DGO bagulho tava doido, BN tava embaçando e não querendo ir por causa do Pantera. Mas porra isso foi treta de anos atrás e ele ainda continua com essa sisma. Parece que tem pano por baixo dessa manga ai e BN não quis abrir o bico. Mas isso vou deixar pra descobrir depois. Agora o lance é encontrar e trazer minha coroa de volta pra casa. Já tá tudo acertado com o Pantera e vamos nos encontrar as 2h na estrada que dá acesso direto a serra. Reforcei a segurança da casa e fui até a boca ver se tava tudo em ordem. BN recrutou os soldados que iam se juntar a nós e passamos as instruções. Distribuímos os armamentos e as toucas ninja para todos os caras. Olhei no relógio e já eram quase 1h da manhã. Subi na moto e fui direto pra casa checar se as meninas estavam seguras. Fui no meu quarto e a Dani estava dormindo. Estava um calor da porro e ela coberta até a cabeça com um edredom. Mas acho que o calor que eu tava era por causa da adrenalina. Dei um beijo na testa dela e fui fazer o mesmo no
GeovanaAbri os olhos e estava com uma vontade de fazer xixi. Fui ao banheiro que tinha no corredor e em seguida desci para comer alguma coisa, pois ultimamente era a única coisa que estava fazendo com frequência. Ainda estava um pouco enjoada, mas pensei que comendo alguma coisa melhoraria. Abri a geladeira e fiz um sanduíche. Quando dei a primeira mordida vejo a porta da frente abrir. Olho e era o DG, Dani e a Joana chegando. Larguei o sanduíche na mesa e corri pra abraca-los. Percebi que o DG estava ferido, olhei em volta e não tinha visto o BN. Meu coração gelou na hora.— Cadê o BN? Ele não estava com vocês?Dani: — Se acalma amiga. O BN está no postinho.— Ai meu Deus! Não me diga que ele está morto? - falei caindo no sofá toda trêmula Dani: — Calma amiga. Ele só levou um tiro no ombro e outro na perna. Mas foram de raspão. Ele não veio com a gente porque ficou em observação. Só isso. Joana: — Toma um pouco d'água. Vai fazer bem pra você se acalmar.— E você Joana, como está?
DaniAquele foi o último dia que tinha visto a minha mãe. O DG tentou alcançar o carro, mas fomos fechados na pista por um caminhão cegonha que fazia o retorno justamente naquele momento. Fiquei muito triste, mas a vida precisava continuar. Era segunda-feira e pedi para o DG me deixar em casa. Ele resmungou um pouco, mas compreendeu que eu precisava ficar sozinha e colocar as ideias no lugar. Voltei pra casa, pois precisava estudar para as provas. Cheguei e percebi diversas coisas modificadas, mas não dei muita importância e subi para o meu quarto. Tranquei a porta e fui tomar um banho. Sai do banho e fui buscar meus livros que estavam no escritório. Como sempre a porta estava trancada, parecia que existia mil segredos naquele lugar guardado a sete chaves. Lembrei que tinha um molho de chaves reservas no guarda-roupas no quarto da minha mãe. Subi para procurar, abri todas as gavetas e numa delas encontrei um envelope vermelho. Abri, mas só tinha uma foto da minha mãe com um homem. Ma
DaniChegamos no postinho e vimos o BN logo na entrada. Estava muito nervoso, parecia que tudo era mais grave do que imaginávamos. DG ficou conversando com ele e eu fui rapidamente ao encontro da Ge. Ela estava dormindo e Joana estava ao seu lado. Dei um beijo na testa dela e um abraço na Joana. — Como ela está? Joana: — Agora está um pouco mais tranquila. Só dormiu depois que o doutor colocou um remédio no soro.— Mas o que houve? Joana: — Ela estava com a pressão altíssima e teve uma tentativa de aborto. Mas graças à Deus foi controlada. — Meu Deus! Eu avisei a Ge para controlar na alimentação. Joana: — Agora precisa ficar em repouso absoluto pelo menos durante os quatro primeiros meses. Pois a gravidez dela se tornou de alto risco.— Ai Jesus! Mas tenho fé que Deus está no controle. De agora em diante temos que ficar sempre de olho nela. Ainda mais do jeito que é teimosa. Joana: — Já deu tudo certo. Vou ficar sempre de olho nela a partir de hoje.Geovana: — O que vocês estão
2 meses depois...DaniApós o pedido de casamento muitas coisas mudaram. Discuti, terminei e já reatei com o DG várias vezes. Até a aliança já joguei no ralo da pia e depois fui igual uma louca procurar.É nosso amor é assim, louco, mas único.Durante essas semanas estudei bastante, conclui o Ensino Médio e me preparei para o vestibular. Ainda estava em dúvida de qual curso escolher, mas o principal era passar e o curso eu escolheria depois.Foi o que fiz, estudei muito e consegui passar ficando entre os três primeiros. Nossa, como fiquei feliz com o resultado. Mas não imaginava que aí começariam meus problemas. (...)A Ge desistiu de vez dos estudos, estava se preparando para o casamento que seria após o nascimento do bebê em poucos meses e na decoração da casa que o BN tinha comprado pra eles no morro mesmo. Ela estava muito feliz, principalmente depois de ter visto o resultado do teste de DNA que confirmou o parentesco entre ela e o DG. Isso mesmo, eles sempre foram irmãos!Aquel
DaniEu conseguia me manter forte longe dele, mas quando ele estava por perto eu me derretia toda. Pra completar ele estava mais lindo e gostoso do que nunca com aquela roupa. Ele sabia do que eu gostava. Colocou boné preto, regata branca e calça preta com tênis Nike, cordão e relógio de ouro. Além da nossa aliança, é claro. Ai dele se andasse sem ela no dedo. Entrelaçou seus dedos na minha mão e com a outra atravessou minha cintura tirando o cinto de segurança. — Por que fez isso? Sabe que não gosto de andar de carro sem usar o cinto de segurança. DG: — Queria ter você mais perto de mim. Olha pra mim.— Pra quê isso DG? Não começa com suas gracinhas. Já basta o estresse que rolou ontem a noite.DG: — Pô morena, para de graça. Sabe que sou cimento mesmo e tu coloca logo aquela roupa pra dar um rolê comigo. Quer que eu fique como? — A única coisa que quero é que você confie em mim. Isso é pedir muito?DG: — Claro que não. Eu confio em tu, mas não confio nesse bando de urubu que fica
DaniPassamos a noite inteira no motel e na manhã saímos as pressas depois de um telefonema que o DG havia recebido do BN. Tomamos um banho rápido, nos vestimos e fomos direto para o morro. Fui pra casa dele e a Ge estava sentada no sofá assistindo TV e comendo uma fruta. Dei um beijo nela e fui até a cozinha ver se tinha alguma coisa para comer. Por incrível que pareça a geladeira e o armário estavam cheios. Fiz um sanduíche e um suco de abacaxi com hortelã. Sentei ao lado dela no sofá para comer e fofocar um pouco.Geovana: — Onde vocês estavam?— Onde tu acha? Adivinha aí?Geovana: — Tá com uma cara de safada e de quem deu a noite toda. — Acertou na mosca. Geovana: — Ai que inveja. BN agora tá cheio de doce desde ontem pra ficarmos juntos. Sismou que isso faz mal para os bebês. — Homens... Aff.... Tem que levar ele na próxima consulta ao obstetra para tirar essa dúvida da cabeça dele.Geovana: — Vou fazer isso mesmo. Já não tô aguentando. Tá osso ficar sem carimbar a perereca.
DaniSai do banho e coloquei um conjuntinho de algodão rosa e cinza.Desci e fui preparar alguma coisa para o DG comer. Estava de costas na pia da cozinha quando sinto o abraço e um beijo na minha nuca. Me virei e retribui o carinho. Ele sentou na cadeira e fiquei de frente à ele.DG: — Você está linda sabia? A cada dia que passa te amo mais. — A cada dia você vem me surpreendo com seus carinhos. Também te amo muito. - disse sentando de frente no colo dele e dando um beijoDG: — O que depender de mim nada vai mudar. Cuidarei de você até no meu último dia de vida. E aquele mal estar do outro dia, voltou?— Não. Estou me sentindo muito bem.DG: — Hum... você tá tomando pílula?— Tô sim. A médica que eu levei a Ge na primeira vez me indicou. Mas tenho que ir para fazer alguns exames de rotina. Tenho me descuidado um pouco da saúde com essa correria do vestibular e tal.DG: — Esse lance de faculdade nós temos que conversar melhor. Tá um pouco embaçado ainda.— Não tem nada embaçado. Deix