Após uma longa viagem, o ônibus para. Finalmente chegamos.
Todos se levantam e saem, Marco também, sem dizer uma palavra. Talvez ele não tenha gostado de dizer pelo que passou para um estranho, ainda mais algo tão íntimo.
Vejo vários ônibus em frente um enorme hotel.
Ao descer do ônibus, avisto Glenda, parada.
Ela vem até mim ao me ver.
__ Soube que o motorista tentou matar vocês! Você está bem?
__ Na verdade, ele tentou matar ele mesmo. E pro nosso azar, estávamos lá.
__ Só isso? Me conta o que aconteceu. Ouvimos o barulho do carro da polícia na hora.
__ Ele descobriu que era corno e quis se matar. Marco e eu falamos com ele e ele desacelerou, assim a polícia conseguiu cercar o ônibus.
Assim como eu, Glenda não acredita no que aconteceu. Um motorista realmente tentou se matar com muitos alunos no ônibus.
Depois de algum tempo, todos os ônibus chegam, e em um piscar de olhos, mesmo não sendo baixa, olho para cima e vejo um
Ao sentir meus mamilos se arrupiarem, meu primeiro pensamento é rezar e pedir para Deus que o que aconteceu não seja o que estou pensando.Abro meus olhos e sinto-me ficar amarela ao ver que meus seios estão de fora e que todos estão vendo. Abraço meu corpo mas percebo que meus braços são finos e não cobrem muita coisa, começo a entrar em desespero.Olho para trás e vejo Marco com os olhos fechados e com os braços para cima, e meu biquíni nos quintos dos infernos, onde se agarrou.Sem pensar duas vezes, pego os braços de Marco e "me abraço".Não consigo ver sua expressão, pois o mesmo está atrás de mim. Meninos estão gritando e rindo, todos viram minhas tetinhas.O que uma menina bem resolvida, como eu faria em uma dessas situações? Rir? Debochar junto e fingir que não ligo?__ AAAAAAAAAAAAAAA!! –Grito, apertando meus olhos e os braços de Marco contra mim.E em poucos segundos, sinto cair na água. 
Olho para trás as pressas e me assusto ao perceber que o cheiro de queimado estava saindo da máquina.Me levanto e vou atrás do eletrônico, para puxar a tomada.__ Que merda você está fazendo? -Ele pergunta.__ O que você acha, seu idiota? Procurando a tomada!__ Você é burra? Aí não tem nenhuma tomada.__ Pare de reclamar e venha me ajudar!!Meu desespero aumenta ao perceber que a pequena sala está ficando coberta pela fumaça cinza.Começo a procurar por tomadas para puxar os fios, mas, parece que todas estão ligadas em uma gigante extensão.__ Ai meu Deus, estamos ferrados! -Digo, desesperada.__ Ei, você está ferrada! Você fez isso.Marco está parado, com as mãos em seu queixo.__ Muriel vai me matar! E agora
Ele olha em meus olhos, sério e sem mostrar nenhuma expressão.Ele me deixa no chão e logo se levanta.__ Qual é a sua? Nos beijamos! Não vai dizer nada?Ele continua andando, vou correndo até ele e o empurro, fazendo-o dar um mergulho.__ Fica aí com os peixes. –Digo, indo embora.__ Achei algo!Me viro para trás e me deparo com Dantas saindo da piscina com algo na mão.__ O que é isso? –Indago.__ Você é cega? É um CD.__ Minhas vistas estão ótimas, obrigada por se preocupar.Vejo ele guardar o CD e começar a andar.__ Te vejo na fogueira? –Pergunto.__ Não irei para lá.__ O-onde vai então?__ Por que quer saber?Fico algum tempo calada, até ele começar a andar e eu o seguir.__ E você, onde vai? –Ele pergunta.__ Por que quer saber?__ Você está me seguindo? Depois de tanto tempo? Fala sé
𝕄𝕒𝕣𝕘𝕒 ════════ ◖◍◗ ════════Chegando em minha casa, giro a maçaneta e percebo que a porta está destrancada.__ Não deveriam estar dormindo?Abro a porta e me espanto ao ver minha avó, Muffy, em pé e meus pais sentados no sofá.__ Margarida! -Mamãe vem até mim e me da um forte abraço.__ Como foi lá? Se divertiu? -Papai questiona.__ Sim, foi bem legal.Minha avó está parada, com seu vestido roxo que destaca seu enorme traseiro. Também com uma carne que parece frango em suas mãos.__ Martina, não educou essa menina direito? Onde estão seus modos?__ Marga, vá falar com sua avó, ela veio passar uma temporada com a gente. -Minha mãe diz, me dando um leve empurrãozinho nas costas.Vou até ela.__ Bença, vó. Como vai a senhora?Ela me olha de cima para baixo e torce sua boca. Sua pinta é uma marca registrada._
A chuva que estremece lá fora é a mesma que mexe com tudo aqui dentro. —Rg.Marco tem uma expressão no rosto de total horror.— O-o quê? Como assim ela sumiu?Ele não olha mais em meus olhos, ele retira suas mãos de meus ombros e toma mais um gole.— Eu me descuidei dela, eu não sei o que aconteceu. Eu deveria estar cuidando dela, eu não deveria ter ido nesse clube estúpido. Me sinto um completo covarde por não poder fazer nada. Eu já procurei por todos os cantos, ninguém a viu em lugar nenhum!O cenário é assustador. Folhas voam por todos os lados, os trovões parecem furiosos e fazem um grande estrondo no céu. A chuva está severa e quase não se escuta nada.— Você precisa ir para casa, vem, vou te levar até lá! –Pego em sua mão, que no caso está bem fria.Ele me olha feio.— Está louca? Me deixa em paz. Quem me garante que quando voltar, Valentina estará lá me espera
"No meu jardim já haviam crescido muitos tipos de flores: Rosas, camélias, violetas e até mesmo lírios. Mas, uma Margarida, nunca." —Rg. 𝙼𝚊𝚛𝚌𝚘 ╧╤╧╤╧╤╧╤╧╤╧╤╧╤╧╤Amasso a carta com minhas mãos e a jogo no chão.__ Desgraçado, filho da puta!Coloco as mãos em minha cabeça, andando de um lado para o outro.Um ódio que nunca tinha sentido percorre meu corpo, minha cabeça vai explodir a qualquer instante.Vou correndo pegar o papel amassado, para ver o endereço do remetente.Meu telefone toca. Ainda tremendo, pego e vejo que é Margarida.__ Marco, eu achei a Tina! –Ela diz, parece feliz.Acho o endereço com o olhar.__ Eu também. –Desligo o telefone.Saio de casa, ainda sem comer nada. Os pingos de chuva começam outra vez.Percorro muitos bairros, correndo. Sinto um enorme alívio no peito por saber que
Me levanto.— Mas, ele está ocupado? –Pergunto.— Não.Mas é que você precisa marcar horário, se quiser me passar seu telefone eu posso avisar pra você quais os horários vagos.Olho para a porta branca. Eu não vou voltar pra casa e marcar a porcaria do horário sendo que ele não está fazendo nada.Vou andando rumo a porta, ignorando a recepcionista.— Senhor Cortez! Não pode entrar aí!Ela corre até mim e segura meu braço.— Ele não gosta de visitas sem aviso! –Ela tenta me puxar.Olho para baixo e percebo que a mesma não está achando nada mal ficar abraçada em meu braço.— Pode me soltar? –Pergunto.Ela me solta, sem jeito.— Papai não gosta de visitas sem prévio aviso.A porta se abre.— Mas que gritaria toda é essa?!E até que enfim, ele aparece. Sorrio e estendo minha mão.— M-Marco Cortez!! Muito prazer
Um enorme calafrio percorre por todo meu corpo. Não acredito que minha mãe teve a cara de pau de chamar Marco para se juntar a nós na mesa.— Oh, gostaria muito de ficar, porém tenho que...-— Meu Bem, não faça nenhuma cerimônia! Venha, venha.Fico com minha boca semiaberta ao ver minha mãe agarrar Marco pelo braço e o puxar para dentro de casa. Papai fica decepcionado e balança sua cabeça de um lado para o outro, entrando em minha frente e me deixando sozinha.— Ah, não! –Digo, entrando dentro de casa e fechando a porta.Vovó já está jantando, ela observa Marco por um momento, vejo um leve sorrisinho no canto de seus lábios, ela olha para minha mãe que mostra um polegar para cima.— Olha só, mamãe. Olhe o namorado da Marga, não é bonito?Olho para Marco que me olha de volta, encolho meus ombros e observo suas bochechas corarem. Vou á frente de todos.— Ele não é meu namorado! Somos apenas colegas de es