DaniPassamos o fim da noite juntos e acabamos dormindo no meu quarto. Acordei e olhei para o lado e vi que o Danilo não estava na cama. Rapidamente levantei e fui até o banheiro tomar um banho e fazer minhas higienes matinais. Coloquei um roupa confortável e desci para procurar por ele. Meu coração já estava disparado só de imaginar que havia acontecido alguma coisa. Olhei por toda parte e quando olho pra cozinha ele estava lá. Sem camisa e preparando café. Parecia a visão do paraíso vê-lo logo ao amanhecer e na minha casa. Era a primeira vez que eu trago algum homem aqui e como eu queria que minha mãe o conhecesse. Corri em sua direção o abraçando pelas costas e beijando sua nuca. Ele rapidamente se vira e retribui meu carinho com aquele sorriso lindo que me encantava e me quebrava por inteiro.DG: — Eu já tava indo levar café da manhã pra gente. — Não conhecia esses seus dotes culinários. Estou surpresa.DG: — Essa é a única coisa que tu não sabia, porque sou transparente em tudo
Uma semana depois...DaniEnfim tudo estava digamos em paz. DG continuava envolvido no tráfico até o pescoço, resolveu enfim fazer a tal aliança com o Pantera. Isso não me cheirava nada bem, mas como ele sempre gosta de quebrar a cara pra depois dizer que eu tinha razão fez a parceria assim mesmo. Durante esses dias fiquei sabendo que a irmã do pantera tinha ido embora do RJ. Menos uma pedra no meu sapato. Quanto mais o tempo passa mais eu era respeitada no morro. Estava frequentando pouco os bailes e DG também. Ele só ia se eu fosse junto. Aí dele se eu soubesse que ele tinha pisado lá sem estar comigo ao seu lado. Minha festa tão sonhada estava se aproximando. DG contou que o cara que estava tentando descobrir paradeiro da minha mãe era o pantera. Logo ele que eu não confiava de jeito nenhum. Não sei o porque, mas desconfio que ele saiba muito mais sobre esse caso do que ele diz. Mas a vida tinha que fluir e seguir. Por isso, fui ao Shopping com a Ge para comprarmos nossas fantasia
Dani— Joanaaaaa,.... Que saudade! - fui correndo dar um abraço nela, que jogou a bolsa no chão e retribuiu o carinho imediatamente. Joana: — Que saudades de você minha menina. E você larga essa porcaria e vem me dar um abraço moleque.DG: — Pô coroa tu nem avisa nada pra nós ir te buscar. Tu é foda heim.Joana: — Queria fazer surpresa ué... E quase sou assassinada né? - todos rimosGeovana: — O que ta rolando aí embaixo? Querem que eu tenha um treco? - Ge disse descendo as escadas e quando vê a Joana grita na hora — Joanaaaaa, aí que tudooo... Você está mais linda do que nunca. Que saudades!Joana: — E como está essa bebezinha linda?Geovana: — Hi nem te conto... Joana: — O que houve? Não é uma menina?Geovana: — É uma menina e um menino. São gêmeos.Joana: — Não acreditooooo... ai que felicidade. Vovó em dose dupla. Vou mimar muito eles. Já escolheram os nomes?Geovana: — Simmm... Laura e Gabriel. Joana: — Lindos nomes e tenho certeza que serão crianças muitos lindas, porque muit
DaniDG e eu ficamos por algum tempo no quarto conversando sobre o que estava acontecendo ultimamente. Até todos gritarem para sairmos da toca e foi o que fizemos. Estava muito triste ainda, mas DG me abraçou e assim fez tudo parecer ficar melhor. Levantamos colocamos uma roupa confortável e já íamos descer. O abracei e meu olhar continuava triste e ao mesmo tempo perdido. Ele me olhou e então disse: DG: — Psiu... — DG ergueu meus olhos com as pontas dos dedos e acenei com a cabeça. — Dá um sorriso vai. Odeio te ver assim.— Vou tentar me distrair, prometo. DG: — Não vai rir não? — Para amor. DG: — Agora você vai ter que rir de qualquer jeito. Ele me deitou na cama e começou a fazer cócegas. — Você é único mesmo. Só você pra fazer isso comigo. - Ficamos nos olhando por alguns instantes e nos beijamos.Em seguida descemos e nos juntamos com todos no quintal. Estavam com o rádio ligado com música bem alta e todos se divertindo. Bem, todos menos eu. Passei a tarde inteira conversand
DaniJoana: — Que carinhas são essas meninas?— Nada não, estamos relembrando que a fé faz milagres. E que sorrisinho no rosto é esse?Joana: — Acabei de receber o telefonema do Tony. Será que teria algum problema em convidá -lo para a festa amanhã?— Por mim tudo bem. Sem problemas. Agora não sei pelo DG né?Joana: — Com o ,Danilo eu me entendo, mas só vai saber amanhã já com a festa rolando pra não ter escândalos ou ataques de ciúmes. Geovana: — Você tá muito feliz né Joana? Joana: — Sim. Bastante.Geovana: — Mas procura ir devagar pra não sofrer. Porque você não sabe nada desse sujeito. Então, curte, beija bastante na boca, se rolar sexo rolou, mas nada de sentimentos ou apego. Você não merece outro merda na tua vida. Já chega de sofrimentos. — A Ge tem razão Joana. Ele é interessante e tal, mas é melhor tomar cuidado mesmo.Joana: — Obrigada pela preocupação comigo meninas. Podem deixar que dessa vez não vai rolar sentimentos, vai ser só curtição mesmo. Mas não contem nada para
Na Boca...BN: — O que tá rolando aqui porra? Que gritaria toda é essa?DG: — Vou ser pai porra. Eita caralho, meu filhão tá vindo aí cacete.... - corri abraçando minha morena e dando beijos na barriga dela. BN: — Caralho irmão, felicidade veio. Tô até vendo nossos pivete dominando tudo e tocando maior terror. DG: — Tô como irmão? Só alegria muleke Dani: — Calma amor, preciso confirmar com um exame de sangue ainda. E se não...DG: — Tem essa não. Meu guri tá aí dentro. O meu sucessor.Dani: — Não começa com isso DG. Já conversamos sobre esse negócio de tráfico e que se tivéssemos um filho não iria querer ele sabendo de nada que fizemos de errado no passado.Joana: — Bom, acho melhor vocês ficarem a sós agora. Vê se fiquem calmos vocês dois heim. Nada de discussões. Dani: — Tudo bem Joana.DG: — Porra morena tô felizão. Amanhã é tua festa e quem ganha presente sou eu pô. Dani: — Danilo, precisamos conversar...DG: — Nada que tu disser vai me deixar nervoso. Tu já podia tudo comig
DGFomos pra boca e tava no aguarde do X-9. Peguei o radinho e liguei pros vapor na subida. — E aí cambada o cara já chegou?Soldado: — Tá subindo aí patrão. — Fez a limpa nele antes da subida rapá?Soldado: — Fizemo chefia, tá liso. Desarmamo ele. Pode ficar sussa.— Já é pivete. Qualquer movimento passa a visão. Soldado: — Tlg patrão. Olhei pra porta e o cara tava chegando. — Fala aí rapá. Qual a novidade pra tu vim aqui uma hora dessas numa sexta?X-9: Os cara da Civil tão armando tudo pra invadir o morro.— E quando vai ser isso?X—9: — Dentro de dois dias. A ordem é levar a tua cabeça, vivo ou morto.— Mais alguma coisa pra fala?X—9: — Tem. Já descobriram que tu tava envolvido nas mortes em Petrópolis e tão atrás de um cara que aparece atirando nas costas do Freitas. Tu sabe quem é?— Deixa que isso nos resolve aqui. Passa o malote pra ele BN. X—9: — Valeu DG. Qualquer novidade te passo a visão. — Vai lá rapá. Se liga heim. Esse papo nunca existiu. Se tu abrir a boca ou u
DaniJá era quase onze horas da noite e nada do DG chegar. A Ge já tinha subido pra dormir, pois estava se sentindo cansada. A barriga dela estava já bem amostra, por ser gêmeos aparece um pouco mais depressa, além do fato dela comer muito né. Fui até a cozinha ajudar a Joana a organizar tudo por lá. Mas novamente senti tontura e um forte enjoo por conta do cheiro do detergente. Nossa! Nunca fui de me sentir mal fácil desse jeito, pelo contrário sempre zombava da Ge que passava mal atoa. Realmente a gravidez mexe muito com o nosso organismo e com todas nossas estruturas.— Mas vai com calma meu amor e vê se não maltrata tanto a mamãe. — Disse alisando a minha barriga.Joana: — Senta um pouco aqui Dani. Você precisa descansar, hoje o dia foi bastante tenso para todos nós. Pode deixar que termino tudo por aqui.— Estou esperando o DG, mas ele está demorando muito. Acho que não vou dar conta de ficar acordada não. Joana: — Hi... É melhor nem esperar. Conheço esse menino, quando diz qu