-Não não! Não faça nada, senão terei que matar um deles. Qual você quer que eu mato primeiro?
Depois de algumas horas, Dominic já impaciente com seu parceiro, chama-o para a sala.
-Acho que a matei, esta sem respiração, na empolgação deixei meu antebraço no pescoço dela e não esta respirando mais.
-Deixe eu ir lá ver - Fala Dominic.
-O que você fez com a mulher, esta toda roxa e braço quebrado, ela esta morta.
-Nãoooo, seus monstros! - Gritam a família.
Damian levanta-se e tenta ir em cima dos dois, mais leva um tiro na perna e cai, as crianças chorando muito chamam por ele, e pela mãe desesperadamente.
-Calem essas bocas. Henry! Amordaçam-as-Ordena Dominic- Agora temos que matar a todos, viram nossas caras não podem descreverem a gente para a polícia. Mais primeiro me tragam a menina para o outro quarto.
-Por favor não, ela é um anjo - Suplica Damian.
-Cale essa boca!
Dominic da um chute em sua mandíbula, e leva a garota para o quarto com a mesma gritando pelo pai. Onde o mesmo escuta seus gritos de dor, sendo estuprada por um dos presidiários.
Depois de horas de agonia, e terror da família, Dominic e Henry discutem sobre o que fazer com eles, e chegam em uma conclusão que não é legal para eles deixarem todos vivos.
James o garoto, vê uma das janelas próximo a ele aberta, e resolve enquanto os foragidos estão de costas, pular a mesma para pedir ajuda, apesar que não moram ninguém pelas imediações. Assim foi feito, rapidamente foge, não dando chance aos marginais.
-Atira, atira! - Ordena Dominic
-Acho que acertei, mais entrou na floresta, os bichos irão comer ele, não vai muito longe.
-Henry! Traga a menina.
-Papai! Ele me machucou, está doendo muito- Diz em lágrimas e com dores sua filha Alyssa.
-Meu Deus! O que vocês fizeram, destruíram uma família, não precisava nada disso, era só pedirem comida e água, nós não iríamos denunciar vocês- Diz Damian.
-Agora já esta feito moço. Temos que ir Henry, mate os dois, o garoto já era.
Nisso Damian se levanta para atacar Henry, enquanto Dominic pega as roupas do varal. Leva um tiro no peito acertando seu coração. Sua filha Alyssa grita pelo pai, e o vê morrendo olhando para ela. Damian deixa uma lágrima cair em cima de uma folha de carvalho no assoalho da casa. Com a criança em cima do pai chorando o marginal da um tiro em suas costas e vê a criança desfalecer soltando um possível último suspiro.
-Dominic! Tudo esta acabado. Vamos embora, antes que começam as buscas.
-Ok! Veste essas roupas e vamos embora.
-Para onde vamos?
-Cada qual irá pegar seu destino, não podemos ficar juntos, seremos mais vulnerável em dois. Eu vou para Londres, e você escolhe para qual lugar que queira ir.
- Podemos ir junto para Londres, e lá cada um segue seu destino, pode ser? - Pergunta Henry.
-Certo! Vamos o quanto antes, que daqui a pouco a coisa irá feder.
Depois de duas horas, um milagre acontece. Alyssa se meche por cima de seu pai já falecido, puxa o ar profundamente, e levanta-se devagarinho com dores no ombro.
A bala pegou abaixo de sua clavícula, não acertando nenhum órgão, porém a dor é grande. O sangue vai se esvaindo devagar pelo orifício feito pelo projétil alojado no local. Ela muito fraca vai até ao banheiro, tenta limpar o ferimento amarrando um pano para conter o sangramento. Senta-se num sofá olhando para a cena de terror em sua frente, com muita dores divididas pelo ombro e sua área abdominal. Os olhos vão se fechando caindo num sono profundo. Começa a sonhar com um anjo radiante a sua frente, que o diz:
-Menina! Você é a escolhida para combater as injustiças da Terra. Fará justiça conforme as Leis do plano terrestre, porque no espiritual seus agressores já estão condenados. Seja sempre forte e nunca perca sua fé.
-Mais o que posso fazer? Sou só uma criança!
-O destino já está traçado para você, tudo acontecerá como ele quer, e você ira vencer. Agora acorde meu anjo, e começa a fazer de seu destino, seu grande objetivo. JUSTIÇA!
-Mais, espere!
E o anjo vai desaparecendo com sua luz diminuindo.
Nesse instante ela acorda, levanta, e vai em direção a sua mãe, conseguindo arrastá-la para ao lado de seu pai. Ela chora, fica alguns instantes rezando para Deus os colocarem em um ótimo lugar.
Que menina forte, determinada, apesar de seus onze anos. A cabeça da mesma se fecha num só pensamento. JUSTIÇA.
Ela pega a folha de carvalho que esta com a lágrima de seu pai e guarda-o em seu bolso, tornando-se um símbolo de tudo isso que aconteceu em sua vida, as percas, as dores, o terror que passou com com seus algozes, e a cena de seus pais esticados no chão, onde até poucas horas eram uma família cheia de felicidades, alegria, fé e união. Isso a torna mais forte em suas decisões naquele momento, onde toma uma atitude.
Um a um, com muita dificuldade, ela leva seus pais para debaixo de uma árvore conhecida pelo nome de Carvalho, árvore esta muito linda, com suas copas bem altas e largas, se tornando quase que um mausoléu, uma cobertura enorme para um eterno descanso. Muitas folhas caídas ao chão, idênticas a que Alyssa tem em seu bolso.
Cavando sem parar duas covas profundas, uma para cada amor de sua vida, ela coloca com muito cuidado os corpos em seu lugar de descanso. Faz uma oração, jura justiça perante eles. Devagar sendo iluminada pelo luar da lua cheia, vai enchendo os buracos com areia misturadas com folhas de carvalho. Não deixa vestígios que eles estão enterrados ali, as covas ficaram profundas, onde ninguém irá perceber.
Por trás das árvores alguém fica observando sua movimentação, sem se identificar a ela. Caminha devagarinho para a imensidão da floresta, fazendo com que os gravetos secos se quebrem cada vez que caminha, chamando a atenção de Alyssa. Ela se aproxima e não vê ninguém, voltando para o chalé.
Horas depois, quase três da manhã, mais revigorada e ainda sentido algumas dores no ombro e na região abdominal, com banho tomado e roupas novas, ela vai embora de casa só com uma mochila, desnorteada e com destino ignorado.
As sete horas começam a chegar os primeiros policiais para fazerem a troca de turnos no presídio em questão, se deparando com a cena violenta envolvendo seus colegas. Cenas estas com alguns guardas e um e um presidiário mortos dentro da cela. Rapidamente verificam suas pulsações, mais nada podem fazer, a não ser chamarem reforços para uma busca dos assassinos, apesar que a esta hora eles já devem estarem muito longe do local.
Helicóptero, viaturas, cães farejadores, ambulâncias e uma boa quantidade de policiais, todos no local do presídio. O Comandante começa a traçar as rotas para as buscas dos fugitivos dando início sem perca de tempo. Acham o chalé dos Evans, porém totalmente abandonado e limpo, sem marcas de sangue ou qualquer vestígios do que aconteceu anteriormente
no local. Ficando sem entenderem nada, e se perguntando, onde estão a família? O chefe dos policiais da uma suposição para os demais.-Só podem ter sido levados como reféns, mais para onde foram? Não deixaram nenhum vestígio. Vamos passar para toda a região, apesar que devem estarem longe, essa floresta é muito densa, e com uma área enorme. Coitada da família. Depois de uma semana e com várias buscas, barreiras etc..ninguém é encontrado. As buscas são encerradas, deixando toda a região em alerta. De agora em diante fica a cargo só das investigações. Dezesseis anos mais tarde na cidade de Londres, nos últimos anos a população vive amedrontada, devido à vários homicídios e tendo como vítim
Alexia por um momento fica só em sua sala estando mais nervosa do que nunca, passa a mão na cabeça e fuma um cigarro na janela de sua sala, observando a cidade de Londres e os movimentos dos carros e das pessoas. Fica a pensar como poderia fazer para dar um passo à frente do Serial Killer. Em seguida pega o telefone sobre a mesa e liga para o ramal de Joe, chamando-o até sua sala.-Pois não Alexia!-Joe, estava pensando! Hoje pelas nossas estatísticas será o dia, ou noite que nosso cara irá agir. Vocês me passaram que ele desova os corpos em dois lugares, não é isso?-Sim chefe! Nas margens do rio Tâmisa e próximo a torre daqui de Londres.-Então irei solicitar reforços. Ficarão disfarçados onde iremos monitorar essas áreas para ver se pegamos esse Serial de uma vez por todas. Se preparem, você
-Seus lanches estão no carro. Sirvam-se!-Depois dessa! Fome da onde?-Comenta Joe.-Equipe Alfa, venham cá! Distantes dos demais policiais, a equipe se reúne e lavam as roupas sujas ali mesmo.-Como, como? não entendo! Na cara de vocês, a duzentos e vinte metros do outro lado.-Opa opa Alexia! Não é bem assim! Todo o planejamento foi feito por você, o posicionamento, as estruturas, as equipes, tudo foi você que montou, nós só ficamos na observação. Não é isso Reynolds e Ryan? -Questiona Joe.-Com certeza chefe! Não foi questão de incompetência de nossa parte, todos se esforçaram. Quem iria adivinhar que ele estaria camuflado do outro lado do rio! -Explica Reynolds.-Concordo veementemente com eles chefe. Estou junto desde o inicio com eles chefe, fizemos o possível, n
-Aqui na região não tem tatuador, as minhas são de infância, e foi feita onde eu morava em New Faith. Mais alguma coisa Sr ?-Não, não, é só isso! Já dá uma boa janta! Obrigado! Enquanto saem da peixaria, o vendedor vai até a porta e fica intrigado com os dois. Farejou algo estranho.-Então! O que observaram? -Pergunta Ryan.-Não sei! Tatuagens parecidas com a de presidiário nas mãos e pescoço. Esse cara é muito suspeito. Tirei foto dele pelo espelho, vamos levar para nossa sala e saber quem é nosso peixeiro. -Comenta Joe. Na hora de acertar o cafezinho, Ryan pergunta ao atendente, se o cara da peixaria é sociável, se vai para lugares públicos como toda pessoa comum, e se o conhece. O mesmo responde:-Ele chegou faz uns cinco meses, ningu&eacu
-Fica calmo meu rapaz. Somos policiais de Londres, estais com um foragido hospedado aqui.-Foragido! É aquele cabeludo cheio de tatuagens não é? Eu sabia que tinha algo muito estranho com ele. Mas engraçado! Ele não desceu para o trabalho, sempre pega as sete e trinta da manhã, e já são oito e meia. Quando a equipe estoura a porta do apartamento, a surpresa! Dennis sai de lá tossindo e vomitando, Ryan chama Alexia e mostra para ela a situação de como está o foragido.- Quem poderia ter feito algo assim-Pergunta Alexia. Todos ficam perplexos com a cena. Um corpo todo desfigurado cheio de marcas de facadas, braços quebrados, garganta cortada, seu órgão genital retirado e colocado em volto de algumas folhas de carvalho, e com seu sangue escrito no assoalho.“Esse não estupra mais
Depois de algumas análises feitas por investigadores forenses, usando o Luminol, foram descobertos vestígios de sangue na cama do casal e no assoalho da sala de jantar. Alguém tentou ocultar, limpando a área que continha o sangue. A família nunca foi encontrada, e os fugitivos não foram recapturados, apesar de longas e incansáveis buscas, dias após dias. A área é de mata, floresta, com muitas árvores de carvalhos. A casa é estilo chalé e bem retirado de outras, quase que isolados da cidade. Em nossos arquivos temos fotos retirados dos quadros da casa, para as divulgações dos desaparecidos. As fotos dos foragidos foram espalhados para todas as delegacias da região e até a Interpol entrou no caso, devido a comoção do desaparecimento pela família. O caso foi dado como arquivado e sem solução.
Horas depois no apartamento, Alexia de posse de um copo de Whisky e fumando um cigarro, senta-se em um sofá e pergunta a Joe o que ele sabe de seu passado.-Então Joe! O que sabes sobre mim? Por que me chamou de Alyssa?-Primeiramente! Sinto muito mesmo o que aconteceu com sua família. Vasculhei os arquivos dos crimes de meados do ano 2000 relacionado a essa última vítima do Serial, e cheguei ao relatório da polícia de New Faith sobre uma família que desapareceu por completo sem deixar pistas. Porém depois dos exames dos investigadores forenses na casa, verificaram que houve algum tipo de violência, talvez envolvendo os dois fugitivos da época. E um era essa vítima de ontem. Se abra comigo Alexia! Não tens mais nada a esconder de mim. Quero te ajudar amiga, conte comigo no que der.-Como achou o meu nome verdadeiro?-Nas fotos que a pol&ia
-Oi Alyssa! -Quem é? Como sabe esse nome? Alexia pede para todos se retirarem da sala. Com exceção de Joe. -O que você quer de mim? Se identifique! -Calma garota! Sempre mandona você. Você quer pegar o outro fugitivo? Ou queres que eu pegue? -Quem é você? Como sabes disso? -Já falei para seus rapazes, estou por dentro de todos seus atos. Inclusive de seu mais novo amor, o Joe! Meu objetivo é ceifar mais cinco pervertidos, sempre deixo uma pista para você, mais estais muito cega, fechada em seu passado a ponto de não ver a sua frente. -O que sabes de meu passado? Você não me conhece. Não sou quem você pensa. Quem é essa Alyssa? -Você levou um tiro no ombro quando pequena, achei que não aguentaria, porém você foi guerreira, e hoje esta ai como chefe de polícia, fazendo justiça limpa. Mais quero terminar o que comecei. Hoje você é um mulherão, muito linda por isso você irá ser minha e não de seu