Domingo, 08 de dezembro de 2013 - Estou impressionada – Foi o que Abby disse assim que eu terminei de contar tudo o que aconteceu durante a minha viagem à Londres com Harold. Ela passou a semana na casa de Mike e as poucas vezes que nos falamos ao telefone não foi suficiente para contar tudo que aconteceu.- Imagina como eu fiquei lá em Londres quando eu descobri que o meu impressionante namorado é ainda mais impressionante lá. Mas, falando sério agora, eu fiquei um pouco assustada.- Eu entendo que tenha se sentido assim, amiga. Afinal, é como ter uma vida dupla. Aqui ele é um empresário rico, mas discreto. E lá ele é um “político” de certa forma – Abby reabasteceu nossas taças de vinho – Maaaas... eu vejo que isso parece um problema pra você.Eu espetei um pedaço de queijo e comi – Como não poderia ser?- Sabe o que eu acho, que você vê problemas demais.- Abby, pensa comigo: Harold está aqui, mas a vida dele é lá. Ele tem responsabilidades para com a sua família e, como eu te diss
O cheiro de cigarro e bebida, o peso sobre o meu corpo me sufocando, a dor entre as minhas pernas... “não. Por favor, não.” Eu gritava, mas as coisas só ficavam piores. Uma tapa no meu rosto, a língua deslizando pelo meu pescoço e o arfar frenético. Eu estava presa de novo. Eu estava de volta ao inferno. Um grito escapou dos meus lábios e, de repente, uma voz preocupada me chamava “Você está segura.” A voz repetia uma e outra vez “Eu tenho você, baby. Eu tenho você. Shhhhhh”Eu não precisei abrir os olhos para saber que eu realmente estava segura. Sua voz me acalmando, o seu cheiro, os seus braços a minha volta. Eu estava bem. Eu estava nos braços de Harold. Mas eu ainda soluçava e as lágrimas ainda deslizavam pelo meu rosto. Ele me ergueu em seus braços e caminhou comigo. Meus olhos estavam fechados ainda, mas eu sabia o que ele faria. Minhas suspeitas se confirmaram quando ele me apoiou no banquinho do banheiro e ligou o chuveiro. O vapor envolveu todo o ambiente alguns instantes de
Depois do café da manhã com Harold na cama eu tomei um banho, vesti uma calça jeans e um casaco de cashmere azul. Fiz uma trança caindo sobre o meu ombro e desci para encontrar com os pais de Harold. Ele precisava fazer algumas chamadas, então o deixei sozinho.Ao chegar ao piso principal, encontrei a mãe e irmã de Harold na sala de estar. Elas estavam conversando sobre o Natal – Oi.Emily deu um amplo sorriso quando me viu e ficou de pé - Oh, Querida. Que bom vê-la. – Ela abriu os braços para um abraço e eu retribuí.- Eu sinto muito não ter aparecido para o café da manhã. Estava exausta e acabei dormindo demais. O fuso horário sempre me derruba.- Não se preocupe. Fico feliz que tenha descansado.- Olá, Charlie.- Oi, Carol. É bom ver você novamente.- Sente-se conosco. Gostaria de comer alguma coisa – Emily ofereceu.Eu me sentei em uma poltrona confortável que mais parecia uma peça de museu - Obrigada. Eu estou bem. Se comer algo além de tudo que comi no café da manhã vou explodir
A casa estava mais silenciosa que de costume, o que me lembrou do jantar que Emily avisou que ela e Bart teriam com membros do parlamento.No quarto, Harold me ajudou a tirar a roupa e nós tomamos um banho rápido. Eu precisava estar na posição horizontal urgentemente, pois minhas pernas estavam acabadas – Eu preciso me exercitar mais. Promessa de final de ano: Prometo que vou voltar pra academia.Harold deu uma risadinha de incredulidade – Vem aqui. Deixe-me ajudar você a se secar e a se vestir. – Ajudar foi modo de dizer. Na verdade, ele me enxugou e vestiu. Além de me levar nos braços para a cama. Ele sumiu no closet por algum tempo enquanto eu fiquei deitada pensando. Apesar de estar fisicamente acabada e com algum vinho nas ideias, minha cabeça estava a todo vapor.Apesar de a eleição ser em 2015, ele teria que tomar logo essa decisão. Mudanças em sua vida pessoal e profissional precisam ser realizadas para que ele possa se dedicar à campanha e eu sei que ele não tomou essa decisã
Domingo, 22 de dezembro de 2013 - Estou feliz que tenha se juntado a mim para algumas compras, Charlie. - E eu estou realmente feliz que tenha me convidado. Principalmente depois da nossa última sessão de compras. Fui uma megera com você. - Eu vou sobreviver a isso – Nós estávamos sentadas em um restaurante elegante. A mala do carro de Clark estava cheia de sacolas de compras pagas com o cartão de crédito de Harold. Ele não entendeu (ou não quis entender) quando eu me recusei a aceitar o seu cartão, pois quem estaria comprando os presentes seria ele e não eu. Mas, segundo ele, os presentes seriam nossos, pois ele nunca comprava presentes para os seus pais e irmã. Geralmente elas que escolhiam. Minha parte no presente seria escolher. Se bem que eu devo confessar que não fiz isso sozinha. Charlie não só me ajudou a escolher os presentes dos seus pais como escolheu o seu próprio. E agora, Harold estava alguns milhares de dólares menos rico. - Eu liguei para Harold pelo
Segunda-feira, 23 de dezembro de 2013Sam: “Tinha que te mandar essa mensagem: Kate está vindo pra casa hoje”Carol: Isso é maravilhoso. Estou feliz. Obrigada por me avisar.Sam: Como estão as coisas aí? Pensou sobre o que eu te falei?Carol: Todo o tempo. Mas a minha conclusão é a mesma.Sam: Você sabe como me sinto sobre isso. Acho que você deve apenas deixar rolar. Quando encontramos um amor como esse, não devemos deixá-lo ir. Mas, seja qual for a sua decisão, conte comigo. Preciso preparar tudo para a chegada de Kate. Amo Você.Carol: Você é a melhor. Amo você também.- Tudo bem? – Harold perguntou quando se sentava na cadeira a minha frente.- Sim. Era Samanta. Ela queria me contar que Kate está indo pra casa hoje.- Isso é bom. Muito bom. Será uma longa recuperação pelo que Jake me falou. Mas o fato dela ir pra casa é um bom sinal. Sinal de que houve progresso.- Sam tem estado muito preocupada com ela. Não apenas pelo aspecto físico. Mas emocionalmente ela está uma bagunça, o q
HaroldEu sei exatamente o que ela está tentando fazer. Uma parte de mim que entrar em pânico e questioná-la sobre isso. Outra parte, porém, é mais racional e prefere esperar o momento oportuno. Eu não quero pressionar demais e acabar piorando as coisas.Ela acha que sabe o que é melhor pra mim. Porra! Vai ser um dia frio no inferno se eu permitir que ela escape por entre os meus dedos. Só Deus sabe o quanto foi difícil pra mim ir de encontro à tudo que eu tinha como certo e mergulhar de cabeça nessa relação. Mas felizmente eu enxerguei a tempo o que está acontecendo entre nós e descobri, pra minha própria surpresa, que é raro, precioso demais para que eu deixe ir.Ok! Eu estou fodidamente apaixonado por ela. Agora eu não sei o que fazer sobre isso tudo. O meu desejo é correr até a igreja mais próxima e me casar com ela. Fazê-la oficialmente minha. Garantindo que, assim, ela não fuja de mim. Bem, as notícias não são boas. Enquanto eu penso sobre isso, ela pensa em me deixar. Eu sei. E
Estava lutando para não pensar sobre a conversa que teríamos assim que chegássemos à Nova York. Esses dias aqui em Londres com ele ao meu lado o tempo todo, me mimando e me mostrando a sua terra, os locais que ele mais gostava, o que ele gostava de fazer, falando sobre a sua infância e os seus amigos, foram simplesmente incríveis. E ficava cada vez mais difícil encontrar uma maneira de dizer o que teria que ser dito. Apesar de a cabeça estar trabalhando a mil quilômetros por hora, o cansaço físico falou mais alto e eu adormeci.Senti um corpo aquecido se mover ao encontro do meu e uma mão deslizou delicadamente pelos meus quadris em direção aos meus seios. Eu não estava assustada. Eu sabia exatamente quem era. Eu conhecia seu toque agora e o seu cheiro. Meu corpo reconhecia o seu. A barba de um dia arranhou o meu pescoço e, em seguida, uma língua quente passou no mesmo local, como uma compensação. Eu empinei minha bunda para trás e encontrei algo duro pressionando contra ela. Ele esta