DGEntrei no banho e como sempre faço passei sabonete na cabeça fazendo bastante espuma e deixando cair pelo corpo. Quando no nada sinto uma mão pegando no meu pau e começando o chupar, logo penso:"Caralho é a minha morena, ela decidiu me entender e voltou pra terminar o que começamos ontem."Estava com os olhos cheios de sabão ainda, não conseguia limpar porque fui jogado contra a parede do box e nem sequer pude toca-la. Não pensei em nada naquela hora e só aproveitei aquele momento. Comecei a gemer baixinho:— Urhhhh... Você tá me deixando maluco morena... continua meu amor.Quando enfim consigo tirar um pouco do sabão do rosto olho para o lado e vejo a Daniella em pé na porta, aí que percebo que era aquela piranha da Mirela junto comigo no banheiro. Dei um chute na cara daquela vádia e corri atrás da Daniella sem roupa, até que ela jogou um vaso e acertou em cheio na minha cabeça. Pontaria boa que só o caralho. Fiquei caído no chão por um tempo tentando voltar a si. Levantei um
DGBN: É o que parece irmão. Mas vamo com calma a Bruna tá grávida véi. — Se ela cooperar não vai ter estresse BN. Caso contrário vou ter que mandar a real e mostrar tua irmã que o bagulho aqui não é brincadeira não fio. Sinto muito que ela é tua irmã, mas se dessa vez ela tiver metida nisso vai pagar o preço. — falo destravando a pistola e ficando de pé sentindo uma dor do caralho naquele ferimentoBN: Tô ligado. Bora lá então. Tu consegue andar porra?— Tá me tirando caralho? Não vai ser uma bala que vai me derrubar não. Bora logo.Subi na moto e vazei pro barraco do BN. Entramos e não tinha ninguém. Fomos direto pro quarto e a Bruna tava lá sentada na cama. Arregalou o olho quando me viu. Aquele piranha safada sabia de alguma coisa. Peguei uma cadeira e sentei de frente à ela com a pistola na mão. DG: E aí Bruna, tem alguma coisa pra falar?Bruna: O que teria pra falar com o assassino do pai do meu filho? Me deixa em paz DG. — ela tenta dar uma de esperta, mas corto as asas dela
DaniTentei esconder a minha tristeza e decepção a todo custo, mas não suportei e acabei desabando nos braços do Fernando. Ele era um homem muito gentil e não me questionou em nenhum momento. Simplesmente me abraçou e enxugou minhas lágrimas. Estava tão envergonhada pela minha reação que não conseguia nem ao menos encara-lo. Ficamos em silêncio por algum tempo até que vimos a Joana se aproximando.Joana: O que houve? Aconteceu algo com seu pai? — ela pergunta assustada e preocupada— Não Joana meu pai está bem melhor. Graças à Deus. Os médicos estão esperançosos quanto à sua recuperação e a possibilidade dele voltar a andar. — falo enquanto enxugo as lágrimas Joana: Então, por quê está assim? — Joana questiona e Freitas de imediato se levanta Freitas: Vou deixa-las a sós para conversarem melhor. Precisando, estarei no restaurante do hospital.— Obrigada por tudo e me desculpe alguma coisa. — falo sem graça Freitas: Não se preocupe, amigos são para essas coisas. — Freitas fala em se
DGQuando ouvi a voz daquele arrombado atendendo o telefone da Daniella senti meu sangue ferver. Passei logo a visão pra aquele fdp, mandei logo a letra do lance entre a morena e eu. Deixei claro que era pra ele manter distancia dela ou seria pior pra ele. Mas o fdp me encarou e de quebra ainda passou o telefone pra morena que esfregou um sabão na minha cara. Porra! Isso não ia ficar assim, ela ia me ouvir e seria agora. Entrei em casa e tentei arrancar o endereço dela com minha mãe. Mas a coroa tava boladona comigo e nem me deu ouvidos. Aí lembrei que na primeira vez que elas foram visitar o coroa no hospital tinha sido o fdp do Leandrinho que tinha levado e de quebra ainda passou na casa pra buscar roupa. Passei o rádio pra ele. Leandrinho: — Fala aí patrão. Qual é a treta da vez?— Envia a localização da casa da Daniella agora.Leandrinho: — Aconteceu alguma coisa patrão?— Mesmo se tivesse acontecido não é da tua conta. Qual foi, perdeu a noção dos bagulho nessa porra?Leandrinh
DaniAcordei e estava com o corpo todo dolorido. Olhei para o relógio na parede e já eram oito horas da manhã, precisava me arrumar, pois tinha fisioterapia marcada às dez horas. Respirei fundo, tirei calmamente o braço do DG de cima da minha cintura e me levantei em silêncio. Fiquei observando ele por alguns instantes, olhei nas suas costas e tinham manchas de sangue no seu casaco causadas pelo ferimento da bala. Coloquei a mão em seu rosto e graças à Deus que estava sem febre. Subi devagar até o meu quarto, fui direto para o banheiro e tomei um banho demorado. Coloquei o roupão e uma toalha na cabeça. Abri o armário e peguei uma langerie branca e um conjuntinho vermelho de short com top e vesti. Penteei os cabelos e deixei secar naturalmente. Fiz uma make suave, coloquei minhas argolas que tanto amava, já me preparando para começar a minha fisioterapia e dar início a minha nova vida. Como de costume tirei uma selfie e postei com a legenda:"Voltei! O que Deus levanta, inimigo nenhum
DaniAo sair do apartamento liguei pra Joana perguntando se ela poderia me encontrar no local da fisioterapia. Ela disse que sim e que dentro de vinte minutos estaria lá. Chamei um motorista de aplicativo que chegou rapidamente. Entrei e fomos em direção ao consultório. Desci e fiquei aguardando a chegada da Joana. Enquanto isso recebi uma mensagem de um número restrito que dizia:"Linda roupa. Combina muito bem com a cor do seu sangue."Ao ler aquela mensagem senti um frio na espinha. Olhei para todas as direções tentando ver algum suspeito. Foi quando vi a Joana chegando. E do nada um carro preto com vidros totalmente escuros sai em alta velocidade quando avistaram a Joana se aproximar de mim. Senti minha pressão baixar e quase desmaiei de susto. Me apoiei na Joana e entramos no prédio. Joana: — O que houve? Você está pálida e tremendo. Bebe um pouco de água vai te fazer bem.— Ao chegar aqui recebi uma mensagem com um tom ameaçador. Olha. E do nada aquele carro preto saiu em alta v
DGFiquei parado por um tempo tentando raciocinar e pensar em qual decisão tomar naquele momento. Não tinha muito o que pensar eu precisava era agir e dar um fim nisso tudo. Gritei pelo BN que desceu imediatamente com uma cara de assustado. — Pega tua arma e vem comigo agora.BN: — O que houve cara? — No caminho te explico tudo. — falo passando a mão na chave da motoBN: — Vou falar com Geovana cara e avisar que vou ter que sair contigo. — BN sobe a escada e eu já meto o pé pra garagem — Vai rápido, te espero ali fora.BN subiu e fui passar as instrução pros seguranças. Coloquei três na frente da casa e três nos fundos. Não gostava de gente dentro de casa, mas em tempos de guerra era necessário. A Geovana não podia correr risco nenhum, já bastava o que tinha acontecido com a Dani. BN desceu, subimos na moto e seguimos pra boca. No caminho batemos de frente com Leandrinho descendo de moto com uma puta na garupa. Joguei a moto de frente à dele e ele me olhou assustado. Desci já engati
DG A limpeza nesse morro estava apenas começando. O RN queria minha cabeça, então ele teria que vir buscar. Chamei cem dos meus melhores homens e coloquei em pontos estratégicos em toda favela. Fechei todos os cercos, becos e vielas possíveis de acesso na comunidade. Falei pro BN juntar mais cem vapor e começar os treinos. O carregamento chegava hoje a noite, o BN e eu teria que tá aqui nessa hora. Ainda tinha outro lance que ia render uma boa grana pra gente. Quando a gente ia desenrolar essa treta, aconteceu essa desgraça com a Dani e minha cabeça tava a mil por hora. Passei todas as instruções pro BN, fizemos toque e vazei pro hospital. Passei a mão nas chaves do carro e vazei pra lá. "Aí caralho, esqueci a porra da carteira com dinheiro em casa, vou ter que voltar."Cheguei e perguntei pros segurança se tinha alguma novidade, disseram que não. Subi pra dar ia olhada na baixinha, abri a porta e ela tava dormindo. Fui nos fundos e os seguranças tavam lá de olho em todo movimento.