Juan havia sido o único cara que a respeitara. Eles tinham um lance, mas ele a via como uma pessoa e não como a filha do juiz. E saiu da vida dela de boa, quando viu que os sonhos de ambos eram diferentes.
A deixou na clínica de reabilitação suplicando que ela tomasse jeito! Ele teria que voltar para sua cidade natal, mas a fez prometer que nunca mais colocaria drogas no corpo. Ela prometeu e cumpriu.
Foram anos difíceis, mas no final ela estava pura há muito tempo.
Sem a amizade e apoio dele ela com certeza não estaria ali.
Suspirando o abraçou.
Ambos emocionados pelo momento.
- Ah cara, como é bom vê-lo! De verdade! Você mesmo longe me dava forças! Eu queria ser uma pessoa melhor, por sua causa sabe! Quando você me chamava de burra, que não sabia aproveitar a vida, e que eu era ingrata... Você tinha razão!
- Não,
Robby saiu do quarto de Marlene com suas roupas sujas nos braços. A encontrou subindo as escadas. Ela havia passado a noite com o massagista e voltava cantarolando alguma canção. Quando o viu parou e perguntou:- Oscar ligou?Ele negou.- Estou ficando irritada com ele! Quem ele pensa que é? Acho que terei de mudar os termos daquele maldito contrato...-Ele não gosta de você Marlene, terá que conviver com isso.- Nunca! Ele não pode ser diferente de nenhum outro homem. Todo mundo tem seu preço.- Às vezes algumas pessoas possuem valores, e só!Ela revirou os olhos, enojada.- Ahh Robby querido, às vezes você é tão tolinho e patético... Lembra um pouco sua mãe.A menção do nome da sua mãe o encheu de ódio e ele teve vontade de empurrá-la escada abaixo. Tudo f
Ele gelou e a olhou sem paciência para discutir aquilo de novo com ela.Nunca se casaria com ela.- Como?- Sim, meu querido... Por isso marquei com você aqui. Vim dizer que as regras do jogo mudaram.- Regras? De quais regras que você está falando?Ele perguntou furioso.- Da nossa regra!- Eu não tenho nenhuma regra com você! Essa palhaçada você e meu pai que fizeram... Eu sou apenas a vítima dessa situação!Ela suspirou dramaticamente, tentando parecer entediada.Inclinou-se sobre a mesa, deixando os fartos seios à mostra. Ele olhou para eles, mas não sentiu nada. Poderia ficar nua perto dele, que simplesmente permaneceria sem tocá-la e desejá-la. Desviando o olhar, friamente pediu:- O que você tem em mente hein Marlene, me diga? O que vem agora? Vai me dizer que tem outro plano idiota para me levar para c
Ele tinha vontade de estrangular aquela mulher.- Nada que fizer fará com que te ame ou deseje.- Amor! Que amor? Quem falou em amor? Vocês são uns patéticos com essa história de amor de contos de fadas! Eu quero você por que quero. Será mais um troféu que colocarei na parede da minha casa! E quando eu quiser me desfarei de você igual a uma mosca inconveniente!Oscar estava à beira de um abismo, apenas esperando que a mão cruel de Marlene o lançasse.- Eu amo sua filha. Ela me ama! Pense pelo menos uma única vez como mãe!- Vou dizer o que sei sobre ser mãe: Nada! Eu odeio ser mãe! Nunca quis... Eu avisei ao Sergio que não seria, mas ele? Ele insistiu e eu acabei cedendo. Sergio é culpado desse karma, dessa maldição na minha vida chamada Fabiane.Oscar olhava espantado. Pela primeira ele via d
- Casamento?Fabiane Tentava entender o que a mãe dizia.- Sim eu sei que eu posso estar me precipitando, mas hoje nós tivemos uma conversa na hora do almoço e achamos melhor casarmos logo, afinal estamos tão apaixonados.Marlene adorava ver a cara de paspalho da filha.Ela nem mesmo conseguia disfarçar o espanto e tristeza. Ela literalmente agora estava prestes a desmaiar. Viu a cor de seus lábios fugirem.Continuou sádica:- E claro queremos que você seja nossa madrinha! Oscar que deu a ideia! E eu a achei maravilhosa... Vamos o que me diz? Você sabe que sua opinião agora é muito importante para mim.Fabiane não conseguia emitir um som sequer. Não conseguia esboçar reação, além da náusea que estava sentindo. O que a mãe planejava?Sem aguentar levantou-se e foi o seu erro.Sen
Marlene sentou na beirada da cama furiosa.Precisava fazer alguma coisa, antes que a retardada descobrisse que estava grávida.Ela não ia permitir que Fabiane tivesse um filho de Oscar.Deveria haver alguma coisa que ela pudesse fazer para garantir que a infeliz perdesse o bebê!Fabiane saiu do condomínio da mãe ligando para Oscar!Nada!Ele não atendia nem mesmo retornava suas ligações.E ela estava preocupada. Afastou-se um pouco do condomínio que recebia agora os funcionários responsáveis pela coleta do lixo. O cheiro do lixo, misturado com a fumaça dos motores a fazia sentir-se de novo enjoada. Ela apertou o passo e entrou na garagem e no seu carro.Alguma coisa estava acontecendo senão iria acontecer, ela só não sabia o quê.Ligou para o pai e relatou o que havia acontecido.O pai prometeu que n&atild
Outro que queria a morte da mãe era seu próprio pai.Lembrou das inúmeras vezes que ele descobrira uma traição e nunca, em todos aqueles anos levantava a mão para a esposa. Marlene gritava a pleno pulmões o quanto ele era um banana e que havia se divertido a semana inteira na companhia de outros homens.Ela falava todas essas coisas e ele não fazia absolutamente nada. Mas ela via o ódio em seu olhar. Via o quanto se controlava para não extravasar sua raiva. Por várias vezes achou que esmurraria Marlene, mas ele apenas virava as costas e saia.Até ela criticava o pai.Questionando porque ele permitia tantas humilhações e nada fazia?Ele respondia que o tempo se encarregaria de sua vingança.Meu Deus! Será possível que todos os suspeitos fossem os homens da sua vida?Teria que olhar nos olhos de ambos e ve
Ele pareceu arrependido do que falara e voltou o olhar para o monte de papel na sua mesa.Ela riu lisonjeada. Afinal aquilo saindo da boca do Delegado George era um grande elogio. Ela desviou o olhar do chefe. Eles já haviam conversado sobre isso.Suspirou fundo tentando disfarçar a frustração.Ela o conheceu há alguns anos atrás quando havia entrado para a corporação. E ele já era um delegado conceituado e respeitado. Os bandidos tinham pânico dele e seus colegas idem. Pois sua fama de perseguir o crime seja ele de onde fosse era conhecido por todos. Delegado George era calado, observador e muito atraente nos seus um metro e oitenta e pouco. Os músculos bem distribuídos em todos os centímetros do corpo.Cristiana sentiu um formigamento no corpo lembrando do único dia em que eles haviam feito amor sob sua mesa. Mas logo depois ele havia pedido mil perdõ
Ele alisou a barba por fazer no rosto másculo e mais uma vez ela se viu perdida naquele homem sentado a sua frente.- Bom, na verdade eu coloquei esse apelido, bem convencional e clichê, pois queria ficar mais próxima a você... Não é chefe, como um chefe qualquer...Ela falava demais e percebeu que acabaria sendo traída.Ele a olhava curioso.- Mais próxima? Ninguém nunca quis ficar mais próximo de mim Cristiana.- Me chame de Cris. Já que eu te coloquei um apelido, pode me chamar assim também. Pelo apelido, quis dizer.Ela estava ficando nervosa com o jeito que ele a olhava, mas sustentava seu olhar penetrante.- Cris...Ele repetiu baixinho.- É isso ai! A gente trabalha juntos então nada de formalidades.- Certo.- Me diga chefe: Não tem ninguém te esperando em casa?Ela revi