KATHERINEQualquer que fosse o mistério que aquele mini cofre guardava, eu teria que descobrir depois.Primeiro, porque precisávamos voltar para casa.E segundo, porque não era tão fácil de abrir, como era de se esperar.—Mamãe, é seguro sair? A... a Sra. Prescott, ela não vai estar na floresta com o filho mau? — Lavinia segurava minha saia com nervosismo, olhando para o jardim em ruínas e além da cerca.—Fique tranquila, filha, eu estou aqui para protegê-las. Ninguém jamais vai te machucar — Elliot respondeu por mim, pegando-a nos braços com proteção.Meu coração nunca esteve tão aquecido.—Mas, pai Duque, tem um monstro lá fora, você precisa ter cuidado, ele é... ele é muito feroz... — revirei os olhos ao ouvi-la.Filha, esse “monstro” é exatamente o que está do seu lado, seu papai postiço!Um sorriso sutil apareceu nos olhos de Elliot, que me lançou um olhar rápido.—Lavinia, não vimos nenhum monstro, deve ter sido um animal grande e você se confundiu por causa do medo — ele explic
KATHERINE"Kath, Vorath me disse que Lavinia é como você, muito poderosa, por isso se atreveu a alimentá-la" — Elliot me explicou."Uma bruxa poderosa?" — olhei para ela até com certo receio. Tinha esperança de que fosse "normal". Agora, mais do que nunca, preciso protegê-la."Precisamos, nena, você não está mais sozinha, Kath. Temos que nos proteger ainda mais" — Elliot garantiu."Preciso que me ajude a reorganizar todo o pessoal do castelo. Vamos fazer uma limpeza geral no ducado. Vou trazer Aldo, Tomás e suas famílias para ficarem no castelo."Assenti em concordância. Eles eram pessoas boas e leais.A estrutura do castelo já começava a aparecer ao longe, estávamos entrando nos jardins e, desta vez, eu me sentia com todo o direito de pertencimento do mundo.Agora, eu não era mais uma falsa Duquesa. Assumiria meu lugar de forma legítima e não permitiria que mais cobras conspirassem dentro da minha casa.*****NARRADORANo Ducado de Thesio...Salvatore tomou forma corpórea em um canto
NARRADORAEle tirou os velhos papéis de registros com retratos dos funcionários.Aquele homem em particular era o que mais lhe interessava; a mulher o apontou como o cuidador da irmã da Duquesa.Ergueu os olhos discretamente para ter certeza. Quanto mais comparava, mais parecia ser ele.Isso era uma bênção, que sorte!No entanto, quando se preparava para se levantar, percebeu que o homem já não estava sozinho; outro senhor havia se juntado a ele em algum momento.Franziu a testa e se ajeitou novamente, pensando em como abordá-lo.Precisava que ele estivesse sozinho, pois esse assunto era muito delicado.Até preparou o dinheiro para arrancar informações sobre sua ex-paciente.Todos os seus esforços foram em vão.Viu os dois se levantarem da mesa e saírem rapidamente da taberna.Rosendo guardou tudo em sua bolsa apressadamente, deixou as moedas sobre a mesa e saiu correndo para não perdê-los de vista.Passou pela porta de madeira de vaivém, que rangeu ao abrir e fechar bruscamente.— On
ALGUNS DIAS DEPOIS...ELLIOTEstampo minha assinatura na linha com sentimentos conflitantes.Na verdade, me sinto um pouco culpado. Acusei e torturei um homem inocente, até certo ponto.Mas fui o primeiro a cometer o erro de confiar completamente nele.Ele começou como mordomo a serviço dos meus pais e eu o conhecia há anos.No entanto, no final, toda essa confiança, incluindo a dele com a ama de chaves, resultou na mais vil traição.Pego meu selo e finalmente termino de oficializar a aposentadoria do Sr. Wallace.Ele irá para o campo morar com sua filha; dei a ele uma pensão generosa, em parte para aliviar minha consciência.A despedida foi bastante rígida e, confesso, me deixou um gosto amargo na boca.Toc, toc, toc.A porta é batida suavemente de repente."É minha fêmea." Vorath imediatamente se endireita após passar o dia todo apático e resmungando, entediado.— Entre — peço, afastando os papéis.Assim que ela entra no escritório com uma bandeja na mão, contendo uma chaleira de ca
ELLIOT— Vou embora! Você me prometeu que nunca mais mencionaria essa coisa tão vergonhosa! — começou a se debater para escapar, mas a apertei ainda mais contra o meu corpo, rindo de sua pressa.— Não vá, amor, foi só uma brincadeira, mulher — pela primeira vez, era eu quem zombava dela.Por Katherine, tive que fazer tantas loucuras ridículas…— Você também se deixou levar! Que pobre homem o quê?! Duque luxurioso!— Claro que me deixei — segurei sua nuca e trouxe seu lindo rosto para perto do meu, ambos agitados de tanto rir, ela desviando do meu olhar intenso.O rubor descendo por seu pescoço delicado me dava uma vontade irresistível de devorá-la como uma maçã.— E estou desesperado para que me viole de novo, minha bruxinha. Você não faz ideia de como eu gemia por dentro naquela noite, com o prazer que me dava... mmm... — esquentava sua mente com todas as minhas lembranças vívidas daquele dia.— Katherine, você sempre me enfeitiçou, minha fêmea, desde o primeiro dia em que meus olhos
ELLIOTLevanto-me da cadeira, com as coxas tensas, sentindo seus suspiros apressados contra meu abdômen, suas unhas cravadas em minhas nádegas, a pressão de sua garganta vibrando ao redor do meu pau.Fecho os olhos, à beira de cair, de gozar, já imaginando ela engolindo toda a minha porra.“Grrr, porra, não aguento mais, Kath, minha fêmea...” Meu lobo uiva excitado, forçando-me sempre à transformação.Vejo Katherine levar a mão entre as pernas, ajoelhada, levantando o vestido obscenamente.Sei que ela está se masturbando enquanto me dá prazer, posso senti-la e ouvi-la em minha mente.Ela acaricia a boceta, imaginando que são meus dedos, enquanto sua cabeça sobe e desce pela minha ereção rígida.Sua boca luxuriosa me trabalha até me lançar no precipício.— Nmmm... sim, estou gozando, Kath... estou gozando... — rosno entre dentes como uma fera, acelerando minhas estocadas, de pé diante dela, segurando seu cabelo com força.Meus testículos latejam, levando minha semente para fora... tão
NARRADORA“Nora, já falamos sobre isso…”“Tenho medo, isso parece um milagre! Ah, Aldo, e se for uma armadilha para nos capturar porque somos seres sobrenaturais?”Os dois se olhavam, trocando caretas com os olhos e conversando apenas em suas mentes, enquanto as crianças dormiam, não acostumadas a viagens tão longas.“O Duque é um homem honrado, acredite, eu verifiquei antes de dar esse passo” — garantiu convicto, a impressão de Elliot em sua mente era forte e vívida.“Até menos de um mês atrás, você dizia que ele era um idiota pomposo!” — lembrou ela do insulto mais educado que ele já tinha dirigido ao nobre quando achava que ele era o culpado de suas desgraças.“Ele apenas confiou demais, mas já corrigiu isso, e pare de cacarejar como uma galinha, mulher!” — repreendeu-a bufando.“E veja se não deixa escapar algo que ele possa ouvir em sua mente. Lembre-se, Nora, ele é um lycan.”E esse era outro assunto que a deixava sem dormir.Deusa, ela nunca tinha visto uma criatura tão poderos
NARRADORAKatherine observava a animada cena no salão de jantar, notando o desconforto das famílias convidadas.Embora estivessem começando a relaxar, era óbvio que ainda se sentiam deslocadas em muitos aspectos. Eles haviam conversado e decidiram viver em casas próximas à floresta, sob a proteção do castelo.As mulheres assumiriam cargos importantes na administração da Duquesa, como seu apoio direto.Quando chegou a hora de dormir, Katherine já havia acomodado todos na ala dos convidados, com a criadagem à disposição.Ela passou para ver Freya, que ainda estava convalescente, mas muito melhor.Foi então que se lembrou do cofre e perguntou sobre ele.— Acho que o vi uma vez, me pareceu que sua mãe o abriu com uma pedra igual, feita do mesmo material — respondeu a idosa deitada na cama, coberta e com um curativo na cabeça.Lavinia havia acabado de sair após ler para ela. Katherine ficou com essa dúvida martelando em sua mente.Tantas coisas tinham acontecido que ela não teve tempo para