DGTerminei meu assunto com o Kito e realmente fiquei surpreso com o jeito como ele me encarou legal. Dava pra perceber que ele tava tremendo na base, mas o maluco não fugiu e nem pediu arrego como muitos teriam feito. Pelo contrário, me encarou como sujeito homem e isso me fez enxergar um potencial nele. Quem sabe futuramente ele não poderia assumir o comando do morro. Preparado ele era. Vivia colado na gente e sabia bem como as coisas funcionavam. Logo, tinha tudo pra assumir o posto tlg. E por que não me tornaria seu padrinho?Continuamos sentados bebendo um pouco e nada do fdp do tal cara chegar. Nem sei quem era o maluco, porquê quem negociava as parada com nós era outro. Até que do nada o maluco chega por trás junto com outro cara colocando a maior banca em cima da gente. Dei uma encarada nele de cima a baixo e dei logo um gole no chopp sem tirar os olhos de cima dele. Era bom que só assim já ficava ciente de com quem ele tava lidando, sacô? Dei um chute na cadeira na direção del
DGFechei tudo com o tal Yuri e já era certa a emboscada pra pegar o Pantera. Bolamos todo o plano e iamos colocar em prática logo em breve. Vamos pegar ele onde mais enchia os olhos daquele fdp, o poder.Mesmo BN não lembrando de quem atirou nele, eu já tava só o ódio apenas descobrindo a possibilidade dele estar por trás do lance dos atentados. Mas confesso que o lance do coroa tá envolvido nessa merda toda fodeu com meu psicológico tlg. Porque se fosse um cara qualquer tudo bem, acertava as coisas de boa, sem peso na consciência. Mas, meu caralho, o fdp tinha que ser justamente o pai da mulher que eu amo porra? Tô sem chão e nem sei o que vou dizer pra ela quando chegar no hospital. Porque, do jeito que ela é desconfiada vai sacar logo de cara que tô escondendo o jogo e fico nervosão quando isso acontece. Terminamos de beber nossos chopp e fizemos toque de mão com geral. Kito vazou pro morro, hoje é dia de chegada de mercadoria e pagamento dos menor. Sempre procuramos deixar tudo
DaniFiquei muito mais calma e tranquila após ter lembrado desse hino. Eu estava precisando de um pouco de paz e tranquilidade para tentar compreender tudo o que estava acontecendo comigo.Perder um filho é uma dor irreparável, principalmente da forma devastadora como tudo aconteceu. Não pude nem ao menos evitar toda essa situação. Mas consigo compreender que talvez tenha sido melhor. Pois, meu filho já havia contraído esse vírus e não sei se suportaria vê-lo nascer com todos esses problemas. Continuaria amando, mas não vou ser hipócrita ao dizer que ficaria imensamente feliz como muitas pessoas fingem ficar. Olho pro lado e vejo a Ge ainda dormindo. Pego meu celular que está atrás do meu travesseiro e vejo que já passam das 21h. Nossa, já é tão tarde e naďa do DG aparecer. Será que aconteceu alguma coisa? Tento afastar os pensamentos negativos e volto meu olhar para o celular. Conecto na rede de dados e vou dar uma olhada se tenho mensagens ou ligações. Pra minha surpresa tenho alg
DaniPeguei o celular e liguei pro meu pai. Só chamava e nada dele atender. Liguei novamente e nada. Até que tentei pela terceira e última vez... e enfim, ele decidiu atender. E para minha surpresa ou não, ele atendeu novamente muito ofegante. Com certeza estava fodendo com àquela vagabunda da Bárbara. Mas o pior de tudo que ele era tão cara de pau e nem assumir isso conseguia. Realmente por tudo o que tenho passado, Deus está me ensinando a ser cada dia mais forte, pois caso contrário, já teria desabado depois de tantas pedradas e guerras que tenho enfrentado nesses últimos tempos.Respirei fundo e mantive a calma. Ou melhor, tentei manter né! Mas digo que isso era quase impossível.— Alô! Carlos: — Alô! Quem fala?— Já esqueceu que tem uma filha? É isso mesmo que estou entendendo papai? - disse num tom debochadoCarlos: — Jamais meu amor. É que somente atendi sem olhar de quem era a ligação. Foi somente isso.— Que desculpinha mais esfarrapada heim. O senhor já foi mil vezes melho
!!!ATENÇÃO!!! Capítulo com hot. ▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎ YURI Até que o tal do DG não é tão ruim quanto diziam. Consegui desenrolar legal com ele e ainda firmamos nossa aliança pra destruir o fdp do Pantera. Pelo visto esse desgraçado estava com o currículo mais sujo do que pau de galinheiro. Por sorte não era somente eu quem desejava destruir esse desgraçado. E nesse momento quanto mais alianças eu tivesse melhor seria. Saímos do bar e minha cabeça já estava fervilhando de ideias pra destruir àquele verme. Mas não poderia ser uma morte rápida. Ao contrário, ele tinha que sofrer lentamente e quanto mais ele ficasse vivo melhor. Entramos no carro e deixei o jacaré numa estradinha que dava acesso direto ao morro do Dendê. O nosso plano iria começar a entrar em ação a partir de hoje mesmo. O jacaré iria se aproximar do fdp do Pantera como um possível X-9. Ia jogar a isca de que estava afim de me passar pra trás e me eliminar de vez, afim de tomar posse do comando ficando a frente da or
DaniFiquei calada por algum tempo somente observando o Danilo e tinha certeza que havia acontecido algo importante naquela reunião. E era evidente que se eu não perguntasse, ele também não diria absolutamente nada. Só iria descobrir depois que acontecesse alguma desgraça. Sempre teve essa mania de esconder as coisas de mim. Segundo ele com o intuito de me proteger e não me fazer sofrer. Mas, infelizmente a sua omissão sempre causa o efeito inverso. E quando descubro o que está acontecendo a dor é mil vezes maior.Ele estava com os olhos vermelhos e com as pupilas bastante dilatadas. Tinha absoluta certeza que havia ingerido bebida alcoólica, mesmo sabendo que ainda não podia fazer isso. Tentava procurar seu olhar, mas ele não conseguia me encarar de maneira alguma. É... pelo visto o assunto que rolou foi bem grave. Pois, caso fosse o contrário ele não estaria agindo dessa maneira. Não que ele estivesse diferente no tratamento comigo, mas estava coçando a cabeça e piscava sem parar
DGEstava de boa com a Dani e do nada alguém força a maçaneta da porta querendo entrar. Fecho os olhos e já sinto o sangue começar a ferver. Porra, não é possível que não conseguimos ter um minuto de paz.Desci da cama ajeitando minha bermuda e tentando me acalmar um pouco. Dani encostou na cama e se cobriu com o lençol. Aquela roupa do hospital não tampava nada e não tava afim de ver algum fdp comendo ela com os olhos.Fui até a porta e destranquei. Ao abrir vejo logo a última pessoa que queria ver na minha frente. — Porra... O que tu quer cara? - perguntei bufando e travando a portaDavi: — Se você não percebeu estou no meu local de trabalho. Sou o médico plantonista e por isso estou aqui. Aliás, não lhe devo nenhum tipo de satisfações. Com licença. - disse me empurrando e entrando no quarto — Isso é uma desculpinha só pra vir aqui encher o saco. Sabia muito bem que eu estava aqui no quarto e só veio pra perturbar. Ou tá afim de levar outra surra? - disse fechando a mão e ouço o g
JOANABN, Ge e eu saímos do quarto da Dani e fomos direto para o elevador. Descemos até o térreo e estávamos indo em direção ao estacionamento, quando ouço a voz do Tony. "Ai... não acredito que esse homem esteja aqui." — pensoRespirei fundo e sinto seus passos atrás de mim. Continuo cominhando e sinto ele segurar o meu braço. Paro fazendo força para me soltar das mãos dele e olho tentando compreender o motivo de tamanha insistência. Pois, já havia deixado bastante claro o que pensava ao seu respeito. Mas, parece que ele ainda não compreendeu e precisaria refrescar um pouco a sua memória. — O que faz aqui Tony? Tem algum conhecido internado ou recebendo assistência médica? - disse cruzando os braços e vejo BN se aproximarBN: — Tá tudo suave aí tia? — Está sim meu filho. BN: — Se quiser tô preparado e dou um tranco nesse cara aí. - disse encarando pro Tony de cima a baixoTony: — É melhor tu ficar bem quietinho rapaz, se não quiser ver o Sol nascer quadrado por um longo tempo. -