DGSai de lá cheio de ódio, se encontrasse um bosta no caminho metia o aço pra aliviar essa porra. Fui direto pra boca e um soldado deu recado que BN tava querendo levar um lero comigo no postinho. Subi na moto, coloquei meu boné pra trás e vazei direto pra lá. Cheguei e tava um tumulto do caralho. Levantei minha fuzil e todos abriram o caminho. Sabe como é, o patrão chegou tem que sair da frente. Dei de cara com BN e os segurança. Tinha uns cara lá da defesa civil pra tirar um corpo, deve ter ido alguém pra cidade dos pés junto. Que se foda todo mundo, do jeito que minha vida tá fodida por mim pode morrer meio mundo que tô cagando pra isso. Cheguei encarando BN, ainda tava puto com aquele fdp, mas no fundo continuava sendo meu irmão e dava a minha vida pela dele.— Até que enfim tu chegou porra. — BN fala — O que tu quer falar comigo? Libera logo o papo que tô puto contigo ainda sacô. — Ainda tá noiado porra? Já te disse que não tive nada haver no lance do Vitor com a Bruna cara
"Três regras: não prometa nada quando estiver feliz; não responda nada quando estiver irritado; não decida nada quando estiver triste." *********************** Dani O meu susto misturado ao medo foi tão grande que automaticamente me levanto e saio de perto do DG. Já conheci o lado ruim dele e não continuaria ali nem mais um segundo para que ele pudesse me maltratar. — Eu já vou sair da sua casa, não precisa me expulsar novamente. — faço força para me levantar da cama, mas DG coloca seus braços em volta do meu corpo e me impede de levantar — Se depender de mim tu nunca mais sai daqui. Mas não sou seu dono. Bem que gostaria, mas não sou. Por isso, tem a liberdade de ir ou ficar. Só te peço que pense com carinho e que algum dia consiga me perdoar por toda a merda que fiz com você desde que pisou nesse morro. — DG fala com os olhos marejados e olho para o lado oposto vendo um lindo buquê de flores em cima da cama e fico completamente emocionada quando vejo escrito no espelho pendurado
"Há três coisas na vida que nunca voltam: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida." ********************** Enquanto isso no postinho... BN Entrei na sala e meu coração bateu disparado quando vi a minha princesa, estava morrendo de saudade dela e felizão porque ela estava melhorando. Cheguei perto e ela estava com um olhar sério pra mim, devia tá bolada por tudo que a desgraçada da Bruna aprontou com ela. Mas não tinha culpa pô e ela ia entender. — Que saudade minha vida. Pô tô felizão que tu tá bem melhor. — chego só love e levo um banho de água fria na cara — Graças à Deus. Se dependesse da tua irmã e daquela vagabunda da Juliana eu já tinha passado dessa pra melhor. — Me sinto um merda por não ter cuidado de você e te protegido. Me perdoa? — falo triste — Você não teve culpa de nada só que percebi que o melhor é ficarmos longe um do outro. Não quero passar por mais nada por está com você ou com o DG. Quando eu sair voltarei pra casa onde nasci e cre
Dani— Me explica isso direito BN.— Agora não posso marrenta, preciso ir no postinho tentar conversar com o DG sobre isso. Ainda tem uns lance urgente na boca pra resolver hoje. Mas vê se tu fica aqui quieta heim. Não inventa mais problema não. Tu ouviu? — BN fala e em seguida sai batendo a porta"Vai pensando que sou comandada por homem, vai pensando mesmo."Tentei me levantar para pegar minha bolsa no chão, mas foi praticamente impossível por conta da forte dor nas costas que eu sentia, causada pela pancada. Que inferno! Vou ser obrigada a permanecer aqui por algum tempo, mas no máximo até amanhã. Não suporto mais ficar aqui principalmente depois do papel ridículo que o DG me fez passar. Posso até parecer louca, mas qual mulher gostaria que na hora de se entregar a um homem ele viesse com a historinha de lugar especial? Se fosse só isso passaria, mas já tô cansada de viver sentada numa bomba relógio desde que coloquei os pés nesse morro. Minha vida parou, meus estudos pararam eu
Ainda no postinho...DG— Vou ligar pra tua tia, vê se vocês não colocam fogo no hospital heim. Aff... — Minha coroa sai do quartinho batendo a porta e eu encaro o BN sem saber o que fazer — Tu escutou isso véi. A Mirela tá vindo pro morro porra, eu tô fudido cara. E se todo mundo descobre aquele lance? — Mas tu não teve nada haver com aquilo cara. Foi tudo culpa dela mesma. — BN fala e mesmo assim eu tava nervoso pra caralho — Minha coroa com esse coração mole de querer ajudar todo mundo tá fodendo comigo pô. Tomara que essa merda dessa garota nem venha pra cá. BN se afasta e ergue as mãos. — Quero nem saber disso. Me deixa fora desse lance da tua priminha aí, já tô fodido com a Geovana, se ela desconfiar dessa treta, aí que viro fumaça na vida dela mesmo. E não troco a minha princesa por nenhuma puta não. Tá louco.— Quem disse que quero saber dessa piranha? Tô é preocupado com a Daniella, se ela descobrir eu perco ela pra sempre. — falo cheio de medo, uma parada que nunca tinh
Mirela*Pouco tempo depois que chegou no morro*O que menos esperava era chegar no morro e dar de cara com aquela garota dentro da casa do Dani. Que eu saiba ele nunca foi de pôr puta nenhuma dentro da casa dele. Isso estava muito estranho. Preciso saber de tudo o que está acontecendo por aqui para pôr meus planos em prática. Não fiquei durante todos esses anos planejando destruir o Dani em vão. Preciso ver a Bruna, ela vai me contar tudo o que tem rolado por aqui nesses tempos que estive fora. Idiota como ela sempre foi, com certeza deve me considerar uma grande amiga. Fui subindo o morro e passei em frente ao bar do seu Antônio e tinha uns caras armados, com certeza eram os soldados do DG. Tinha um todo tatuado com cordão de ouro e uma pistola na mão que ficou me comendo com os olhos. O olhei por alguns instantes, mas não dei importância e segui em direção a casa da Bruna. Chamei e quem veio atender foi a mãe dela Claudia. Caralho, tinha que ser essa mulher? Ela sempre me detesto
DaniEstava tomando café quando ouço a porta sendo aberta. Olho pensando ser a Joana, mas era aquela imbecil da priminha do "Dani". "Aff... garota ridícula." — penso e reviro os olhosContinuei comendo e vejo ela me observando. Nem dei confiança. Até que aquele ser decide abrir a boca.— Bom Dia! Está sozinha ainda? Dani: Bom Dia! Nunca estou só. — respondo seca— Não vejo ninguém aqui com você nesse momento. — ela fala debochadaDani: E nunca verá. Para isso é necessário ter algum nível de sensibilidade, o que não parece ser o seu caso querida. — falo irônica — Bem arrogante você, não é mesmo?Dani: Sério? Você acha mesmo querida? Pena que sua opinião não me importa nem um pouco. — a encaro e me seguro para não mostrar quem eu realmente sou— O que você tem haver com o Dani? Dani: Por que você mesma não faz essa perguntinha a ele? Vocês parecem ter bastante intimidade. — falo irônica e a cínica sorrindo confirma — Muito mais do que você possa imaginar.Dani: Será que você me dar
DaniAo ver aquilo senti o chão ser aberto diante de mim. Não conseguia acreditar que o DG poderia ter sido capaz de me jurar amor e no mesmo momento ficar outra mulher. Sempre tive medo de ser enganada e sofrer por ele, mas nunca imaginaria que ele pudesse fazer isso comigo. Se não fosse pelo celular eu jamais saberia dessa safadeza dele. Maldito! Desgraçado! Se existia alguma possibilidade de me reconciliar com ele, a partir desse momento tudo acabou. Eu ainda querendo me entregar a um desgraçado desses com a ilusão dele ser um homem diferente. Como fui estúpida. Idiota! Imbecil! Sai de lá tentando andar o mais rápido possível, mas aquele maldito gesso me impedia. Ele tentou vir atrás de mim, mas foi inútil. Tentou me segurar, mas joguei um vaso de flores na sua direção, acertando em cheio a sua cabeça. Ele ficou caído no chão e entrei no carro e pedi para o motorista seguir viagem. Joana acordou assustada, mas eu disse que não era nada, que tinha apenas esquecido o celular. N