Enquanto isso, Henry estava vivendo um verdadeiro pesadelo. Parecia que Alicia estava realmente disposta a destruir sua vida. E se tudo já não estivesse em completa confusão, o término não foi algo fácil de encarar diante de tudo que estava acontecendo. Henry se isolou do mundo, parecia que não se importava com as novas armações de Alicia.Adrian e Luna não aguentavam ver mais os filhos sofrerem. Eles contrataram o melhor investigador para que conseguissem desmascarar Alicia e sua família antes do julgamento acontecer.Henry estava tendo que bancar todos os custos de moradia e alimentação para Alicia e os pais. Com as falsas provas que diziam que ele estava envolvido com a pessoa que enganou os pais dela, levando a família à falência, o juiz fez com que Henry arcasse com as despesas.Alicia chegou ao hotel depois de um longo dia de compras. Ela pegou o cartão que Henry havia disponibilizado e foi aliviar sua frustração no shopping. Ela subiu no elevador sentindo uma mistura de ansieda
Isadora acorda preocupada, hoje é um dia importante para ela, será a primeira prova que fará estudando direito. Ela mal conseguiu dormir, com a mente cheia de responsabilidades como o trabalho, a faculdade, estar sem poder ver Henry com medo de nunca mais conseguir te-lo novamente e a luta para tirar seu pai da prisão. Essas últimas questões a deixa desanimada, pensando nas longas batalhas que ainda terá que enfrentar.Após terminar a prova e entregá-la, Isadora percebe que o olhar do professor está diferente. Não é a primeira vez isso acontece. Desde que ela chegou no Rio de Janeiro, parece que todas as pessoas sabem que ela tem um pai que está preso. Ela se sente como se tivesse se tornado o alvo da maldade deles, fofocas mal contada e situações inventadas.Ao sair da sala, Isadora se senta para esperar sua nova amiga, Andreza, que estuda Medicina em outro corredor da faculdade. Elas são da mesma idade, mas têm rotinas e preocupações diferentes.— Bom dia amiga. Parece que passou a
Lucas encarou o irmão fixamente, ele não se importava com o que poderia acontecer com ele depois disso.— Sai da minha frente!— Evan gritou avançando em Lucas, o segurando pela gola da camisa.— Essa vagabunda seduziu meu irmão. Parece que qualquer homem pode esfregar em você.Isadora colocou as mãos na boca, abafando o pequeno grito de pânico que quase escapou entre seus dedos. Seus olhos se encheram de lágrimas ao ver que Evan estava prestes a bater em Lucas novamente, ela estava completamente imóvel, seu corpo não obedecia seus comandos.— Não se aproxime dela, Evan. Ela não tem nada a ver com isso. Fui eu quem se apaixonou por ela, não precisa ofendê-la. Isadora não é como as mulheres que você está acostumado. — disse Lucas, protegendo Isadora.Jorge olhou para os dois com um olhar ameaçador.— Vocês dois têm sorte que eu não gosto de escândalos. Isadora! Acredito que para você seu pai esteja preso ainda não é suficiente, não é mesmo?— Jorge perguntou de forma ameaçadora, encarando
Dias se passaram e as coisas continuavam as mesmas; nenhum advogado aceitava defender Thomas, mesmo que sua inocência fosse evidente em cada prova.O consolo de Isadora era saber que, apesar de tudo, seu irmão sempre estaria ao seu lado, não importava o que acontecesse.No trabalho as coisas iam bem, Gabriel começou a trabalhar como mecânico para um conhecido de Osvaldo, chefe de Isadora. Graças a ele, as coisas vinham dando certo pelo menos financeiramente. As visitas para Thomas eram restritas; Jorge culpava Isadora pela briga dos filhos e decidiu intervir usando sua influência para afetá-la.Enquanto Isadora caminhava pelas ruas escuras e perigosas da cidade, pensando em por que tudo isso estava acontecendo com sua família, Lucas a seguia de longe, preocupado com sua segurança. Ele sabia que aquelas ruas não eram seguras, especialmente àquela hora da noite. O ambiente ao redor era sombrio, com pouca iluminação, e os sons de carros passando rapidamente causavam arrepios na espinha.
Isadora sorri tristemente ao perceber que o horário de visitas estava chegando ao fim. Gabriel fica triste em cada visita, ver o pai tão abatido e magro o deixa com uma sensação de incapacidade. Isadora sente que tem que ser forte pelos dois, mesmo estando destruida.— Meus filhos, tem alguma notícia do Adrian e dos meninos?— Thomas pergunta e Isadora sem conseguir segurar, deixa as lágrimas rolarem livremente.— Henry conseguiu resolver todos os problemas que estava atrapalhando a família deles... e está bem, por causa dessa calúnia as pessoas se solidarizaram e o escritório do tio Adrian e dos meninos estão sendo bastante procurados. Parece que eles vão ter bastante trabalho daqui pra frente.— Isadora diz segurando nas mãos do irmão e da de Thomas.— Agora só falta a gente. Logo vamos resolver isso e o senhor sairá de cabeça erguida.Thomas passa a mão no rosto de Isadora, limpando suas lágrimas.— Minha princesa, não chora, as coisas vão melhorar. Quando eu sair daqui vou pessoalmen
Osvaldo olha para Isadora e balança a cabeça.— Não me olha assim, o senhor sabe que ele mudou bastante, se formou e está trabalhando sozinho sem ajuda do senhor ou do Jorge.— Tem razão. Aquele menino só faz merda filha, mas tem um bom coração. Já Evan é complicado, ele é um homem sombrio, eu tenho medo dele.Os dois estavam conversando tranquilamente, Osvaldo já estava melhor e sorrindo como sempre fazia com Isadora, quando a porta é aberta e Jorge entra com um olhar frio para cima de Isadora.— Perdendo tempo com a empregada, papai?Isadora desmancha seu sorriso, ela arruma sua postura e sem emoção ela fala com Osvaldo.— Senhor, se me der licença, vou voltar ao trabalho. Se precisar, me chama que venho correndo.— Tá bom, filha, depois volta que meu computador está todo aí na sua cabeça.— Osvaldo brinca e ela não consegue segurar o riso.Isadora se aproxima apertando levemente o ombro dele.— Tenta não se irritar, faz mal para sua saúde.— Com ele? É um pouco difícil.— Osvaldo sus
Isadora foi proibida de ir no velório, assim que ela chegou no cemitério, a barraram nos portões e para não arrumaram nenhuma briga, ela decidiu se afastar. — Essa família é maquiavélica.— Jessica diz observando de longe com Isadora.— Sim, por isso que quando conheci o senhor Osvaldo vi nele alguém tão triste.— Eu lembro, pouco a pouco ele foi mudando.— Jessica olha para a amiga e suspira tristemente.— E você, como está? Conseguiu dormir um pouquinho?— Nem tentei dormir, essa angústia aqui dentro está me matando. Não consigo me conformar que ele não vai estar mais aqui. Sabe, foi ele me ensinou tudo que eu sei sobre direito. Aprendi a me impor e dar minha opinião, pois tinha muito medo de expressar o que sentia.— Não consigo imaginar o que está sentindo. Eu, que raramente tinha contato direto com ele, estou sofrendo. Imagine você. — Jessica encostou a cabeça no ombro de Isadora e sussurrou: — Lembra quando ele dizia ter aprendido a sorrir com você?— Sim, fazia apenas quatro mese
Isadora Fico em dúvidas se realmente deveria voltar para a empresa, já fui tão ofendido por essas pessoas que prefiro continuar afastada. Porém depois de vários pensamentos desistentes, decido ir. Assim que chego todos com quem trabalhei me comprimentam, ver eles aquece o meu coração, foram dois anos me sentindo acolhida e protegida.Jessica ao me ver vem correndo me abraçar.— Meu Deus, amiga, você não sabe o caus que está Isso aqui!— Eu sei e, é por isso que estou preocupada desde que me demitiram. A empresa era a vida do senhor Osvaldo, e se ficar para Jorge, não sei o que pode se tornar, quantas pessoas podem perder seus empregos...— Sim, desde o enterro estou sem dormir, meu salário é a única fonte de renda em casa, confesso que estou com muito medo de algo ruim acontecer.— Fica calma, amiga, vai dar tudo certo.— Tomara, mas o que você faz aqui?— O senhor Fernando me ligou, disse que eu preciso participar da leitura do testamento.— Nossa... por que será?— Jessica me olha a