Bianca Santoro, Após deixar o quarto, parei no corredor e senti como se o peso de todos os anos de rejeição e dor finalmente me esmagasse. Sem conseguir segurar, comecei a chorar. Chorei por cada momento em que desejei ser aceita, por todas as vezes que esperei um carinho que nunca veio, e por todas as vezes que, mesmo assim, tentei ser forte e seguir em frente. Era como se tudo o que eu tinha guardado no peito estivesse saindo agora, e não havia como segurar.Logo, senti os braços de Aléssio ao meu redor. Ele me puxou para si, e eu encostei meu rosto em seu peito, ouvindo as batidas do seu coração, que, de alguma forma, me acalmavam. Suas mãos deslizaram pelos meus cabelos, e ele fez um carinho suave ali, me deixando chorar tudo o que eu precisava.— Shh… está tudo bem, amor. Não precisa ser forte o tempo todo — ele sussurrou, sua voz baixa e tranquilizadora.Fechei os olhos e deixei que as lágrimas continuassem caindo, sentindo-me pequena, vulnerável, mas, ao mesmo tempo, segura no
Aléssio Romano, Meses depois….O tempo passou rápido desde aquele dia na clínica, e desde então, cada momento ao lado de Bianca parecia ganhar novos dias. A gravidez dela transformou nossas vidas de uma forma que eu nunca poderia ter imaginado. Agora, toda a minha rotina girava em torno dela e do nosso futuro como uma família.Dividi meu tempo entre o trabalho e a casa, ajustando minha rotina para poder estar ao lado dela em todos os momentos importantes. Hoje era um desses dias que eu não perderia por nada: a ultrassonografia para descobrirmos o sexo do bebê. Eu queria estar presente, queria ser o primeiro a saber junto com ela, e não poderia deixar que nada me afastasse desse momento.Chegamos à clínica no horário marcado, e Bianca, mesmo tentando parecer tranquila, estava visivelmente animada. Eu segurava sua mão enquanto caminhávamos pelo corredor até o consultório, sentindo a mesma ansiedade que ela.Entramos na sala, e a doutora, com um sorriso acolhedor, nos cumprimentou. Bia
Aléssio Romano,Bianca era uma mistura de ousadia e doçura que me deixava completamente rendido. Quando ela tirou minha camisa e, em seguida, me livrou do resto das roupas com uma determinação provocante, eu sabia que estava em apuros. Ela não precisava dizer muito para deixar claro que, naquela noite, quem estava no controle era ela. Claro, ela sempre foi sedenta por sexo e me dar prazer de todas as formas possíveis, e a gravidez não a impediu nisso, ao contrário, só lhe deixou mais sedenta ainda e eu adoro isso. — Estou planejando deixar você completamente louco de prazer — murmurou, enquanto subia em cima de mim, com um sorriso travesso no rosto.Ela prendeu meus braços acima da cabeça, suas mãos pequenas mas firmes segurando os meus pulsos. Era impossível não sorrir diante daquela atitude dela, ao mesmo tempo dominadora e brincalhona. Eu poderia facilmente me soltar, mas, por algum motivo, deixei que ela comandasse o momento. Era Bianca, e o que ela quisesse, eu daria de bom grad
Bianca Santoro, Estou quase no final da gravidez, faltando apenas algumas semanas para finalmente ter meu pequeno Alejandro em meus braços. Só de pensar nele, meu coração se enche de uma felicidade que mal consigo explicar. Claro, os últimos meses não têm sido fáceis. Como pais de primeira viagem, tanto Aléssio quanto eu estamos descobrindo tudo pela primeira vez, e isso traz uma mistura de ansiedade e medo.Aléssio fez questão de contratar uma médica para me acompanhar de perto, praticamente em tempo integral, porque ele tem estado muito preocupado, principalmente pelo fato de eu estar inchando bastante nos últimos dias. Ele finge que não está tão nervoso, mas eu o conheço bem. Consigo ver em cada gesto e palavra o quanto ele se importa e quer que tudo esteja perfeito para mim e para Alejandro.Agora, aqui estou eu, em frente ao espelho, me arrumando para o grande dia: meu casamento com Aléssio. A gravidez foi intensa, mas organizar um casamento enquanto espero um bebê foi um desafi
Bianca Santoro, Aléssio livrou meus pés da sandália que eu usava, e beijou meus pés com todo o carinho. — Preciso tomar banho, estou suado e exausto. — disse Aléssio me beijando. — Eu te espero. — eu disse me sentando no sofá, observando ele tirar cada peça de roupa, mostrando seu corpo bem definido. Tentação Quando Aléssio terminou de tomar banho, e já estava vestido apenas em uma cueca box, ele sentou ao meu lado. Alejandro se mexeu de novo. Era como se ele estivesse dando pequenos chutes, testando sua pequena força. Sorri, colocando a mão na barriga para sentir melhor.— Aléssio, coloque sua mão. Ele está se mexendo — falei, animada.— Sério? — Ele colocou a mão sobre minha barriga, procurando onde ele estava mexendo. Peguei a mão dele e a coloquei no lugar certo. Alejandro parecia saber que o pai estava ali, porque deu um chute mais forte.— Caramba, ele está se preparando para virar jogador de futebol? — Aléssio brincou, rindo enquanto mantinha a mão na minha barriga.— Ou
Aléssio Romano,A sala de espera do hospital nunca pareceu tão sufocante. As paredes claras e o silêncio quebrado apenas pelo som distante de passos e máquinas me deixavam ainda mais nervoso. Cada segundo parecia se arrastar enquanto eu esperava notícias de Bianca e Alejandro. Andava de um lado para o outro, incapaz de me sentar, com os punhos cerrados e a respiração pesada.Vito estava sentado em um dos bancos próximos, observando meu estado com a paciência de alguém que sabia que eu precisava daquele momento para lidar com minha ansiedade. Ele segurava um copo de café, mas parecia mais interessado em monitorar meus passos do que em beber o que havia dentro.— Aléssio, você precisa se acalmar — ele disse, finalmente, com a voz firme, mas não dura. — Estou querendo tomar café, mas não consigo com você andando assim. Parei e olhei para ele, tentando controlar minha frustração.— Como, Vito? Como eu vou me acalmar quando Bianca está em trabalho de parto e eu não estou lá com ela? — res
Aléssio Romano,Os últimos dias no hospital foram intensos, mas finalmente chegou o momento de voltar para casa. Bianca e Alejandro estavam bem, e agora era hora de começarmos nossa vida juntos como uma família. Enquanto dirigia em direção à mansão, olhava pelo retrovisor para Bianca, que estava no banco de trás, segurando Alejandro nos braços. Ela olhava para ele com uma expressão de puro amor, e meu coração se enchia de felicidade a cada segundo.Estacionei o carro em frente à mansão e rapidamente desci para abrir a porta para Bianca. Ela sorriu, mesmo cansada, e eu segurei a porta enquanto ela saía com cuidado, segurando Alejandro com delicadeza.— Deixa que eu te ajudo — disse, colocando minha mão nas costas dela para apoiá-la.— Estou bem, Aléssio. Só um pouco cansada, mas estamos em casa — respondeu ela, olhando para o pequeno que dormia tranquilamente em seus braços.Subi o olhar para a entrada da mansão e percebi que algo estava diferente. Havia balões presos nos corrimões da
Bianca Santoro, A madrugada estava silenciosa, com apenas o som leve do vento lá fora. Tudo parecia calmo, mas então ouvi um pequeno resmungo vindo do berço ao lado da cama. Abri os olhos lentamente, piscando contra a luz suave do abajur que eu havia ligado. Meu corpo ainda estava cansado dos últimos dias, mas Alejandro precisava de mim, e eu precisava me levantar.Virei-me para o outro lado da cama, e lá estava Aléssio, deitado de qualquer jeito, completamente apagado. Ele provavelmente tinha adormecido enquanto balançava o berço. Ri baixinho ao vê-lo naquela posição. Ele ainda estava vestido com as roupas do dia e, para minha surpresa, os sapatos ainda estavam nos pés dele.Suspirei, tentando não fazer barulho, e me levantei com cuidado. Antes de ir até Alejandro, decidi cuidar de Aléssio. Ele fazia tanto por mim e pelo bebê que merecia descansar confortavelmente, mesmo que ele fosse teimoso o suficiente para apagar com os sapatos nos pés.Ajoelhei-me ao lado da cama e comecei a ti