438. CRIME NO JARDIM

KATHERINE

Eu olhava para todos os lados deste enorme palácio, um pouco tensa.

Apesar dos luxos e da atenção cuidadosa das donzelas e lacaios, mesmo tendo dito a Elliot que o acompanharia, estava com medo.

Porque este é o epicentro do ódio contra os seres sobrenaturais.

— Suas excelências, que honra encontrá-los novamente — mais uma pessoa se aproximou de nós no imenso salão, repleto da nata hipócrita desta sociedade.

Bebendo finamente e conversando em voz baixa, começamos outra rodada de elogios, e nós fingíamos educação. Ou pelo menos eu fingia.

A verdade é que Elliot, fora da intimidade de casa, era um cão sem coleira, ou melhor, um lobo arisco.

Ele dava respostas tão secas que eu sentia pena dos rostos atônitos dos outros convidados.

— A guerra é assim, quem chega primeiro fica com tudo e pode ter certeza de que está bem protegido — respondeu ele ao marquês que teve a ousadia de falar sobre as novas terras.

— Vou arrancar a cabeça de quem tentar me roubar — acrescentou, dando um go
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