Diogo
Estávamos tão entregues a esse beijo, que, se o mundo pudesse acabar agora, eu não perceberia, porque a melhor coisa do mundo era ter a minha tigresa em meus braços. O cheiro dela era maravilhoso, um cheiro suave de lavanda.
Suas mãos levantaram a minha camisa, fazendo desnudar meu peito, e, enquanto ainda nos beijávamos com paixão, minha tigresa passou as unhas dela no meu peito, subindo pelos meus ombros, e então fincou as unhas nas minhas costas com um prazer fora do normal, fazendo eu me afastar da sua boca para gemer de tesão. Essa mulher sabia dar prazer a um homem, e eu estava mais do que contente por ser esse felizardo.
Minhas mãos foram até a sua bata e fui abrindo botão por botão. O desejo crescia tão intenso, que minha vontade era de fodê-la com tanta força, que ela sentiria dor na hora em que sentasse na cadeira. Toquei a sua pele, acariciando devagar. Era macia, gostosa de tocar. Fui até o fecho do sutiã, e, quando estava a ponto de soltar, bateram à minha porta, fazendo a gente se afastar com rapidez. Eu verifiquei se alguém tinha entrado ali e nos visto, e esperava que não. Fui até a porta e reparei que ela estava trancada. Eu nem me lembrava de ter trancado.
— Diogo, o que a gente fez? — ela me perguntou, assustada.
— Fizemos o que queríamos fazer desde o momento em que nos vimos pela primeira vez.
— Não acho certo. E se alguém entrasse aqui e nos pegasse? — falou, chateada e frustrada, arrumando-se. Com certeza ela também queria que tivéssemos concluído o que começamos.
— Tigresa, você agora é minha.
— Sua? Eu não sou de ninguém, e já te disse isso.
— Você é minha, Antonella, só minha — falei, em um tom sério, fazendo-a ir para trás novamente.
— Não sou, não — respondeu, fazendo birra.
— Vamos, pare com isso, você sabia que eu queria você.
— Não mesmo.
— Bom, Antonella, nem adianta ficar com essa cara, de agora em diante você me pertence.
— Como é que é? — ela quase gritou.
— Isso mesmo que você ouviu — cheguei perto dela, não dando tempo para ela fugir de mim. Agarrei os seus cabelos com um pouco de força, mas, é claro, sem machucá-la. Eu cortaria a minha própria mão se a machucasse fisicamente. — Me diga o que você sentiu?
— Me solta, Diogo, está me machucando — ela gemeu, mas, em vez de dor, era de prazer.
— Você sabe que eu não estou te machucando, tigresa. Agora me responde, o que você sentiu? — eu pedi, mais uma vez.
— Eu não senti nada — filha da mãe, teve coragem de dizer que não sentiu nada!
— Não mesmo, tigresa? E se eu, agora mesmo, te empurrasse contra essa porta e arrancasse esse sutiã seu? Pegaria esses seios deliciosos e mamaria neles até matar a minha fome.
— Não, Diogo, por favor, meu irmão vai entrar daqui a pouco.
— Não se preocupe, Antonella, eu nunca deixaria ninguém te ver nua, a única pessoa que vai te ver nua daqui para frente sou eu.
— Você é mandão — ela falou, frustrada.
— Só com você, tigresa — respondi, tentando ter controle das minhas emoções, mas com ela desse jeito, nos meus braços, não dava certo, ou melhor, com certeza dava muito certo.
— É melhor eu ir, Diogo. Não sei se reparou, mas estamos na delegacia.
— Eu reparei, sim, mas só deixo você ir embora se me disser o que sentiu nos meus braços, tigresa.
— Tá bom, eu me senti desejada e confusa — ela resmungou.
— Ah, mas isso você é, nos meus braços. E sei que está chateada.
— Ah, tá, você se acha mesmo, né? — ela tentou se soltar dos meus braços, e, com um deles, eu a segurei e com o outro fui com a minha mão no sexo dela, e só toquei de leve. Ouvi seu gemido.
— Vai, tigresa, me fala, eu sou o único homem que te pegou desse jeito, com vontade mesmo. Eu sei que você está frustrada, eu sinto sua boceta mesmo com o jeans, está doidinha para ser tocada.
— Está louco — ela me respondeu, gemendo, quando eu abri as pernas dela com as minhas e fiz um movimento forte, fazendo com que ela gritasse de tesão ao sentir meu pau encostar na sua boceta.
— Estou louco por você, tigresa, louco querendo tirar essa sua calça jeans e te foder bem gostoso.
— Não faz isso comigo — Antonella me implorou.
— Eu faço, porque, como eu te disse, você é minha, só minha. Agora me fala: eu sou sua! — eu pedi, bem no seu ouvido, com a voz rouca de tesão, fazendo-a estremecer.
— Diogo, eu não posso, me solta, por favor — ela pediu.
Com isso, eu a liberei devagar, percebendo que seu rosto estava bem vermelho e seus olhos brilhavam com fogo e frustração.
— Tudo bem, tigresa. Mas saiba que, quando eu te pegar, não vai ter ninguém para nos atrapalhar e você vai dizer que é minha — fiz essa promessa a ela.
— Eu tenho que ir — disse ela, rápido, querendo fugir.
— Não fuja de mim, Antonella.
— Eu ainda não sei o que pensar neste momento, eu estou confusa, preciso de um tempo para pensar.
— Você vai ter, mas ouça bem uma coisa, tigresa: eu não vou desistir de você, nunca.
— Me responde uma coisa, Diogo?
— Pode perguntar, tigresa; como eu já disse, sou um livro aberto.
— Você reparou que eu sou uma mulher gordinha? — ela perguntou, como se aquilo fosse me afastar. Engano dela, isso nunca iria acontecer.
— Sim, e daí? — respondi, indo até ela de novo, só que dessa vez ela não se afastou. — Eu sei que você é gordinha, gostei de você desse jeito, como é, não tenha medo pensando que eu quero curtir. Não, eu gostei de você e quero algo sério mesmo, mas, é claro, se você quiser.
— Vocês homens nos olham como se fôssemos um nada — ela disse, triste.
— Mas eu não, tigresa. Sei que as coisas estão acontecendo muito rápido, é melhor você ir para casa e pensar no que aconteceu. E não se arrependa, tigresa, porque eu não estou nem um pouco arrependido, por mim fazia você minha nesta mesa.
— Quem sabe um dia — ela falou, e, com um beijo rápido cujo sabor mal deu tempo de sentir, foi embora, mas seu perfume de lavanda ficou no ar.
Estava distraído, quando ouvi o barulho do meu celular tocando e reparei que era uma mensagem, que dizia:
Você sabe deixar uma mulher maluca. Só para constar, eu vou pensar em tudo o que aconteceu e que você me disse. Aqui está meu contato, é só gravar. Bjss
da sua tigresa Antonella.
Não sabia como essa mulher tinha conseguido meu número, provavelmente com Davi. Uma coisa era certa: ela seria minha, para sempre. Respondi também com uma mensagem rápida para ela dizendo o que eu penso e perguntei como ela foi embora.
Só com você, tigresa, eu também vou pensar em cada detalhe da sua pele macia e perfeita. Pode deixar, estou salvando seu número, vai com cuidado para casa. Bjs
do seu Delegado.
Mandei a mensagem e esperei pela sua resposta, que não veio. Era melhor assim, talvez ela estivesse dirigindo, não queria que nada de mal acontecesse à minha tigresa. E, com um último olhar no celular, voltei para o meu trabalho. Olhei para as papeladas que tinha que assinar e alguns relatórios que teria que redigir. Meus pensamentos ainda estavam na minha tigresa, mas ela acabou tendo que ser esquecida quando alguém bateu à porta. Ordenei que entrasse, e, naquela hora, esqueci a minha vida particular e assumi minha outra vida, que era lidar com o crime, foquei totalmente em meu trabalho.
Assim foi durante a noite toda, sempre algum problema para ser resolvido ou tendo uma ocorrência. Fui comer algo e encontrei com Davi, que estava no mundo da lua. O que será que estava acontecendo com ele? Bom, era melhor eu nem me intrometer.
Mandei uma imagem de boa noite e várias carinhas de emoticons de beijinhos. Terminei de comer e fui direto para a minha sala, deixando o Davi em seus pensamentos profundos. Mais algumas horas se passaram, e, quando já estava quase no final do meu plantão, tive uma ideia.
AntonellaDepois daquela noite em que eu conheci o gostosão do delegado, não conseguia parar de pensar nele. Sentia até um leve tremor só de pensar naquelas mãos em mim. Esse homem era um perigo para minha sanidade, era melhor eu nem chegar perto dele, se bem que qual homem iria querer ficar com uma mulher gordinha como eu? Sei que eu não deveria ficar me menosprezando, mas a sociedade em que vivemos é cheia de preconceitos, com certeza muitas mulheres já passaram por isso. Eu sei que eu já, e muitas vezes.Antes de eu ser famosa, gostava de ouvir a música da Claudia Leite, aquela chamada Famosa. Antes era assim, eu ia ao shopping e entrava em uma loja, todo mundo me olhava de cima abaixo, e vice-versa, como se dissessem: O que essa gorda está fazendo aqui? Será que é para comprar roupa para ela? Pois é, eu sempre passei por situa&c
AntonellaSempre que acabava um livro, eu sentia aquela emoção, sabe? De dizer: trabalho concluído!Olhei para o meu notebook e a tela estava marcando o fim do texto. Pronto, agora era só enviar para a Raquel e esperar pela revisão e edição, e tudo estaria pronto. Mais um trabalho estava concluído.Me levantei da minha cadeira e vi que meu celular tinha algumas mensagens de amigos e uma dos meus pais, à qual eu respondi na mesma hora e com o maior prazer, afinal eu estava morrendo de saudade deles, fazia mais de um mês que não ia à fazenda vê-los.Respondi a todos, e até ao Davi, que estava querendo falar comigo e pediu para eu ir à delegacia na hora da janta dele. O que eu não entendi foi o que ele queria que eu fizesse na delegacia, sendo que ele tinha praticamente me proibido de ir até lá. É claro que
AntonellaEu não queria me entregar assim tão rápido, sempre fui independente. Não gostava da ideia de pertencer a um homem e nem de ser controlada. Mas Diogo era diferente, o que eu senti por ele foi tão intenso e tão forte, que eu não tive escolha a não ser me entregar. É claro que eu não iria deixar tão fácil para ele, mas eu não tinha mais como negar, eu era dele. E só de pensar naquele homem gostoso, me dominando e algemando… Ou então colocar ele deitado e com aquele peito musculoso nu para eu fazer o que quisesse. Oh, Pai, só de imaginar essas coisas, eu já estava salivando.Eu não fazia ideia de como havia chegado em casa depois do que me aconteceu dentro da sala daquele cafajeste gostoso, porque, só de lembrar o que a gente fez, me fez sentir um bendito calor novamente dentro de mim. Como se quisesse ser sacia
Essa mulher seria a minha morte. Mesmo depois de trocarmos mensagens, eu não conseguia pensar em outra coisa. Mal consegui trabalhar direito. Passei as mãos pelos meus cabelos em um gesto nervoso. Afinal, nunca imaginei ficar sem controle da situação, e olha que já passei por cada uma… Olhei para os lados e ainda estava sentindo o perfume dela, como se fosse uma corda que estivesse me puxando. Será que isso era amor?Eu não entendia muito disso, mas eu sabia que essa mulher me deixava louco para senti-la nos braços, beijar novamente aquela boca deliciosa. Senti meu pau endurecer mais ainda, eu queria muito sentir o gosto da sua boceta, sentir meu pau todo dentro dela e fazê-la minha.Era melhor eu parar de pensar nessas coisas, porque a situação não estava ficando nada fácil. Só de eu olhar para baixo, vi que meu pau estava ereto e dolorido.Peguei o celular c
AntonellaEu não queria que Diogo parasse, meu corpo estava completamente entregue e o prazer vinha como ondas, fazendo-me arquear e estremecer. Seus dedos estavam me deixando louca e ele me penetrava cada vez mais fundo, fazendo meus gemidos ficarem cada vez mais altos. Eu nunca tinha feito ou recebido sexo oral antes, sempre tive nojo; não que os caras fossem sujos, mas nunca tive vontade de fazer essas coisas do jeito que eu tenho com o Diogo. Se ele me pedisse, faria com o maior prazer.Ele parou de me chupar e me beijou de forma apaixonada, fazendo-me sentir meu gosto ainda na sua boca. É claro que não era virgem, já tive outros relacionamentos, mas a forma como o Diogo fazia amor comigo era diferente, e com meus outros namorados era só sexo. Com ele, eu senti uma conexão muito intensa e forte. Será que já era amor?— Diogo, me faz sua — pedi. Ele levantou a cabe&
Já falei que o maior perigo que vivo na minha profissão era ser amigo do Davi? Pois é, eu não queria nem ver a cara dele quando descobrisse que minha tigresa e eu estávamos juntos.Eu olhava para ela deitada do meu lado descansando e ficava ali admirando seu rosto tranquilo depois de mais uma noite de amor que tivemos. Já estávamos juntos há mais de um mês e eu não fazia ideia de como o Davi ainda não tinha desconfiado de nós.Nesse fim de semana, estava para arrumar um almoço para contar para ele. Corria o risco de perder meu amigo, mas eu preferia isso a perder a minha tigresa. Depois da nossa primeira noite de amor, foi como se não conseguíssemos mais ficar separados, começamos a ficar juntos sempre que podíamos.Me lembrei de que no outro dia Davi nos viu juntos e fez uma cara de poucos amigos. Nossa, ele parecia muito puto na hora, mas n&ati
O policial bom ou o amigo corrupto?Desde pequeno, sempre fui comparado com ele, passei a vida inteira escutando: Diogo Nogueira é uma criança estudiosa, e você não. Por que você não é como o Diogo? Ele é um menino comportado. Aquilo me deixava louco, desde criança era a mesma ladainha. Vocês não devem estar entendendo nada, pois então eu vou contar:Minha mãe sempre foi amiga da mãe do Diogo, então era normal a gente sempre estar juntos. No início, éramos amigos, dois meninos que brincavam e aprontavam juntos. Mas, com o passar do tempo, eu comecei a perceber as coisas. O Diogo, o menino de ouro, era perfeito; eu não, afinal eu era a ovelha negra, sempre me metia em encrenca. Ele era perfeito demais, certinho demais. O cara não tinha um defeito, minha mãe sempre fazia questão de jogar na minha cara o quanto Diogo era
AntonellaSabe aquele momento em que você está sonhando aquele sonho bem gostoso e chega uma pessoa e te acorda com um beijo bem de leve, mas que vem acompanhado de uma língua sem-vergonha? Acordei com o Diogo passando as mãos nas minhas coxas e as afastando. Uma das mãos escorregou pela minha perna e senti seus dedos entrando com tudo em mim, fazendo-me arfar com a invasão tão repentina.— Ah, Diogo, o que você está fazendo? — falei, gemendo.— Oi, gostosa, você está tão sexy assim desse jeito, que meu pau não aguenta de vontade de entrar em você com bastante força.Esse palavreado dele sempre me deixava com muito tesão, senti o prazer escorrendo entre os seus dedos e afastei um pouco mais as pernas, arqueando meu corpo.— Meu delegado, como sempre tão delicado — falei, debochando, e e