15Capítulo 15Sophia narrando Alguém bate na porta e eu largo a caixa de pizza em cima da mesa e ando até a porta e quando abro, dou de cara com Frederico na minha frente, eu não esperava que ele voltaria no mesmo dia aqui, eu limpo a minha boca com um guardanapo que tinha em mãos.- Boa noite – ele fala.- Boa noite – eu respondo.- Posso entrar? – ele pergunta.- Claro – eu respondo para ele e ele entra. – eu posso ajudar como?- Eu trouxe seu carro – ele fala.- Queimado? – eu pergunto- Um carro novo igual o que você tinha – ele fala – ninguém vai perceber que não é o mesmo.- Obrigada – eu falo – mas eu não posso pagar por um segundo carro.- É um presente - ele fala.- Um presente seu? – eu pergunto – desculpa, mas não sou de aceitar presentes de estranho.- Eu não sou estranho para você, você sabe quem eu sou – ele fala – chef da máfia, esteve na minha sede.- Obrigada, você acertou a cor que eu gosto, azul é a minha cor preferida – eu falo pegando a chave da sua mão.- Fico
16Sophia narrando Eu acordo e ele está ao meu lado dormindo, eu fico olhando para o teto por alguns segundos pensando em Saimon, eu não sei como ele iria reagir quando soubesse que eu e Frederico transamos, eu vou para o banheiro e começo a me sentir agoniada, meu coração está soltando pela boca , eu olho para baixo deixando algumas lagrimas caírem, eu me sinto como se tivesse cometido um crime, eu não poderia ter ido até o fim, sentido prazer com outro homem que não fosse Saimon.Eu saio para fora do banheiro e encontro Frederico acordado, ele está vestindo as suas roupas e ele me encara.- Isso não pode acontecer de novo – eu falo e ele me encara. – eu não deveria ter me envolvido com você. – eu falo sem ao menos lembrar do plano.- Você gostou, eu gostei, porque sentir arrependimento por isso? – ele pergunta.Seu celular toca e ele pega ele e suspira, ele desliga a chamada e responde algumas mensagens.- Você precisa ir embora – eu falo.- Por acaso vai chegar alguém? – ele pergu
17Antonio narrando Maria chorava muito e eu não suportava ver seu choro.- Cala boca! – eu falo gritando e pegando pelos seus cabelos – você não consegue nada – ela me olha co um olhar de desespero.- Não é minha culpa, eu tento – ela fala.- Precisa tentar melhor – eu falo para ela.Ela me olha com os olhos cheios de lagrimas.- Você não me serve nem para me dar um filho, eu preciso ter um filho antes de Frederico, você entendeu? – eu falo – se ele tiver um filho antes de mim, ele fica à frente de mim na posse da máfia.- Me perdoa, eu perco a criança por causa de suas agressões – ela fala – se você não fosse rude e grosso comigo o tempo todo, isso não aconteceria.Eu dou um tapa forte em seu rosto.- Você perde a criança porque você é seca por dentro – eu falo – maldita hora que fui fazer aliança com o miserável do seu pai e ganhei uma maldita como esposa.- Me respeita, eu sou sua esposa e faço tudo por você -e la fala – eu também nunca quis me casar com você, aguento tudo quieta
18Frederico narrando - Você vai ficar bem – a enfermeira fala – são apenas machucados.- obrigada – Maria fala com a cabeça baixa.- Eu posso te ajudar a fugir dele – eu falo para ela.- Não – ela fala me olhando – eu não posso fazer isso, eu arruinaria a minha família toda – ela me encara com lagrimas no olho.- Eu sinto muito – ele fala.- Você é diferente dele – ela fala me olhando – está a frente de tudo isso, mas não é uma pessoa ruim que sente prazer em torturar os outros.- Eu sou contra o que ele faz com você – eu falo – e no que eu puder intervir eu vou.- Obrigada – ela fala.Eu vou para o meu quarto, tomo um banho e me deito para descansar, fico pensando na noite que eu tive com Sophia e depois adormeço, no outro dia acordo cedo, me arrumo e nem vejo Antonio em casa, vou direto para empresa, quando eu chego, encontro Sophia sentada na recepção, a minha secretaria ainda não tinha chegado.- Achei que você não queria mais me ver – eu falo a ela.- É,eu não quero – ela fala
19Capítulo 19Sophia narrando - Espera – eu falo vendo quando o elevador se abre e Saimon sai de dentro, ele me encara e eu encaro.- Acho que cheguei na hora errada – Ele fala fazendo com que Frederico se coloque na minha frente me escondendo e eu arrumo a minha roupa. – A gente tinha marcado uma reunião.- Sim – Frederico fala – claro, é que – ele fica confuso – isso não deveria estar acontecendo.- É melhor eu ir – eu falo afastando Frederico da minha frente e pegando as minhas coisas em uma das poltronas, Frederico pega as suas coisas no chão.- Eu passo a noite na sua casa – Frederico fala e eu apenas assinto com a cabeça, eu passo por Saimon encarando os seus olhos e entro dentro do elevador.- Não queria atrapalhar nada – Saimon fala para ele.Eu entro no elevador e ele desce e logo recebo uma mensagem de Saimon me mandando esperar ele em um endereço, eu entro dentro do carro me tremendo por inteira, eu chego no endereço e era um hotel, pegou a chave do quarto e subo.Começo
20Capítulo 20Sophia narrando Eu desço para ficar na frente do meu prédio porque não queria que Frederico subisse, Saimon estaria de olho nas câmeras e eu sei que depois ele infernizaria a minha vida.Eu vejo uma moça empurrando um carrinho com bebê dentro, ele deveria ter uns seis meses de vida, no orfanato eu ajudava a cuidar dos bebês e eu amava, eles eram tão queridos e divertidos. Eu olho para barriga dela e vejo que ela está gravida e por algum momento eu lembro das semanas que eu me senti gravida e escondi de Saimon, depois eu vivi um inferno. Se ele não tivesse me feito tirar a minha barriga já estaria crescendo e já estaria provavelmente sentindo o bebê mexer dentro de mim.Do outro lado da rua vejo uma mulher gravida com um barrigão enorme e eu engulo seco o sentimento de vazio que eu senti naquele momento, eu fico observando depois a criança que aquela mulher ainda está parada no carrinho com aquele bebê, ele parecia me olhar e sorri e eu sorrio de volta para ele.- Sophi
21Capítulo 21Frederico narrando Seu olhar fica perdido e ela suspira quando volta a me encarar.- Está meio frio aqui fora, eu deveria ter pegado um casaco – ela fala. – eu adoro rosas – ela diz andando até o jardim – foi sua mãe que plantou? – ela pergunta.E eu ando atrás dela, tiro meu casaco e coloco sobre os seus ombros.- Foi sim – ele fala - meu pai sempre pagou um jardineiro para manter elas, o jardim sempre foi impecável.- Obrigada pelo casaco – ela fala dando um leve sorriso.Ela pega nas flores e depois sente o perfume delas, ela tinha uma tristeza em seus olhos, parece ter vivido muitas coisas ruins em sua vida.- Foi ele que fez essas marcas em suas mãos? – eu pergunto vendo as cicatrizes e pego na sua mão sentindo ela áspera.- Não, um cachorro mordeu ela – ela fala – e ai ficou assim dessa forma – ela fala tirando a sua mão sobre a minha.Eu pego a sua mão novamente e observo ela vendo que sua mão tinha sido machucada por algo que furava, na hora eu me lembrei de um
22Capítulo 22Sophia narrando Ele tinha ficado tão nervoso com o telefonema que me levou junto com ele para sede da máfia, eu fiquei em uma sala esperando-o, enquanto ele entrou dentro de outra e parecia exaltado. Eu já sei que tinha sido o estrago pelos papeis que eu tinha tirado cópia.- Os papeis estão onde? – eu o pergunto falando no lado de dentro.- Na empresa – Kaio fala – eu já conferi que eles estão lá.Eu começo a gravar a conversa dele com Kaio para enviar para Saimon, eu não tinha entendido muito bem o que tinha naqueles papeis mas parecia algo importante que ele não poderia deixar vazar, eu vou até a janela e vejo uma movimentação, tiro algumas fotos e mando para Saimon, junto do áudio da conversa.- Quem é você? – a voz de um homem soa atrás de mim e eu me viro assustada, vendo um homem que era muito parecido com Frederico só um pouco mais nova.- Sophia – eu respondo e ele me encara.- O que você faz aqui dentro? Como você entrou? – Antonio pergunta me olhando.- Esto