Dez de Setembro do ano de dois mil. Quatorze horas. Três criminosos do presídio de New Faith, elabora um plano de fuga para esta noite. São eles: Brown, Henry e o líder Domenic, altos, fortes e tatuados até o pescoço, todos de alta periculosidade e condenados a mais de 20 anos por vários assassinatos e estupros pela região. O plano de fuga estará previsto para as 20 horas, onde simularão que um deles estará passando mal e dominarão os guardas.
Mais distante dali, cerca de uns 20 km, em um chalé grande, com uma varanda que se estende toda a frente, e rodeada por árvores de carvalhos, com muitos esquilos e outros animais típicos do local, moram a família Evans, composta por quatro pessoas. O pai, Damian Joe evans, um cidadão pacato e honesto, trabalhador em uma serraria local de 35 anos, a esposa com imenso cabelos loiros e olhos azuis de nome Corinne Abby Evans de 30 anos, e seus dois filhos, um jovenzinho loirinho de 10 anos de nome James Evans, sempre ajudando seu pai em alguns cortes de árvores. E sua irmã Alyssa Evans de 11 anos com personalidade forte, sempre ativa nos afazeres do lar com sua mãe.
Nesse momento seu pai esta na serraria como é de costume de segunda a sexta-feira, chegando sempre depois das 20 horas, cansado porém amável com todos. É um dia normal como qualquer outro, todos ajudando os afazeres de casa e felizes onde vivem. Já os vizinhos são muitos distantes uns dos outros, qualquer problema que pode estar sujeito a acontecer, todos teriam que caminharem muito, ou pedalarem suas bicicletas para algum tipo de auxílio. Porém é muito raro os mesmos terem algum tipo de problemas entre eles.
A noite vai mostrando suas caras com a chegada do crepúsculo Corinne dá inicio ao jantar com a ajuda de Alyssa, sua filha. James corta lenha para o fogão ao lado de um rancho.
Voltando ao presídio, onde esta próximo da hora da fuga planejado pelos presos, Dominic planeja elaborar uma simulação em que henry passa mal de saúde e ser bem realista na cena.
Dando início ao plano, Dominic instruiu Henry a se deitar em sua cama e simular uma dor forte no estômago, devido a alimentação que comeu na janta. Henry começa a gritar, e Dominic chama os guardas.
-Guardas, Guardas! Correm, meu colega esta passando mal.
-Afastem-se da porta e se postem de costas na parede-Gritou um dos guardas.
Enquanto dois guardas verificam Henry, dois ficam posicionados com armas longas mirando Domenic e Brown, os dois presidiários fazem sinal um para o outro, aguardam o momento certo para atacar os guardas armados, quando um deles se aproxima de Dominic o mesmo é dominado, ganhando um murro no rosto, onde Dominic consegue tirar a arma do guarda nocauteando-o. O outro guarda atira na direção de Brown acertando-o no peito, tendo morte instantânea. Numa sequência rápida Henry consegue se atirar nos dois guardas que estavam verificando a situação, empurrando-os para a parede. Dominic atira nos três guardas matando-os naquele momento. Apesar da morte de Brown, os outros dois correm para fora da cela, sendo chamados pelos outros presos para abrirem as portas dos mesmos, más não deram atenção e chegam na porta principal de saída, levando consigo duas pistolas dos guardas.
Chegando na estrada principal resolvem irem pela floresta onde acham mais seguro, correndo incansavelmente e com roupas amarelas do presídio procuram um local longe da estrada. Até porque a outra troca de turno dos guardas será na manhã seguinte, e as buscas com certeza irá se iniciar.
No chalé dos Evans, a família reunida na mesa pronto para a janta, aguarda o chefe da casa se aprontar depois de um banho maravilhoso, vindo de um serviço pesado e desgastante.
-Oi papai - Falam as crianças.
-Oi meus amores.
-Na graças de Deus jantaremos reunidos em família, e abençoada por nosso senhor Jesus Cristo, e que nunca nos falte os alimentos de cada dia, nos proteja sempre e sempre de tudo e de todos nessa vida. Amém! - Damian reza.
As horas vai se passando, e quando chega por volta da vinte e uma horas, todos da família reunidos na mesa do jantar, dão gargalhadas ouvindo Damian contar como foi seu dia na madeireira, trabalhando e brincando com seus companheiros de serviço.
No outro lado da floresta os dois fugitivos se aproximam de uma clareira onde percebem uma estrada que liga ao chalé dos Evans, os mesmos reparam a luzes acesas e roupas masculinas adultas no varal dos Evans, planejando invadir a casa.
-Henry, você vai na janela lateral e tenta ver quantos estão na casa, e eu ficarei na porta de entrada esperando seu sinal para arrombar a porta e dominar todos Ok! - Orienta Domenic.
-Ok!
Henry sinaliza para Dominic que tem quatro na casa, baixando umas das mãos para dizer que tem duas crianças e levantando a outra passando que tem dois adultos. O mesmo volta ao encontro de Dominic e os dois arrombam a porta pegando todos de surpresa. As crianças gritam e choram ao mesmo tempo, e os pais ficam totalmente indefesos com as armas apontada para eles.
O que é isso, o que esta acontecendo? - Pergunta Damian.
-Todos para o canto da casa e sentem-se ao chão, ninguém faz besteira alguma, senão mato a todos agora mesmo -Ordena Domenic.
-Olha parceiro, comida, estou com uma fome depois dessa corrida.
-Isso parceiro sem nomes, melhor para todos.
Os dois sentam-se a mesa com as pistolas em direção da família, comem e bebem até não aguentarem mais. Henry olha muito para Corinne elogiando sua beleza.
- Qual seu nome mulher?
- Para que saber os nomes? Vamos nos alimentar- Disse seu colega.
-Fala mulher! Ou melhor, levanta e vem até aqui.
A mesma olha para o marido, estende sua mão até ele tocando-a em seus dedos, observa seus filhos segurando o choro e vai até a presença do presidiário.
-O que vocês querem? mais bebidas? Temos vinho lá atrás, peguem o quanto quiserem e vão embora, mais não nos façam mal, somos uma família humilde e religiosa.
-Já comi, já bebi e agora quero uma mulher, e você é muito linda. Pode ser papai? - Em gargalhadas.
-Não façam isso pelo amor de Deus, somos uma família honrada e que nunca prejudicou ninguém. Por que isso meu Deus?- Pergunta Damian.
Henry se levanta da cadeira e pega Corinne pelos braços, levando-a para o quarto, as crianças e o pai ouvem seus gritos, quando ela é violentamente estuprada pelo seu algoz. Apanhando muito, ela chega a desmaiar não aguentando a fome de sexo por vários meses de Henry. Damian se levanta mais é impedido por Dominic de tomar alguma atitude.
-Não não! Não faça nada, senão terei que matar um deles. Qual você quer que eu mato primeiro? Depois de algumas horas, Dominic já impaciente com seu parceiro, chama-o para a sala.-Acho que a matei, esta sem respiração, na empolgação deixei meu antebraço no pescoço dela e não esta respirando mais.-Deixe eu ir lá ver - Fala Dominic.-O que você fez com a mulher, esta toda roxa e braço quebrado, ela esta morta.-Nãoooo, seus monstros! - Gritam a família. Damian levanta-se e tenta ir em cima dos dois, mais leva um tiro na perna e cai, as crianças chorando muito chamam por ele, e pela mãe desesperadamente.-Calem essas bocas. Henry! Amordaçam-as-Ordena Dominic- Agora temos que matar a todos, viram nossas caras não podem descre
no local. Ficando sem entenderem nada, e se perguntando, onde estão a família? O chefe dos policiais da uma suposição para os demais.-Só podem ter sido levados como reféns, mais para onde foram? Não deixaram nenhum vestígio. Vamos passar para toda a região, apesar que devem estarem longe, essa floresta é muito densa, e com uma área enorme. Coitada da família. Depois de uma semana e com várias buscas, barreiras etc..ninguém é encontrado. As buscas são encerradas, deixando toda a região em alerta. De agora em diante fica a cargo só das investigações. Dezesseis anos mais tarde na cidade de Londres, nos últimos anos a população vive amedrontada, devido à vários homicídios e tendo como vítim
Alexia por um momento fica só em sua sala estando mais nervosa do que nunca, passa a mão na cabeça e fuma um cigarro na janela de sua sala, observando a cidade de Londres e os movimentos dos carros e das pessoas. Fica a pensar como poderia fazer para dar um passo à frente do Serial Killer. Em seguida pega o telefone sobre a mesa e liga para o ramal de Joe, chamando-o até sua sala.-Pois não Alexia!-Joe, estava pensando! Hoje pelas nossas estatísticas será o dia, ou noite que nosso cara irá agir. Vocês me passaram que ele desova os corpos em dois lugares, não é isso?-Sim chefe! Nas margens do rio Tâmisa e próximo a torre daqui de Londres.-Então irei solicitar reforços. Ficarão disfarçados onde iremos monitorar essas áreas para ver se pegamos esse Serial de uma vez por todas. Se preparem, você
-Seus lanches estão no carro. Sirvam-se!-Depois dessa! Fome da onde?-Comenta Joe.-Equipe Alfa, venham cá! Distantes dos demais policiais, a equipe se reúne e lavam as roupas sujas ali mesmo.-Como, como? não entendo! Na cara de vocês, a duzentos e vinte metros do outro lado.-Opa opa Alexia! Não é bem assim! Todo o planejamento foi feito por você, o posicionamento, as estruturas, as equipes, tudo foi você que montou, nós só ficamos na observação. Não é isso Reynolds e Ryan? -Questiona Joe.-Com certeza chefe! Não foi questão de incompetência de nossa parte, todos se esforçaram. Quem iria adivinhar que ele estaria camuflado do outro lado do rio! -Explica Reynolds.-Concordo veementemente com eles chefe. Estou junto desde o inicio com eles chefe, fizemos o possível, n
-Aqui na região não tem tatuador, as minhas são de infância, e foi feita onde eu morava em New Faith. Mais alguma coisa Sr ?-Não, não, é só isso! Já dá uma boa janta! Obrigado! Enquanto saem da peixaria, o vendedor vai até a porta e fica intrigado com os dois. Farejou algo estranho.-Então! O que observaram? -Pergunta Ryan.-Não sei! Tatuagens parecidas com a de presidiário nas mãos e pescoço. Esse cara é muito suspeito. Tirei foto dele pelo espelho, vamos levar para nossa sala e saber quem é nosso peixeiro. -Comenta Joe. Na hora de acertar o cafezinho, Ryan pergunta ao atendente, se o cara da peixaria é sociável, se vai para lugares públicos como toda pessoa comum, e se o conhece. O mesmo responde:-Ele chegou faz uns cinco meses, ningu&eacu
-Fica calmo meu rapaz. Somos policiais de Londres, estais com um foragido hospedado aqui.-Foragido! É aquele cabeludo cheio de tatuagens não é? Eu sabia que tinha algo muito estranho com ele. Mas engraçado! Ele não desceu para o trabalho, sempre pega as sete e trinta da manhã, e já são oito e meia. Quando a equipe estoura a porta do apartamento, a surpresa! Dennis sai de lá tossindo e vomitando, Ryan chama Alexia e mostra para ela a situação de como está o foragido.- Quem poderia ter feito algo assim-Pergunta Alexia. Todos ficam perplexos com a cena. Um corpo todo desfigurado cheio de marcas de facadas, braços quebrados, garganta cortada, seu órgão genital retirado e colocado em volto de algumas folhas de carvalho, e com seu sangue escrito no assoalho.“Esse não estupra mais
Depois de algumas análises feitas por investigadores forenses, usando o Luminol, foram descobertos vestígios de sangue na cama do casal e no assoalho da sala de jantar. Alguém tentou ocultar, limpando a área que continha o sangue. A família nunca foi encontrada, e os fugitivos não foram recapturados, apesar de longas e incansáveis buscas, dias após dias. A área é de mata, floresta, com muitas árvores de carvalhos. A casa é estilo chalé e bem retirado de outras, quase que isolados da cidade. Em nossos arquivos temos fotos retirados dos quadros da casa, para as divulgações dos desaparecidos. As fotos dos foragidos foram espalhados para todas as delegacias da região e até a Interpol entrou no caso, devido a comoção do desaparecimento pela família. O caso foi dado como arquivado e sem solução.
Horas depois no apartamento, Alexia de posse de um copo de Whisky e fumando um cigarro, senta-se em um sofá e pergunta a Joe o que ele sabe de seu passado.-Então Joe! O que sabes sobre mim? Por que me chamou de Alyssa?-Primeiramente! Sinto muito mesmo o que aconteceu com sua família. Vasculhei os arquivos dos crimes de meados do ano 2000 relacionado a essa última vítima do Serial, e cheguei ao relatório da polícia de New Faith sobre uma família que desapareceu por completo sem deixar pistas. Porém depois dos exames dos investigadores forenses na casa, verificaram que houve algum tipo de violência, talvez envolvendo os dois fugitivos da época. E um era essa vítima de ontem. Se abra comigo Alexia! Não tens mais nada a esconder de mim. Quero te ajudar amiga, conte comigo no que der.-Como achou o meu nome verdadeiro?-Nas fotos que a pol&ia