DaniA ligação foi finalizada e fico parada por um tempo, até que volto a si com a voz do DG.DG: — O que houve? Onde minha mãe está?— Era o Freitas. Ele atendeu e disse que ela tinha esquecido o celular na casa dele, mas isso com certeza era mentira. Precisamos arrumar uma forma de ir até lá e buscar a Joana. Antes...DG: — Antes do que?— Antes que ele faça alguma coisa com ela. Amor onde você vai? — termino de falar e DG recarrega a pistola, e pega a chave do carro DG: — Vou te deixar na tua casa e resolver algumas paradas.— Eu vou com você. DG: — Você não vai comigo a lugar nenhum. Vou resolver essa parada sozinho. Bora vou te deixar em casa Daniella. Vamo agora.Naquele momento vi sangue nos olhos do DG. Aquele olhar que me trazia um horror e medo sem igual haviam voltado com força total. Nossa vida estava indo tão bem e agora esse desgraçado mete um de louco e faz uma reviravolta dessas. Ainda por cima coloca a vida da Joana em risco. Saímos da boca e BN estava chegando na
DaniChegamos na casa do DG e a Ge estava assistindo TV e comendo pizza. Me joguei do lado dela e dei uma mordida na pizza.Geovana: — Ai fominha. Cadê tua educação?— Deixei dentro da bolsa. Me dá logo um pedaço aqui. E vê se para de comer essas porcarias, vai fazer mal pra minha sobrinha.Geovana: — Tentei comer algo saudável, mas só tinha isso na geladeira. Tava esperando alguém chegar pra ir no mercadinho comigo. Vai me levar lá amor?BN: — Vou te dar um dinheiro e a marrenta vai contigo. Pode ser? Tenho que resolver uns lance ainda hoje.Geovana: — Tudo bem. Cadê o DG?— Saiu sei lá pra onde. Mas tenho certeza que foi achar uma maneira de encontrar a Joana. Geovana: — Ela não apareceu ainda? Já tentou ligar pra ela?— Nada ainda. O desgraçado do Freitas quem atendeu o telefone dela e disse que ela tinha esquecido na casa. Mas tenho certeza que isso é mentira e que a Joana está com ele.Geovana: — Esse cara é um desgraçado mesmo. Quem diria com aquela carinha de anjo. Um demônio
DaniGe e eu preparamos um jantar leve, mas bastante saboroso. Arrumamos a mesa e chamamos os meninos. Ainda estavam aborrecidos entre si, mas vieram comer de boa. DG já ia começar a comer, esfomeado como sempre, quando dei um tapa na mão dele. — Temos que fazer a oração antes. E hoje fica por tua conta. Ele orou e começamos a comer. BN ficou o jantar inteiro de cabeça baixa emburraďo, só sorriu quando a Ge contou as piadas dela. Olhei pro DG que estava mexendo no celular. Dei um beliscão nele e encarei com olhar de reprovação. Ele se ligou e guardou o telefone no bolso da bermuda. Terminamos o jantar e fomos tirar a mesa. Os meninos foram pra sala resolver as diferenças entre ele e eu fui tirar a mesa do jantar. A Ge subiu para tomar um banho e descansar um pouco. Ainda estava sentindo alguns enjoos por conta da gravidez e amanhã as nove teria sua primeira consulta ao obstetra. Estava lavando a louça quando ouço o telefone do DG tocar. Tentei ouvir alguma coisa, mas só consegui en
DaniJá eram quase 23h quando DG e BN saíram daqui. Tomei um banho, coloquei uma calça de moletom do DG, uma camisa preta e uma jaqueta de couro preta.. Peguei minha pistola, chequei o cartucho e coloquei nas costas. Só faltava uma bala que eu tinha gasto na moto daquele desgraçado do VN. Peguei meu celular, coloquei no silencioso e em seguida no bolso de dentro da jaqueta. Fui no quarto da Geovana e ela já estava dormindo. Fechei a porta e fiquei aguardando até 1h da madrugada. Quando ouvi o portão abrindo e era o DG. Estava muito apressado e nervoso. Mas checou todas as portas da casa para ver se estavam realmente fechadas. Percebi que ele iria subir as escadas, rapidamente fui para o quarto me cobri por completo com um edredom e fingi estar dormindo. Ele se aproximou e me deu um beijo na testa. Saiu e fechou a porta. Levantei rapidamente e vi ele indo até o quarto da Geovana. Desci as escadas e sai pela porta dos fundos que dava acesso ao corredor da garagem e peguei uma faquinha q
DGO bagulho tava doido, BN tava embaçando e não querendo ir por causa do Pantera. Mas porra isso foi treta de anos atrás e ele ainda continua com essa sisma. Parece que tem pano por baixo dessa manga ai e BN não quis abrir o bico. Mas isso vou deixar pra descobrir depois. Agora o lance é encontrar e trazer minha coroa de volta pra casa. Já tá tudo acertado com o Pantera e vamos nos encontrar as 2h na estrada que dá acesso direto a serra. Reforcei a segurança da casa e fui até a boca ver se tava tudo em ordem. BN recrutou os soldados que iam se juntar a nós e passamos as instruções. Distribuímos os armamentos e as toucas ninja para todos os caras. Olhei no relógio e já eram quase 1h da manhã. Subi na moto e fui direto pra casa checar se as meninas estavam seguras. Fui no meu quarto e a Dani estava dormindo. Estava um calor da porro e ela coberta até a cabeça com um edredom. Mas acho que o calor que eu tava era por causa da adrenalina. Dei um beijo na testa dela e fui fazer o mesmo no
GeovanaAbri os olhos e estava com uma vontade de fazer xixi. Fui ao banheiro que tinha no corredor e em seguida desci para comer alguma coisa, pois ultimamente era a única coisa que estava fazendo com frequência. Ainda estava um pouco enjoada, mas pensei que comendo alguma coisa melhoraria. Abri a geladeira e fiz um sanduíche. Quando dei a primeira mordida vejo a porta da frente abrir. Olho e era o DG, Dani e a Joana chegando. Larguei o sanduíche na mesa e corri pra abraca-los. Percebi que o DG estava ferido, olhei em volta e não tinha visto o BN. Meu coração gelou na hora.— Cadê o BN? Ele não estava com vocês?Dani: — Se acalma amiga. O BN está no postinho.— Ai meu Deus! Não me diga que ele está morto? - falei caindo no sofá toda trêmula Dani: — Calma amiga. Ele só levou um tiro no ombro e outro na perna. Mas foram de raspão. Ele não veio com a gente porque ficou em observação. Só isso. Joana: — Toma um pouco d'água. Vai fazer bem pra você se acalmar.— E você Joana, como está?
DaniAquele foi o último dia que tinha visto a minha mãe. O DG tentou alcançar o carro, mas fomos fechados na pista por um caminhão cegonha que fazia o retorno justamente naquele momento. Fiquei muito triste, mas a vida precisava continuar. Era segunda-feira e pedi para o DG me deixar em casa. Ele resmungou um pouco, mas compreendeu que eu precisava ficar sozinha e colocar as ideias no lugar. Voltei pra casa, pois precisava estudar para as provas. Cheguei e percebi diversas coisas modificadas, mas não dei muita importância e subi para o meu quarto. Tranquei a porta e fui tomar um banho. Sai do banho e fui buscar meus livros que estavam no escritório. Como sempre a porta estava trancada, parecia que existia mil segredos naquele lugar guardado a sete chaves. Lembrei que tinha um molho de chaves reservas no guarda-roupas no quarto da minha mãe. Subi para procurar, abri todas as gavetas e numa delas encontrei um envelope vermelho. Abri, mas só tinha uma foto da minha mãe com um homem. Ma
DaniChegamos no postinho e vimos o BN logo na entrada. Estava muito nervoso, parecia que tudo era mais grave do que imaginávamos. DG ficou conversando com ele e eu fui rapidamente ao encontro da Ge. Ela estava dormindo e Joana estava ao seu lado. Dei um beijo na testa dela e um abraço na Joana. — Como ela está? Joana: — Agora está um pouco mais tranquila. Só dormiu depois que o doutor colocou um remédio no soro.— Mas o que houve? Joana: — Ela estava com a pressão altíssima e teve uma tentativa de aborto. Mas graças à Deus foi controlada. — Meu Deus! Eu avisei a Ge para controlar na alimentação. Joana: — Agora precisa ficar em repouso absoluto pelo menos durante os quatro primeiros meses. Pois a gravidez dela se tornou de alto risco.— Ai Jesus! Mas tenho fé que Deus está no controle. De agora em diante temos que ficar sempre de olho nela. Ainda mais do jeito que é teimosa. Joana: — Já deu tudo certo. Vou ficar sempre de olho nela a partir de hoje.Geovana: — O que vocês estão