Não acredito que Alexia convenceu meu pai a fazer mais obras, ou pior, não acredito que Alexia conseguiu me convencer a fazer mais obras. Essa mulher tinha minhas bolas nas mãos, não conseguia dizer não para ela, essa mulher me virou do avesso.
Antes de viajar, para aproveitar o presente de natal que Alexia deu, meu pai fez diversas recomendações sobre o que tinha que fazer na fazenda. Me senti como um adolescente, como se nunca tivesse ficado sozinho antes. Ele estava muito empolgado com essa viagem e isso me deixava feliz, esse foi um dos motivos para concordar com mais obras na fazenda, por deixá-lo feliz.
— Eu sei, pai! Eu sei. Não é a primeira vez que cuido da fazenda sozinho.
— Mas é a primeira vez que fico tanto tempo longe.
Isso era verdade! No máximo, meu pai se ausentava um fim de semana inteiro, resolvendo coisas da quitanda, ou apenas para descansar com a mamãe. E sempre voltava revigorado.
— Não tem só a fazenda para cuidar,
Bebi um copo de água na cozinha, pensando na conversar que tive com Marcos no escritório. Por mais que eu não admita, sei que ele estava certo. Só que revelar a verdade quem era o pai do meu filho, envolveria muita gente e não tinha intensão de dar satisfação a ninguém. A única pessoa abdicar dos seus direitos, estava morto, ele não vai ser um problema. E o pai do Conrado que sabia do meu segredo e que me chantageava, para ter direitos na empresa, também estava morto, mas podia respirar tranquila, sabendo que ele morreu para não falar quem era o tal de Heitor que tanta procuram. E por que estão procurando o meu filho? Eu precisava saber. Então, não via motivos para contar a verdade, Heitor era meu filho e ninguém vai tirá-lo de mim, o que eu precisava fazer era protege-lo e é isso que estou fazendo. Se eu contasse para o Marcos dos seguranças que eu coloquei para protege-los, ele poderia dar a língua nos dentes, ou pior, poderia concordar comigo e não me proibir de ver o meu
Alexia estava emotiva com a despedida do Heitor, ela se aconchegou a cabeça no meu peito e acariciei seus cabelos. Ficamos assim por um tempo, até eu quebrar o silêncio. — Posso te fazer uma pergunta? — Pode! — Te incomoda que o Heitor me chama de pai? Senti seu corpo ficando tenso, era essa a reação que ela fazia toda vez que Heitor me chamava de pai. Ela se afastou um pouco para me olhar. — N... Não! Por que me incomodaria? — Será por que você fica tensa toda vez que ele me chama de pai? Ela desviou o olhar um pouco insegura e se afastou indo em direção ao guarda-roupas, pegando uma camisola. — Eu só fiquei surpresa por ele ter te aceitado tão rápido. — Hum! Tem certeza? — Sim, claro! — ela não falou com tanta convicção. Ela tirou a blusa que estava vestindo e o sutiã, quando ela ia colocar a camisola, eu segurei sua mão a impedindo de cobrir seu corpo. — Não precisa colocar isso, sendo
Durante a semana trabalhei na quitanda, todas as manhãs. À tarde, eu ia para o campo, trabalhar na horta. Providenciei a planta da estufa e comprei o local para abrir a floricultura. O que rendeu uma série de discussão com o Romão, ele não queria que me ocupasse com isso. Porém, nós dois sabemos que se esperar para que ele fizesse qualquer, a ideia nunca sairia do papel. Apesar do seu aborrecimento, eu sabia muito bem como acalmá-lo. Na sexta-feira, fui até a cidade para conversar com a Alessandra, sobre o Heitor, ela foi embora da fazenda sem se despedir e sem que ninguém visse, achei que ela estaria chateada, mas não foi o que aconteceu. Ela tinha saído mais cedo para encontrar com o namorado, ainda bem que ela conheceu um cara bacana e deu um pé na bunda do Robson, ele não era a melhor opção para ela. Conversamos bastante e nos entendemos. Quando estava de saída, o namorado dela apareceu e eu tive o prazer de conhecê-lo, por coincidência ou não, ele também era adv
Estava tudo pronto, só falta a pessoa interessada nessa surpresa, não via a hora de trazer Alexia para cá e ver a reação dela quando ver o que preparei. Alexia tem se dedicado bastante na fazenda nessa semana, muitas vezes contrariando o que eu digo, mas adorava vê-la trabalhando na horta e no pomar. Ela aprendeu rápido as funções da fazenda, melhor do que eu até, porém, ela não precisava saber disso. Ela só não trabalhou com o gado e não foi por falta de vontade, porque ela queria aprender tudo, foi porque eu não deixei mesmo. Isso era coisa para homem fazer, quando disse isso para ela, quase apanhei. Ela detestava ser comparada como sexo frágil e queria mostrar que ela era capaz de fazer. Se eu a deixasse fazer esse trabalho, o que eu teria para impressioná-la? Desviava sua atenção com os meus carinhos, ela que era tão independente parecia indefesa aos meus cuidados, que muitas vezes se deixava levar. Sempre sonhei em construir uma família com uma mulher que soubesse traba
Fui direto para a cozinha, beber um copo de água, precisava me acalmar. Vê-los daquele jeito tão próximos, me deixou abalada. Não sei o que estava acontecendo comigo, mas acho que, pela primeira vez, eu estou com medo. Balancei minha cabeça para dispersar essa sensação, não sou uma mulher que sentia medo, sou uma mulher que seguia em frente e pensar na possibilidade de seguir minha vida sem os carinhos e cuidados do Romão, parecia ser uma forma ruim de se viver. Merda! Por que estou pensando isso? Terminei minha água e fui para a sala fazer companhia a minha irmã, ela vai entender o que estou passando. Me assustei em constar que ela estava quase fundindo com o Miguel, me conformei em saber que, pelo menos, ela estava se entendendo com o namorado. Precisava falar com Flavio, eu tinha pedido para ele investigar sobre essa garota, nessa altura do campeonato, ele já devia ter descoberto alguma coisa. Se ela tiver algum podre na vida, eu iria usar isso para tirá-la do meu
Depois de deixar tudo pronto para nossa saída, fui tomar banho no quarto dos meus pais e me arrumei por lá. A minha mochila com minhas roupas já estava no carro, arrumei tudo logo de manhã cedo, antes de preparar a surpresa no chalé, que fiz para Alexia. Passei perfume, coloquei meu chapéu e fui para o meu quarto ver se Alexia já estava pronta para a nossa partida. Logo na porta, ouvi a última conversa dela com a Cidinha. Não acreditei que Cidinha fosse capaz disso, de continuar interferindo na minha vida, pensei que ela tivesse desistido, já que agora, ela e Jorge estavam definitivamente juntos. Entrei no quarto de supetão assustando as duas. Alexia me olhava com apreensão, enquanto Cidinha me olhava com preocupação. — Romão! Não sabia que você estava aí — disse Cidinha um pouco nervosa. Aproximei-me dela e a cada passo que eu dava, ela se encolhia, olhei-a com decepção. — Saia do meu quarto! — Romão, eu posso explicar. — Você
Eu estava pronta para brigar, para defender minha honra e minha posição. Não gostei da forma como me fez entrar no seu carro, apesar de ter ficado com a calcinha molhada, quando meu deu um tapa na bunda. Achei estranho aquilo, mas senti prazer da forma bruta que ele estava me tratando. Consequência disso, fui em silêncio o caminho inteiro e ficava olhando para ele, que em nenhum momento se virou para me olhar. Ele estava com raiva da nossa discussão e apesar de sentir o mesmo, eu estava tentando entender a excitação que meu corpo estava sentindo, com o choque de sua mão em minhas nádegas. Nunca nenhum homem, por mais ousado que fosse, deu um tapa na minha bunda e essa era a segunda vez que Romão fazia isso. Da primeira vez, eu só levei um susto com essa brincadeira, mas agora ele me deu um tapa na bunda por impulso e eu me assustei por sentir um líquido escorrer por entre minhas pernas. Será que estou virando masoquista? Estranhei quando entramos no chalé, que ainda
O sol ainda não tinha aparecido, quando acordei. Saí da cama e preparei a cesta de piquenique para mais uma surpresa que preparei para Alexia. Fiquei diante da cama e a observei dormindo. Ela tinha agarrado o travesseiro depois que saí da cama, seus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e continha um leve sorriso nos lábios. Alexia era linda, não só de rosto, mas também tinha um corpo incrível. Admirei seu maravilhoso corpo nu diante de mim. Sua bunda estava com a marca dos meus cinco dedos, espero que não tenha a deixado dolorida. Eu fui um pouco bruto ontem, mas pareceu que ela gostou, pela forma que se entregou para mim a noite inteira. Dormimos poucas horas e agora, era hora de acordá-la. — Alexia!— Hum! — Ela respirou fundo.— Acorda!— Hum, Hum. — Nem se mexeu.— Acorda, linda! Quero te mostrar uma coisa.Ela a