O Homem da Minha Vida E assim, Mel e Rodolfo puderam namorar à vontade. Claro que Dino sempre ia junto. Os irmãos mais velhos não gostaram muito do pai ter dado permissão para o casal namorar, pois eles não acreditavam nas boas intenções do rapaz. O casal estava no céu. Muito amor, estavam cada vez mais unidos. Uma vez, Rodolfo estava lá para namorar e José se recolheu cedo deixando os filhos no terraço de plantão. Rodolfo puxou Mel para dentro do carro e pegou fogo lá dentro. As mãos mágicas de Rodolpho logo desabotoou a blusa da moça e tocou os seus seios, enquanto ela gemia baixinho. A porta do carro ficava aberta de frente para o mar e dali os irmãos não podiam vê. Mel estava se acostumando com aqueles amassos e falava para as amigas que só não chegava aos finalmentes e as moças achavam graça. A saia de Mel já subia e Rodolpho passeava com as mãos por ali com toda intimidade. Mel não sentia medo, sabia que aquelas carícias lhe deixavam relaxada, mas não falada, então se deix
O Homem da Minha Vida Mel estava na frente do quiosquebar quando Rodolpho encostou o carro e saiu correndo para abraçá-la. Ela correu ao seu encontro, emocionada. Não o esperava tão já. — Eu não consegui ficar longe de você Mel! Você é o meu amor!— ele dizia entre muitos beijos. Iara e Nice observavam de longe. — Nossa, estou aliviada, Iara! O Joel me deixou preocupada. Disse que Rodolpho só se envolve com moça fina!— Nice dizia com a mão no peito. Iara se virou surpresa e disse: — Aquele mentiroso! Viu que ele sumiu? Nice deu de ombros e retrucou: — Sumiu nada, vive às escondidas, diz estar fazendo a segurança de Rodolpho. Ele sempre está por perto. Iara ficou boquiaberta. — Nossa, nem se aproxima mais de você?— ela quis saber. Nice sorriu ingênua e disse: — Que nada, boba! Ele pediu para eu guardar segredo! Iara ficou possessa. — Ai Nice, ele está te usando para controlar os passos do patrão, com certeza, a pedido do pai! Rodolpho e Mel eram só felicidade à bei
O Homem da Minha Vida Rodolpho andou em direção ao pai tranquilamente. — Filho, que bom que chegou!— Antônio disse se levantando do sofá. Arminda descia as escadas nesse momento e assustou-se quando o marido disse sem rodeios: — Vou lançar a minha candidatura à prefeitura da Cidade das Rosas. Arminda apressou-se a descer os últimos degraus e disse: — Prefeito daqui? Dessa cidade pequena! Não acha que já é muito morarmos aqui, quando poderíamos viver na capital? Lá tem umas praias lindas!Antônio se virou aborrecido. A esposa não o respeitava mais. O que a oconteceu com aquela mulher submissa, antes daquela tentativa de suicídio? — É isso Rodolpho, vou ser prefeito dessa cidade. É bom para os negócios!— ele disse olhando para o filho.Rodolpho abraçou a mãe trazendo-a para a conversa . — Não sei onde isso pode nos favorecer, mas a minha mãe merece ser a primeira dama desta cidade.Arminda arregalou os olhos e sorriu, não tinha pensado nisso. Pensava em como Manoela senti
O Homem da Minha Vida Rodolpho puxou Mel pela mão e foram caminhando pela praia. Ele vestia calça branca e camiseta preta. Estavam descalços. Mel parecia uma criança feliz, quando podia andar assim, de mãos dadas com o seu amor para todo o mundo ver. Ela usava um short branco e uma blusa estampada frente única. Era assim que chamava a peça de roupa que prendia ao pescoço e deixava as costas à mostra.Eles formavam um casal perfeito, se harmonizavam muito bem.Rodolpho olhava o mar procurando coragem, enquanto caminhava sentindo os pés tocarem a areia branca. O mar da pequena Cidade de Praia Azul era um dos mais lindos da região e as ondas calmas tranquilizavam o seu coração.Ele parou de repente, segurando as mãos de Mel olhando fixamente nos seus olhos. Precisava ter coragem para fazer o que se propôs, podia perdê-la para sempre e ter uma vida inteira para se arrepender. Mel sorriu curiosa olhando para os olhos aflitos do rapaz. — O que aconteceu, meu amor?— ela indagou sorrindo
O Homem da Minha Vida Iara e Nice vieram buscar Mel e saíram tentando lhe animar. Elas mostravam os rapazes que passavam por elas as admirando. — Nossa, Mel, cada um mais lindo do que o outro!— Nice dizia olhando para os rapazes que passavam por elas. Iara suspirava nervosa. Se sentia culpada por ter sido o cupido daquela história. Se não tivesse ido lá e falado que Mel queria dançar com Rodolpho, talvez nem tivesse se conhecido. Ela era muito tímida e ele era muito cobiçado por moças atrevidas.As três decidiram entrar na igreja e se ajoelharam, era a forma que elas encontraram de acalmar o coração de Mel.Depois de um tempo, Rodolpho chegou e se ajoelhou do lado de Mel. Ela virou-se assustada, mas sorriu feliz. — Você veio!— ela disse sorrindo. — Mel, desculpa— ele disse sem jeito, baixando a cabeça. Iara e Nice se retiraram chateadas.Mel inocente, se achegou a Rodolpho e disse: — Que bom que você veio! Sempre me surpreende. Rodolpho cobriu a mão de Mel com a sua e d
O Homem da Minha Vida Quando os dois se encontraram, foi um abraço desesperado e logo em seguida um beijo apaixonado. Mel olhava nos olhos de Rodolpho com um sorriso de satisfação. — Pensei que tinha te perdido, Rodolpho!— ela disse. — Mel, é verdade que você me viu com Carolina?— ele indagou preocupado. Mel baixou a cabeça entristecida, depois ergueu os olhos e disse: — Não importa, Rodolpho! Você terminou com ela, não é isso?Rodolpho baixou a cabeça e respondeu: — Não, ainda não. Vim aqui porque precisava saber como você está. Mel deu um passo para trás e disse: — Acabou Rodolpho! Meu pai não aceita mais nosso namoro. Se você está confuso, é melhor parar por aqui.Rodolpho começou a ficar nervoso. — Está terminando comigo, Mel?— ele quis saber.Ela andou mais um pouco, olhando para trás e falando: — Você não deixou a porta aberta! Não precisava trazer ela aqui! Veio pedir para eu esperar para que? Me esquece!Ela saiu chorando e ele ficou boquiaberto, parado sem
O Homem da Minha Vida Mel sorriu e o abraçou, e dançaram agarradinhos durante muito tempo até que ele a levou dali. Saíram de carro e foram andar pela areia da praia descalços. Havia uma harmonia que se fazia pensar que seria para sempre, toda vez em que se encontravam.O mundo ficou cor-de-rosa novamente. O amor estava ali e a paixão aquecia os seus corpos. Não demorou muito e Rodolpho estava agitado querendo tentar a moça. — Meu amor, calma, não vou te forçar a nada— ele dizia lhe desabotoando a blusa.Eles estavam sentados sobre a camisa de Rodolpho estendida na areia.Por mais que sentisse medo, Mel queria aquilo e se deixou despir por inteira e Rodolpho deitou-se sobre ela, olhando fixamente nos seus olhos. — Você é linda, Mel! Eu não consigo te esquecer. Mel virou o rosto magoada dizendo: — Você sumiu, Rodolpho! Quanto tempo se passou desde que foi me vê na faculdade, isso porque alguém falou de mim para você!Rodolpho respondeu rapidamente: — Mas seu pai não aprova
O Homem da Minha Vida A moça estranhou e ficou sem jeito. Rodolpho pediu muitas doses de whisky e tomaram juntos.Não teve beijos, não teve carinhos só desabafos: — Eu a amo, ela não me quer! Terminamos para sempre, é isso, tenho que esquecê-la. A moça também estava enchendo a cara. Sorria à toa e bebia demais. Às vezes ela dizia qualquer coisa e sorria voltando a beber.A dona daquele lugar, que se chamava Antonieta, estranhou a demora e bateu na porta. — Entra!— Rodolpho gritou.Antonieta observou que Rodolpho estava sem as calças, mas estava muito arrumadinho, não tinha cara de quem tinha se aliviado e a moça que estava com ele, estava intacta, bêbada e sorridente. Antonieta suspirou impaciente e saiu a chamar por Joel. — Vai lá rapaz, pega o seu patrão e leva para casa— ela disse.Joel saiu correndo. Ficou apavorado ao ver o patrão naquele estado. Foram embora no carro de Rodolpho e deixaram o outro carro para pegar depois.Joel carregou o patrão até o seu quarto e o