— Um avanço é muito importante para a cura de feridas invisíveis. — eu sei que ele entende estas palavras mais do que a maioria. Ele estende a mão e enxuga a lágrima solitária que transborda. Esse simples sinal de compaixão me deixa abalada. Seus olhos encontram os meus, e posso ver os sentimentos que ele tem por mim neles. Eu só queria que ele pudesse vê-los por ele mesmo. Ele desliza seus óculos de sol no rosto, protegendo a minha capacidade de ler mais a partir deles, e mantém a mão para mim. — Me acompanha até os boxes? Quando eu fico ali olhando para ele, a confusão agravado no meu rosto, ele responde por mim, agarrando minha mão e puxando-a, então, sou forçada a ir junto com ele. Nós caminhamos em silêncio, ambos ocupados com nossos próprios pensamentos. Tantas perguntas que quero fazer permanecem silenciosas em meus lábios, este não é o momento certo ou lugar para elas. Eu coloco a mão no meu estômago para acalmar os nervos vibrando lá.— Por que você parece tão nervosa quando
— Timing impecável como de costume. — Aaron fala com os dentes cerrados, sem sequer olhar para ela. Eu olho para ele, um pouco confusa quando ele beija a ponta do meu nariz e recua. — Hadley, conheça a minha irritante irmã, Quinlan. — Oh! — isso faz sentido agora! Eu me livro dos braços de Aaron, a interrupção não me permitindo sequer pensar em nossa troca íntima. Eu estendo minha mão em saudação a ela, minhas bochechas coradas com a ideia da primeira impressão que ela deve ter de mim. — Oi. Eu sou Hadley Thomas. Quinlan me olha de cima a baixo e, em seguida, para a minha mão estendida antes de olhar para Aaron, com uma expressão de incredulidade no rosto. Ela balança a cabeça para ele, um olhar de advertência em seus olhos quando ignora totalmente a minha mão. Eu deixo-a cair quando Aaron suspira um aviso para ela. — Quin? — ela só olha para ele como uma mãe faz quando despreza seu filho. Ele olha para ela. — Q, não seja rude. Eu estarei lá. Estou um pouco ocupado agora. Ela bufa
Eu apenas olho para ela, tentando esconder a verdade, o silêncio é a minha única resposta. Eu não quero deixá-la saber que está conseguindo. Que seus pequenos comentários mal-intencionados estão começando a arder sob a minha pele e alimentaram as inseguranças que eu tenho em relação ao por que Aaron gosta de mim.— Bem, não vai demorar muito, então.— Até o quê? — eu pergunto, já supondo o que ela vai dizer.Posso vê-la mover a língua em torno do interior de sua boca enquanto pensa em como melhorar a frase e expelir seu veneno. — Eu já vi o suficiente de seus casos irem e virem, digo que vou lhe dar dois meses suculentos, boneca. Você estará fora de sua cama e da sua vida antes da primeira corrida da temporada. — ela aperta os olhos, olhando para mim, esperando a reação que não vou dar a ela. Ela dá um passo mais perto de mim. — Só sei que ele vai se virar para mim então. Vou lhe dizer que ele é bom demais para alguém como você. Eu te disse. Eu. Sou. A. Voz. Em. Sua. Orelha. — ela su
Eu só balanço minha cabeça para ele com um leve sorriso no meu rosto antes de respirar fundo. Fingindo que não é definitivamente uma necessidade quando se trata de Aaron no quarto. Nós olhamos um para o outro, a atividade da garagem zumbindo em torno de nós, enquanto nós permanecemos estáticos. Em transe um no outro.— Você parecia bem lá fora, Ace. — eu finalmente consigo dizer, quebrando nosso silêncio.Ele dá mais um gole no Gatorade. — Você não sabe nada sobre corrida, não é? — ele ri quando eu balanço a cabeça rindo com ele. — Não penso assim, mas obrigado pelo elogio. — Mas eu assistia com o meu irmão antes, e os meninos, obviamente, foram pesquisando tudo sobre isso para se certificar de que eles sabiam, tanto quanto possível. — dou de ombros, olhando por cima do ombro para ver as crianças. —Então, Wood não é? Ele sorri timidamente para mim. — Não é o que você está pensando. É um apelido velho. — eu levanto as sobrancelhas para ele, a diversão no meu rosto. —Quando eu comecei
— Eu. — ele devolve.— Você me confunde Aaron. — balanço minha cabeça suavemente e, apesar de dizer a mim mesma que tocá-lo só vai deixar muito mais difícil eu me afastar disso, eu levanto o dedo e traço o decote em sua camisa úmida. — Uma hora você me diz que você não pode ficar longe e no próximo você me diz que tem que me manter à distância porque vai me machucar. No sábado, você me disse que tudo o que há entre nós nunca vai funcionar a menos que eu concorde com seus termos e, em seguida, hoje você me beija sem fôlego. — eu me afasto dele, olhando para os meninos e dou uma olhada geral em alguns dos itens da garagem para evitar ter que encontrar o olhar de Aaron. — Eu não posso dar o que você quer e você não pode me dar o que eu preciso. Isso é tudo que sei. Tudo o que eu entendo Aaron. Ele dá um passo em minha direção novamente e puxa meu rabo de cavalo, forçando minha cabeça a levantar e meus olhos a encontrar os dele. E apesar do caos em torno de nós, das risadas dos meninos e
—Parem tudo!— Dane lança uma prova da matéria na minha mesa enquanto ele caminha pelo meu escritório na Corporate Cares. — Seu decote estará no jornal e nós vamos conseguir alguma boa publicidade.Eu virei rapidamente minha cabeça para olhá-lo, confusa com o que ele queria dizer antes de olhar para o papel. Na metade inferior da capa do caderno de esportes estava uma imagem lado a lado do nosso passeio na pista e no artigo que o acompanhava. A imagem à esquerda era uma imagem do carro de Aaron com todos os meninos de joelhos na frente dele e Aaron no meio deles. A imagem à direita era um close de Zander, Ricky e eu. Estou entre os dois, e, infelizmente, a forma como os meus braços estão posicionados, meu decote é definido e em exposição no V da minha camiseta confortável. — Adorável! Oh, meu Deus, isso é embaraçoso! — Vamos, Ry, você parece gostosa. E os meninos estão ótimos!Joguei meu lápis nele, rindo. — Quando isso vai imprimir? Podemos pedir-lhe para mudar a foto?— Sim,
Aiden ficou em silêncio todo o caminho de volta para casa. Meu turno na The Home não começa por mais três horas, mas eu acho que Aiden e eu precisávamos ter um pouco de tempo sozinho para falar sobre o que aconteceu. Não o forcei a me dizer o que aconteceu, mas preciso saber. Ele está sendo intimidado? Ele está começando brigas à procura de atenção que não está recebendo? Ele está lançando frustração devido às memórias de seu passado? Preciso dele para me dizer o que houve para que possa descobrir como ajudar.Antes de entrar na casa, me viro para ele e sento no degrau da varanda da frente indicando para que ele faça o mesmo. Ele revira os olhos, mas obedece com relutância. Olha para mim e reparo que seu lábio está inchado e sujo de sangue seco no canto, uma marca vermelha escura na bochecha direita e começo de hematomas no olho esquerdo. Analiso profundamente suas bochechas.— Eu sei que você não quer falar sobre isso, amigo, mas você tem que me dizer o que aconteceu. — eu vou até el
— Sabia que você não poderia ficar longe de mim por muito tempo. — ressoa a voz de Aaron no outro lado da linha telefônica, a arrogância redefinida. Sua voz sexy por si só, deixa o meu pulso acelerado, mas tenho que colocar de lado o que eu sinto quando coloquei o meu plano para ajudar a restaurar a autoconfiança de Aiden e autoimagem na escola em movimento.— Eu não estou ligando por mim, Ace. — eu mantenho a minha voz tranquila nos negócios, pois sei que ele pode me distrair tão facilmente, e quero que ele saiba que estou falando sério.— Ooooh, eu adoro quando você está toda negócios e vai direto ao ponto. É só me ligar, Had.— Que seja! — eu digo, mas não consigo evitar o sorriso lento, que se arrasta sobre o meu rosto.— Não, é sério, o que foi, querida? Por que eu amo quando ele me chama assim? Por que isso me faz sentir como se eu fosse especial para ele?— É Aiden. — eu digo a ele preenchendo os detalhes que ele escuta atentamente, apesar das várias vozes que ouço ao fundo. —