruim se tivesse ficado naquele orfanato e que até o pior poderia ter acontecido, Saimon me dava uma vida boa, dinheiro, carro, cartões, eu tinha tudo que eu queria.Eu me deito na cama sobre o peito de Saimon, e ele passa as mãos pelas minhas costas, ele nunca mais tinha encostado um dedo em mim, eu tinha feito uma nova cirurgia para esconder as cicatrizes.Eu fico deitada sobre o seu peito pensando nos dois risquinhos de positivo que tinha dado naquel
12Capítulo 11Saimon narrando Eu fico do lado de fora de onde está Sophia com doutor Vinicius, tudo que não poderia acontecer era ela engravidar e confesso que esse detalhe a gente não tinha planejado.- Você vai fazê-la sofrer de mais – Vinicius fala.- Quanto tempo? – eu pergunto – quanto tempo vai durar o procedimento?- Um trabalho de parto demora – ele fala – de 24h a 36h essa menina vai sofrer as dores. Eu vou mandar buscar analgesia para ela.- Não – eu respondo.- Você está louco? – ele pergunta.- Ela precisa aprender a não me esconder nada – eu respondo. – ela vai sentir tudo.- Eu não irei discutir sobre as suas ordens – ele fala .- Uma cesárea, é impossível? Eu preciso que você tire tudo que faça ela gerar um filho – eu falo para ele.- A gente faz isso em dois meses – ele fala – é mais seguro para ela, ah não ser que você a queira morta Saimon.- Eu a quero viva – eu respondo – deixe ela viva.- Eu volto para acompanhar tudo – ele fala – preciso atender uma paciente no