James largou Kian no chão de uma forma que o rapaz sentiu dor, mas não se atreveu a soltar um som sequer. Depois disso, o general olhou para Hellen, que largou de seu braço e se afastou um pouco. — Que absurdo, uma mulher agir assim com outras! — Hellen não sabia onde enfiar a cara, com medo do olhar intimidador daquele homem. Kian, sem saber se haveria possibilidade de que a agente fosse agredida, se jogou contra os pés do presidente e implorou: — Presidente, a culpa é minha. Fiquei tentado e cometi um erro. Hellen só tentava me ajudar! Por favor me perdoe. — James realmente queria matar Kian, mas prometeu a Thea que não iria bater em ninguém. Assim, ele respirou fundo e disse: — Vá e peça desculpas à minha Thea. Lembre-se de não se aproximar dela! Minha esposa tem nojo de você, entendeu? Ficará a critério dela te perdoar ou não. Se ela não aceitar, eu vou te jogar de um barco, com os pés e as mãos amarradas. — O general deixou a ameaça e se virou para sair. Depois que o h
Todos ficaram tranquilos com as palavras de Quentin. James veio e acabou vendo a cena, então Thea puxou sua mão e implorou: — Querido, salve Quincy! — James acenou com a mão e disse: — Eles já não têm um discípulo de um médico famoso? Não entre em pânico. Veremos como será, antes de fazermos qualquer coisa. — Quentin analisava Quincy e viu que a cobra atacara a moça na coxa. Sua pele era muito pálida, então seus vasos sanguíneos podiam ser vistos vagamente através dela. Naquele momento, sua coxa já se encontrava vermelha e inchada, mas o local da picada estava roxo e o veneno se espalhava pouco a pouco. O discípulo estendeu a mão e pressionou com delicadeza o ferimento.— Argh! — Quincy gritou de dor.— Está tudo bem, Quincy. Comigo aqui, você não vai morrer. Seu ferimento é um caso especial e precisarei usar meios especiais para forçar o veneno a sair de seu corpo. Vou te levar para o meu quarto, para que eu possa me concentrar melhor! Tem muita gente aqui! — Quincy se sen
Alguns deles chegaram até James para afastá-lo. — Some, rapaz! — Eles repreenderam.— Você não tem nada para ver aqui. — — Quem é você? — — Você também, Thea. Por que você não segura seu marido intrometido? — Thea olhou para os outros e disse: — Meu marido também é médico! Na verdade, suas habilidades são melhores do que as de um médico comum. Eu acredito que ele possa salvar Quincy. — — Sua confiança nele não significa nada! — — Você vai assumir a responsabilidade se algo acontecer? — — Todos calem a boca! — James gritou de repente.Todos fecharam a boca ao seu comando. James se aproximou de Quincy e examinou o ferimento em sua coxa, além de observar os outros sintomas presentes em seu corpo. Em seguida, dirigiu seu olhar para o rosto dela, erguendo suas pálpebras para verificar suas pupilas. Por fim, verificou o pulso ao puxar o braço de Quincy.— Víbora de árvore? — James estreitou os olhos.Pelo que ele sabia, as víboras das árvores eram comumente criadas pelo v
Quentin ficou insatisfeito com o resultado, sentindo-se frustrado com a interferência de James, a quem passou a entender como um problema. Aquele indivíduo arruinara seu plano meticuloso, então ele temia que seu esforço pudesse ser em vão se James não fosse prejudicado ao menos em sua reputação.— Absurdo! — Thea defendeu James. — Meu marido não cria cobras venenosas! Vocês estão mesmo acreditando nessa história absurda? — — Thea, você pode não o conhecer totalmente, não saber como ele realmente é. — — Isso mesmo. Há quanto tempo você está casada com James? Você realmente sabe como ele é como pessoa? — Alguns deles repreenderam Thea, porém Quincy, que já estava bem melhor, desceu da mesa e se sentou em uma cadeira e disse, com a voz ainda fraca: — Eu sei que James não criaria cobras venenosas. Isso foi apenas um acidente. — James olhou para Quincy com admiração, reconhecendo que a mulher poderia ser difícil, mas às vezes era meramente sensata. Do outro lado, Quentin ficou an
James pegou o cartão do quarto e abriu a porta, permitindo que o grupo entrasse. Enquanto eles adentravam, o general teve uma sensação incômoda de que algo estava errado. Seus instintos logo se confirmaram ao avistar uma pequena caixa dourada sobre a mesa. Ele tinha certeza de que aquela caixa não estava lá quando ele saiu do quarto anteriormente.— Pare! Não se mova! — Quentin gritou ao entrar na sala.James ficou impotente ao lado enquanto Quentin e outros membros revistavam o quarto, observando o grande show que estavam fazendo. A tensão aumentava à medida que eles examinavam minuciosamente cada canto. Então, finalmente, abriram a caixa dourada sobre a mesa, revelando uma pequena víbora amarelada que emergiu. A reação foi de puro choque, e a maioria das pessoas gritou diante da inesperada e perigosa aparição.Quentin, demonstrando audácia, não hesitou. Ele agarrou a víbora e a arremessou brutalmente contra uma parede, investindo contra ela e pisoteando-a até que estivesse morta.
No quarto, Thea sentia-se em completo pânico. Ela jamais imaginara que comparecer a uma reunião de classe resultaria em uma briga com suas duas antigas melhores amigas. Sentia-se impotente diante da situação, pois sabia que Julianna, que havia se casado com um herdeiro da família Xenos, estaria naturalmente ao lado deles. Por sua vez, Thea havia ofendido a família Xenos por meio do Dragão Negro, mas acreditava firmemente que estava sendo enquadrada injustamente no caso de Quincy. Essa sensação de estar presa em uma armadilha apenas intensificava a angústia e a confusão da moça.— O que vamos fazer, querido? Você tem que pensar em alguma coisa! — James se sentou na cadeira, acendendo um cigarro. — Está tudo bem, querida. O problema parece maior do que é, mas deixe comigo, eu resolvo. Você espera no quarto, enquanto vou ver se a gerência do hotel tem um cartão-chave sobressalente. — James observou atentamente a sala, examinando cada detalhe. Ele notou que todas as janelas estavam
Quincy lentamente abriu os olhos, mas sua visão era turva. Sua mente estava confusa, então ela viu uma silhueta, mas não conseguiu distinguir quem era. Lentamente, sentiu a vista clarear e pode perceber quem se encontrava diante dela.— James, é você mesmo?! — Para a jovem, a pessoa à sua frente era o namorado de dez anos atrás, aquele por quem ela ansiava.— Sim, sou eu. — Quentin riu de alegria, porque aquilo significava que a droga fazia efeito. O objetivo era confundir a mente da vítima, que pensaria estar olhando para a pessoa que amava e ficaria à sua mercê por vontade própria. Sem perder tempo, ele se deitou ao lado de Quincy e a abraçou. Naquele momento, a moça estava hipnotizada e responderia a tudo com naturalidade.No entanto, alguém estava do lado de fora da janela, observando tudo. Era James, que franzia a testa para a cena que testemunhava. Ele não tinha intenção, antes, de interferir, mas já não podia mais ficar de braços cruzados. Aquela moça fora namorada dele,
— Morra! — Quentin balançou a cadeira de madeira contra James, mas o general reagiu rapidamente, virou-se e ergueu o braço bem a tempo. A cadeira de madeira se espatifou como se fosse feita de isopor. O móvel era robusto, feito de madeira maciça, mas o agressor sentiu que tinha acertado uma parede de tijolos, tamanha era a resistência e a técnica de deflexão do Dragão Negro.O assediador acabou recebendo um pouco do impacto e, junto com o susto, recuou cambaleante, o que o fez tropeçar e cair de novo, reforçando a dor que já sentia pela pancada anterior. Enquanto isso, James limpou os detritos do braço e olhou para Quentin, que se encontrava no chão outra vez. Determinado, o militar caminhou até o bandido e pressionou um pé em seu corpo. — Patético. — A expressão de Quentin se contorceu de dor, enquanto gritava. Em seguida, James o ignorou e voltou para a cama, onde ajudou Quincy a se reposicionar e fez com que ela se ajoelhasse, para administrar novas agulhas. Dificultando as c