Alicia fechou os olhos e ficou tensa quando sentiu o seu corpo a ser lentamente aberto. Vincet tinha passado a glande quente pela abertura dela antes de começar a introduzir–se lenta mas firmemente. E ele não estava a mentir se dissesse que doía, porque doía.Era normal, dada a diferença de tamanho entre eles. Pelo menos ele foi atencioso e não enfiou tudo de uma vez, embora ela não soubesse o que fazer, porque sentia mesmo o corpo todo a latejar, especialmente o seu sexo.Sentiu a carícia de uma mão na sua cara que lhe limpou uma das lágrimas que lhe corriam do lado do olho, o que as fez abrir um pouco.–O rosto de Vincet também estava tenso.Alicia não acenou com a cabeça, mas também não o negou. Sentiu que, se dissesse que lhe doía, ele pararia e tudo acabaria, e ela não queria isso. Levantou ligeiramente os braços como que a pedir–lhe que a abraçasse e ele compreendeu, porque se inclinou para lhe depositar um beijo na testa enquanto ela o abraçava e as suas unhas se cravavam na pe
Dizer que ela estava exausta e dolorida era um eufemismo para o que Alicia sentiu no momento em que abriu os olhos naquela manhã. Não era de se admirar que Vincet estivesse louco para fazer sexo com ela, ele havia provado isso a ela a noite toda... como diabos se podia ter tanta luxúria acumulada?Porque sim.Ela tinha pensado, erradamente, que só o facto de o fazer uma vez era o fim. Tinha–se sentido muito bem, mas cansada e um pouco dorida, embora, para dizer a verdade, depois da primeira vez, sentisse que não estava completamente satisfeita ou que era uma sensação que não conseguia explicar.Mas para isso não havia qualquer problema. Quando deu por si, já estava de barriga para baixo, com as ancas levantadas e o membro de Vincet estava de novo dentro dela, batendo nas suas paredes sensíveis e fazendo–a gemer como louca contra a cama. E assim foi, de novo, levando–a para o topo e derramando–se sobre a cama, deixando as suas costas cheias de marcas de beijos e os seus ombros com mord
Alicia não conseguia esconder o sorriso que tinha no rosto... estava mesmo feliz. Olhava para as três folhas de papel com os resumos do ano das três disciplinas que estava a frequentar e com elas tinha ganho, para além do certificado de ouro, a possibilidade de conseguir um bom emprego. Não se pode dizer o mesmo de muitos dos seus colegas, alguns dos quais tinham rostos compridos, mas... ela tinha–se esforçado apesar da sua situação e este era o resultado.Pareces feliz– a voz ao seu lado fê–la estremecer e ela desviou o rosto. O sorriso no seu rosto desvaneceu–se.–Christian– murmurou ela.–Quero falar contigo quando a aula acabar– disse ele, apenas para receber um olhar negativo da cabeça dela.Alicia falou baixinho porque não queria fazer uma cena.–Desculpa, mas não temos nada para conversar, e muito menos sozinhos– ela já sabia muito bem como todas aquelas vezes tinham terminado.Não gostou do brilho negro nos olhos de Cristian, que se inclinou sobre a mesa, chamando já a atenção
Alicia acabou de fazer o jantar e olhou para fora da cozinha na direção da escada. Naquela tarde, Vincet regressara com uma careta de dor e limitara–se a dar–lhe um beijo rápido nos lábios antes de desaparecer no seu gabinete. Lukas acenou–lhe e depois desapareceu no escritório.Algum tempo depois, ouviu o som de vidros a partirem–se no piso superior e estremeceu. Até empalideceu e vieram–lhe à cabeça recordações que não queria. Fechou os olhos e encostou–se à parede da cozinha, respirando pesadamente.Depois lembrou–se das terapias com Juliana e de como ela lhe tinha dito para tentar controlar estes ataques. Agarrou as mãos ao peito e tentou respirar fundo e parar o tremor do seu corpo. No início foi difícil, mas aos poucos foi–se acalmando e ficou exausta.Ela sabia que Vincet não lhe faria nada, mesmo que estivesse aborrecido, mas apesar do conhecimento e das terapias, os medos do passado não podiam ser descartados tão facilmente.Uma hora depois, Lukas tinha descido com um ar séri
–Estás mais calma agora?– foi a pergunta de Ceo ao sentir que o batimento cardíaco de Alicia estava muito mais calmo do que antes. E ele esperava que sim, porque não tinha gostado da expressão de medo que ela lhe tinha dado.Alicia demorou a responder até que, alguns segundos depois, se sentou com os olhos e as bochechas vermelhas. As suas pálpebras estavam ligeiramente inchadas. Vincet acariciou–lhe a face, limpando–lhe a humidade.–Pensaste que eu te ia fazer alguma coisa?– perguntou ele num tom baixo e sorrindo ligeiramente.Alicia abanou a cabeça lentamente.–Sinto muito.–Não tens de pedir desculpa. Devia ter tido mais cuidado– a violência de qualquer tipo desencadeava episódios desses, que não eram nada bons, –Vieste avisar–me do jantar, não vieste?Desta vez, Alicia acenou com a cabeça.–Bem, vamos comer. Vamos ver um filme ou, se quiseres, podemos fazer sexo– perante as palavras dele, as faces dela coraram e ele deu–lhe um beijo rápido nos lábios perante a sua não recusa.E, d
Alicia agarrou as mãos na camisa de Vincet enquanto a sua boca pressionava o tecido do ombro dele numa tentativa de abafar os gemidos que saíam da sua boca. Que se danem os planos de ver filmes. Ela sabia que ele ia aquecer assim que ela concordasse em fazer sexo com ele... por isso, assim que acabaram de comer, ele esperou que a mesa ficasse livre antes de desligar a televisão e agarrá–la pela cintura para a sentar em cima dela.E agora estavam ali, com as pernas dela de cada lado do corpo dele e as ancas dele a moverem–se entre as coxas dela. E, a cada investida, ele fazia–a gemer e estremecer por todo o lado.As mãos de Ceo acariciavam–lhe as ancas, subiam–lhe pela cintura e deslizavam por baixo da blusa para lhe amassar os seios com as mãos.–Espera– ela levantou a cabeça enquanto ele lhe apertava os dois mamilos ao mesmo tempo, aproveitando para se apoderar da boca dela, misturando a sua língua com a dela.Alicia podia simplesmente deixar–se levar. E não podia negar que desta vez
Alicia havia notado que Vincet andava estranho ultimamente. Ele se mantinha reservado em relação a muitas coisas, passava muito tempo em seu escritório e olhava para longe.Ela gostaria de saber o que havia de errado com ele para ver se poderia ajudá–lo, embora não achasse que tivesse confiança para fazer muito, mas estava preocupada. No entanto, a forma como ele a tratava não tinha mudado e ela teve o cuidado de não levantar a voz nem se enervar. Aparentemente, ele tinha ficado muito assustado com a reação dela naquele dia.E depois de pensar e lembrar–se disso, ela própria se envergonhava de ter tido medo dele. Até agora, Vincet nunca tinha sido violento para com ela, nem a tinha tratado mal. Pelo contrário, tinha sido incrivelmente gentil com ela. Pelo contrário, tinha sido incrivelmente paciente e até a tinha posto em tratamento para melhorar.Ela suspirou, baixando os ombros. Tinha de ser mais forte e não se deixar vencer pelos seus medos. Não podia continuar a arrastar para toda
Alicia ouvia o som do relógio na sala de estar como se fosse uma broca em seu corpo que só a esfriava mais. Ela não queria tirar conclusões precipitadas. Certamente Vincet explicaria a situação para ela, mas ainda assim, ela não conseguia tirar aquelas palavras de sua mente.Noivo... daquela mulher... que carregava o seu filho no ventre.Engoliu de novo com grande dificuldade, sentindo os olhos encherem–se de lágrimas, que limpou rapidamente. Não as iria derramar. Não serviria de nada. Por dentro, no entanto, algo estava a estalar. Pelo menos, ela teria gostado de o ouvir da boca dele, não da boca desta mulher que não conhecia.O pior de tudo é que ainda não o tinha conseguido contactar. O telemóvel estava desligado e os minutos passavam a correr. Fechou os olhos e encostou–se à parede da cozinha, sem ver a mulher que estava desconfortavelmente sentada na sala de estar. Vê–la só o tornava mais consciente de tudo.O telemóvel tocou e ele pegou nele rapidamente, vendo que tinha chegado