17Antonio narrando Maria chorava muito e eu não suportava ver seu choro.- Cala boca! – eu falo gritando e pegando pelos seus cabelos – você não consegue nada – ela me olha co um olhar de desespero.- Não é minha culpa, eu tento – ela fala.- Precisa tentar melhor – eu falo para ela.Ela me olha com os olhos cheios de lagrimas.- Você não me serve nem para me dar um filho, eu preciso ter um filho antes de Frederico, você entendeu? – eu falo – se ele tiver um filho antes de mim, ele fica à frente de mim na posse da máfia.- Me perdoa, eu perco a criança por causa de suas agressões – ela fala – se você não fosse rude e grosso comigo o tempo todo, isso não aconteceria.Eu dou um tapa forte em seu rosto.- Você perde a criança porque você é seca por dentro – eu falo – maldita hora que fui fazer aliança com o miserável do seu pai e ganhei uma maldita como esposa.- Me respeita, eu sou sua esposa e faço tudo por você -e la fala – eu também nunca quis me casar com você, aguento tudo quieta
18Frederico narrando - Você vai ficar bem – a enfermeira fala – são apenas machucados.- obrigada – Maria fala com a cabeça baixa.- Eu posso te ajudar a fugir dele – eu falo para ela.- Não – ela fala me olhando – eu não posso fazer isso, eu arruinaria a minha família toda – ela me encara com lagrimas no olho.- Eu sinto muito – ele fala.- Você é diferente dele – ela fala me olhando – está a frente de tudo isso, mas não é uma pessoa ruim que sente prazer em torturar os outros.- Eu sou contra o que ele faz com você – eu falo – e no que eu puder intervir eu vou.- Obrigada – ela fala.Eu vou para o meu quarto, tomo um banho e me deito para descansar, fico pensando na noite que eu tive com Sophia e depois adormeço, no outro dia acordo cedo, me arrumo e nem vejo Antonio em casa, vou direto para empresa, quando eu chego, encontro Sophia sentada na recepção, a minha secretaria ainda não tinha chegado.- Achei que você não queria mais me ver – eu falo a ela.- É,eu não quero – ela fala
19Capítulo 19Sophia narrando - Espera – eu falo vendo quando o elevador se abre e Saimon sai de dentro, ele me encara e eu encaro.- Acho que cheguei na hora errada – Ele fala fazendo com que Frederico se coloque na minha frente me escondendo e eu arrumo a minha roupa. – A gente tinha marcado uma reunião.- Sim – Frederico fala – claro, é que – ele fica confuso – isso não deveria estar acontecendo.- É melhor eu ir – eu falo afastando Frederico da minha frente e pegando as minhas coisas em uma das poltronas, Frederico pega as suas coisas no chão.- Eu passo a noite na sua casa – Frederico fala e eu apenas assinto com a cabeça, eu passo por Saimon encarando os seus olhos e entro dentro do elevador.- Não queria atrapalhar nada – Saimon fala para ele.Eu entro no elevador e ele desce e logo recebo uma mensagem de Saimon me mandando esperar ele em um endereço, eu entro dentro do carro me tremendo por inteira, eu chego no endereço e era um hotel, pegou a chave do quarto e subo.Começo
20Capítulo 20Sophia narrando Eu desço para ficar na frente do meu prédio porque não queria que Frederico subisse, Saimon estaria de olho nas câmeras e eu sei que depois ele infernizaria a minha vida.Eu vejo uma moça empurrando um carrinho com bebê dentro, ele deveria ter uns seis meses de vida, no orfanato eu ajudava a cuidar dos bebês e eu amava, eles eram tão queridos e divertidos. Eu olho para barriga dela e vejo que ela está gravida e por algum momento eu lembro das semanas que eu me senti gravida e escondi de Saimon, depois eu vivi um inferno. Se ele não tivesse me feito tirar a minha barriga já estaria crescendo e já estaria provavelmente sentindo o bebê mexer dentro de mim.Do outro lado da rua vejo uma mulher gravida com um barrigão enorme e eu engulo seco o sentimento de vazio que eu senti naquele momento, eu fico observando depois a criança que aquela mulher ainda está parada no carrinho com aquele bebê, ele parecia me olhar e sorri e eu sorrio de volta para ele.- Sophi
21Capítulo 21Frederico narrando Seu olhar fica perdido e ela suspira quando volta a me encarar.- Está meio frio aqui fora, eu deveria ter pegado um casaco – ela fala. – eu adoro rosas – ela diz andando até o jardim – foi sua mãe que plantou? – ela pergunta.E eu ando atrás dela, tiro meu casaco e coloco sobre os seus ombros.- Foi sim – ele fala - meu pai sempre pagou um jardineiro para manter elas, o jardim sempre foi impecável.- Obrigada pelo casaco – ela fala dando um leve sorriso.Ela pega nas flores e depois sente o perfume delas, ela tinha uma tristeza em seus olhos, parece ter vivido muitas coisas ruins em sua vida.- Foi ele que fez essas marcas em suas mãos? – eu pergunto vendo as cicatrizes e pego na sua mão sentindo ela áspera.- Não, um cachorro mordeu ela – ela fala – e ai ficou assim dessa forma – ela fala tirando a sua mão sobre a minha.Eu pego a sua mão novamente e observo ela vendo que sua mão tinha sido machucada por algo que furava, na hora eu me lembrei de um
22Capítulo 22Sophia narrando Ele tinha ficado tão nervoso com o telefonema que me levou junto com ele para sede da máfia, eu fiquei em uma sala esperando-o, enquanto ele entrou dentro de outra e parecia exaltado. Eu já sei que tinha sido o estrago pelos papeis que eu tinha tirado cópia.- Os papeis estão onde? – eu o pergunto falando no lado de dentro.- Na empresa – Kaio fala – eu já conferi que eles estão lá.Eu começo a gravar a conversa dele com Kaio para enviar para Saimon, eu não tinha entendido muito bem o que tinha naqueles papeis mas parecia algo importante que ele não poderia deixar vazar, eu vou até a janela e vejo uma movimentação, tiro algumas fotos e mando para Saimon, junto do áudio da conversa.- Quem é você? – a voz de um homem soa atrás de mim e eu me viro assustada, vendo um homem que era muito parecido com Frederico só um pouco mais nova.- Sophia – eu respondo e ele me encara.- O que você faz aqui dentro? Como você entrou? – Antonio pergunta me olhando.- Esto
23Sophia narrando Eu paro o carro na frente da empresa de Frederico, o seu carro não estava lá.- Bom dia – eu falo para secretaria – Frederico está?- Não, ele não veio para empresa hoje – ela fala.- Você consegue me dar o número dele? – eu pergunto.- Eu não estou autorizada a dar o número dele – ela fala.- Eu sou amiga dele e esqueci algo ontem aqui e precisava muito pegar – eu falo.- Infelizmente não tenho autorização para deixar você vasculhar o escritório e muito menos passar o número dele – ela fala.- É um brinco – eu falo.- Eu não achei nada, senhora – ela fala – e eu não vi você aqui ontem.- Sim, eu vim cedo com ele – eu falo e ela me encara de cima a baixo. – Por favor me passe o número dele e eu entro em contato com ele, esse brinco é muito importante era da minha vó.- Olha, eu não encontrei nada – ela fala – e eu não posso deixar você ficar andando sem autorização aqui.- Você consegue um papel? – eu pergunto – assim, eu consigo deixar meu número e você passa para
25Capítulo 25Sophia narrando - Onde você atirou dessa forma? – ele repete a pergunta – você tem mais mira do que muitos dos meus homens na máfia.Eu olho para ele, olho para o sangue no chão e olho para arma que ele se abaixa para pegar. Eu fico sem saída, eu não conseguia pensar em uma resposta rápida, eu estava tão nervosa com o fato dele querer me levar para um barco que meus pais morreram em um, que eu começo a me desesperar.Eu começo a chorar lembrando de quando os meus pais morreram.Flash black onn- O barco está afundando – um homem fala.- Meu amor vem aqui – minha mãe fala me pegando no colo – eu te amo muito.- Vamos morrer? -e u pergunto- Não vamos meu amor – meu pai fala – vamos ficar bem – ele diz.Flash blaack offDepois eu só lembro de ver os corpos deles se afundando no mar, eu começo andar para trás chorando.- Sophia – A voz de Frederico entra na minha cabeça e eu o encaro.- Meu pai me ensinou – eu falo olhando para ele – mas ele está morto – ele me encara.-