Émie Carter: Me sentia acolhida em seus braços, reunida com a sua família e sendo tão bem recebida. Donna me olhava feliz, via em suas expressões que ele tinha vontade de perguntar alguma coisa, mas estava lhe faltando coragem para isso, então tomei a iniciativa de iniciar a conversa naquele mesa tão silenciosa. — Acho que vou aproveitar esse momento pra dizer o quanto estou feliz hoje e vocês são os culpados por isso. — Limpei a lágrima que insistentemente queria surgir ali e continuei: — A senhora me ajudou no momento em que eu pensei que morreria, nunca lhe disse isso, mas a senhora salvou a minha vida aquele dia. — Eu sei que você é grata por isso, filha. Vi em seus olhos naquele dia, o quanto você estava ferida e precisando de ajuda, queria poder ter feito mais. — A mão de Donna tocou a minha e me fez me emocionar, coloquei a não sobre o rosto e senti a mãos de Michael acariciar minhas costas, fazendo com que todos ali nos olhassem. — Bem… estamos felizes que esteja aqui hoje.
Michael Williams:Seu perfume era o mesmo, como eu não percebi tudo isso antes? Como não a reconheci? As coisas poderiam estar sendo diferentes agora. Seus passos silenciosos eram devagar, mas seu perfume estava exalando de longe. — Oi… — Seu rosto inchado era sinal de que ela havia chorado ainda pouco. — Eu quero dizer que foi um prazer te reencontrar. — Que porra é isso? Uma despedida e eu não estou sabendo? — Para de agir como se eu sempre fosse a errada da história. Para de querer ser sempre a vítima, por favor. Eu juro que estou aqui tentando ter uma conversa formal com você, mas não está adiantando nada que eu faça. Desde que nos vimos, só falamos bobagens e… eu não quero te atrapalhar. Você tinha uma vida antes de me encontrar novamente, agora olha só onde nós estamos. — Sua voz embargada era dolorida, embora eu soubesse que eu era o errado, não queria aceitar os fatos. Eu não poderia perdê-la novamente e eu já não sabia mais o que fazer. — Eu não seria capaz de forçá-la a
Émie Carter: Meu corpo implorava pelo seu toque quente em meu corpo, era como se quando estivéssemos juntos nossos corpos se conectarem de forma espontânea e tão gostosa. Estava deitada, sentindo suas mãos tocar meu corpo enquanto ele me admirava, deitado ao meu lado. Eu não queria apenas beijos, queria algo mais e eu sabia que ele poderia me dar isso facilmente. Estávamos despedidos e ao nosso lado tinha uma oportunidade de diversão. Não sei em qual momento ele teve tempo para fazer isso, muito menos como soube que eu iria até a casa de Betsy, isso tudo eu precisava saber como, mas depois… Os pelos da sua barba quando encostavam em meu pescoço, dava uma enorme sensação de prazer e isso me deixava de certa forma mais “vadia”, isso mesmo, era assim que eu me sentia. — Por favor, diga que não vai embora depois dessa noite? — Seus sussurros ao pé do meu ouvido me deixavam completamente fora de mim, e eu não mudaria isso por nada. — Jamais faria tamanha besteira em minha vida. — Conf
Michael Williams: — Não pode retirar a venda, ainda não… — Disse baixo, vendo que ela pensou que eu não estaria mais ali. — Você me assustou. — Desculpa, não era a minha intenção. — Peguei sua mão e a coloquei em meu rosto, sentir seu toque era uma das sensações que eu mais gostava de sentir. — Preparada? — Sim… — Retirei a venda de seus olhos e ela simplesmente continuou ali, parada diante a vista que estava a sua frente. — Isso é incrível. A casa ficava de frente para o mar, com uma vista magnífica. Havia escadas para descer até lá, mas estava escuro e prestes a chover para arriscar tal coisa. Preparei tudo com ajuda de Betsy, ela quem organizou tudo na verdade, e agora só restava ver a reação de Émie em relação a tudo isso. Betsy achou que uma tenda ao ar livre seria uma boa ideia, o que eu achei perfeito, pois foi a primeira coisa na qual ela reparou. Ela suspirou, parou e ficou olhando para o mar por alguns segundos, imóvel. — Senti sua falta. — Disse ao abraçar ela, o che
Émie Carter: Dois meses depois… Há duas semanas não tenho notícias de Michael, quando nos falamos pela última vez nós brigamos por coisas boas, seus ciúmes idiotas se fizeram presentes onde existe apenas amizade. Betsy não parava de mandar mensagens, relembrando que seu casamento seria dentro de três duas e eu tinha que estar lá o quanto antes.“Você jura que não vai desistir?” Era Betsy querendo saber sobre eu ir ou não. “Eu já disse que vou, estarei aí amanhã. Vou arrumar minhas coisas hoje e pego voo amanhã, tudo bem?” “Está mesmo falando sério?” “Claro, sabe que eu não minto.” Eu também estava nervosa e confusa, mas não queria incomodar ela com meus problemas. “Ok, te espero ansiosa. Desculpa perguntar, mas você vem com Michael?”“Não sei, ele te disse alguma coisa?” “Disse que também vem amanhã. Achei que viessem juntos. Bom… espero vocês amanhã, beijos.” Eu tentava não pensar no pior, o que o impedia de estar me traindo nesse exato momento? Com um de seus amores do pass
Michael Williams: Eu me sentia um idiota por tantas atitudes infantis. Eu estava cego, não percebi que poderia perdê-la a qualquer momento. Seu celular estava quase todo com a tela queimada, mas ainda dava pra ver nossa foto juntos no bloqueio de tela. — Eu te amo muito, Émie. — Disse enquanto reparava ela se vestir. Eram palavras que podiam mudar o nosso dia, eu vi o quanto ela estava cansada e abatida e eu queria mudar isso, mas eu não sabia ser o cara romântico e perfeito sempre. Dentro do bolso eu tinha comigo o anel em que ela viu outro dia e queria dizer o quanto ela significava pra mim. — Eu quero te dar uma coisa faz um tempo, mas ainda não tive oportunidade. — Ela me olhou com um meio sorriso, e isso me deixou feliz pra caramba. — Não precisa se preocupar comigo. — Ela continuou evitando me olhar e aquilo era cruel. Levantei e fui até ela, abraçando seu corpo e enfiando o rosto em seu dorso, sentindo seu cheiro único. Sua mão se pôs em cima da minha e vi seus olhos fec
Émie Carter: Estava tudo indo muito bem, amanhã já é o dia do casamento de Betsy e eu estou muito feliz. Estava esperando Michael sair do banho para sairmos. Estava arrumando minha bolsa quando ouvir seu celular vibrando em cima da mesa fui ver quem era, para minha não surpresa, era Suzan. Não toquei, muito menos atendi, sentei na cama e esprei ele sair.— Émie, pode por favor me entregar a toalha? — Levantei e mantive a maior calma possível, não era de mim perder o controle, mas ele estava sendo um grande canalha comigo. — Você já está pronta? — Perguntou após me analisar de cima a baixo.— É… a gente disse que queria aproveitar essa noite, então… — A verdade era que eu eu estava entediada há alguns dias e não conseguia mudar isso. — Tem alguma coisa acontecendo que queira me contar? — Seu jeito de falar me deixava excitava, porque ele sabia exatamente o tom de voz que eu gostava, próximo ao ouvido então… — Acho que essa pergunta se aplica mais a você que a mim. O que a Suzan quer
Michael Williams: Na roda de conversa estava Lindsay, com sua amiga. Ela era amiga da Besty antes, então foi meio que inevitável não pegar ela algumas vezes. — Professor Williams, como vai? — Seu olhar encontrou-se com o meu e eu presentinho que aquilo iria terminar mal. — Estou ótimo, Lindsay. Aliás, eu não estou exercendo a função agora, portanto me chame pelo meu nome. — Émie estava conversando com Jess e sua namorada, ambas tinham assunto pra tudo.— Ok, Michael. Não gostaria de me apresentar a sua amiga? Ela tem algum efeito sobre você, isso é notável, podemos usar isso ao nosso favor e fazer dela o nosso brinquedo. Ou você vai ser egoísta em querer ela somente pra você? — Lindsay, eu só não… — Fechei os punhos e me contive, mas a vontade era de acabar com a Lindsay, uma mulher podre e sem escrúpulos algum. — Essa você ainda não me apresentou. — Émie agarrou-se em meu pescoço e me beijou de repente, olhando para Lindsay em seguida com um tremendo de um olhar maldito e perver