DaniChegamos no postinho e vimos o BN logo na entrada. Estava muito nervoso, parecia que tudo era mais grave do que imaginávamos. DG ficou conversando com ele e eu fui rapidamente ao encontro da Ge. Ela estava dormindo e Joana estava ao seu lado. Dei um beijo na testa dela e um abraço na Joana. — Como ela está? Joana: — Agora está um pouco mais tranquila. Só dormiu depois que o doutor colocou um remédio no soro.— Mas o que houve? Joana: — Ela estava com a pressão altíssima e teve uma tentativa de aborto. Mas graças à Deus foi controlada. — Meu Deus! Eu avisei a Ge para controlar na alimentação. Joana: — Agora precisa ficar em repouso absoluto pelo menos durante os quatro primeiros meses. Pois a gravidez dela se tornou de alto risco.— Ai Jesus! Mas tenho fé que Deus está no controle. De agora em diante temos que ficar sempre de olho nela. Ainda mais do jeito que é teimosa. Joana: — Já deu tudo certo. Vou ficar sempre de olho nela a partir de hoje.Geovana: — O que vocês estão
2 meses depois...DaniApós o pedido de casamento muitas coisas mudaram. Discuti, terminei e já reatei com o DG várias vezes. Até a aliança já joguei no ralo da pia e depois fui igual uma louca procurar.É nosso amor é assim, louco, mas único.Durante essas semanas estudei bastante, conclui o Ensino Médio e me preparei para o vestibular. Ainda estava em dúvida de qual curso escolher, mas o principal era passar e o curso eu escolheria depois.Foi o que fiz, estudei muito e consegui passar ficando entre os três primeiros. Nossa, como fiquei feliz com o resultado. Mas não imaginava que aí começariam meus problemas. (...)A Ge desistiu de vez dos estudos, estava se preparando para o casamento que seria após o nascimento do bebê em poucos meses e na decoração da casa que o BN tinha comprado pra eles no morro mesmo. Ela estava muito feliz, principalmente depois de ter visto o resultado do teste de DNA que confirmou o parentesco entre ela e o DG. Isso mesmo, eles sempre foram irmãos!Aquel
DaniEu conseguia me manter forte longe dele, mas quando ele estava por perto eu me derretia toda. Pra completar ele estava mais lindo e gostoso do que nunca com aquela roupa. Ele sabia do que eu gostava. Colocou boné preto, regata branca e calça preta com tênis Nike, cordão e relógio de ouro. Além da nossa aliança, é claro. Ai dele se andasse sem ela no dedo. Entrelaçou seus dedos na minha mão e com a outra atravessou minha cintura tirando o cinto de segurança. — Por que fez isso? Sabe que não gosto de andar de carro sem usar o cinto de segurança. DG: — Queria ter você mais perto de mim. Olha pra mim.— Pra quê isso DG? Não começa com suas gracinhas. Já basta o estresse que rolou ontem a noite.DG: — Pô morena, para de graça. Sabe que sou cimento mesmo e tu coloca logo aquela roupa pra dar um rolê comigo. Quer que eu fique como? — A única coisa que quero é que você confie em mim. Isso é pedir muito?DG: — Claro que não. Eu confio em tu, mas não confio nesse bando de urubu que fica
DaniPassamos a noite inteira no motel e na manhã saímos as pressas depois de um telefonema que o DG havia recebido do BN. Tomamos um banho rápido, nos vestimos e fomos direto para o morro. Fui pra casa dele e a Ge estava sentada no sofá assistindo TV e comendo uma fruta. Dei um beijo nela e fui até a cozinha ver se tinha alguma coisa para comer. Por incrível que pareça a geladeira e o armário estavam cheios. Fiz um sanduíche e um suco de abacaxi com hortelã. Sentei ao lado dela no sofá para comer e fofocar um pouco.Geovana: — Onde vocês estavam?— Onde tu acha? Adivinha aí?Geovana: — Tá com uma cara de safada e de quem deu a noite toda. — Acertou na mosca. Geovana: — Ai que inveja. BN agora tá cheio de doce desde ontem pra ficarmos juntos. Sismou que isso faz mal para os bebês. — Homens... Aff.... Tem que levar ele na próxima consulta ao obstetra para tirar essa dúvida da cabeça dele.Geovana: — Vou fazer isso mesmo. Já não tô aguentando. Tá osso ficar sem carimbar a perereca.
DaniSai do banho e coloquei um conjuntinho de algodão rosa e cinza.Desci e fui preparar alguma coisa para o DG comer. Estava de costas na pia da cozinha quando sinto o abraço e um beijo na minha nuca. Me virei e retribui o carinho. Ele sentou na cadeira e fiquei de frente à ele.DG: — Você está linda sabia? A cada dia que passa te amo mais. — A cada dia você vem me surpreendo com seus carinhos. Também te amo muito. - disse sentando de frente no colo dele e dando um beijoDG: — O que depender de mim nada vai mudar. Cuidarei de você até no meu último dia de vida. E aquele mal estar do outro dia, voltou?— Não. Estou me sentindo muito bem.DG: — Hum... você tá tomando pílula?— Tô sim. A médica que eu levei a Ge na primeira vez me indicou. Mas tenho que ir para fazer alguns exames de rotina. Tenho me descuidado um pouco da saúde com essa correria do vestibular e tal.DG: — Esse lance de faculdade nós temos que conversar melhor. Tá um pouco embaçado ainda.— Não tem nada embaçado. Deix
DaniGeovana: — Disfarça amiga que eles estão vindo pra cá. Não demonstra nada.Pantera: — Oi Daniella, tudo bem? Quanto tempo. — Pantera diz estendendo a mão e me cumprimentando — Tudo bem Nicolás. Essa é minha amiga Geovana. Noiva do BN.Pantera: — É um prazer conhecê-la. Pelo visto meus amigos estão muito bem acompanhados. — ele tenta ser gentil, mas BN logo cortaBN: — Desde quando somos amigos Pantera?DG: — BN dá um tempo irmão. Não quero estresse hoje.— É mesmo chefe? - eu disse virando de costas pra eleDG: — Não tô te entendendo. O que tá rolando morena? - ele falava e eu fingia que ele não existia, parecia que estava transparente. Pantera: — Deixa eu apresentar à vocês. Essa é minha irmã e se chama Mia.— Já nós conhecemos. Como vai querida? — falo debochada Mia: — Melhor impossível. Pode encher meu copo DGzinho?Caralho, pra que aquela fdp está me provocando desse jeito? Ela pensa que vou me rebaixar, mas está muito enganada. Vou pisar na cabeça dela como se estivesse
DaniDG se aproximou e sentou ao meu lado. Para minha surpresa não disse sequer uma palavra. Ficou olhando para o mar silenciosamente e vejo algumas lágrimas rolando em seu olhar. Por mais que eu tentasse odia-lo ou esquece-lo era praticamente impossível. Eu o amava tão intensamente que era capaz de dar a minha vida em troca da dele. Permaneci em silêncio e apenas encostei minha cabeça em seu ombro e sinto imediatamente o seu abraço envolvendo todo o meu corpo. Nos olhamos e quando eu ia pronunciar algumas palavras sinto seus lábios quentes e macios sobre os meus iniciando um beijo calmo e carinhoso. Em seguida ele olhou no mais profundo dos meus olhos, com aquele olhar que me hipnotizava desde o primeiro dia que nos conhecemos e me perguntou:DG: — Por que você sumiu daquele jeito morena? — Eu não queria ouvir nada que viesse de você e precisava pensar um pouco no rumo que minha vida estava indo. DG: — Sabia que uma hora tu ia dar pra trás e ver que não tem futuro ao lado de um mer
DaniPassamos o fim da noite juntos e acabamos dormindo no meu quarto. Acordei e olhei para o lado e vi que o Danilo não estava na cama. Rapidamente levantei e fui até o banheiro tomar um banho e fazer minhas higienes matinais. Coloquei um roupa confortável e desci para procurar por ele. Meu coração já estava disparado só de imaginar que havia acontecido alguma coisa. Olhei por toda parte e quando olho pra cozinha ele estava lá. Sem camisa e preparando café. Parecia a visão do paraíso vê-lo logo ao amanhecer e na minha casa. Era a primeira vez que eu trago algum homem aqui e como eu queria que minha mãe o conhecesse. Corri em sua direção o abraçando pelas costas e beijando sua nuca. Ele rapidamente se vira e retribui meu carinho com aquele sorriso lindo que me encantava e me quebrava por inteiro.DG: — Eu já tava indo levar café da manhã pra gente. — Não conhecia esses seus dotes culinários. Estou surpresa.DG: — Essa é a única coisa que tu não sabia, porque sou transparente em tudo