O agente Cain sorrira. Aquela fora a primeira vez que a escritora o vira sorrir. Parecia desajeitado com aquilo, fazia mais o perfil de homem sério e culto.
—Na verdade, é bom ter companhia, ainda mais se tratando de uma mulher tão linda. Acabei de sair do escritório, mas pensei em beber alguma coisa antes de ir para o apartamento tomar um banho e descansar. Retorno às nove horas, a não ser que surjam notícias urgentes que me façam sair da cama.
Não me importaria nem um pouco em mantê-lo na sua cama – pensara Sky, sorvendo de outro gole do Whiskey em seu copo.
—Espero que possa relaxar na sua cama sem ser incomodado – comentara a escritora, mordendo o lábio inferior, claramente pensando em bobagens.
O sujeito retirara o paletó e o colocara no banco vazio ao lado.
—Um Martini, por favor – pedira à bartender – O
A corrida até o apartamento levara pouco mais de quarenta minutos e ambos seguiram falando sobre sexo e os tabus que a sociedade criava. Para a surpresa da ruiva, Deckard tinha a mente aberta para praticamente todo tipo de fantasias e fetiches que ela conhecia. Inteligente, sedutor, experiente e moderno.Claro, o agente Cain tinha idade para ser seu pai, mas já haviam conversado e resolvido esse detalhe. Estar novamente junto de um homem mais velho para satisfazer seus desejos sexuais fazia a escritora se lembrar de Robert. Contudo, não era mais uma criança e não estava sendo iludida dessa vez.O apartamento onde o sujeito morava não era alugado, como pensara Sky, mas sim de propriedade do agente. Deckard explicara que ele e Ângela sempre estavam naquela região em suas tarefas e quando tiveram de montar uma sede naquela cidade, decidira que era hora de ter um lugar fixo para ficar.Sky aproveitara a deixa e
Sky esperara até o homem ficar satisfeito após mamar nos dois lados. Então o agarrara pela cintura e erguendo a camiseta, o ajudara a se despir. Por um instante ficara boquiaberta ao contemplar um lindo abdômen maravilhosamente definido e coberto por inúmeras cicatrizes em diversos pontos.—Esses cortes… – dissera, alisando a pele do sujeito – Desde quando?O sujeito lhe tocara o queixo com o indicador e polegar da mão direita.—Como disse – respondera – Histórico militar. Nem sempre trabalhei em um escritório com terno e gravata. Fui mergulhador e infiltrador por anos.Sky sabia o que era um mergulhador, mas infiltrador estava fora de sua linha de conhecimento. De qualquer forma, não perguntara. Quem se importava com aquilo naquele momento? Seus desejos estavam além.—Cicatrizes de batalha apenas o deixam mais sexy… –
Ajoelhando-se ao lado da ruiva deitada no sofá, o ex-militar voltara a beijar seus lábios com carinho. A companheira tinha lábios molhados e sabia como os usar de todas as formas possíveis. E tinha consciência de que deixava todos os homens com quem saía enlouquecidos de prazer.Aproveitando o momento relaxante, o amante se levantara e colocara o pau na boca da escritora outra vez. Não fora preciso dizer nada. Sky engolira tanto quanto conseguira logo de uma vez. Em seguida, agarrara com a mão direita, o masturbando enquanto chupava.Era inegável que aquela transa se estenderia até o sol nascer, claro, se fosse possível. Ambos tinham compromissos naquele dia. Mas a química que envolvia os corpos presentes era simplesmente única. E Sky sabia que não haveria outras noites com aquele homem. Era preciso aproveitar cada segundo.Se levantando e sentando no outro sof&aacut
Sky virara a face para trás e o beijara novamente. Deckard levara as mãos por debaixo do corpo da moça, segurando ambos seios ao mesmo tempo. Por trás, a garota sentia a cabeça daquele pau enorme se encaixando na entrada de sua gruta encharcada. Não havia nada que desejasse mais naquele momento.O agente lhe apertara os seios com força enquanto sua buceta se abria para acomodar aquele pau grosso e longo. O invasor avançara até o fim lentamente, escorregando facilmente, centímetro por centímetro. Sky cravara as unhas nas costas do sofá, erguendo ainda mais o bumbum, rebolando a fim de facilitar a penetração. Deckard dera um tapa forte em uma das nádegas.—Que delícia de mulher você é! – gritara.—Está querendo gozar, não é? – indagara a ruiva, entre gemidos e suspiros – Então mete co
Assim como esperado, o reencontro entre Sky e a mãe pela manhã não fora amistoso. Melody indagara sobre o passeio noturno da filha e a ruiva, impaciente, alegara já ter idade o suficiente para cuidar da própria vida sem ter de dar aquele tipo de explicação. Além disso, provocara afirmando que ambas sabiam a razão pela qual ela saíra àquela hora da noite. —Definitivamente – respondera Melody com ar de descaso – Está certa. Já tem idade para tomar suas próprias decisões. Reconheço isso desde o momento em que decidiu sair de casa e se mudar para Nova York. Mas também me lembro de todos os erros que cometeu durante o processo até aqui. E pensei ter ouvido dizer que tinha se mudado para cá a fim de recomeçar. Era difícil argumentar contra a verdade. —Tem razão em tudo que está dizendo, mamãe – dissera a ruiva enquanto escolhia algumas frutas na geladeira – Mas simplesmente não posso negar cem por cento dos meus instintos. Noite passada eu precisava espairecer, ref
—Me desculpe – recomeçara a garota, colocando a bolsa que carregava em uma pequena mesa – Ben e você o chamavam por um nome diferente, como era mesmo? O Livro dos Desejos? Admito que é bastante apropriado, mas o nomeei como Sexy Notes antes de conhecer suas habilidades e prefiro o chamar assim. Sabe do que estou falando, o caderno com poderes sobrenaturais, mágicos ou sabe-se lá o quê. Aquele com o poder de alterar a realidade.O rapaz cruzara os braços e recostara em um pequeno armário de aço.—Me esclareça sobre o que estamos falando, não estou entendendo.—Não se faça de idiota. Minha paciência é bem curta quando sou enganada – resmungara a jovem lançando o envelope pardo sobre a mesa – Pode conferir, um velho amigo que tenho rastreou a ligação na manhã em que me ligou. Admito que foi intel
—Tem certeza de que não prefere um tablet ou o celular?Jordan esboçara um sorriso debochado quando Sky apanhara o pequenino bloco de anotações e a caneta de dentro da bolsa. Aparentemente, os resultados pela escrita no Livro dos Desejos não tinham afetado a garota.A ruiva levara a tampa da caneta aos lábios ponderando, pensativa. Alguns segundos depois apontara para o sujeito enquanto erguia uma sobrancelha.—Vou te contar um segredo – começara ela – Computadores, smartphones ou tablets não são confiáveis. Se você os perde ou os esquece em algum lugar, alguém sempre pode os encontrar, passar pela sua senha e acessar seus dados. O método mais antigo continua mais confiável.A declaração não parecia exatamente um segredo, mas o sorriso nos lábios da moça indicavam que ela ainda escondida algum
—Compreende por que suspeitei que fosse uma escritora?—Compreendo muito mais coisas agora. E devo lhe parabenizar por acertar em cheio – respondera a ruiva – Mas continuo cheia de dúvidas… Por exemplo, o que acontece se outra pessoa apanhar o caderno e escrever nele? Disse que fui escolhida, mas eu apenas o encontrei…O rapaz bebera um pequeno gole do café com leite.Foi o caderno que a encontrou – pensara sem dizer nada à moça.—Nós tentamos isso. Fizemos centenas de experiências, acredite – dissera com certo ar de decepção em sua expressão – Eu mesmo peguei o caderno das mãos de Ben e escrevi nele. Esperamos por dias, nada aconteceu. Foi como se o caderno soubesse quem escrevia e escolhesse quem obedecer… em partes.Ao menos – pensara a escritora – não haveria perigo caso o caderno