Olivia estava mais calma depois que a irmã saiu, eu senti a tensão dela e fui a seu socorro, obviamente eu sei que Olivia não fez nada daquilo, Dalila tentou diminuir a irmã e por isso eu falei daquela forma, aparentemente ninguém da minha família gostou. Janine se aproximou, mantive minha máscara inabalável, mas eu sabia que as coisas poderiam esquentar e sair do controle facilmente. — Joshua, podemos conversar? — ela pediu. — Claro, sente-se. — apontei para a cadeira vazia na mesa. — A sós. — ela insistiu. — Não tenho nenhum segredo, pode falar aqui. — rebati. — Joshua, eu prefiro que seja a sós. — ela falou impaciente. Olivia estava perto de mim e viu tudo, ela acenou para mim e eu levantei, apontei para um espaço vazio na lateral do salão e Janine foi na frente. Ela virou de frente para mim e questionou: — Joshua, você não seria tão baixo a ponto de se envolver com a ex noiva do seu filho. — Namorada, Olivia nunca foi noiva dele. — rebati. — Ele a pediu em casamento. —
Eu e Joshua voltamos ao hotel sem dizer uma palavra para o outro durante a viagem. Mas, quando a porta do elevador se abriu, ele abriu a porta do quarto e me puxou para dentro. Não resistimos à vontade que nos consumia. Eu pulei nos braços dele, Joshua me beijou com tanta intensidade e paixão que me deixou completamente pronta para o que ele quisesse fazer. — Josh... — sussurrei. — Não posso ficar longe disso. — falei. — Não fique, Olívia, não vá embora. — ele falou. Ele abriu o zíper do vestido nas minhas costas e o tecido caiu no chão, me deixando só de calcinha na frente dele. Joshua me abraçou por um momento, ele parecia estar lutando contra algo internamente.— Eu não deveria, Olivia, você tem uma vida inteira pela frente, merece alguém completo. — ele afirmou. — Eu quero você, Joshua, eu não quero outro, você disse que eu não preciso ir embora, me deixe ficar... me deixe ficar com você. — pedi — É difícil, Olívia. — ele respondeu.— Vão infernizar você, eu não me importo co
É o pior evento que eu já fui. Além de estar rodeado de pessoas que eu não gosto, também tenho que fingir ser algo que eu não sou. Eu estava prestes a explodir quando Dylan perguntou: — Olivia está bem? — Sim. — respondi. — Você está bem? — ele continuou. — Sim, eu estou bem. — afirmei. — Não, você parece muito chateado. — ele concluiu. — Eu estou bem, Dylan, não é nada. — insisti. — Se não me contar, vou te infernizar até descobrir. — ele cantarolou. Passei a mão no rosto e respirei fundo, apontei para um lugar isolado, uma pequena sala de retoques que era disponibilizada às pessoas, eu pedi licença e fomos até lá. Quando estava quase chegando, senti um braço ao meu redor.— Também vou. — Kai afirmou. — Era só o que faltava. — reclamei. Abri a porta do lugar e tranquei por dentro quando todo mundo entrou, eles sentaram nas cadeiras e eu fiquei em pé: — Olívia está bem, ela só está confusa. — afirmei. — Confusa sobre o quê? — Dylan perguntou. — Sobre nós, acho que ela es
— Vou esperar por você na sala. — Joshua falou sério. Ele parecia furioso, mas não é culpa minha totalmente, ele que está me deixando confusa demais sobre nós dois, se é que existe um nós dois.Me sequei com a toalha e vesti uma roupa mais quente, prendi meu cabelo no alto e desci, Joshua veio logo atrás de mim. — Não faça mais isso, Olívia. — ele falou, mas dessa vez usou um tom mais calmo. — Tudo bem, me desculpe, eu estava chateada. — afirmei. — Eu também estou. — ele disse. — Me conte o que você queria dizer. — ele pediu.— Eu quero trabalhar. — avisei. — Não entendi. — ele falou. — Você está fugindo de mim, sei que é também por causa da idade, mas eu moro aqui sem fazer nada, não voltei para a faculdade ainda e não trabalho, eu só sou um peso para você, Joshua, então você me enxerga como uma menina ainda, mas sabe que eu não sou. Então, quero fazer algo de útil. — afirmei. — De novo essa conversa de ser um peso? — ele perguntou. — Sim, quantas vezes for necessário, você s
Um mês depois — Você pode dormir no quarto que quiser, mas farei uma reforma e o terceiro andar ficará para assuntos da campanha, ok? - perguntei. — Tudo bem, ficarei bem. Quando começa? — ela perguntou. — Vou a uma reunião hoje, o início da campanha começará na semana que vem, Olívia. Morgana e os outros já chegaram. — avisei. — Está bem, vou desfazer as malas. Olívia subiu a escada com suas malas e foi procurar um quarto, no fundo do meu coração eu quis dizer para pegar um ao lado do meu, mas isso seria muito apeltivo e eu não quero demonstrar que preciso da presença dela. Pedi que ajudassem a subir as malas até o meu quarto e saí de casa, a reunião do partido é daqui a pouco e eu não quero chegar atrasado. Meu telefone tocou e atendi pelo auto falante do carro, a voz de Martin soou alto do outro lado. — Pai, você está em Denver? — ele perguntou. — Sim, cheguei hoje. — falei. — E então, o senhor virá para a reunião do partido do vovô? — ele perguntou. — Não será possível,
Acordei encarando um teto branco, eu me sentia um pouco cansada e com sono, vi os irmãos de Joshua em pé, estava cochichando alguma coisa e pareciam preocupados. — Oi — falei. — Olivia, que bom que acordou, como se sente? — a irmã de Joshua chegou perto de mim. — Eu me sinto um pouco cansada, mas estou bem, estou no hospital? — perguntei. — Sim, foi só um desmaio, o médico disse que você poderia ir para casa quando acordasse. — ela disse. — Lá você vai ter alguém para cuidar de você. — Tudo bem, obrigada por vir aqui me ver. Vocês também — falei com os rapazes. — Estamos felizes que você está bem, Olivia. — Kai falou. — Obrigada. Eu queria abrir a boca e perguntar onde Joshua estava e se ele sabia que eu estava ali, mas se ninguém tocou no nome dele, é porque devem ter motivos, então fiquei quieta. O médico entrou e me deu alta, ele falou com Morgana um pouco antes de falar comigo, fiquei preocupada com medo de estar doente. Nós fomos embora para casa e quando eu cheguei, Mo
Quando Olivia saiu, um milhão de pensamentos encheram minha cabeça, pela primeira vez eu me senti incomodado e pressionado a agir rápido. Eram tantos questionamentos. Saí do meu devaneio quando meu telefone tocou. — Joshua Hoke. — respondi no automático. — Josh... como você está? Era Kai. Sua voz estava contida e cautelosa. — Bem. — respondi. — Você conversou com Olivia? — ele perguntou. — Sim, ela já sabe. — avisei. — E? — ele questionou.— Não sei, Kai, ela pediu para ficar sozinha, não diga nada a meus pais ainda, por favor. — pedi. — Sim, claro, não vou dizer nada, eu e os outros estamos em casa, se quiser vir conversar, Morgana está preocupada com você. — ele disse. — Tudo bem, vou esperar um pouco. — avisei. — Diga aos outros que estou bem e Olivia vai se acostumar com isso. — Está bem, até mais. Guardei o telefone no bolso e procurei uma forma de resolver essa situação. Olivia é alguns bons anos mais nova, estou começando uma campanha política e ela é ex-namorada do m
O beijo de Joshua serviu para duas coisas completamente contrárias, me deixou calma e ao mesmo tempo me fez ficar ansiosa por mais, segurei em seus ombros com força e passei as pernas ao redor dele. Josh não parou, ele desceu aqueles beijos apressados pelo meu pescoço, tirando de mim alguns gemidos baixos. — Eu quero você, Joshua... — pedi. Ele levantou comigo, trocou de posição e me beijou, beijou meu corpo inteiro, ele descia os beijos e tirava uma peça de roupa. Muitas coisas passavam na minha cabeça, como o fato de sermos tão diferentes, existir essa diferença na idade, mas meu coração não quer se preocupar com isso, ele só quer viver um dia de cada vez e aproveitar tudo. Como sempre, foi incrível, eu perdi as contas de quantas vezes chamei por ele e pedi para que ele continuasse, foi intenso e muito esclarecedor, ele consegue falar tantas coisas nesse momento, mesmo que verbalmente não saia nada.— Ok, eu aceito. — falei ofegante. Ele me deixou deitada em seu peito, Josh não f