Como eu havia planejado, não demorou muito, meus pais interfonaram logo depois do jantar, achei até que havia demorado demais. Joshua autorizou a subida deles e nós aguardamos a chegada dos dois. — Deixem os dois no quarto, por favor, não saiam até que eu peça. — avisei as babás que logo saíram com meus filhos. Joshua estava sentado comigo, sua mão apertou minha coxa e ele sorriu, tentando me deixar mais calma. Ele era assim, um marido atencioso e cuidadoso quando eu mais precisava dele, eu amava esse homem com toda a minha vida. Primeiro eu vi minha mãe... depois o homem que me criou. Pareciam tristes e irritados ao mesmo tempo, um semblante desesperado no rosto. — Joshua, não fomos autorizados a trabalhar e recebemos o aviso de demissão, o que está acontecendo? — meu pai perguntou primeiro. Joshua me encarou e me encorajou a falar. Encarei os dois e perguntei com a voz firme: — Vocês tem algo haver com o sumiço do meu pai? Os dois franziram a testa, como se estiv
— Você não seria bem cuidada se continuasse conosco, minha filha... — ela tentou explicar. — Não sou filha de vocês. — Olívia afirmou. Eu tinha um orgulho tremendo dessa mulher, ela permanecia calma, mesmo que eu sou esse que por dentro ela estaria completamente magoada e triste. E tudo o que ela me pedir eu farei. Se for da vontade dele, vou fazer seus pais viverem mendigando em cada esquina dessa cidade para o resto da vida. — Depois que eu voltei, foi por isso que vocês passaram a me tratar com negligência. Eu preferia ter vivido em um orfanato do que naquela m*****a casa com vocês e sua filhinha perfeita. — ela falou com desdém. — Vocês tem ou não haver com o sumiço do meu pai verdadeiro? — Olívia, eu sou o seu pai, posso ter errado no momento de raiva, mas.... — Vocês me mandaram para conviver com uma estranha, porque não tiveram a coragem de colocar em um orfanato. Mas até que agradeço por isso, Amélia me tratou bem enquanto eu estive com ela. — Não. — a mãe dela re
Quando eu acordei, estava com uma dor de cabeça enorme, meus olhos pareciam não querer abrir, o quarto estava vazio, mas dava para ouvir vozes acaloradas vindo da sala. Imaginei que pudessem ser meus pais novamente, mas reconheci a voz da minha cunhada no meio das outras. Levantei com dificuldade e fui até lá. Meus cunhados, Alexander e minha sogra estavam sentados, olhando para Joshua, que estava com os meninos no tapete. — Olá — falei baixinho. — Olívia, querida. — Morg veio até mim e me abraçou. — Você está bem? Balancei a cabeça em negação, mas dei um pequeno sorriso. — Não muito, mas vou ficar bem. E você? — toquei em sua barriga. — Eu estava indo para o hospital, o bebê vai nascer a qualquer momento, mas quando eu fiquei sabendo do que aconteceu aqui ontem... — O quê? Não, eu estou bem, por favor, Morgana, volte ao hospital, você está bem? — Calma, o parto foi agendado, eu estava indo apenas para garantir que tudo daria certo, ainda tenho hoje e amanhã, talvez el
Ela demorou a dizer algo. Fiquei observando sua postura de derrotada, totalmente diferente da mulher que eu cresci perto, sempre arrogante e se achando o centro do mundo. Joshua permanecia ao meu lado, também em silêncio. — Estamos na rua. — foi a primeira coisa que ela disse. — Mamãe me contou que você descobriu tudo... — O que você quer? — perguntei. — Que você reconsidere, eles não fizeram por mal, já estamos quase sem nada, Olívia, por favor... Como não fizeram por mal? Eu estava uma criança e fui feita de idiota a vida inteira, como eles não tiveram a decência de me contar a verdade? Pelo menos para justificar seus atos. "Te tratamos mal porque você não é minha filha Olívia" Poderia ser isso, qualquer coisa que me fizesse entender e aceitar, mas eles escolheram um lado e agora vão colher as consequências disso — Deveriam me agradecer por não colocá-los na cadeia, se veio aqui pedir para que meu marido devolva a vidinha luxuosa de vocês, perdeu seu tempo, afinal,
Olívia ficou muito ansiosa quando eu avisei que Alexander havia encontrado seu verdadeiro pai. Não digo que fico feliz com toda essa situação, mas eu estou ao seu lado em qualquer momento, sempre deixando que ela mesma tome suas decisões. — Não fique nervosa, querida. — pedi. — Estou tentando. — sorriu ansiosa. — É só o Alex, amor, ele só vai contar o que descobriu. Nesse momento a campainha tocou e eu fui abrir a porta, cumprimentei meu cunhado com um aperto de mão e ele entrou. — Como Morgana está? E o bebê? — Estão ótimos, já estão em casa, acabei de deixar os dois lá, passei aqui rapidamente e já estou voltando. — comentou. — Certo, eu e Olívia vamos com você. Ele acenou e cumprimentou minha esposa, sentamos no sofá e ele começou a falar: — Bom, Ivan não estava sumido, ele na verdade só se afastou um pouco, porque seus pais estavam na cola dele, pelo que conversamos, ele te acompanhou, Olívia, de longe, depois que você se casou com Joshua e sua imagem foi e
Fiquei completamente paralisada. Então, minha mente acordou e eu olhei para mim, corri de volta ao quarto, ouvi Joshua chamando meu nome. Eu estava apenas de camisola e por mais que fosse longa, não é a vestimenta mais adequada para receber o seu pai biológico pela primeira vez. Me troquei rapidamente e andei de volta a sala, devagar, Ivan estava na porta e Joshua falava algo que eu não prestei atenção. — Entra — falei devagar e apontei para a sala. Ele desviou o olhar para mim, parecia surpreso. Joshua também me olhou e sorriu. — Desculpe vir sem avisar, eu... acho que podemos marcar outro dia... — ele começou dizendo. — Não, me desculpe, eu fui apenas trocar de roupa — dei um sorriso amarelo. Ele concordou e caminhou até a sala comigo, sentando no sofá, eu me sentei ao seu lado, um pouco afastada porque queria dar espaço a ele. Observei seu rosto, ele aparenta ser um pouco mais velho que Joshua, alguns fios grisalhos, o rosto de quem já viveu muita coisa e carrega a
Eu encarei meus bebês, os dois estavam lindos, com sua roupinha combinando, Joshua fez um penteado muito estiloso no cabelo deles e eu acabei rindo. Ele já estava pronto e estávamos esperando Ivan chegar com seus filhos, que são meus irmãos. Bom, eu sempre quis ter irmãos de verdade, no começo eu vivia mendigando a atenção de Dalila, implorando por carinho e união, mas depois eu apenas me fingi de indiferente, espero que com eles não seja assim, mas se for, visto minha máscara de gelo e vida que segue. — Como está a nossa garotinha? — Joshua me abraçou por trás e passou a mão na minha barriga. — Cada dia mais forte — sorri. — Estou tão ansiosa para tê-la em meus braços. — Vai passar rápido, mas eu quero que passe devagar porque você fica insaciável quando está grávida... — beijou meu pescoço. — Joshua... — gemi. — Assim eu vou querer e nós não... — a campainha tocou nesse momento e eu ri. — Vamos. Prometo que a sua sobremesa serei eu. Ele bateu na minha bunda e beijou
Dois meses depois. — Você é irritante, Michael. — Cassidy afirmou saindo pelo corredor. — Você não vai sair com ele, Cassidy. — Michael falou firme. — Por que? — a menina questionou. — Porque ele é um imbecil. — ele esbravejou. Cassidy parou de andar e virou para o irmão. — O que ele te fez? — indagou. — Nada... — MICHAEL. eu e Olívia nos encaramos, assistindo a briga dos dois e segurando a risada. Michael ficou vermelho e passou a mão no cabelo, nervoso. — Ele não fez nada, ok? Você sabe que eu sei me defender, mas ele é um idiota, Cassidy, faz bullying com quem ele acha que é mais fraco, isso não é um homem que seja digno de sair com você. — ele afirmou. — Concordo. — entrei na conversa. — Valentões não serão bem vindos na nossa família. Michael sorriu e Olivia concordou. Cassidy abraçou o irmão e disse: — Claro que não. Michael, eu jamais sairia com um imbecil assim, estava só jogando verde para saber se ele já havia feito alguma idiotice com você, quer qu