Capitulo X
— Theo você não precisava pedir para o meu pai se podia namorar comigo — digo ainda incrédula no que acabei de ouvir.
— É visível que sua mãe não gosta de mim, então eu precisava ganhar a confiança do seu pai.
— Pelo jeito conseguiu — disse assim que desembarcamos do carro.
— Vou passar nas cocheiras, você pode arrumar a mesa — diz Theo ao me entregar a sacola com a inscrição: “Sushi do Taniguchi”
Durante o jantar feito com arroz temperado, enrolado em peixe cru, vegetais, frutas, ovos e algas, o observo pescando pedacinhos de peixe com um palito.
— Antigamente, os sushis eram vendidos em barracas no meio da rua no Japão, como uma espécie de fast food da época — comen
Capítulo XINo caminho para o litoral, passamos pela rodovia federal que corta a capital. Contei para Theo, sem muitos detalhes, que Sabrina estava com problemas e que precisava conversar com ela antes de continuar viagem.Não precisamos desviar muito o caminho, em menos de quinze minutos já estávamos em frente à casa da Sabrina, ganhei um abraço apertado do estilo Sabrina muito eufórica.— Muito prazer em conhece-la. Ouvi falar muito de você — diz Theo ao se apresentar.— Eu estava curiosa para conhecer a pessoa que virou a cabeça da minha amiga — Sabrina menciona ao cumprimentá-lo.— As pessoas de cabeça virada são mais felizes. Sua amiga tem vontade própria e sabe muito bem o que quer — diz Theo para Sabrina, com a expressão de qu
Capítulo XIIO dia foi bastante cansativo, tomo um banho demorado e deito na para assistir um programa de teve sobre vida marinha, mostra os corais no fundo do mar, são lindos, colorido, a água é cristalina ótima para mergulho. A reportagem continua e agora explica os programas de mergulho oferecido na praia onde estamos.— Agendei horário para mergulharmos, amanhã cedo — diz Theo ao se acomodar ao meu lado na cama.— Nunca mergulhei, não sei se vou conseguir.— Tem muitas coisas que você nunca tinha feito e aprendeu muito bem. — Theo menciona ao beijar meu ombro.— A alguns dias atrás eu nunca tinha beijado ninguém de verdade e olha as loucuras que você me induziu a fazer — digo assustada.— Como assim, eu te induzi a fazer?
Capítulo XIII— Milady, tudo bem? — ouço a voz de Julius me tirando dos sorrateiros pensamentos, que me envolve diretamente o adorável criador de cavalos.— Sim querido, está tudo bem, só estou pensando em nosso casamento e em como vai ser minha vida depois de casada — falo para deixar Julius tranquilo.— Querida, sua vida vai ser tranquila, como qualquer dama da cidade — diz Julius com convicção.Continuo almoçando, o observando discretamente, movimentos seguros e frios, parece um robô, o oposto de Joe que é intenso e romântico. Preciso encontrar um jeito para desfazer esse casamento sem sentido, como eu vou viver ao lado de uma pessoa como Julius pelo resto da vida e ainda ter filhos com ele.— Vou encilhar Cristh para dar uma volta — falo p
Capítulo XIVChegamos no local do mergulho encima da hora, nem deu tempo de pensar se eu estava ou não com medo, fiquei um pouco nervosa com toda aquela roupa, cilindro de oxigênio e o tubo na boca, mas quando entrei na água fiquei maravilhada com os seis metros de profundidade, foi como nascer de novo. O mergulho te tira do teu habitat natural.Aprender a respirar com equipamento é um drama, é tão automática a maneira como respiramos que não percebemos como funciona a respiração.É incrível perceber que existe a maior parte do planeta que não sabemos como é…. Ali embaixo tem um ecossistema, tudo organizado, vida funcionando. Vida linda por sinal.O mais lindo, foi olhar para cima, a gente se lembra de onde estamos. Em risco, sim, mas praticando algo natural para o
Capítulo XVEstá um dia frio e chuvoso, típico para esta época do ano na Inglaterra, fico parada na janela do meu quarto, observando os pingos caírem no chão, as arvores estão sem folhas deixando transparecer o outono. Luck passa cavalgando em baixo de chuva, olhando para a janela acena.Desde que minha mãe soube que eu queria romper o noivado e ficar com Joe, estou trancada, não posso conversar nem com meu irmão, apenas Morgan entra em meu quarto além de mamãe.Ontem eu estava passeando na cidade com Julius vi a namorada de Joe passar, com uma menina linda de olhos azuis no colo, a mãe da criança é muito bonita, alta, magra, cabelos castanhos claros, olhos verdes, pelo que reparei ela é muito simpática, está sempre com um sorriso no rosto, ela deve saber que é uma
Capítulo XVIEstou em frente à o espelho, me arrumando para o casamento, Morgan como sempre prestativa me ajuda. Em meio a esse tumultuo do casamento, me pego pensando o porquê de Morgan estar sempre sozinha, ela é muito linda, cabelos longos castanhos, olhos cor de jabuticaba madura, nunca me falou de nenhum namorado e também não fala do filho,— Morgan você tem um cabelo lindo, por que não anda com ele solto? — Puxo assunto com ela.— Sua mãe não permitiria senhorita.— Por favor Morgan! Me chame de Carol, não gosto dessas formalidades entre nós duas, fomos criadas juntas.— A senhorita é minha patroa, devo tratá-la formalmente — diz ela, sem me encarar.— Hoje você vai em meu casamento com o cabelo solto, eu e
Capitulo XVII— Minha bela esposa vamos terminar o almoço? — Ele finge me ignorar e continua misturando seu purê de batatas, adicionando cheiro verde.Não gostei de ser ignorada, não posso ser trocada assim por um purê de batatas, então vou até a pia para lavar alguns talheres que estavam sujos e me posiciono em sua frente, enquanto vou pegando alguns talheres para lavar fico rosando meu corpo ao dele propositalmente.— Se continuar me provocando vai ser aqui na mesa mesmo — diz ele enquanto cheira meu pescoço se encostando em mim lentamente.— Duvido — falo baixinho.— Minha bela, você não deveria ter falado isso.— Por que? Não gosta de ser desafiado?– Adoro!— Eu nunca fiz na cozin
Capitulo XVIIIVejo meu marido se barbeando, sem camisa, apenas com um calção de pijama, ele está à vontade, sem ninguém cobrando atitudes. Ainda estou de camisola e passo a mão sutilmente pelas suas costas, ele leva um susto ficando arrepiado, me olha com o canto do olho antes de falar:— A senhora me assustou.— Senhora! — Penso irritada.— Julius você tinha amante? — pergunto o observando pelo espelho.— De onde a senhora Bloom tirou essa ideia?— Julius para de me chamar de senhora e responda minha pergunta.— Minha bela, vivemos em uma sociedade machista.— Julius Bloom! Responde, sim ou não.— Todos têm amantes — diz ele sem me olhar nos olhos.Fico furiosa,