Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo 148 -
O Rei Alegre já investigara a situação de James. Embora o homem fosse temperamental, nunca feriu os inocentes. Só matou quem merecia, em sua opinião, morrer. Por isso, ficou calmo. O comandante em chefe estava disposto a encobrir aquilo se as dezenas de pessoas que morreram mereciam.— Será a última vez. — Tentou se convencer.Em seguida, se levantou e saiu. Depois que o Rei Alegre saiu, James não continuou por perto. Tratou de passar algumas instruções para Henry, sobre alguns assuntos, e então depois deixou a Clínica Common e voltou para a casa de Thea. Já eram oito da noite quando ele chegou e Thea o aguardava. Gladys também o esperava, mas para fazer reclamações. — Onde você esteve o dia todo? Esperava que você cozinhasse hoje! —— Encontrei um camarada, antigo colega militar, e passei algum tempo conversando com ele. — James entrou na casa se explicando.— Mãe, James é meu marido! Não é seu empregado. Não é responsabilidade dele cozinhar todos os dias. — Thea rapidamente s
Capítulo 149 -
Thea se sentou em frente ao computador e começou a desenhar roupas. James não entendia sobre o processo de design e não queria incomodá-la, então apenas pegou seu colchonete e entendeu no chão. O homem olhou para a esposa, que estava desenhando seriamente, e um sorriso se formou em seu rosto.No dia seguinte, o carro que David bateu na traseira de Xander foi levado ao centro automotivo para ser consertado. Deveriam buscar o carro e concluir alguns procedimentos da compra, incluindo o registro de seguro. Gladys e toda a família esperavam para que fossem juntos. Antes de sair, a matriarca perguntou: — James, você pode me fazer um favor? — — Claro. — James assentiu.Gladys jogou para ele as chaves de um carro e o instruiu: — Xara voltará hoje. Use o Hyundai de David para buscá-la. — James coçou a cabeça. — Quem é Xara? — — Minha prima. Acabou de se formar na faculdade e está voltando para estabelecer sua carreira aqui. — explicou Thea.A moça enviou uma foto para o celular
Capítulo 150 -
O homem que dirigia o BMW se chamava Nelson Moore. Era subordinado de um figurão do mundo do crime, dono de um clube bem decadente. A função do criminoso era usar o BMW para encontrar vítimas nas estações de trem, nos pontos de ônibus e na entrada do aeroporto. Assim que encontrava uma mulher bonita de fora da cidade, se aproximava e tentava convencê-la a entrar.Essas moças eram dopadas, violentadas e chantageadas. As vítimas eram enviadas ao clube do tal figurão, para fazer dinheiro através de prostituição e pagar por sua liberdade, que nunca viria. Nelson olhou para Xara e reconheceu que era uma das mulheres mais bonitas que poderia encontrar. Certamente lhes renderia muito dinheiro no clube.‘O chefe certamente vai gostar dessa! Preciso enfiar essa puta no carro!’Assim, o homem saiu do veículo. Ele tinha uma aparência que enganaria a muitas pessoas, porque se vestia como um homem de negócios. Até mesmo tinha um Rolex. Obviamente, tanto o relógio quanto suas joias eram falsifi
Capítulo 151 -
— Como? — Francis hesitou.Dava em cima de Xara há muito tempo e se sentiu que sua chance finalmente chegou. No entanto, Mad Dog não era alguém para desafiar. O gangster tinha vários homens sob seu comando, então os Leland com certeza não mexeriam com ele.— Mete o pé, cara! — Nelson o empurrou com a perna.— Sim! Já vou! —Francis nem precisou pensar muito, apenas cedeu. Não enfrentaria um bandido só por causa de uma mulher, por isso apenas se virou para sair.— Xara? — De repente, uma voz soou. James parou o carro e comparou a mulher da foto com a que estava parada na calçada. Confirmando que era a pessoa certa, se aproximou, apressado, e a cumprimentou, dizendo: — Xara, sou James. —— Você é James, dos Callahan? — Xara o encarou.Ela ouviu rumores, antes de retornar, de que encontraram um marido para sua prima Thea. Contaram que o homem tinha algumas habilidades médicas impressionantes e a curou das cicatrizes que lhe cobriam o corpo, tornando Thea uma das moças mais be
Capítulo 152 -
Vendo Nelson ao telefone, Francis ficou apavorado. Envolveu-se numa confusão que certamente poderia cair para seu lado. Imaginou os homens de Mad Dog lhe espancando. Ou seja, sozinho arrastaria os Leland para a confusão. Ficou tão assustado que as pernas tremiam. Imediatamente, virou-se, entrou no carro e dirigiu para longe, objetivando assistir à cena de uma distância segura. Não se importou com Xara, que, a essa altura, estava mesmo um pouco preocupada.Embora a garota não fosse de Cansington, sabia que os Leland eram uma família rica na cidade e que, mesmo assim, Francis teve medo de ofender o bandido. Isso provou que o gângster deveria ser perigoso. Assim, ela puxou James e sussurrou: — Rápido, vamos correr! — No entanto, James parecia despreocupado. Ele encarou Nelson, que estava ao telefone e era um cara até bonito, tirando a parte do nariz enterrado na fuça. Infelizmente, era por causa de sua razoável beleza que conseguia enganar algumas mulheres vaidosas.— Diga ao seu ch
Capítulo 153 -
Daniel apareceu e sorriu para James, em seguida, deu a ordem. — Prendam todos. — Algemaram os fora-da-lei em um instante. Ao ver Daniel, o coração de Xara disparou, porque reconheceu que era o general de uma estrela, Daniel Highsmith, sob o comando direto do Rei Alegre. Nutria muita admiração pelo rapaz, no entanto, antes que pudesse reagir, o militar foi embora. A garota apenas observou o jipe se afastar, com arrependimento estampado em seu rosto. Aquilo foi o mais próximo que já esteve de seu herói e, mesmo assim, perdeu a oportunidade de lhe pedir uma foto.James já sabia que o Rei Alegre secretamente enviara uma escolta. De certa maneira, era uma bênção disfarçada, porque o impediria mesmo de atrair atenção indesejada. Assim, ele puxou a mala de Xara e sorriu. — Vamos? — Xara concordou com a cabeça, em resposta. Vendo que os militares prenderam os bandidos, Francis, que os observava de longe, dirigiu de volta para interceptar a saída da moça. O rapaz pulou do veículo e s
Capítulo 154 -
No Audi, Francis se gabava sobre o prestígio de sua família em Cansington e de quanto dinheiro ganhava com sua própria empresa.— Xara, ouvi de Thea que você veio a Cansington em busca de emprego. Por que não vem trabalhar para mim em minha fábrica de processamento de ervas? Com as conexões da minha família, posso movimentar milhões por ano. Em pouco tempo te daria um cargo na gerência. —— Veremos. — Xara estava desinteressada, mesmo que Francis fosse um bom partido. Como foram colegas de classe, conhecia a personalidade dele. Não tinha nenhum desejo pelo rapaz, porque, na verdade, gostava de homens heroicos e fortes.Ela retornou para Cansington em busca de um emprego, de fato, mas também porque o Rei Alegre foi transferido para lá. A moça tinha fascínio por militares autores de grandes proezas, como o Rei Alegre. No entanto, capaz de distinguir entre sonhos e realidade, ainda que desejasse uma vida com um nobre guerreiro, ficaria contente com alguém que pudesse lhe proporcionar
Capítulo 155 -
Comer sozinho seria chato, mas, felizmente, Daniel o acompanharia. Mais importante ainda: James não tinha dinheiro e precisava de alguém para pagar a conta.— Não, eu não ousaria! — Daniel paralisou, receoso de almoçar com alguém tão importante.James fez uma careta para ele. — Pense que estou lhe dando a oportunidade de me presentear com uma refeição. Vai me negar um prato de comida? Que absurdo! — — Tudo bem, então. — Daniel assentiu e rapidamente desceu do jipe.Convenientemente, não estava de uniforme militar, mas com roupas casuais. James passou o braço em volta do ombro de Daniel e caminhou em direção ao restaurante, como se fossem grandes amigos.— A propósito, Daniel, tenho uma pergunta. — Highsmith se sentia desconfortável, tendo seu ombro agarrado por James. — Pergunte, James. — — O que você acha que os superiores estão fazendo, reorganizando as cinco regiões militares e até mesmo transferindo o Rei Alegre para cá como comandante em chefe dos cinco exércitos? —