— Tudo bem, não vou discutir com você. Vou embora. — Damian caminhou até a porta e saiu.Anne saiu da sala quando ouviu a porta principal fechando.— Você ouviu meu pai? Ele disse que você é um monstro. — Brincou Tommy.— Sim, então mantenha distância de mim. Não me dê nenhuma chance de te seduzir também. — Ela disse impacientemente.— Quão distante eu deveria ficar? — Tommy se aproximou dela.Anne o observou cautelosamente e recuou com a proximidade até que suas costas estivessem contra a parede. Ela ficou tensa e estendeu os braços para detê-lo, mas o homem segurou seus pulsos e se inclinou para a frente, o que fez Anne se assustar e começar a gritar: — Tommy, não se atreva! — Ele parou com o rosto a poucos centímetros do dela e perguntou: — Que tal essa distância? — Ele poderia simplesmente beijá-la se chegasse mais perto, mas a moça inclinou o rosto para o lado com uma carranca. — Eu vou para casa. Me solte! — Ela escapou dele e afastou os braços em frustração. — Qua
Depois de sair do carro, Anne quase tropeçou em outras pessoas ao correr em direção ao restaurante. Ela ignorou a pessoa com quem esbarrou e a dor em seu corpo enquanto seus olhos corriam ao redor.— Senhora, estamos fechados. — Disse o gerente do restaurante com quem ela deu de cara.— Onde ele está? Isso não é possível! Ele disse que seria aqui! — Ela murmurou em descrença. — Onde ficam as salas privadas? Há clientes nas salas privadas? Você conhece Anthony Marwood? Ele definitivamente está aqui! — — Com três filhos? — O gerente perguntou.Ela congelou, antes de assentir freneticamente. — Sim. Três filhos! Onde eles estão? — — O senhor Marwood reservou todo o lugar e os trouxe aqui para fazer um churrasco, mas depois de comer foram embora — disse o gerente com um sorriso. — É uma surpresa que o senhor Marwood seja visto comendo churrasco. Talvez ele esteja aqui porque seus filhos gostam, o que é uma prova de como nossa grelha é boa! — Anne não se importou com a qualidade d
Anthony estava pedindo que ela trocasse seu orgulho pelo direito de ver seus filhos? 'Tudo bem!', ela pensou, 'Farei qualquer coisa para ver meus filhos'. Assim, ela estendeu uma mão trêmula para ele, mas o homem a agarrou, forçando-a a olhar para cima e encarar fixamente seus olhos escuros e taciturnos.— Seus lábios estão se contorcendo? — Ele cantarolou com voz rouca. — O que há de errado? — — Sinto muito. Eu entendi mal... — Ela corou.Anthony não pretendia ter nenhuma intimidade com ela, mas seu sangue ferveu ao ver suas bochechas coradas. No entanto, ele não queria deixar Anne escapar facilmente. Assim, o magnata soltou o braço dela e disse: — Lá em cima. —Anne percebeu o que ele queria dizer e sorriu para ele. — Obrigada! — Ela se levantou e saiu correndo da sala de estudo.Anthony olhou para a porta aberta com uma expressão sombria.No andar de cima, quando a porta do quarto se abriu, Anne encontrou os trigêmeos recém-saídos do banho e brincando na cama com as babás
Ela fez cafuné em Chloe e disse: — Mamãe vai ajudar você a acabar com a dor. — — Papai fez massagem! — Chloe disse.— Ah, é mesmo? — Anne não se sentiu tranquila.Se Anthony realmente se importasse com as crianças, ele deveria ter evitado que tal coisa acontecesse, para começar. As crianças ainda eram muito pequenas e só uma pessoa sem coração levantaria a mão sobre elas. 'Que mulher cruel ela é!', Anne pensou. 'Ela vai se tornar mãe algum dia. Ela não tem medo do carma?'— Bianca vai passar a noite aqui esta noite? — Perguntou Anne.— Não. Ela me fez chorar e foi embora sem se desculpar! — Chloe fez beicinho.Anne segurou os filhos perto de si para que se sentissem seguros até adormecerem. Mesmo quando estava dormindo, Chloe ainda segurava um dos dedos de Anne. Charlie estava deitado ao lado dela e Chris estava bem ao lado de Charlie, os quatro deitados lado a lado como costumavam fazer, mas Anne não conseguiria dormir até que a situação fosse resolvida. Ela estudou o rosto d
Anthony estreitou os olhos perigosamente diante do peso das palavras da mãe dos trigêmeos. Por mais corajosa que Anne tenha sido quando fez a ameaça, ficou igualmente aterrorizada, logo em seguida. A mulher poderia fazer qualquer coisa pelo bem dos filhos e ninguém poderia ignorá-la, nem Bianca, e nem mesmo Anthony poderiam negá-la como mãe. Ninguém poderia intimidar seus filhos. Deixando sua posição clara, a moça voltou para o quarto e desabou ao lado das crianças, antes de segurar seus corpos perto dela, sussurrando: — Mamãe irá protegê-los de todo mal... — No meio da noite, Anthony entrou no quarto das crianças e viu Anne dormindo com os trigêmeos, as perninhas esparramadas sobre as pernas dela e as cabeças apoiadas nos braços. A mulher também dormia profundamente, sem perceber que sua blusa havia se levantado para revelar a barriga. O invasivo magnata se aproximou para abaixar as calças dela até ver a pequena marca que restara da cicatriz deixada pela cesariana, mesmo depois da
Os trigêmeos tentaram abrir a porta e ela enterrou o rosto no peito dele.— Ei, eles não podem entrar. — Anthony estava preparado para isso e simplesmente aprofundou o beijo até que Anne estava à beira de sufocar.Hayden correu para pegar as três crianças da porta.— Ei, crianças! O senhor Marwood está dormindo agora. Podemos esperar lá embaixo? — — Mas a mamãe se foi! — Chloe reclamou.— Não. Ela não vai desaparecer dentro da Mansão Real. — Hayden riu.— Queremos entrar e ver! — Charlie disse. — Mamãe está lá dentro! — Hayden segurou sua mão e sussurrou: — Seus pais estão conversando lá dentro. Eles vão sair quando terminarem. — — Conversando? — Chris notou algo estranho e agarrou as mãos de seus irmãos. — Vamos! — Hayden ficou atordoado por um momento, mas sorriu com a facilidade com que eles se convenceram. Descendo as escadas, Charlie perguntou: — Por que você nos arrastou para baixo? Estávamos prestes a entrar! — — Papai e mamãe estão conversando. Talvez mamãe p
Anne queria levar os trigêmeos consigo, mas também sabia que não era realista pensar em fazê-lo. Anthony ficou ao lado sem palavras, sua presença intimidadora era o suficiente para explicar sua postura.— É bom aqui! Vocês podem morar com o papai. Vocês sempre perguntavam sobre o seu papai antes, não era? Não é bom encontrá-lo? — Perguntou Anne.— Mamãe, você está brava conosco por termos fugido para ver o papai? — Chloe perguntou.— Não! Por que eu estaria? Mamãe está feliz por vocês. Vocês são ótimos por tê-lo encontrado! — Anne os elogiou para que não se sentissem sobrecarregados, pois eram mais maduros do que a maioria das crianças de sua idade. Vendo como eles permaneceram em silêncio, ela acrescentou: — Fiquem aqui. Eu vou aparecer sempre que vocês sentirem minha falta. Vocês sempre podem me ligar! — — Você virá aqui se ligarmos? — Charlie perguntou.— Eu vou aparecer na mesma hora! — Anne assentiu.Os trigêmeos pareciam confusos com aquela mudança toda em suas vidas, não
Era como se as respostas de Anne testassem a paciência do magnata. Enquanto isso, sentindo a mudança no humor do homem, a jovem não pôde deixar de sentir que ele estava se tornando cada vez mais difícil de lidar. Ela engoliu em seco e perguntou cautelosamente: — Por que você não está mandando as crianças para a escola? Eles não têm outras crianças para brincar aqui. É bom para eles estarem com outras crianças. — — Vou tomar as providências — disse ele. — Nenhum filho meu vai estudar na Apogeu. Vou apenas arranjar uma escola boa o suficiente para eles. Se for preciso, posso mandar construir uma. — O queixo de Anne caiu e ela ficou boquiaberta com ele. 'Isso é sério?', ela pensou consigo mesma: 'Mas combina com a personalidade dele. Quão rico ele pode ser para construir uma escola para seus próprios filhos?'. O carro chegou na área que Anne ficaria e saiu assim que ela desembarcou. Anthony viu a moça voltando para o prédio com uma mão nas costas e sorriu. A jovem sentiu como se t