Amelia Hall estava há 2 anos sem emprego fixo, depois da faculdade ela sonhava em ter um trabalho fixo, depois de uns anos subir de carreira e no futuro ver que valeu a penas os seus 4 anos de estudo. Mas a realidade é mais dolorosa do que ela gostaria, mas ela tinha recebido uma boa notícia. A grande Editora Talia precisava de uma secretária para o novo CEO, sua amiga Amanda trabalha no RH e colocou o currículo dela e deu uma força para que ela fosse chamada.
Ela estava preocupada, mas fingia que tudo estava bem, queria evitar que sua amiga, que morava com ela, notasse que ela estava assim e com isso pudesse se preocupar.
No dia em que ela começaria o CEO ainda mão tinha chegado, então ela apenas teve trabalho de colocar os documentos na sala dela para serem lidas depois.
O dia seguinte foi a mesma coisa, seu trabalho era leve e sem complicações, era até difícil pensar que ela seria paga para matar hora em um ambiente corporativo. Nesse dia ela descobriu que o CEO estava doente.
Amanda chamou Amelia para uma noitada, que aceitou, já que não fazia sentido algum se preocupar com o dia seguinte em seu emprego. Já que ela sabia que o CEO chegaria apenas daqui uns 7 dias, dias a mais de recuperação de uma gripe, mas ele era o chefe e isso pouco importava.
Em um bar aleatório elas estavam se divertindo, tomando umas e dançando com que as convidasse, mas um homem chamou sua atenção, ele era alto e estava usando uma camisa social apertada que valorizava seus músculos, além de que sua calça mostrava o quão grossas eram suas pernas. A visão desse homem despertou um desejo ardente em Amelia, mas ela se conteve, sempre gostou de mostrar que ela era uma mulher comportada, mas essa noite seria diferente.
Ela se aproximou dele, ele estava no balcão, sentado em um banco alto e tomando uma bebida com frutas vermelhas. Essa bebida chamou sua atenção, ela esperava que ele tomasse algo mais rústico, como uma cerveja ou Vodka. Mas não, ele bebia drinks coloridos, mas isso não importava.
— Está acompanhado?
— Não — ele considerou a pergunta óbvia.
— Então, eu...
— Você quer meu número ou algo do tipo, acertei? — ele interrompeu.
— Isso — ela se sentiu um pouco desconfortável, talvez tenha sido muito direta, ou ele já era acostumado a dar o fora em várias mulheres. Pois um homem como ele já deveria ser acostumado a ter a mulher que bem quiser.
— Tudo bem, mas antes vamos beber, peça o que bem quiser e eu pago. Depois vamos para o meu quarto. Mas podemos comer algo antes.
Era exatamente o que ela queria, mas ele foi mais rápido em mostrar suas intenções, aparentemente ele a achou bonita e não se importou. Ela se sentiu como alguém diferente, mas talvez esse fosse o normal da cidade grande, um homem que deveria chamar a mulher para sair, ele que deve mostrar seus sentimentos. Pelo menos ela tinha sido criada dessa forma e livros e filmes apenas repetiam isso, mas com o tempo foi o contrário, quem estava com desejo que demonstrava e chamava para sair, ela queria manter isso, mas um homem na posição dele talvez pensasse diferente.
Eles conversaram e beberam, beberam muito. Depois eles foram para casa dele e tiveram uma longa noite ardente. No dia seguinte ela acordou e ele não estava na cama, o quarto era grande e arrumado, parecia que tudo tinha sido planejado para estar onde deveria estar, perto da janela tinha um armário com alguns livros de negócios e investimentos, do outro lado tinham alguns livros em cima de uma mesa, eles eram de desenvolvimento pessoal.
Ela se levantou e viu uma pequena carta escrita à mão em cima de um dos livros.
A carta dizia que ele gostou e que queria conhecer ela melhor, mas que ele tinha que sair para o trabalho, caso ela não acorde até as 8, um despertador tocaria, além disso ela poderia comer o que quisesse e tinha café feito, “um homem para casar, foi o que ela pensou”.
Na carta também estava que ela poderia chamar o motorista que ele a levaria para sua casa ou outro lugar que ela queira ir.
Ainda eram 7 e 50, ela foi no banheiro e tomou um banho, ela pensou que ele não se importaria. De banho tomado ela comeu algumas torradas e comeu queijo e presunto que estavam na geladeira. O café estava em cima de uma mesa.
Depois de comer ela tinha uma outra preocupação, onde estaria o motorista? Ela foi até a porta da frente e viu que perto da porta tinha um telefone na parede, lá estavam alguns botões com nomes do lado, um deles estava escrito “motorista”, além disso tinha um para segurança e empregada, a casa era grande, mas ela não tinha visto ninguém. Talvez estivessem em outro lugar, ou eles tenham sua própria casa, pois olhando para fora ela notou o tamanho do terreno, a distância da porta da casa até a porta no muro dava pelo menos uns 30 metros. O jardim era gigante com muitas flores e uma árvore com um banco ao seu redor.
Ela apertou o botão do motorista e ouviu uma voz:
— Bom dia, o senhor Hayes disse que eu poderia levar onde a senhorita quisesse.
Ela gostou do “senhorita”.
— Ok, quero ir para o meu trabalho.
— Vou até a porta e lhe guiarei até o carro, depois me diga para onde vamos.
Ele apareceu, era um homem magro, não parecia ter mais do que uns 20 anos.
— Bom dia, siga-me, por favor.
Ela seguiu e no carro ela disse para onde queria ir, ao ouvir ele demonstrou uma surpresa, mas chegando lá ela foi surpreendida por Amanda, que disse que o chefe tinha chegado, aparentemente ele tinha sido curado da gripe.
Amelia foi correndo para a mesa, mesmo faltando 10 minutos para começar seu expediente. Quando o homem sai de sua sala para tomar café, ela leva um susto.
Quem saiu pela porta foi o homem com que ela dormiu na noite passada, mas ao sair ele apenas deu um bom dia e foi em direção à copa, ele pareceu não ter olhado para ela. Então talvez ele ainda se lembre dela, ou nem isso, os pensamentos de Amelia estavam confusos.Ela pegou seu celular e liou para Amanda:— Você lembra do cara de ontem à noite?— Lembro, mas acho que você lembra mais, notei que está usando a mesma roupa de ontem — ela disse enquanto ria.— Você já viu o novo CEO? — ela estava séria.— Acho que não, se vi não lembro, só sei que ele morava em outro país e veio para cá para assumir os negócios, mas não sei nada mais que isso. Mas acho que vi uma ou outra foto dele, mas eram antigas.— O cara de ontem à noite é ele.— O quê? — ela disse isso em um tom agudo e alto.— Não sei como vou falar com ele, não posso dizer simplesmente “oi, lembra de mim? Dormimos ontem à noite”.— Na verdade você pode — ela disse em tom de ironia. — Olha, falando sério agora, não sei mesmo como a
Amelia no dia seguinte resolver esquecer toda aquela ligação que tinha escutado, ele é solteiro e ela também e ambos não têm nada além de uma relação de trabalho. Era isso que ela queria acreditar. Para passar o tempo ela resolveu apenas relaxar, jogar um pouco, ler um livro, assistir alguma série ou filme, fazer qualquer coisa que ocupe sua mente, mas sem desgastar ou cansar. Algo que ela pudesse fazer sentada ou, de preferência deitada. Nesse dia ela apenas ficou assistindo sua série favorita, Bones, para comer ela pediu uma comida pelo aplicativo e na janta ela pediu pizza. Comida nada saudável, mas ela sentia que merecia comer algo assim uma vez ou outra. Amanda estava fora o dia inteiro, então sobrou pizza que ela comeu no dia seguinte, pizza gelada é sempre melhor. No domingo ela repetiu, mas nesse dia Amanda estava em casa e ambas dividiram a pizza. Que dessa vez foi de calabresa. Na segunda não tinha pizza gelada então ela tomou seu café com torrada industrializada “isso te
Amelia não conseguiu falar, ela apenas mudou de assunto na hora e começou a falar sobre como a empresa estava indo. Isso não era nada bom, mas ela não conseguiu, simplesmente ficou paralisada.Alguns minutos se passaram, ela estava imprimindo alguns documentos e estava indo para a sala de Caleb, mas antes disso Amanda apareceu.— Conseguiu falar com ele?— Não, eu congelei na hora e simplesmente não conseguia abrir a boca.— Isso é normal, mas não se culpe e tente de novo.Ela sabia que Amanda estava certa e então se preparou mentalmente, ela foi na sala dele e colocou os documentos lá em cima da mesa, ela então abriu a boca e.— Hoje está um ótimo dia, vamos para casa, descansar é bom — ele disse enquanto se levantava da cadeira e saía de sua sala.Ela ficou lá, simplesmente ele saiu da empresa e a dispensou no dia, nada saiu como ela planejou. Mas no próximo dia seria diferente, pelo menos ela esperava que fosse.Em sua casa ela estava pedindo pizza, mas antes que ela finalizasse o
Amélia continuou de frente para ele, ela o encarava e pensava no que ela diria, mas nada veio na sua cabeça.— Eu não tenho como provar que eu fiz o que disse que fiz. Faz tempo e não tenho nenhum resultado ou algo assim para mostrar, por hora, eu peço que confie em mim. Mas quando a criança nascer eu me prontifico a fazer um exame de DNA.Ela confiava nas palavras dele, mas se ele não é o pai, só poderia ser Gabriel, seu ex-namorado, mas faz tempo que eles terminaram. 3 dias antes dela conhecer Caleb. Eles tinham terminado e ela levou numa boa, pois depois de um tempo começou a criar uma raiva por ele por causa de suas ações infantis.Mas ao mesmo tempo, ela não lembra de fazer sem proteção, a não ser que tenha estourado ou vasado, algo assim, deve ter uma explicação. Ela só não sabia qual.Amelia se levantou e começou a sair da sala.— Espero que isso não atrapalhe a relação profissional que criamos.Ela saiu sem responder.Ele realmente tinha feito uma vasectomia, até ele sabia que
Ela ficou sem reação, ela estava com receio de como poderia pedir, mas ele se adiantou e falou logo para fazer.— Amanhã vamos um uma clínica, além disso quero que assine esse contrato aqui.Ela pegou e começou a ler, vários pensamentos passaram em sua mente, o primeiro que isso deveria fazer parte da rotina dele, pois ele tinha um contrato isentando-o de qualquer culpa caso ele não seja o pai. Além disso, no contrato tinha uma parte que fazia com que se ela quebrasse e falasse que ele era o pai, mesmo não sendo, ela teria que ressarcir ele com muito dinheiro.— Ok, eu assino, mas me deixa ler antes.— Sem problema, só me entregue assinado ainda hoje.Ela continuou lendo o contrato e não viu problemas, até na parte em que diz que se ele for o pai, arcará com os custos até ele terminar a faculdade. Mas tinha uma parte que ela discordava, ela deveria manter isso em segredo, não poderia falar para ninguém quem era o verdadeiro pai.— Quantos outros filhos será que ele tem? — ela pensou.
Caleb estava sentado em sua cadeira, Amelia bate na porta e ele pede para que ela entre, ao entrar ela coloca as folhas do contrato na mesa. Ele não demonstra nenhuma reação. Ao sair, ela percebe que ele estava ligando para alguém.— Ela assinou o contrato, enviarei ele de forma digital para você colocar no registro.Ele se levantou e foi até uma impressora que estava na sua sala, ele colocou e escaneou o documento e enviou para a pessoa.— Sim, eu sei, devo usar proteção, mas tudo bem. O valor que vou pagar não é muito, além disso, até hoje nunca tive nenhum problema com as mães — ele disse em um tom irônico.Amelia não estava na sala, se estivesse com toda certeza ela iria falar alguma coisa e talvez desistisse do contrato. Ele tinha esperado que ela saísse para poder ligar para seu advogado.No dia seguinte ele esperou que ela chegasse na empresa e usou a história que iriam visitar um cliente importante, não era estranho que ele fizesse isso, mas não com a Amélia. Quando ela estava
Amelia estava lendo e o resultado não foi uma surpresa, ele era o pai. Ao falar isso ele não demonstrou em nenhum momento uma surpresa, ou algo similar, sua reação foi inexiste. Ele sabia que era o pai e fez o teste mais por fazer, ele sabia que não mudaria muita coisa em sua vida.Amelia não soube como reagir quando viu ele inexpressivo, ela se manteve calma e continuou lendo o resultado em voz alta. Ele abiu uma gaveta e pegou um talão de cheques que estava lá, ele escreveu um valor, assinou seu nome e entregou para ela.— O primeiro pagamento.Ele não disse nada mais, apenas isso, foi direto e insensível. Ela ficou em choque, mas manteve a calam e não demonstrou a raiva que estava sentido, apenas pegou o cheque e dobrou, colocando-o em seu bolso. Ela decidiu que seria isso, ela pegaria o dinheiro e não faria mais nada.Ao abrir o cheque ela se surpreendeu do valor, o com binado eram 3 mil dólares por mês, mas no cheque estava o valor de 45 mil.— Talvez ele esteja pagando o valor a
O motorista estava ofegante, parecia que ele tivesse corrido até chegar lá, Amelia ficou olhando sem entender, mas abriu a porta da sala. O motorista entrou e mexeu em uma gaveta e pegou um objeto branco e saiu correndo, Amelia foi atrás, mas foi andando, correr de salto alto seria um grande problema.Lá ela viu Caleb com o rosto vermelho, como se ele tivesse levado um banho de água fervendo. Observando a situação ela notou que o objeto em questão era uma bombinha de asma, ela nunca percebeu que ele era asmático, nem na hora H, mas isso não vem ao caso. Ele parecia aliviado e mais uma vez usou a bombinha e saiu, ao sair ele cumprimentou o motorista e tirou uma nota da careteira e deu para ele, o motorista pareceu recursar, mais Caleb insistiu e ele aceitou.Ela voltou para sua mesa e continuou o trabalho.Caleb estava entrando no carro quando uma mulher fala com ele, ele fala algo para ela, ela retribui com um sorriso, depois ele se despede e entra no carro e vai até um restaurante. L