O limo busentra pelos portões do Auto Club Speedway em Fontana. Os meninos estão fervilhando com entusiasmo, os olhos arregalados como pires, notando o tamanho do complexo. Eles colocaram suas camisetas e credenciais de acesso que um dos funcionários de Aaron deixou a bordo do veículo para eles. Seus sorrisos largos e seus “oohs” constantes e suspiros preenchem o ônibus e enchem meu coração com pura alegria. Zander salta inesperadamente no assento, vibrando com energia e é óbvio que me pega de surpresa. Eu olho para Jackson e Dane, meus colegas conselheiros e observo que eles veem isso também.Pela primeira vez em quase uma semana, sinto que posso verdadeiramente sorrir, e, ironicamente, é Aaron que me causa isso indiretamente. Sou grata a ele pelos pequenos toques que ele adicionou para os meninos: uma carta personalizada, as camisetas, as credenciais e revistas com o seu carro na capa. Coisas que os fazem se sentirem especiais. Importantes.Nosso ônibus é direcionado por um
Com o canto do meu olho, eu noto uma loira escultural entrar na sala com uma prancheta na mão, um boné de beisebol desgastado na outra, e um cordão de aspecto oficial ao redor do seu pescoço. Ela se inclina contra o batente da porta observando Aaron e deve ter sentido o meu olhar sobre ela, porque ela gira aos poucos me encarando de cima para baixo em uma medição de avaliação. Seus olhos finalmente encontraram os meus, um sorriso lento nos lábios e um menos amigável olhar em seus olhos. E depois eu percebo quem ela é. Ela é Tawny Taylor: às vezes acompanhante, a funcionária da CD Enterprises e sabe-se lá mais o quê, de Aaron. Eriço na compreensão, suas pernas longas, silhueta a mostra, longos cabelos loiros e rosto impressionante me fazem sentir além de insegura. Por que Aaron persegue alguém como eu, quando ele poderia ter alguém como ela?Aaron olha para ela quando ela diz seu nome em sua voz gutural, interrompendo a sua resposta à pergunta de Shane. — Só um minuto, meninos. — ele s
— Um avanço é muito importante para a cura de feridas invisíveis. — eu sei que ele entende estas palavras mais do que a maioria. Ele estende a mão e enxuga a lágrima solitária que transborda. Esse simples sinal de compaixão me deixa abalada. Seus olhos encontram os meus, e posso ver os sentimentos que ele tem por mim neles. Eu só queria que ele pudesse vê-los por ele mesmo. Ele desliza seus óculos de sol no rosto, protegendo a minha capacidade de ler mais a partir deles, e mantém a mão para mim. — Me acompanha até os boxes? Quando eu fico ali olhando para ele, a confusão agravado no meu rosto, ele responde por mim, agarrando minha mão e puxando-a, então, sou forçada a ir junto com ele. Nós caminhamos em silêncio, ambos ocupados com nossos próprios pensamentos. Tantas perguntas que quero fazer permanecem silenciosas em meus lábios, este não é o momento certo ou lugar para elas. Eu coloco a mão no meu estômago para acalmar os nervos vibrando lá.— Por que você parece tão nervosa quando
— Timing impecável como de costume. — Aaron fala com os dentes cerrados, sem sequer olhar para ela. Eu olho para ele, um pouco confusa quando ele beija a ponta do meu nariz e recua. — Hadley, conheça a minha irritante irmã, Quinlan. — Oh! — isso faz sentido agora! Eu me livro dos braços de Aaron, a interrupção não me permitindo sequer pensar em nossa troca íntima. Eu estendo minha mão em saudação a ela, minhas bochechas coradas com a ideia da primeira impressão que ela deve ter de mim. — Oi. Eu sou Hadley Thomas. Quinlan me olha de cima a baixo e, em seguida, para a minha mão estendida antes de olhar para Aaron, com uma expressão de incredulidade no rosto. Ela balança a cabeça para ele, um olhar de advertência em seus olhos quando ignora totalmente a minha mão. Eu deixo-a cair quando Aaron suspira um aviso para ela. — Quin? — ela só olha para ele como uma mãe faz quando despreza seu filho. Ele olha para ela. — Q, não seja rude. Eu estarei lá. Estou um pouco ocupado agora. Ela bufa
Eu apenas olho para ela, tentando esconder a verdade, o silêncio é a minha única resposta. Eu não quero deixá-la saber que está conseguindo. Que seus pequenos comentários mal-intencionados estão começando a arder sob a minha pele e alimentaram as inseguranças que eu tenho em relação ao por que Aaron gosta de mim.— Bem, não vai demorar muito, então.— Até o quê? — eu pergunto, já supondo o que ela vai dizer.Posso vê-la mover a língua em torno do interior de sua boca enquanto pensa em como melhorar a frase e expelir seu veneno. — Eu já vi o suficiente de seus casos irem e virem, digo que vou lhe dar dois meses suculentos, boneca. Você estará fora de sua cama e da sua vida antes da primeira corrida da temporada. — ela aperta os olhos, olhando para mim, esperando a reação que não vou dar a ela. Ela dá um passo mais perto de mim. — Só sei que ele vai se virar para mim então. Vou lhe dizer que ele é bom demais para alguém como você. Eu te disse. Eu. Sou. A. Voz. Em. Sua. Orelha. — ela su
Eu só balanço minha cabeça para ele com um leve sorriso no meu rosto antes de respirar fundo. Fingindo que não é definitivamente uma necessidade quando se trata de Aaron no quarto. Nós olhamos um para o outro, a atividade da garagem zumbindo em torno de nós, enquanto nós permanecemos estáticos. Em transe um no outro.— Você parecia bem lá fora, Ace. — eu finalmente consigo dizer, quebrando nosso silêncio.Ele dá mais um gole no Gatorade. — Você não sabe nada sobre corrida, não é? — ele ri quando eu balanço a cabeça rindo com ele. — Não penso assim, mas obrigado pelo elogio. — Mas eu assistia com o meu irmão antes, e os meninos, obviamente, foram pesquisando tudo sobre isso para se certificar de que eles sabiam, tanto quanto possível. — dou de ombros, olhando por cima do ombro para ver as crianças. —Então, Wood não é? Ele sorri timidamente para mim. — Não é o que você está pensando. É um apelido velho. — eu levanto as sobrancelhas para ele, a diversão no meu rosto. —Quando eu comecei
— Eu. — ele devolve.— Você me confunde Aaron. — balanço minha cabeça suavemente e, apesar de dizer a mim mesma que tocá-lo só vai deixar muito mais difícil eu me afastar disso, eu levanto o dedo e traço o decote em sua camisa úmida. — Uma hora você me diz que você não pode ficar longe e no próximo você me diz que tem que me manter à distância porque vai me machucar. No sábado, você me disse que tudo o que há entre nós nunca vai funcionar a menos que eu concorde com seus termos e, em seguida, hoje você me beija sem fôlego. — eu me afasto dele, olhando para os meninos e dou uma olhada geral em alguns dos itens da garagem para evitar ter que encontrar o olhar de Aaron. — Eu não posso dar o que você quer e você não pode me dar o que eu preciso. Isso é tudo que sei. Tudo o que eu entendo Aaron. Ele dá um passo em minha direção novamente e puxa meu rabo de cavalo, forçando minha cabeça a levantar e meus olhos a encontrar os dele. E apesar do caos em torno de nós, das risadas dos meninos e
—Parem tudo!— Dane lança uma prova da matéria na minha mesa enquanto ele caminha pelo meu escritório na Corporate Cares. — Seu decote estará no jornal e nós vamos conseguir alguma boa publicidade.Eu virei rapidamente minha cabeça para olhá-lo, confusa com o que ele queria dizer antes de olhar para o papel. Na metade inferior da capa do caderno de esportes estava uma imagem lado a lado do nosso passeio na pista e no artigo que o acompanhava. A imagem à esquerda era uma imagem do carro de Aaron com todos os meninos de joelhos na frente dele e Aaron no meio deles. A imagem à direita era um close de Zander, Ricky e eu. Estou entre os dois, e, infelizmente, a forma como os meus braços estão posicionados, meu decote é definido e em exposição no V da minha camiseta confortável. — Adorável! Oh, meu Deus, isso é embaraçoso! — Vamos, Ry, você parece gostosa. E os meninos estão ótimos!Joguei meu lápis nele, rindo. — Quando isso vai imprimir? Podemos pedir-lhe para mudar a foto?— Sim,