170. SEGURO NO DOMICÍLIO

Ariel abre os olhos e se vê em seu quarto, na casa dos pais. Ao seu lado, seus irmãos dormiam abraçados ao seu corpo, como se temessem que alguém pudesse tirá-lo deles. Nesse momento, ele entende o grande erro que cometeu e o quanto foi egoísta com eles. Deveria ter demonstrado confiança, feito com que sentissem que o protegiam bem. Agora percebe que o psicólogo estava certo quando disse que a única maneira de seus irmãos se curarem era mostrando-lhes confiança absoluta, sem afastá-los de sua vida e muito menos se distanciando deles.

Com cuidado, ele afasta a mão de Marlon de seu peito. Este, ao sentir o movimento, desperta e abre os olhos.

—Como você está, Ari? —pergunta imediatamente.

—Desculpa, Mano, não quis te acordar. Ainda estou meio tonto —responde com um sorriso, tentando tranquilizá-lo. Ele consegue ver o medo nos olhos do irmão mais velho.

—Como você pôde sofrer sozinho, Ari? Como? —repreende Ismael, que também havia acordado—. Por que não confiou na gente?

—Me perdoem. Ag
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