DaniPassamos a noite inteira no motel e na manhã saímos as pressas depois de um telefonema que o DG havia recebido do BN. Tomamos um banho rápido, nos vestimos e fomos direto para o morro. Fui pra casa dele e a Ge estava sentada no sofá assistindo TV e comendo uma fruta. Dei um beijo nela e fui até a cozinha ver se tinha alguma coisa para comer. Por incrível que pareça a geladeira e o armário estavam cheios. Fiz um sanduíche e um suco de abacaxi com hortelã. Sentei ao lado dela no sofá para comer e fofocar um pouco.Geovana: — Onde vocês estavam?— Onde tu acha? Adivinha aí?Geovana: — Tá com uma cara de safada e de quem deu a noite toda. — Acertou na mosca. Geovana: — Ai que inveja. BN agora tá cheio de doce desde ontem pra ficarmos juntos. Sismou que isso faz mal para os bebês. — Homens... Aff.... Tem que levar ele na próxima consulta ao obstetra para tirar essa dúvida da cabeça dele.Geovana: — Vou fazer isso mesmo. Já não tô aguentando. Tá osso ficar sem carimbar a perereca.
DaniSai do banho e coloquei um conjuntinho de algodão rosa e cinza.Desci e fui preparar alguma coisa para o DG comer. Estava de costas na pia da cozinha quando sinto o abraço e um beijo na minha nuca. Me virei e retribui o carinho. Ele sentou na cadeira e fiquei de frente à ele.DG: — Você está linda sabia? A cada dia que passa te amo mais. — A cada dia você vem me surpreendo com seus carinhos. Também te amo muito. - disse sentando de frente no colo dele e dando um beijoDG: — O que depender de mim nada vai mudar. Cuidarei de você até no meu último dia de vida. E aquele mal estar do outro dia, voltou?— Não. Estou me sentindo muito bem.DG: — Hum... você tá tomando pílula?— Tô sim. A médica que eu levei a Ge na primeira vez me indicou. Mas tenho que ir para fazer alguns exames de rotina. Tenho me descuidado um pouco da saúde com essa correria do vestibular e tal.DG: — Esse lance de faculdade nós temos que conversar melhor. Tá um pouco embaçado ainda.— Não tem nada embaçado. Deix
DaniGeovana: — Disfarça amiga que eles estão vindo pra cá. Não demonstra nada.Pantera: — Oi Daniella, tudo bem? Quanto tempo. — Pantera diz estendendo a mão e me cumprimentando — Tudo bem Nicolás. Essa é minha amiga Geovana. Noiva do BN.Pantera: — É um prazer conhecê-la. Pelo visto meus amigos estão muito bem acompanhados. — ele tenta ser gentil, mas BN logo cortaBN: — Desde quando somos amigos Pantera?DG: — BN dá um tempo irmão. Não quero estresse hoje.— É mesmo chefe? - eu disse virando de costas pra eleDG: — Não tô te entendendo. O que tá rolando morena? - ele falava e eu fingia que ele não existia, parecia que estava transparente. Pantera: — Deixa eu apresentar à vocês. Essa é minha irmã e se chama Mia.— Já nós conhecemos. Como vai querida? — falo debochada Mia: — Melhor impossível. Pode encher meu copo DGzinho?Caralho, pra que aquela fdp está me provocando desse jeito? Ela pensa que vou me rebaixar, mas está muito enganada. Vou pisar na cabeça dela como se estivesse
DaniDG se aproximou e sentou ao meu lado. Para minha surpresa não disse sequer uma palavra. Ficou olhando para o mar silenciosamente e vejo algumas lágrimas rolando em seu olhar. Por mais que eu tentasse odia-lo ou esquece-lo era praticamente impossível. Eu o amava tão intensamente que era capaz de dar a minha vida em troca da dele. Permaneci em silêncio e apenas encostei minha cabeça em seu ombro e sinto imediatamente o seu abraço envolvendo todo o meu corpo. Nos olhamos e quando eu ia pronunciar algumas palavras sinto seus lábios quentes e macios sobre os meus iniciando um beijo calmo e carinhoso. Em seguida ele olhou no mais profundo dos meus olhos, com aquele olhar que me hipnotizava desde o primeiro dia que nos conhecemos e me perguntou:DG: — Por que você sumiu daquele jeito morena? — Eu não queria ouvir nada que viesse de você e precisava pensar um pouco no rumo que minha vida estava indo. DG: — Sabia que uma hora tu ia dar pra trás e ver que não tem futuro ao lado de um mer
DaniPassamos o fim da noite juntos e acabamos dormindo no meu quarto. Acordei e olhei para o lado e vi que o Danilo não estava na cama. Rapidamente levantei e fui até o banheiro tomar um banho e fazer minhas higienes matinais. Coloquei um roupa confortável e desci para procurar por ele. Meu coração já estava disparado só de imaginar que havia acontecido alguma coisa. Olhei por toda parte e quando olho pra cozinha ele estava lá. Sem camisa e preparando café. Parecia a visão do paraíso vê-lo logo ao amanhecer e na minha casa. Era a primeira vez que eu trago algum homem aqui e como eu queria que minha mãe o conhecesse. Corri em sua direção o abraçando pelas costas e beijando sua nuca. Ele rapidamente se vira e retribui meu carinho com aquele sorriso lindo que me encantava e me quebrava por inteiro.DG: — Eu já tava indo levar café da manhã pra gente. — Não conhecia esses seus dotes culinários. Estou surpresa.DG: — Essa é a única coisa que tu não sabia, porque sou transparente em tudo
Uma semana depois...DaniEnfim tudo estava digamos em paz. DG continuava envolvido no tráfico até o pescoço, resolveu enfim fazer a tal aliança com o Pantera. Isso não me cheirava nada bem, mas como ele sempre gosta de quebrar a cara pra depois dizer que eu tinha razão fez a parceria assim mesmo. Durante esses dias fiquei sabendo que a irmã do pantera tinha ido embora do RJ. Menos uma pedra no meu sapato. Quanto mais o tempo passa mais eu era respeitada no morro. Estava frequentando pouco os bailes e DG também. Ele só ia se eu fosse junto. Aí dele se eu soubesse que ele tinha pisado lá sem estar comigo ao seu lado. Minha festa tão sonhada estava se aproximando. DG contou que o cara que estava tentando descobrir paradeiro da minha mãe era o pantera. Logo ele que eu não confiava de jeito nenhum. Não sei o porque, mas desconfio que ele saiba muito mais sobre esse caso do que ele diz. Mas a vida tinha que fluir e seguir. Por isso, fui ao Shopping com a Ge para comprarmos nossas fantasia
Dani— Joanaaaaa,.... Que saudade! - fui correndo dar um abraço nela, que jogou a bolsa no chão e retribuiu o carinho imediatamente. Joana: — Que saudades de você minha menina. E você larga essa porcaria e vem me dar um abraço moleque.DG: — Pô coroa tu nem avisa nada pra nós ir te buscar. Tu é foda heim.Joana: — Queria fazer surpresa ué... E quase sou assassinada né? - todos rimosGeovana: — O que ta rolando aí embaixo? Querem que eu tenha um treco? - Ge disse descendo as escadas e quando vê a Joana grita na hora — Joanaaaaa, aí que tudooo... Você está mais linda do que nunca. Que saudades!Joana: — E como está essa bebezinha linda?Geovana: — Hi nem te conto... Joana: — O que houve? Não é uma menina?Geovana: — É uma menina e um menino. São gêmeos.Joana: — Não acreditooooo... ai que felicidade. Vovó em dose dupla. Vou mimar muito eles. Já escolheram os nomes?Geovana: — Simmm... Laura e Gabriel. Joana: — Lindos nomes e tenho certeza que serão crianças muitos lindas, porque muit
DaniDG e eu ficamos por algum tempo no quarto conversando sobre o que estava acontecendo ultimamente. Até todos gritarem para sairmos da toca e foi o que fizemos. Estava muito triste ainda, mas DG me abraçou e assim fez tudo parecer ficar melhor. Levantamos colocamos uma roupa confortável e já íamos descer. O abracei e meu olhar continuava triste e ao mesmo tempo perdido. Ele me olhou e então disse: DG: — Psiu... — DG ergueu meus olhos com as pontas dos dedos e acenei com a cabeça. — Dá um sorriso vai. Odeio te ver assim.— Vou tentar me distrair, prometo. DG: — Não vai rir não? — Para amor. DG: — Agora você vai ter que rir de qualquer jeito. Ele me deitou na cama e começou a fazer cócegas. — Você é único mesmo. Só você pra fazer isso comigo. - Ficamos nos olhando por alguns instantes e nos beijamos.Em seguida descemos e nos juntamos com todos no quintal. Estavam com o rádio ligado com música bem alta e todos se divertindo. Bem, todos menos eu. Passei a tarde inteira conversand