—Ben Carter morava com a esposa, os filhos e alguns empregados. Quando ela o deixou, levando os filhos, ele acabou dispensando os últimos funcionários e se exilando. Apenas algumas pessoas vinham da cidade toda semana para trazer suprimentos. Ele terminou seus dias aqui…
Não havia como esconder aquela história de Melody por muito tempo. Cedo ou tarde, Sky teria de contar para a mãe que um homem havia tirado a própria vida naquela casa pouco antes de ela a comprar.
—Céus! – exclamara Joana – Ele morreu aqui? Estava sozinho?
—É melhor dirigir – respondera a ruiva – Longa história.
Melody entrara no Beetle seguida pela filha. O chuvisqueiro leve aumentara e mais uma vez, o clima esfriara. Felizmente, o interior do veículo era confortável e aquecido pelo ar condicionado. Sky contara à mãe tudo que soubera através d
Após ler parte do e-mail enviado, Sky decidira sair e arejar os pensamentos. Costumava refletir melhor quando estava em movimento, dirigindo. Ou bebendo, mas isso poderia ser resolvido depois.Dirigira sem parar até o cais e deixando o Renegade em um estacionamento, seguira para a praia. Precisava caminhar, relaxar, refletir suas ações. Embora a noite estivesse fria, havia um céu estrelado e uma majestosa lua cheia brilhando. Bem diferente das chuvas intensas e tempestades anteriores.Sky apanhara uma garrafa de vinho pela metade que deixara no veículo para se aquecer. Antes de pisar na areia, retirara os tênis de caminhada que usava e dobrara as barras da calça até perto dos joelhos. Levava o par de tênis em uma das mãos e a garrafa na outra, bebendo direto no gargalo.Caminhar na orla da praia era uma das inúmeras vantagens de se morar em uma cidade costeira, algo que a escritora
Ambas sorriram. Em seus pensamentos, a ruiva se perguntava quanto seria necessário beber para ceder aos encantos de outra mulher, quando claramente se sentia atraída apenas por homens. Aleera já tentara aquele método inúmeras vezes e a escritora sabia o quanto era capaz de resistir.Se afastando, Brooke erguera o corpo e Sky contemplara cada segundo dos seios da mulher balançando, claramente muito maiores que os seus próprios, que já eram fartos. Imaginara quantos homens não tinham virado a bebida em seus copos depois daquela bela visão.—Perguntei porque gosto de saber quem são os proprietários dos veículos que ficam no estacionamento depois que os mando para casa de táxi… – dissera a mulher mais velha, quebrando o quase clima que rolava entre as duas.Sky sorrira, agora envergonhada. Aquela mulher a deixava envergonhada?
O agente Cain sorrira. Aquela fora a primeira vez que a escritora o vira sorrir. Parecia desajeitado com aquilo, fazia mais o perfil de homem sério e culto.—Na verdade, é bom ter companhia, ainda mais se tratando de uma mulher tão linda. Acabei de sair do escritório, mas pensei em beber alguma coisa antes de ir para o apartamento tomar um banho e descansar. Retorno às nove horas, a não ser que surjam notícias urgentes que me façam sair da cama.Não me importaria nem um pouco em mantê-lo na sua cama – pensara Sky, sorvendo de outro gole do Whiskey em seu copo.—Espero que possa relaxar na sua cama sem ser incomodado – comentara a escritora, mordendo o lábio inferior, claramente pensando em bobagens.O sujeito retirara o paletó e o colocara no banco vazio ao lado.—Um Martini, por favor – pedira à bartender – O
A corrida até o apartamento levara pouco mais de quarenta minutos e ambos seguiram falando sobre sexo e os tabus que a sociedade criava. Para a surpresa da ruiva, Deckard tinha a mente aberta para praticamente todo tipo de fantasias e fetiches que ela conhecia. Inteligente, sedutor, experiente e moderno.Claro, o agente Cain tinha idade para ser seu pai, mas já haviam conversado e resolvido esse detalhe. Estar novamente junto de um homem mais velho para satisfazer seus desejos sexuais fazia a escritora se lembrar de Robert. Contudo, não era mais uma criança e não estava sendo iludida dessa vez.O apartamento onde o sujeito morava não era alugado, como pensara Sky, mas sim de propriedade do agente. Deckard explicara que ele e Ângela sempre estavam naquela região em suas tarefas e quando tiveram de montar uma sede naquela cidade, decidira que era hora de ter um lugar fixo para ficar.Sky aproveitara a deixa e
Sky esperara até o homem ficar satisfeito após mamar nos dois lados. Então o agarrara pela cintura e erguendo a camiseta, o ajudara a se despir. Por um instante ficara boquiaberta ao contemplar um lindo abdômen maravilhosamente definido e coberto por inúmeras cicatrizes em diversos pontos.—Esses cortes… – dissera, alisando a pele do sujeito – Desde quando?O sujeito lhe tocara o queixo com o indicador e polegar da mão direita.—Como disse – respondera – Histórico militar. Nem sempre trabalhei em um escritório com terno e gravata. Fui mergulhador e infiltrador por anos.Sky sabia o que era um mergulhador, mas infiltrador estava fora de sua linha de conhecimento. De qualquer forma, não perguntara. Quem se importava com aquilo naquele momento? Seus desejos estavam além.—Cicatrizes de batalha apenas o deixam mais sexy… –
Ajoelhando-se ao lado da ruiva deitada no sofá, o ex-militar voltara a beijar seus lábios com carinho. A companheira tinha lábios molhados e sabia como os usar de todas as formas possíveis. E tinha consciência de que deixava todos os homens com quem saía enlouquecidos de prazer.Aproveitando o momento relaxante, o amante se levantara e colocara o pau na boca da escritora outra vez. Não fora preciso dizer nada. Sky engolira tanto quanto conseguira logo de uma vez. Em seguida, agarrara com a mão direita, o masturbando enquanto chupava.Era inegável que aquela transa se estenderia até o sol nascer, claro, se fosse possível. Ambos tinham compromissos naquele dia. Mas a química que envolvia os corpos presentes era simplesmente única. E Sky sabia que não haveria outras noites com aquele homem. Era preciso aproveitar cada segundo.Se levantando e sentando no outro sof&aacut
Sky virara a face para trás e o beijara novamente. Deckard levara as mãos por debaixo do corpo da moça, segurando ambos seios ao mesmo tempo. Por trás, a garota sentia a cabeça daquele pau enorme se encaixando na entrada de sua gruta encharcada. Não havia nada que desejasse mais naquele momento.O agente lhe apertara os seios com força enquanto sua buceta se abria para acomodar aquele pau grosso e longo. O invasor avançara até o fim lentamente, escorregando facilmente, centímetro por centímetro. Sky cravara as unhas nas costas do sofá, erguendo ainda mais o bumbum, rebolando a fim de facilitar a penetração. Deckard dera um tapa forte em uma das nádegas.—Que delícia de mulher você é! – gritara.—Está querendo gozar, não é? – indagara a ruiva, entre gemidos e suspiros – Então mete co
Assim como esperado, o reencontro entre Sky e a mãe pela manhã não fora amistoso. Melody indagara sobre o passeio noturno da filha e a ruiva, impaciente, alegara já ter idade o suficiente para cuidar da própria vida sem ter de dar aquele tipo de explicação. Além disso, provocara afirmando que ambas sabiam a razão pela qual ela saíra àquela hora da noite. —Definitivamente – respondera Melody com ar de descaso – Está certa. Já tem idade para tomar suas próprias decisões. Reconheço isso desde o momento em que decidiu sair de casa e se mudar para Nova York. Mas também me lembro de todos os erros que cometeu durante o processo até aqui. E pensei ter ouvido dizer que tinha se mudado para cá a fim de recomeçar. Era difícil argumentar contra a verdade. —Tem razão em tudo que está dizendo, mamãe – dissera a ruiva enquanto escolhia algumas frutas na geladeira – Mas simplesmente não posso negar cem por cento dos meus instintos. Noite passada eu precisava espairecer, ref