Eu estava num sono profundo até que meu alarme começou a tocar. Demorei muito a sintonizar os sentidos e me lembrar do que aconteceu na noite passada. No máximo ele deve ter ido embora como da outra vez.
Me sentei na cama colocando as mãos sobre a cabeça sem abrir os olhos. O alarme continuava a tocar e tocar e mesmo assim eu não sentia vontade nenhuma de desligar.
Ontem eu parecia uma desesperada. Implorando por sexo! Que raiva de mim! Quando ia dar meu grito de frustração, sinto algo no meio das minhas pernas e mãos fortes agarrando minha cintura.
— Bom dia. Como dormiu?— seus olhos azuis me encaravam curiosos e eu feito boba não acreditava que ele estava ali mesmo. Que não tinha ido embora.
— Bem!— respondi baixo.
— Pode desligar o alarme?
— Claro!— desnorteada procurei pelo relógio e desliguei o alarme, depois voltei a posição inicial— Não foi embora?
— Tinha
Narrador ausente.— Não me esperem para jantar, provavelmente voltarei tarde hoje.— o homem disse a sua esposa pegando na sua carteira e sobretudo.— Está bem querido!— deu um beijo na face de seu marido.O homem é loiro de olhos castanhos. A mulher morena de cabelo longo e rosto angelical. Juntos formam um casal perfeito. — Tchau maeeeee!— a filha mas nova diz descendo as escadas a velocidade da luz!— Nancy! Já disse para não descer as escadas correndo! Você vai se magoar!
Ravena Cooper.— Théo espera!— o chamei apressando os passos. Ele estava atravessando o gramado.— Théo!Ele parou de andar, e se virou para me encarar.— Espera! — me aproximei dele — vai sair assim?— Sim.— falou naturalmente — aquilo que eu queria saber já o sei.— E agora?— Tenho que voltar para Capital. O governo mandou uma intimação para mim, provavelmente por eu ter violado algumas leis. Tenho que responder pelos meus atos.Agora me sinto culpada por ter metido queixa contra ele. Só que as acções dele não me deram escolhas. Agora ele tem que ir, assim.— Tipo! — coloquei as mãos nos bolsos da calça o encarando.— Mas você vai voltar?— Assim que eu puder.— ele colocou suas mãos em meu rosto, me acariciando — Ou você pode vir comigo!— Eu não posso!... Esse lug
Noah Lewis.De Benvil estado que fica ao norte de Malvo até a capital que fica ao Sul, são 24h de viagem por via terrestre.Não é como se me faltassem condições para pegar um vôo. A mim, como pessoa pode até me faltar, já que não sou podre de rico, o que é diferente dos meus tios.Mas optei por pegar meu 4×4 na estrada. Conduzir, ao som de uma boa música como se eu não tivesse pressa e problemas com a vida. Isso me deixa leve.Meus estilo preferido de música, é eletrônica. E música para mim é aquele que provoca barulho ao ponto de tirar minha alma do corpo, sem hipóteses deu escutar meus pensamentos.Joguei a lata de Coca-cola através da janela enquanto uma das minhas mãos se encontrava no voltante.(...)Desliguei a rádio e estacionei o carro perto do condomínio a minha frente. Fechei os vidros da camionete e de
Antes do nascimento da minha irmã! Meus pais levavam uma vida agitada. Ruidosa. Sem desfecho. Meu pai voltava tarde do serviço, não por falta de escolha. Mulheres. Álcool. Sexo. Traição.Minha mãe, uma recém casada. Pais mortos. Sem base ou exemplo de como se portar no lar. Como uma criança no pré escolar. Receosa. Tímida. Dedicada. Por vezes explosiva. Esperando por um conto de fadas.Eu por outro lado, uma criança curiosa. Um sem força física. Um pouco acima do peso e aparecia afeminada.Quando não estava consolado minha mãe, estava onde não devia estar.(...)Aquém veja isso como humilhação ou falta de o que fazer. Mas ver uma casa em péssimas condições, sendo que eu vou morrer nela por alguns dias é insuportável.Olhei em volta, arregaçando as mangas peguei num balde, uma vassoura e um pano. Com os fones
Minha mãe o amava, apesar dele ser um traidor.Mamãe sempre fingia que não sabia, que não via. E eu acho que isso que a salvou da depressão.Nem aos seus irmãos ela contava o que acontecia em seu casamento. E quando sentia a carência de seu marido em sua cama, ela me convidava para dormir consigo.Eu gostava daquilo. O calor da minha mãe, é a sensação nirvana que me lembro de sentir.Apesar deu nunca ter me pronunciado contra as atitudes de meu pai, meu coração se apertava toda vez que eu via minha mãe tão moribunda. E o que eu poderia fazer? Era só uma criança, pouco entendia da vida adulto, quanto mais pouco poderia argumentar.— Te amo mamãe.Me lembro de dizer esse palavras, toda vez que eu acordava, saia e dormia. Era um único jeito eu tinha de dizer.— Desculpe por
Minha aparência afeminada era o que mais encantava minha mãe. Sempre que olhava para mim um sorriso se formava no canto de seus olhos.Com os meus oito anos minha mãe voltou a engravidar. Foi nesse período que meu pai começou a ser mais presente. Eu estava mudando, o encanto não sumiu. Mas uma fisionomia mais masculina começa a predominar, era como os meus avós paternos diziam...— O pequeno Noah é mais bonito que uma mulher, e o mais charmoso dos homens.Pobre velhinha. Mal ela sabia que o encanto de seu neto seria a sua maior ruína.(...)Sem narrador.Todas as noites tem sido um desafio, para Noah e Mikasa. enfrentar cada espécie de Benvíl. Estão fazendo um grande favor a Malvo, sacrificando suas noite de sono, por uma batalha mortal.
Lá estava ele, de frente a janela fechada. Olhando para chuva que batia fortemente contra janela. Ele fechou os olhos. É como se cada gotícula, significa-se uma palavra. Milhares de palavras. Milhares de sons. Vozes. Cada gotícula tinha uma história a contar.Então os passos seu pai se aproximaram. Seus olhos se abriram. O garoto virou-se e correu em direção ao seu encalce. Seria a primeira vez que teriam uma noite de pai e filho. Sua mãe tinha ido visitar seus irmãos.Não estava sendo tão estranho como ele pensou que seria. Tinha uma má impressão do pai, pensou ele. Talvez ele não seja tão mau como ele pensava. Fazendo cafuné em sua cabeça, carinho no corpo. Estava gostando daquele sensação, pensou que só receberia tal carinho de sua mãe.Estava pegando no sono, quando sentiu a mão de seu pai invadindo suas calças e tocando seus genitais. Aquilo de certeza não era normal.
Era bem diferente do que as crianças da sua idade faziam.Geralmente as crianças de sua idade ( dez anos na época) brincavam de casinha, começavam a apreciar as meninas.E mesmo na brincadeira de papa e mamã, a relação nunca foi tão profunda.E diferente de muitos, Noah não via aquela brincadeira do mesmo jeito, ser abusado pelo seu pai quebrou os paradigmas mais sensíveis de sua vida.Sentia-se sujo, sentia-se como um mal para sua mãe, se a mãe soubesse o que o pai o fazia provavelmente o odiaria. É assim que ele pensava.Onze, doze, treze, quatorze anos. Por não conseguir se socializar e sentir um desprezo por se mesmo. Ele se tornou introvertido e reservado, passava maior parte de tempo investigando na internet, busca e mais buscas, havia entrado num mundo de assimilação de informação. Ele gostava de encher sua cabeça de informação e depois fi