DaniTentei esconder a minha tristeza e decepção a todo custo, mas não suportei e acabei desabando nos braços do Fernando. Ele era um homem muito gentil e não me questionou em nenhum momento. Simplesmente me abraçou e enxugou minhas lágrimas. Estava tão envergonhada pela minha reação que não conseguia nem ao menos encara-lo. Ficamos em silêncio por algum tempo até que vimos a Joana se aproximando.Joana: O que houve? Aconteceu algo com seu pai? — ela pergunta assustada e preocupada— Não Joana meu pai está bem melhor. Graças à Deus. Os médicos estão esperançosos quanto à sua recuperação e a possibilidade dele voltar a andar. — falo enquanto enxugo as lágrimas Joana: Então, por quê está assim? — Joana questiona e Freitas de imediato se levanta Freitas: Vou deixa-las a sós para conversarem melhor. Precisando, estarei no restaurante do hospital.— Obrigada por tudo e me desculpe alguma coisa. — falo sem graça Freitas: Não se preocupe, amigos são para essas coisas. — Freitas fala em se
DGQuando ouvi a voz daquele arrombado atendendo o telefone da Daniella senti meu sangue ferver. Passei logo a visão pra aquele fdp, mandei logo a letra do lance entre a morena e eu. Deixei claro que era pra ele manter distancia dela ou seria pior pra ele. Mas o fdp me encarou e de quebra ainda passou o telefone pra morena que esfregou um sabão na minha cara. Porra! Isso não ia ficar assim, ela ia me ouvir e seria agora. Entrei em casa e tentei arrancar o endereço dela com minha mãe. Mas a coroa tava boladona comigo e nem me deu ouvidos. Aí lembrei que na primeira vez que elas foram visitar o coroa no hospital tinha sido o fdp do Leandrinho que tinha levado e de quebra ainda passou na casa pra buscar roupa. Passei o rádio pra ele. Leandrinho: — Fala aí patrão. Qual é a treta da vez?— Envia a localização da casa da Daniella agora.Leandrinho: — Aconteceu alguma coisa patrão?— Mesmo se tivesse acontecido não é da tua conta. Qual foi, perdeu a noção dos bagulho nessa porra?Leandrinh
DaniAcordei e estava com o corpo todo dolorido. Olhei para o relógio na parede e já eram oito horas da manhã, precisava me arrumar, pois tinha fisioterapia marcada às dez horas. Respirei fundo, tirei calmamente o braço do DG de cima da minha cintura e me levantei em silêncio. Fiquei observando ele por alguns instantes, olhei nas suas costas e tinham manchas de sangue no seu casaco causadas pelo ferimento da bala. Coloquei a mão em seu rosto e graças à Deus que estava sem febre. Subi devagar até o meu quarto, fui direto para o banheiro e tomei um banho demorado. Coloquei o roupão e uma toalha na cabeça. Abri o armário e peguei uma langerie branca e um conjuntinho vermelho de short com top e vesti. Penteei os cabelos e deixei secar naturalmente. Fiz uma make suave, coloquei minhas argolas que tanto amava, já me preparando para começar a minha fisioterapia e dar início a minha nova vida. Como de costume tirei uma selfie e postei com a legenda:"Voltei! O que Deus levanta, inimigo nenhum
DaniAo sair do apartamento liguei pra Joana perguntando se ela poderia me encontrar no local da fisioterapia. Ela disse que sim e que dentro de vinte minutos estaria lá. Chamei um motorista de aplicativo que chegou rapidamente. Entrei e fomos em direção ao consultório. Desci e fiquei aguardando a chegada da Joana. Enquanto isso recebi uma mensagem de um número restrito que dizia:"Linda roupa. Combina muito bem com a cor do seu sangue."Ao ler aquela mensagem senti um frio na espinha. Olhei para todas as direções tentando ver algum suspeito. Foi quando vi a Joana chegando. E do nada um carro preto com vidros totalmente escuros sai em alta velocidade quando avistaram a Joana se aproximar de mim. Senti minha pressão baixar e quase desmaiei de susto. Me apoiei na Joana e entramos no prédio. Joana: — O que houve? Você está pálida e tremendo. Bebe um pouco de água vai te fazer bem.— Ao chegar aqui recebi uma mensagem com um tom ameaçador. Olha. E do nada aquele carro preto saiu em alta v
DGFiquei parado por um tempo tentando raciocinar e pensar em qual decisão tomar naquele momento. Não tinha muito o que pensar eu precisava era agir e dar um fim nisso tudo. Gritei pelo BN que desceu imediatamente com uma cara de assustado. — Pega tua arma e vem comigo agora.BN: — O que houve cara? — No caminho te explico tudo. — falo passando a mão na chave da motoBN: — Vou falar com Geovana cara e avisar que vou ter que sair contigo. — BN sobe a escada e eu já meto o pé pra garagem — Vai rápido, te espero ali fora.BN subiu e fui passar as instrução pros seguranças. Coloquei três na frente da casa e três nos fundos. Não gostava de gente dentro de casa, mas em tempos de guerra era necessário. A Geovana não podia correr risco nenhum, já bastava o que tinha acontecido com a Dani. BN desceu, subimos na moto e seguimos pra boca. No caminho batemos de frente com Leandrinho descendo de moto com uma puta na garupa. Joguei a moto de frente à dele e ele me olhou assustado. Desci já engati
DG A limpeza nesse morro estava apenas começando. O RN queria minha cabeça, então ele teria que vir buscar. Chamei cem dos meus melhores homens e coloquei em pontos estratégicos em toda favela. Fechei todos os cercos, becos e vielas possíveis de acesso na comunidade. Falei pro BN juntar mais cem vapor e começar os treinos. O carregamento chegava hoje a noite, o BN e eu teria que tá aqui nessa hora. Ainda tinha outro lance que ia render uma boa grana pra gente. Quando a gente ia desenrolar essa treta, aconteceu essa desgraça com a Dani e minha cabeça tava a mil por hora. Passei todas as instruções pro BN, fizemos toque e vazei pro hospital. Passei a mão nas chaves do carro e vazei pra lá. "Aí caralho, esqueci a porra da carteira com dinheiro em casa, vou ter que voltar."Cheguei e perguntei pros segurança se tinha alguma novidade, disseram que não. Subi pra dar ia olhada na baixinha, abri a porta e ela tava dormindo. Fui nos fundos e os seguranças tavam lá de olho em todo movimento.
Pensamento do Freitas: "Sai e tive a certeza que ela era completamente apaixonada por ele. Seus olhos brilharam quando soube que ele estava lá fora. Respirei fundo e fui chamar o tal traficante de merda. Sai e percebi ele sentado abraçado com a Joana. Me aproximei calmamente."Freitas: Oi.... — disse colocando a mão no seu ombro.DG: Tira a mão de mim cara. — ele veio pra cima de mim e Joana o impedeJoana: — Calma meu filho. Freitas: — Eu só vim te avisar que a Daniella quer te ver.DG: — Virou moleque de recado agora seu merda?Joana: — Calma Danilo, para com isso. Não me envergonha na frente das pessoas. Não sei o que você fez, mas não estou te reconhecendo.Freitas: Não sabe mesmo por que seu filho está alterado assim Joana? — pergunto a encarandoJoana: Não Freitas. Mas pelo visto você sabe né?Realmente ela não conseguia perceber o óbvio ou amava tanto o filho a ponto de passar por cima de tudo o que ele fazia.Freitas: Sinto te informar Joana, mas seu filho está completamente
DaniAcordei e quando olhei pro lado percebi que o Danilo não estava mais. Meu coração disparou no mesmo instante. Não pode ser, vai começar tudo outra vez? Meus olhos se encheram de lágrimas. Cobri meu rosto e comecei a chorar, quando sinto uma mão sobre mim. Abro os olhos e era ele, o meu amor com um buquê de flores nas mãos e com aquele sorriso lindo que eu tanto amava. — Você quer me matar é isso?DG: — Só se for te matar de tanto amor que tenho aqui dentro desse coração pra te dar.— Só você mesmo pra me dar esse susto. Não faz mais isso heim! Quer ficar sem namorada logo no início do relacionamento? — falo segurando o buquê e DG me encara desacreditadoDG: — Eu ouvi bem? Pode repetir isso?— Ouviu muito bem, NAMORADA! E acho bom você andar na linha heim senhor Danilo Gomes!DG: — Sim, senhorita e futura senhora Gomes. Eu te Amo morena, sou o homem mais feliz do mundo por você ter me aceitado como seu namorado. Dia lindooooo! — DG grita e em seguida me deu um selinho demorado—