—Nós nãotemos de corrigir um ao outro. Venha. Não temos que dizer para sempre. Venha. — eu cantarolo junto com a música Kenny Chesney que está tocando suavemente, ironicamente, nos alto-falantes do Range Rover enquanto nós dirigimos para o norte ao longo da costa na Pacific Coast Highway. Sorrio para a coincidência de que Aaron tinha me mandado por mensagem esta canção no início do dia, e agora ela está tocando na rádio enquanto uma mulher de sua equipe de segurança chamada Sammy me leva para onde quer que seja. Alcanço ao meu lado a minha bolsa, vasculhando a muda de roupa e artigos de higiene diversos que eu, presunçosamente embalei. Eu retiro o meu espelho compacto para verificar meu reflexo. Meu cabelo está empilhado em cima da minha cabeça em uma desordem elegante, mas sem esforço de cachos com vários tufos soltos em volta do meu rosto e na minha nuca. Pousei meu espelho e trouxe as minhas mãos para trás para verificar o laço no meu pescoço, onde as alças do meu vestido azul se
Eu inclino a minha cabeça em seu ombro, olhando Baxter mergulhar nas ondas, o prazer que ele compartilhou algo comigo. — Seu lugar feliz. — murmuro olhando para ele. Deus, ele está lindo com seu cabelo soprado pelo vento e ainda um pouco distante, com os olhos escondidos por trás de seus óculos de sol. Ele sorri para mim e dá um beijo suave na minha testa. Ele fica em silêncio por um momento antes de falar. — Quando eu era pequeno, eu sempre tive essa imagem na minha cabeça, meu lugar feliz para usar o seu termo, aonde eu iria quando... Com seu silêncio, eu posso sentir seu corpo tenso em alguma memória que eu tenho certeza que nunca serei capaz de entender. Estendo a mão e a coloco sobre o joelho, desenhando linhas preguiçosas com minhas unhas. Eu sei que não deveria, mas “a consertadora” em mim prevalece. — Quando o que, Aaron? — eu posso senti-lo balançar a cabeça para trás e para frente. — Você quer falar sobre isso? — Baby, é notícia velha. — diz ele dando de ombros, efetiv
Ele dá um passo ao meu lado e passa a mão pelo cabelo. Tenho que levantar minha cabeça até encontrar seus olhos. — Eu não sou capaz de amar, Hadley. — ele não demonstra nenhuma expressão, sua voz um sussurro assombrado, antes de olhar para o mar e enfiar as mãos nos bolsos. — Eu aprendi há muito tempo que, quanto mais você quer alguém, mais você cobiça e precisa e ama... Não importa. No final, eles vão deixá-lo de qualquer maneira. — ele pega uma concha e joga. — Além disso, alguém pode dizer-lhe que te ama, mas as palavras podem mentir e ações podem ser improvisadas para fingir algo que não é.Um arrepio percorre-me com as suas palavras. Que maneira triste, horrível para passar a vida. Sempre querer, mas nunca ter, porque você acha que vai perder de uma hora pra outra. Ser tão magoado que você acha que as palavras e ações ferem mais do que a pessoa por trás delas. Meu coração está arrasado pelo menino pobre que viveu uma vida vazia de amor incondicional. Dói pelo homem diante de mim
Nós alcançamos os degraus até sua casa, e eu observo Baxter agitado com energia infinita. Aaron se senta no degrau e me puxa para baixo para sentar ao lado dele. Eu uso os meus dedos para fazer impressões sem sentido na areia. — A noite estava congelando, escura e aterrorizante. No momento em que o sol começou a iluminar o céu, as respirações de Max eram superficiais e filiformes. Ele não tinha muito tempo. Tudo o que eu podia fazer era segurar sua mão, orar por ele, conversar com ele e dizer-lhe que estava tudo bem ir. Dizia a ele que eu o amava. Ele morreu horas depois. — eu corro a parte de trás da minha mão sobre meu rosto para enxugar as lágrimas que caíram e tento apagar a memória em minha mente da última vez que vi Max. — Eu estava fora de mim. Eu estava perdendo a minha força com toda a minha perda de sangue, e eu sabia que estava ficando mais fraca e pior a cada hora. Foi quando o pânico se apossou de mim. Eu estava presa e quanto mais tempo eu ficava no carro, mais parecia
— Você não encontrou Tawny na pista no outro dia? — Oh. — eu dou uma de estúpida. — É a que estava falando com você antes do teste? — Sim. Peço desculpas. Achei que vocês foram apresentadas. — Uh- uh. — coloco a foto de volta na prateleira e o sigo quando ele sai do escritório. — Ela trabalhava para você na época, então? — Não. — ele ri, mostrando-me em um covil completo com algumas de suas recordações de corridas, uma enorme TV de tela plana, e uma mesa de bilhar. — Ela é uma amiga da família e nós meio que de crescemos juntos. Nós, uh, realmente namoramos um tempo na faculdade, e que é uma piada de longa data entre as nossas famílias que ainda acabaríamos nos casando. Whoa! Eu ouvi isso mesmo? Só um cara que acha nada de mais fazer esse comentário para a mulher que ele está saindo. Suas famílias acham que eles vão acabar casados algum dia? Porra! Eu engulo ruidosamente enquanto ele me leva para uma suíte de hóspedes. — Por que vocês se separa
Ouço-o sugar uma respiração com meu pedido, e de repente suas mãos estão moldando meu rosto, me acariciando. Ele puxa meu rosto para longe do seu, os polegares esfregando sobre meus lábios inchados dos seus. Seus olhos buscam os meus, para que, eu não sei, mas a profundidade da emoção que eu vejo, é tudo que preciso saber. Nós olhamos um para o outro pelo o que parece uma eternidade, presos em nosso estado nebuloso do desejo. Nosso interlúdio silencioso dura até que ele geme. — Deus, sim, Hadley. — antes de esmagar sua boca para a minha. Seu beijo é um bombardeio do que vejo em seus olhos: ganância, paixão, necessidade em chamas e uma urgência inesperada. Eu não tenho nenhuma chance de oferecer qualquer coisa para Aaron, ele apenas toma tudo, e eu apresento voluntariamente às suas ordens não ditas. Eu me entrego a ele, mente corpo, coração e alma. Eu facilmente recuo do seu beijo, um olhar lascivo nos meus olhos que para Aaron de me puxar de volta para ele. Nossos peitos pesados com
Eu dou um passo para trás, nunca quebrando o contato visual, levanto as mãos para trás do meu pescoço, e, lentamente, desato meu vestido. — Está um pouco quente aqui, você não acha Ace? — brinco com ele enquanto respiro fundo e deixo o material lentamente deslizar pelas curvas do meu corpo. Eu vejo o fogo saltar dos olhos de Aaron quando ele vê o que está embaixo. Eu uso o meu sutiã sem alças Agent Provocateur que faz conjunto com uma calcinha de renda roxa escura que esconde pouco, mas realça a minha figura perfeitamente, de uma forma abertamente sexy para uma garota modesta como eu.— Porra, mulher! A sua visão é suficiente para deixar um homem são, louco. — ele diz enquanto seus olhos arrastam seu caminho de volta para cima e para baixo do meu corpo novamente. Ele esfrega o polegar sobre os outros dedos como se eles estivessem loucos para me tocar. Eu caminho para ele de novo, meu corpo hiper atento em tudo ao nosso redor e entre nós. Estendo as mãos e coloco as palmas sobre o pei
Nós ficamos assim, emaranhados um no outro em estado fascinado, sem emitirmos nenhum som. O preguiçoso traçado dos seus dedos sobre a pele e a reverberação dos nossos corações um contra o outro é a única comunicação que precisamos. Nossas respirações trabalharam finalmente noite afora quando o céu fica completamente escuro e deixando-nos banhados pelo luar. Eu tenho medo de falar. Com medo de estragar o momento entre nós, visto que as outras duas vezes que estivemos íntimos, os efeitos posteriores não foram tão positivos. — Você está bem, Ace? — pergunto, finalmente, o meu pé lentamente adormece e preciso de algum movimento para circulação. Aaron grunhe um som inarticulado e eu rio dele, satisfeita que eu o reduzi a tal incoerência. Eu tento me afastar dele e inclinar as costas contra o vidro atrás de mim, mas ele só se move comigo para que seu rosto fique agora na curva do meu pescoço. Ele geme um suspiro de contentamento que vai direto ao meu coração. Meu olho encontra minha calc