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Alicia ficou parada dentro do luxuoso carro. Tinha um aspeto elegante por fora, mas por dentro via–se que tinham sido investidos uns bons trocos para o equipar. Os bancos forrados a pele macia eram muito confortáveis, o banco da frente até tinha um ecrã. Os vidros não deixavam ver nada do exterior para o interior e vice–versa. A temperatura e o cheiro também eram agradáveis.

A mãe tinha algum dinheiro, do qual ela nunca tinha visto muito, mas nunca tinha tido um carro daquele estilo... e duvidava que, se tivesse, a deixasse andar nele.

A voz de Vicet chegou–lhe e ela apercebeu–se de que estava a franzir o sobrolho.

Alice reagiu e sorriu ligeiramente.

Não, é um carro muito confortável. É que... lembrei–me de uma coisa.

Vincet não disse nada e voltou a concentrar–se no seu tablet, onde parecia estar a trabalhar.

–Olha, pombo, a tua universidade é aquela que fica a cinco quarteirões de distância, certo?

–Sim, o da língua– respondeu ela, com o semblante descontraído.

É preciso ser muito i
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