Capítulo 72

Quando chegou à aldeia, Keenan estranhou o silêncio. Não havia aldeões à vista, algo incomum e inquietante. Ele amarrou a rédea do cavalo no quintal da mãe e saiu, já desconfiado.

Ao passar pela feira, encontrou o local completamente vazio. Um frio percorreu sua espinha. Aquilo não era um bom sinal. Ele acelerou o passo, quase correndo pelos becos estreitos, até ouvir uma voz familiar ecoando próxima.

Era o rei.

Que diabos Esteban estava fazendo ali?

O coração de Keenan disparou. Ele ignorou a dor que ainda queimava nos músculos e correu em direção ao som. Ao chegar ao pátio da aldeia, parou, arfando, diante de uma cena que fez seu sangue gelar.

Esteban estava lá, cercado por guardas e aldeões submissos. Ele segurava um chicote em uma das mãos e, com a outra, ordenava que seus homens amarrassem um garoto a uma pilastra de madeira.

Por tudo que é mais sagrado, aquele menino não tinha nem 13 anos.

— Coloquem esse merdinha aí! — gritou Esteban, sua voz cortando o silêncio como uma lâmina
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