BNSalomão: — Alô!BN: — Salomão?Salomão: — Ele mesmo. Quem tá falando?BN: — Sou eu pô, BN! Tá reconhecendo minha vó não? Tá noiado porra?Salomão: — Vô te enganar não véi, mas xeirei umas duas carreiras de pó agorinha tá ligado! BN: — Caralho! Tu trata logo de ficar limpo, porque preciso do teu serviço porra!Salomão: — Pode falar BN. Ainda não tô loucão não. Só vou ficar quando usar a minha pedra preciosa.BN: — Um dia desses tu vai acabar tendo uma overdose e indo pro inferno de vez rapá. Se liga cara.Salomão: — Vou nada BN. E se eu for pro inferno sou devolvido, porque nem capiroto me quer por perto. BN: — Tu só fala e faz merda mesmo. Preciso do número do Coiote. Tem esse número aí?Salomão: —Ter eu não tenho. Mas, consigo pra tu. Sabe que Coiote é foda né?! O que tu quer com ele?BN: — Isso não te interessa. O que tu tem que saber já te disse sacô? E bora logo com esse serviço, preciso desse número pra ontem porra. Teu dinheiro o Kito vai levar aí no teu barraco. Tô no aguar
"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças." (Filipenses 4:6)▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎GEOVANABN saiu daqui com o Kito um pouco estranho, não deu muitas explicações e estava com um olhar triste. Sinceramente nem sei o que pensar. Já se passaram quase duas horas que ele saiu e o seu celular só cai na caixa postal. Já deixei vários recados, mas nada dele responder. Durante esse tempo nunca mais brigamos ou tivemos qualquer tipo de desentendimentos. É por esse motivo que nada está se encaixando nessa sua saída repentina. Continuei conversando e me distraindo um pouco com as meninas. Mas, meus pensamentos sempre me levavam à ele. Até que depois de alguns minutos finalmente chegaram. BN estava sem camisa, coisa que ele sabia que eu odiava. Mas, não falaria nada, para evitar aborrecimentos desnecessários. Ele foi direto ao banheiro e depois veio falar comigo. Me deu um selinho e sentou
DG A vida a dois não é um mar de rosas mas também não é tão difícil de ser vivida... O importante é ter maturidade para saber lidar com os problemas, ser flexível ante as diferenças, sabe administrar questões que não são edificadoras, e como base ser recíproco sempre levando em conta o vínculo do relacionamento que é o amor!▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎ BN chegou todo estranho lá do morro. Tava na cara dele que tinha rolado alguma merda. Conhecia o meu irmão, e o jeito dele não negava que estava bolado com alguma parada. Quando eu ia chama-lo pra chegar junto, ele subiu pro quarto com a baixinha. Pelo visto o caldo havia entornado e com certeza iriam resolver os ponteiros. Precisava aguardar mais um pouco pra saber tudo o que rolou por lá e como o Salomão ficou. Enquanto eles foram lá no morro consegui ligar e desenrolar um papo com o Coiote. Ele tentou embaçar a parada, mas a oferta que eu tinha feito era irrecusável. Então, ele que não era otário nem nada tratou logo de aceitar. Marcam
DGDani orou por todos nós pedindo para que o Pai nos guardasse. Ficamos conversando por alguns minutos e logo em seguida entramos no carro pra ir pra tal reunião. Pegamos nossas armas e colocamos nas costas. Só por precaução, pois nessa vida nunca sabemos o que vamos encontrar na próxima esquina. A guerra já estava declarada há muito tempo, mas eu fui um cego que não quis enxergar toda a maldade escondida por trás da falsa camaradagem do Nicolás. Sou um sujeito vivido e calejado dessas merdas todas. Mas, me deixei levar por uma amizade de infância, que imaginei ainda existir. O meu maior erro sempre foi esse, ter coração com família e amigos. E para um cara que nasceu e foi criado no meio da bandidagem, sentimentos é um erro fatal. Mas, como sempre o Pai continuava olhando por mim. Sempre ouviu as orações da minha coroa e agora da minha morena. Tenho certeza que se não fosse por elas, eu já estaria comendo formiga e o meu corpo entregue aos urubus há muito tempo. São exatamente ma
DaniNossa! Danilo saiu daqui com os meninos e senti um aperto no peito. Era uma angústia e um medo de que algo ruim pudesse acontecer. Mas, tentei me lembrar da oração que fizemos e consegui me acalmar um pouco. Eu não poderia perder a fé e muito menos a esperança de que tudo está sendo guiado unicamente pelas mãos de Deus. E que tudo o que tem acontecido tinha uma única razão e um motivo de ser. Já estava tarde e todos estávamos muito cansados. Ainda ficamos na sala conversando um pouco, pedimos uma pizza e jogamos um pouco de dominó. Vini acabou apagando no meu colo e Ricardo o colocou no meu quarto. A cama era bastante espaçosa e ele conseguia dormir bem. Me despedi de todos e subi logo em seguida. Como amanhã iríamos viajar para a fazenda e não conseguiria dormir por conta da minha preocupação com o Danilo, tratei de arrumar nossas malas. Incluindo a do Vini, aqui tinham poucas roupas dele ainda, mas assim que amanhecesse pediria para o Kito trazer todo o restante para cá. Afin
DaniAo abrir os olhos percebo que já passavam das 9h da manhã. Olho para os lados e observo que adormeci entre os meus dois amores, Danilo e Vini. Os admirei por alguns instantes e logo em seguida levantei sorrateiramente, indo em direção a janela. Fechei o black-out impedindo que os raios de Sol adrentasse ao quarto. Ainda estava muitíssimo cedo, tendo em vista o horário que enfim adormecemos e só viajariamos a tarde. Me aproximei novamente da cama e noto que o tornozelo do Danilo estava muito melhor. O inchaço havia diminuído e já era possível visualizar o formato do seu tornozelo. Depositei um beijo em seus lábios e segui até o banheiro para fazer minhas higienes. Fechei a porta e tirei a camisola.Em seguida, abri a porta do box com vidros blindex fumê, entrei ligando o chuveiro e deixei a água morna percorrer por todo o meu corpo. Termino de lavar os meus cabelos e em seguida fecho o registro do chuveiro. Pego a toalha secando todo o meu corpo e cubro com o roupão branco que es
DaniRicardo indicou alguns medicamentos para o Vini e nos orientou novamente a ficar em constante monitoramento. E que se percebessemos qualquer desconforto ou ele se queixasse de qualquer mal estar, deveríamos levá-lo imediatamente ao hospital. BN ligou pro Kito avisando sobre tudo o que estava ocorrendo. Rapidamente ele veio para cá saber da saúde do Vini. Expliquei tudo e confirmamos o que já haviamos suspeitado. Realmente o Vini estava com praticamente quase toda a caderneta de vacinação desregulada. Teríamos que solucionar isso o mais rápido possível. Entreguei a receita e ele foi imediatamente comprar os remédios. Permaneci a todo momento ao lado do meu pequeno e DG sentou na beirada da cama acariciando minha perna. O Vini ainda estava um pouco quente e colocamos uma toalha úmida no seu corpo, na tentativa de diminuir o calor e consequentemente baixar a febre. Assim que o Kito chegou com os remédios levou até o quarto. Imediatamente Ricardo manipulou e deu ao Vini. Vê-lo daq
JOANA Deixamos a Dani em frente ao prédio e ficamos aguardando. Eu queria acompanha-la, mas infelizmente ela não permitiu. De uns tempos pra cá eu não confiava nem um pouco no Carlos, e depois do atentado que sofremos minha desconfiança aumentou mais de quinhentos porcento. Se um sujeito teve a ousadia de atentar contra a vida do Danilo sem nem ao menos se importar com a própria filha, eu poderia esperar somente o pior por sua parte. Logo, o meu medo e cuidado tinham muitas justificativas de ser.Mas, como sempre, respeitei os desejos e vontades daqueles que amava, com a Dani não seria de maneira diferente.Então, contra minha vontade permanecemos dentro do carro conversando um pouco, mas não conseguia desligar os pensamentos da Dani por nenhum minuto sequer. Sentia que algo poderia acontecer. Mas, não sabia até então se seria bom ou ruim para todos nós. Tinha certeza absoluta de que Deus estava sempre cuidando de todos nós, mas sou um ser humano, de carne e osso, logo o medo às veze