DaniAo ver aquilo senti o chão ser aberto diante de mim. Não conseguia acreditar que o DG poderia ter sido capaz de me jurar amor e no mesmo momento ficar outra mulher. Sempre tive medo de ser enganada e sofrer por ele, mas nunca imaginaria que ele pudesse fazer isso comigo. Se não fosse pelo celular eu jamais saberia dessa safadeza dele. Maldito! Desgraçado! Se existia alguma possibilidade de me reconciliar com ele, a partir desse momento tudo acabou. Eu ainda querendo me entregar a um desgraçado desses com a ilusão dele ser um homem diferente. Como fui estúpida. Idiota! Imbecil! Sai de lá tentando andar o mais rápido possível, mas aquele maldito gesso me impedia. Ele tentou vir atrás de mim, mas foi inútil. Tentou me segurar, mas joguei um vaso de flores na sua direção, acertando em cheio a sua cabeça. Ele ficou caído no chão e entrei no carro e pedi para o motorista seguir viagem. Joana acordou assustada, mas eu disse que não era nada, que tinha apenas esquecido o celular. N
DGEntrei no banho e como sempre faço passei sabonete na cabeça fazendo bastante espuma e deixando cair pelo corpo. Quando no nada sinto uma mão pegando no meu pau e começando o chupar, logo penso:"Caralho é a minha morena, ela decidiu me entender e voltou pra terminar o que começamos ontem."Estava com os olhos cheios de sabão ainda, não conseguia limpar porque fui jogado contra a parede do box e nem sequer pude toca-la. Não pensei em nada naquela hora e só aproveitei aquele momento. Comecei a gemer baixinho:— Urhhhh... Você tá me deixando maluco morena... continua meu amor.Quando enfim consigo tirar um pouco do sabão do rosto olho para o lado e vejo a Daniella em pé na porta, aí que percebo que era aquela piranha da Mirela junto comigo no banheiro. Dei um chute na cara daquela vádia e corri atrás da Daniella sem roupa, até que ela jogou um vaso e acertou em cheio na minha cabeça. Pontaria boa que só o caralho. Fiquei caído no chão por um tempo tentando voltar a si. Levantei um
DGBN: É o que parece irmão. Mas vamo com calma a Bruna tá grávida véi. — Se ela cooperar não vai ter estresse BN. Caso contrário vou ter que mandar a real e mostrar tua irmã que o bagulho aqui não é brincadeira não fio. Sinto muito que ela é tua irmã, mas se dessa vez ela tiver metida nisso vai pagar o preço. — falo destravando a pistola e ficando de pé sentindo uma dor do caralho naquele ferimentoBN: Tô ligado. Bora lá então. Tu consegue andar porra?— Tá me tirando caralho? Não vai ser uma bala que vai me derrubar não. Bora logo.Subi na moto e vazei pro barraco do BN. Entramos e não tinha ninguém. Fomos direto pro quarto e a Bruna tava lá sentada na cama. Arregalou o olho quando me viu. Aquele piranha safada sabia de alguma coisa. Peguei uma cadeira e sentei de frente à ela com a pistola na mão. DG: E aí Bruna, tem alguma coisa pra falar?Bruna: O que teria pra falar com o assassino do pai do meu filho? Me deixa em paz DG. — ela tenta dar uma de esperta, mas corto as asas dela
DaniTentei esconder a minha tristeza e decepção a todo custo, mas não suportei e acabei desabando nos braços do Fernando. Ele era um homem muito gentil e não me questionou em nenhum momento. Simplesmente me abraçou e enxugou minhas lágrimas. Estava tão envergonhada pela minha reação que não conseguia nem ao menos encara-lo. Ficamos em silêncio por algum tempo até que vimos a Joana se aproximando.Joana: O que houve? Aconteceu algo com seu pai? — ela pergunta assustada e preocupada— Não Joana meu pai está bem melhor. Graças à Deus. Os médicos estão esperançosos quanto à sua recuperação e a possibilidade dele voltar a andar. — falo enquanto enxugo as lágrimas Joana: Então, por quê está assim? — Joana questiona e Freitas de imediato se levanta Freitas: Vou deixa-las a sós para conversarem melhor. Precisando, estarei no restaurante do hospital.— Obrigada por tudo e me desculpe alguma coisa. — falo sem graça Freitas: Não se preocupe, amigos são para essas coisas. — Freitas fala em se
DGQuando ouvi a voz daquele arrombado atendendo o telefone da Daniella senti meu sangue ferver. Passei logo a visão pra aquele fdp, mandei logo a letra do lance entre a morena e eu. Deixei claro que era pra ele manter distancia dela ou seria pior pra ele. Mas o fdp me encarou e de quebra ainda passou o telefone pra morena que esfregou um sabão na minha cara. Porra! Isso não ia ficar assim, ela ia me ouvir e seria agora. Entrei em casa e tentei arrancar o endereço dela com minha mãe. Mas a coroa tava boladona comigo e nem me deu ouvidos. Aí lembrei que na primeira vez que elas foram visitar o coroa no hospital tinha sido o fdp do Leandrinho que tinha levado e de quebra ainda passou na casa pra buscar roupa. Passei o rádio pra ele. Leandrinho: — Fala aí patrão. Qual é a treta da vez?— Envia a localização da casa da Daniella agora.Leandrinho: — Aconteceu alguma coisa patrão?— Mesmo se tivesse acontecido não é da tua conta. Qual foi, perdeu a noção dos bagulho nessa porra?Leandrinh
DaniAcordei e estava com o corpo todo dolorido. Olhei para o relógio na parede e já eram oito horas da manhã, precisava me arrumar, pois tinha fisioterapia marcada às dez horas. Respirei fundo, tirei calmamente o braço do DG de cima da minha cintura e me levantei em silêncio. Fiquei observando ele por alguns instantes, olhei nas suas costas e tinham manchas de sangue no seu casaco causadas pelo ferimento da bala. Coloquei a mão em seu rosto e graças à Deus que estava sem febre. Subi devagar até o meu quarto, fui direto para o banheiro e tomei um banho demorado. Coloquei o roupão e uma toalha na cabeça. Abri o armário e peguei uma langerie branca e um conjuntinho vermelho de short com top e vesti. Penteei os cabelos e deixei secar naturalmente. Fiz uma make suave, coloquei minhas argolas que tanto amava, já me preparando para começar a minha fisioterapia e dar início a minha nova vida. Como de costume tirei uma selfie e postei com a legenda:"Voltei! O que Deus levanta, inimigo nenhum
DaniAo sair do apartamento liguei pra Joana perguntando se ela poderia me encontrar no local da fisioterapia. Ela disse que sim e que dentro de vinte minutos estaria lá. Chamei um motorista de aplicativo que chegou rapidamente. Entrei e fomos em direção ao consultório. Desci e fiquei aguardando a chegada da Joana. Enquanto isso recebi uma mensagem de um número restrito que dizia:"Linda roupa. Combina muito bem com a cor do seu sangue."Ao ler aquela mensagem senti um frio na espinha. Olhei para todas as direções tentando ver algum suspeito. Foi quando vi a Joana chegando. E do nada um carro preto com vidros totalmente escuros sai em alta velocidade quando avistaram a Joana se aproximar de mim. Senti minha pressão baixar e quase desmaiei de susto. Me apoiei na Joana e entramos no prédio. Joana: — O que houve? Você está pálida e tremendo. Bebe um pouco de água vai te fazer bem.— Ao chegar aqui recebi uma mensagem com um tom ameaçador. Olha. E do nada aquele carro preto saiu em alta v
DGFiquei parado por um tempo tentando raciocinar e pensar em qual decisão tomar naquele momento. Não tinha muito o que pensar eu precisava era agir e dar um fim nisso tudo. Gritei pelo BN que desceu imediatamente com uma cara de assustado. — Pega tua arma e vem comigo agora.BN: — O que houve cara? — No caminho te explico tudo. — falo passando a mão na chave da motoBN: — Vou falar com Geovana cara e avisar que vou ter que sair contigo. — BN sobe a escada e eu já meto o pé pra garagem — Vai rápido, te espero ali fora.BN subiu e fui passar as instrução pros seguranças. Coloquei três na frente da casa e três nos fundos. Não gostava de gente dentro de casa, mas em tempos de guerra era necessário. A Geovana não podia correr risco nenhum, já bastava o que tinha acontecido com a Dani. BN desceu, subimos na moto e seguimos pra boca. No caminho batemos de frente com Leandrinho descendo de moto com uma puta na garupa. Joguei a moto de frente à dele e ele me olhou assustado. Desci já engati