Decepção

- Sinto muito tempo dizer, mas parou de funcionar. A carga deve ter vindo muito rápido pro celular.

-Nossa, que azar. O celular é novo. Jean me deu esses dias.

- Aurora, diga-me a verdade você e o Jean são o que exatamente? Eu conheço ele a bastante tempo pra saber que ele se importa com você.

- Somos amigos e ex colegas do colégio.

- Algo mais?

- Nada mais.

- Vem, vamos procurar juntos o lugar a qual danificou a luz.

- Não é melhor ver amanhã, quando o dia estiver claro.?

- Depende. Se é algo que a gente pode resolver agora por que não resolver agora? Não faz sentido adiar.

Nesse momento mais um trovão cortou o céu e Aurora se encolheu de medo. Tudo indicava que seria uma forte tempestade.

Aurora se viu paralisada naquele instante ela não conseguia movimentar. Os pensamentos dela estavam bagunçados. De repente veio o sentimento de horror a cada vez que o trovão cortava o céu.

No meio do escuro Henrique não enxergava nada e não notou nada diferente em Aurora.

- Como meu celular logo vai desligar, vou só tentar indentificar onde está o problema, você pode ficar aqui por enquanto, vai ser uma tempestade violenta.

Aurora travou no seu lugar, ela não respondeu. Pois em sua mente estava a o pensamento de como Diogo a tinha machucado.

No meio do escuro assim como ela fazia todas as noites, suas lágrimas fluíram.

- Não vá pro seu quarto. Preciso ver se deu algum curto no sistema todo. Ou só foi o celular que teve azar e foi queimado.

Henrique foi lá fora no meio da chuva vê qual tinha sido o problema pelo qual tinha acontecido o apagão.

Ele desejava que só fosse o disjuntor que desarmou. Mas ao chegar lá e ver que estava tudo certo ele suspirou.

Ao olhar mais para a frente viu o motivo do apagão, uma árvore tinha caído e embolado nos fios de energia.

Esse era o motivo. Quando Henrique suspirou seu celular desligou completamente. Ele suspirou e foi até a casa novamente.

No meio da escuridão ele não via Aurora. Um sentimento de repulsa tomou conta dele.

- Será que foi para o meu quarto? Espero que não, pois faço voltar por onde ela veio nessa chuva.

Henrique vai devagar em direção a seu quarto, na escuridão não se ouvia nem a respiração.

Henrique começa a procurar no escuro, ele chega até a cama e procura Aurora, mas é vão pois ela não está no quarto.

Ele suspira de alívio ao ver que Aurora não tentou se aproveitar da situação. E se fingir de coitadinha para dormir com ele.

Mas Henrique ficou confuso, se ela não estivesse no seu quarto, onde ela estaria?

Aurora se encontrava na cozinha onde estava chorando por alguém que não a merecia. Ela não podia acreditar que tinha sido expulsa de casa, apesar de seus pais serem conversadores, ela pensou que talvez eles a apoiassem. Mas veja onde ela está em uma cidade totalmente diferente, trabalhando como doméstica na casa de um homem totalmente desconhecido.

Ela respeitava as regras de Henrique, pois era extremamente o que ela queria. Sem contato com ninguém.

Mas hoje assim como todas as noites em que a sua mente tocou no travesseiro as lágrimas fluíram.

O sentimento de solidão que foi abatido em total do seu ser. Perceber que estava sozinha no mundo e agora seu filho é sua única família.

Faz questão de amar ele desde o momento que foi descoberto. Seu filho a sua riqueza, ela precisaria ser forte para conseguir ter uma vida totalmente por ele.

Ela estava nervosa pela primeira Ultrassom que logo seria feita, mas se tudo desse certo Jean seria o padrinho e a figura paterno pro seu filho.

Ela estava sentada na cadeira da mesa da cozinha. Henrique percebeu e suspirou de Alívio

Na escuridão não se via as lágrimas e nem o olhar e Aurora guardou o que sentia. Pois não poderia ter o risco de perder outra chance em sua vida.

Henrique ficou um pouco surpreso, mas disse com uma frase curta.

- A árvore caiu e levou os fios juntos, amanhã uma equipe para consertar os fios.

Aurora não disse nada, sua mente estava na dor da traição.

- Por enquanto é melhor não dormir no seu quarto. Pode dormir em um quarto do primeiro andar

Henrique estava estranhado, por mais que Aurora o evitasse, ela não tinha respondido nenhuma vez o que ele tinha falado. Isso era estranho.

- Tá bom.

Henrique assentiu e foi para o seu quarto, trocar de roupa pois as suas estavam encharcadas.

Enquanto isso Aurora secava suas lágrimas. Ela olhou em direção ao primeiro andar e suspirou.

Ela tinha medo de cair nesse escuro e machucar a sua criança. Então ela jogou fora a ideia de dormir em outro quarto.

Ela deitou no sofá da sala e se embrulhou com a manta do sofá. Ela não queria correr o risco de perder a sua única família.

Raquel estava estressada, ela pensou que no momento em que Aurora descobrisse tudo ficaria melhor para ela. Mas foi totalmente o contrário.

Ela não estava pensando direito quando Aurora falou que estava grávida, um sentimento de fúria se alastrou dentro dela rapidamente.

Pois Diogo e nem Aurora tinha falado que eles tinha ficado intimamente. Isso foi um total de 100% de choque. Pois ela pensou que Aurora só se entregaria depois do casamento e ela pensou que Diogo fosse somente dela.

Mas quando Aurora falou que estava grávida o sentimento de inveja a possuiu. Diogo só fazia amor com ela com preservativo e com Aurora sem.

Isso deixou ela ainda mais irritada, significava que Aurora podia ter seu filho, mas ela não.

Ela sabia que Aurora ficaria devastada e poderia perder o bebê ali mesmo. Pois ela queria ser a senhora da família Falcão, mas não aconteceu.

Agora Diogo era limitado da família e da empresa. Tudo por conta da represália que recebeu após o noivado ser rompido.

Ela pensou que se encontrasse com Aurora poderia pedir pra ela ficar em paz e esquecer essa vingança.

Mas Aurora tinha sumido completamente. O fato que ela foi abandonada por Diogo e expulsa pela Família Franco. Deixou ela feliz.

Porém Diogo ainda se sentia culpado e se recusa a ver ela. Isso estava estressado Raquel .

Ela finalmente tinha de livrado de Aurora, mas Diogo não a queria mais.

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