Ponto de Vista de MatildeAssim que Diogo lança o ataque, ele pisa no acelerador do carro e o traz de volta à vida. Ele acelera na curva da estrada, tentando aproveitar ao máximo a distração que Guilherme criou. E parece que funcionou. Quando chegamos aos portões principais, há apenas dois guardas de patrulha que não conseguem resistir à aura régia de Diogo e sucumbem à sua ordem de abrir os portões. O Alfa deles pode ser um traidor, mas eles ainda fazem parte da Aliança de Diogo… ainda seguem as ordens dele. Nosso carro é seguido de perto pelos meus guerreiros em seus próprios veículos, enquanto os guerreiros da Luar Vermelho avançam a pé. Nossa chegada não passa despercebida pelos membros da Matilha. Assim que estacionamos o carro do lado de fora do salão onde suspeitamos que a reunião esteja ocorrendo, eles pegam seus filhos e correm de volta para suas casas. Como se esperassem que uma briga fosse começar. Eu não estava esperando violência, mas é bom estar preparada, de
Lá se foi sua saída rápida. — Diogo, você precisa prendê-lo e fazer ele enfrentar um julgamento... — Exijo através do nosso vínculo de companheiros, Diogo precisa mostrar que seu governo é justo e correto. — Ele é escorregadio, Matilde, não posso mantê-lo vivo por tanto tempo. — Ele pode falar... — Não... confie em mim, ele não vai. — O Alfa Pedro aqui tem ajudado meu pai no sequestro não só da minha companheira, mas também dos nossos filhos. — Diogo grita para o grupo, e um forte suspiro audível ecoa na sala. — O Alfa Pedro tem trabalhado com o Alfa Fábio para não só tomar a Matilha Luar Vermelho e a Aliança... mas também para tomar minha companheira à força e depois dominar a Aliança Pedra Preta também.Um rosnado ecoa pelo salão, os alfas não estão satisfeitos com isso... claramente, eles foram deixados no escuro quanto ao verdadeiro plano. Não seriam duas Alianças, seria uma ditadura.— Se vocês são casados, como isso é diferente? — Um alfa se levanta perto da frente
Ponto de Vista de Matilde— Espera… espera, Diogo, eu estou protegido pela Aliança Luar Vermelho... você tem que me proteger. — Pedro começa a implorar a Diogo.Sua arrogância de apenas um segundo atrás agora começando a mostrar alguns sinais de medo de que seus planos estão começando a falhar. Que ele deu seu apoio vitalício a um homem que não está aqui para protegê-lo, para defendê-lo. — A Aliança Pedra Preta está fora da minha jurisdição; minhas mãos estão atadas... — Não preciso me virar para ver o sorriso malicioso que se formou no rosto de Diogo, posso sentir seu deleite com a brecha legal através do nosso vínculo de companheiros. Danilo e eu começamos a nos aproximar de Pedro pelo corredor central, Danilo permanecendo à minha esquerda. Quando o corredor termina, nós dois nos espalhamos ao redor de Pedro, que começa a recuar... recuando como um animal enjaulado. Seus próprios guerreiros estão impedidos de acessar a sala, estão realmente tentando? Os membros da Matil
— Eu não sei o que meus pais teriam feito, eles estão mortos... mortos por causa de traidores famintos por poder como você. Eu não vou colocar minha família e minha Matilha em risco assim. — Dou um passo para trás dele, meu corpo tremendo de raiva por ele ousar mencionar meus próprios pais em um momento como este. Que ele estava usando a morte deles, seus assassinatos frios e cruéis, como uma forma de mudar minha decisão. Eu sabia exatamente o que eles teriam feito, como fui criada. — Eu não posso traí-lo, ele vai matar Camila... por favor, como mãe... como mãe que você também é... — Ele se move em minha direção, agarrando-se à minha perna... puxando-se contra mim... implorando aos meus pés. Danilo se move rapidamente quando um rugido ensurdecedor vibra atrás de nós. Danilo derruba Pedro no chão, afastando-o de mim e indo bloquear o perigo imediato. Por mais que eu odeie admitir... Ele está certo. Eu não posso matá-lo a sangue frio. Ele está desarmado. — Matilde? — O ros
Ponto de Vista de Diogo— Meu Beta aqui vai colocá-lo em suas próprias instalações até decidirmos a Matilha certa para você. — Matilde se vira para Danilo para ativar sua ordem. Posso sentir a confusão dos meus próprios guerreiros através da conexão da Matilha Luar Vermelho. Ouço suas vozes ecoando pelo vínculo... “Ela está deixando ele ir?”, “Isso é um erro, ele não pode ser confiado...” Os camaradas da Pedra Preta não parecem compartilhar a mesma surpresa. Eles conhecem bem sua Alfa, conhecem seu nível de bondade e, ouso dizer... de perdão. Não é um perdão para esquecer a ameaça, mas para dar a ele uma chance de se redimir, de mostrar que ela fez tudo ao seu alcance para tentar. Eu posso não gostar disso, mas é assim que ela foi criada, diferente de mim. Mas eu tenho que tentar respeitar suas escolhas... tentar. Ele já a tocou uma vez e meu lobo está lutando pela dominância, querendo puxá-la de volta para longe dele. Suas mãos sujas suplicam pelas pernas dela por perd
—Bastante coisa, na verdade. — Ele pula e começa a andar em nossa direção. – Quem é esse? – Matilde olha para mim como se tivesse todo o direito de estar brava comigo agora. Ela tá falando sério?– Esse é Matheus.– Matheus?– O renegado que eu libertei.– Prazer em conhecê-la, Alfa Matilde. Ouvi histórias sobre a Alfa da Pedra Preta que dá uma segunda chance aos renegados. Eu não esperava que fosse uma mulher...– Isso é um problema?– Não, uma surpresa agradável dos poderes que estão acima de nós. – Ele dá de ombros como se o que acabou de dizer fizesse total sentido.– Posso? – Suas mãos estão na barriga de Matilde antes que eu tenha chance de impedir.– Que porra é essa? – Rosno para ele, apenas para ele fazer um 'tsc' para mim. Esse garoto tá falando sério?– Ele é forte... – Ele diz, fazendo uma expressão impressionada. O pai em mim já quer dizer ao meu filhote o quanto estou orgulhoso com tal comentário.– Ele é? – Matilde olha para ele antes de seus olhos se voltarem para o
Ponto de Vista de Diogo — Você percebe que seu Alfa está morto? — Eu caminho até os guerreiros que guardam a caverna, ainda em total descrença por terem abandonado seu próprio povo. — Fomos ordenados a guardar a caverna, não importa o que aconteça. — Um guerreiro da Lua Sangrenta responde, enquanto todos eles se colocam em posição de sentido. — Sem um Alfa, suas ordens não são mais válidas. Posso sugerir que voltem para proteger seu povo e as terras da Matilha? — Matilde está ao meu lado em um instante, ordenando os guerreiros. Eles olham uns para os outros, confusos sobre o que fazer, de quem seguir as ordens. — Sem um Alfa, vocês agora estão sob meu comando. Voltem para a Matilha. Protejam suas fronteiras. — Eu comando, liberando minha aura sobre eles. Como parte da Aliança Luar Vermelho, eles agora estão sob minha supervisão até que eu possa organizar um novo Alfa para eles. A menos que Camila se torne a nova Alfa? Droga... ela terá uma surpresa esperando por ela qua
Nós dois pulamos em cima dele ao mesmo tempo, imobilizando-o no chão. — Você teria me matado… — Eu arfo. Ele teria me matado, se eu não tivesse reagido rápido o suficiente. Minha visão periférica também notou algo se movendo ao meu lado. — Pena que errei… — Ele rosna para mim enquanto as mãos de Diogo apertam sua garganta, puxando-o e jogando-o contra a parede da caverna. — Essa é minha esposa, seu pedaço de m*rda. — Diogo bate a cabeça de Fábio contra a parede da caverna com força total, o cheiro de sangue perfumando o ar. — Diogo… — Eu empurro pela conexão mental, mas ele está me bloqueando. — Diogo… você precisa de testemunhas, ele precisa ser interrogado… pelo menos por causa de Vitória. — Eu sussurro em seu ouvido. — Vitória? — Fábio arfa, mal conseguindo respirar por causa do aperto de Diogo. — Sim, sua filha, aquela que você fingiu que tinha morrido. Você traiu minha mãe com outra mulher… — A mandíbula de Diogo fica completamente tensa, seu corpo tremendo. —