DGTerminamos nosso papo com o tal do Jacaré e marcamos o nosso acerto de contas pra noite do dia seguinte. BN tava cabreiro como sempre, mas com todas as provas que nós tinha na mão era impossível alguém nos incriminar de alguma daquelas merdas. E amanhã esse cara teria que baixar a guarda de vez ou caso contrário o bala ia comer.Tomei o último gole da cerveja quando já passava das três da madrugada. O papo rendeu pra cacete e quando chegar em casa vou levar um baita carão da Dani, se ela ainda estiver acordada. Mas, dessa vez, ela tem que sacar que o problema é grande demais e precisava de mais tempo pra tomar as decisões certas. Fiz toque de mão com geral e vazei pra casa junto com Yuri e BN.Magnata seguiu com o tal primo até a entrada do morro, mas ele tá ciente de que tá pelo fio da navalha comigo e qualquer deslize ele roda na hora.Kito como um cuzão apaixonado foi pagar sentimento pra filha do Joaquim e ver se a cabeça dura baixa a guarda e volta com ele. Nós bicho homem qu
DG— Algo importante? — Dani pergunta enquanto tomava o iogurte de frutas vermelhas com granola— Não amor. Só os fornecedores querendo confirmar a entrega da carga de amanhã. Mas, isso tá na responsabilidade do Kito, pra ele já ir acostumando com as coisas quando for o chefe daqui.— Vocês vão mesmo entregar o comando nas mãos do Kito? — ela questiona — Vou sim morena. Tô cansado dessa vida e quero viver em paz contigo. BN também tá loucão pra sair e meter o pé daqui. Geovanna tá direto na cabeça dele com isso por conta das crianças.— Quando pensam em fazer essa mudança?— Quando nós resolvermos essa parada com esse tal do Lince. Que espero que seja hoje, porque depois do que ele tentou fazer se a crista desse filho da puta não baixar de boa infelizmente vou ter que ir por um outro caminho que sinceramente não tô afim. — bufo — Pelo amor de Deus,vê se mantém a calma e pensa antes de agir. Se liga de onde vocês marcaram esse encontro, num lugar movimentado e cheio de gente que não
BNSaimos do morro faltando quase uma hora pro horário marcado, primeiro rolou um estresse da porra com a Geovanna porque não queria que eu viesse resolver essa merda e agora tô aqui faz mais de duas horas igual um otário aguardando esse pau no cu metido a chefão do caralho chegar pra nós ter que mostrar toda a verdade que esse filho da puta não quer enxergar. Ahhh mermão, juntou tudo isso e duas torres de chopp nas idéias não prestou e soltei logo o rojão sem me importar pra qual lado ia acertar. Mas, parado ali por mais tempo eu não ia ficar mesmo. — Porra Yuri! Nós já chegou faz quase duas horas e esse cara não aparece. Só falta esse filho da puta arregar e não dá as caras. — falo só o ódio — Calma BN! Jacaré já passou o rádio dizendo que eles já tão à caminho. Disse que teve que passar antes no hospital onde a irmã do cara está internada. Toma mais um chopp aí e relaxa.— Já tomei duas torres cara se eu tomar outra antes desse cara chegar vai dar merda. Eu me conheço e com o ódi
DGEstava sentado tentando resolver toda essa merda de problema que Pantera jogou nas minhas costas, quando vejo a Dani parada próximo à nossa mesa ouvindo toda a conversa e com uma cara de que algo ruim tivesse acontecido. Me levanto na mesma hora me aproximando dela segurando no seu braço e a tirando daquele lugar. Nunca gostei de ficar com ela em bares e muito menos com ela chegando de mansinho. Nos afastamos de todos e fomos direto pro estacionamento onde estava nossos carros.— O que você está fazendo aqui Daniella Gomes? Pode me explicar? — digo segurando firme no braço dela a encostando no carro— Me solta DG! Recebi uma ligação anônima dizendo que você estava curtindo à noite num show ao vivo e pelo visto está mesmo. Olha só a nossa volta quantas vagabundas loucas pra dar o bote. — ela diz furiosa com os olhos vermelhos de ódio— Ah! Não pode ser possível que uma merda dessas está acontecendo comigo justamente hoje. É uma pegadinha? Cadê as porras das câmeras? — digo sorrindo
DGEnquanto a chuva caia, eu permanecia ali, de joelhos com o rosto no pó sem acreditar em tudo o que tinha acontecido. Foi o pior momento de toda minha vida. O medo invadiu a minha mente e todo o meu corpo. Ali eu sentia que não era capaz de sequer levantar para dar um passo, nem mesmo para ver se a minha morena, a minha vida, a minha Lara ainda estava dentro daquele carro. Com a arma na mão e o meu corpo debruçado no chão desabo completamente. Nem durante as maiores trocas de tiros durante as invasões eu senti tanto medo como nesse momento. Fico assim de joelhos por algum tempo quando sinto uma mão no meu ombro. Logo penso que fosse BN ou um dos fiéis tentando me tirar dali. Balanço o corpo sem olhar para trás e somente consigo dizer ou melhor gritar: — QUERO FICAR SOZINHO! ME DEIXA! — grito em fúria sem olhar pra trás — Mas, DG... Olha... — DN diz, mas não deixo continuar — JÁ DISSE QUE QUERO FICAR SOZINHO NESSA PORRA! TÁ DIFÍCIL DE ENTENDER QUE EU TAMBÉM MORRI BN? — grito ai
DHApós me despedir de geral decido meter o pé dali com a Dani o mais rápido possível. Estava armado e se algum daqueles merdas percebessem iria dar ruim pro nosso lado. E por hoje já bastava de problemas e foi mais do que suficiente tudo o que por pouco não aconteceu. Continuo abraçado à Dani que já estava um pouco mais tranqüila, apesar de estar trêmula por conta do frio que sentia com àquela roupa úmida. Chamei um táxi e entramos no carro seguindo nosso caminho. Dei as informações com o endereço para o motorista e fiquei no banco de trás abraçado à minha morena que deita no meu peito enquanto acaricio seus cabelos. Ela ainda estava assustada, mesmo que tentasse negar, e por isso continuava abraçada ao meu corpo por todo o tempo. Mas logo comecei a acariciar seu cabelo, seu rosto e ela foi adormecendo. Depois de quase uma hora de viagem enfim chegamos ao lugar que ficou eternizado nas nossas vidas. O motorista para o carro e faço o pagamento. Dani havia adormecido no caminho. Ent
DaniDepois de toda àquela situação complicada e aterrorizante, enfim conseguimos ter uns momentos de paz podendo ficar algum tempo sozinhos aproveitando a companhia um do outro. Ficaríamos na pousada por exatamente uma semana, era pouco, mas até conseguirmos dar um fim nesse louco que está tentando nos destruir é o máximo que conseguiríamos ter.Desligamos nossos celulares e ficamos nos amando durante toda madrugada. Quando fomos dormir já passavam das cinco da manhã. Eu estava exausta depois de tudo àquilo que aconteceu, mas demorei muito a dormir. Tive alguns pesadelos com o incêndio, os tiros e também com o olhar tenebroso daquele maldito homem. Mas, como sempre Lucas foi muito carinhoso e paciente comigo. Me deitou no seu peito e enquanto ele acariciava os meus cabelos e orarmos o pai nosso acabei adormecendo sem perceber. Quando despertei já passavam das três da tarde. Passo a mão na cama e percebo que ele não estava ali. Abro os olhos olhando em volta e noto que o chalé esta
DGDepois da noite e madrugada gostosa que tive ao lado da minha morena dormi feito uma pedra. Pela primeira vez desde que nos casamos consegui realmente descansar. Dani teve alguns pesadelos com àquele maldito homem, mas com todo carinho e amor do mundo a fiz adormecer novamente em meus braços. Acordei e já passava do meio dia. Levantei devagar deixando ela descansar um pouco e fui direto pro banheiro tomar um banho. E foi aí que percebi que precisavamos de roupas, além de ter que acertar as coisas no resort. Terminei o banho e vesti a roupa da noite anterior. Peguei a carteira, o celular e dei um beijo na Dani saindo do chalé para resolver essas coisas. Acertei todas as papeladas na recepção e deixei pago a nossa semana por lá. Falei que precisava de um carro alugado por esse tempo, então o funcionário do resort providenciou logo um veículo que em menos de quarenta minutos chegou. Entrei no carro e segui até o centro da cidade de Petrópolis onde tinha várias lojas de roupas. Comp