Cap_2

Obra que não teve revisão,porém um dia talvez passe por uma!!!!.

Pietro:

Acordo e minha namorada dormia abraçada a mim,ela era realmente grudenta,chata e itediante,não entendo como Carlos podia gostar de alguém assim e o pior é que me forçava a supera-lo com alguém tão fútil e inútil.

O dia foi bem calmo,Amber foi embora antes de escurecer e eu fiquei na sala mechendo no notebook e conversando com Sara,que hoje não aprecia nada bem,sua irritação e seu jeito de patricinha mimada se sentia de longe ao vento.

-Como foi na escola?-falo sem tirar os olhos da tela.

-Chata como sempre.

-Por que está irritada?.

- Estou cansada de tudo,dessa vida,dessa casa,dos moradores dela,de tudo-diz bufando,agora sim parecia a criança mimado que foi à anos.

-Por que disso?-agora olho para seu rosto.

-Papai trouxe uma de suas amantes novamente para casa,eu estava procurando algo no escritório dele,quando escutei sua voz me escondi bem escondida,ele entrou,trancou a porta e começou a cena de baixo calão ali na minha frente.

-Me diz que fechou os olhos Sara?!!!-falo irritado.

-Tentei ao máximo,mas era quase que impossível,eles faziam barulhos degradantes,ela parecia uma meretriz e ele um ator nojento desses filmes que você assiste.

-Você anda mechendo nas minhas coisas.

-As vezes sou obrigada a procurar coisas que preciso em lugares que não sou chamada. Mas retornando,essa parte não é a pior,a pior é que ele fala mal de nós para ela.

-Ele falou mal da mamãe?-fecho o aparelho com força  que faz um barulho assustador de fúria.

-O de sempre que sabemos que ele fala a todos...

-Quais seriam?.

-Que ela deixa você fazer tudo,que te criou como se cria uma moça,que você não serve pra nada e que é tudo culpa da mamãe,falou que ela nunca serviu como esposa e dona do lar,que não sabe fazer nada semelhando a amante,que você não sabe fazer nada que seja de homem,que eu sou uma patricinha mimada que vou ser como a mamãe,uma inútil-caem lágrimas leves de seu rosto.

Eu ponho o aparelho do meu lado em cima do sofá e respiro controlando minha irá,levanto e sento ao lado de Sara,que a cada dia parecia mais com a aparência de mamãe e também mais frágil do que antes.

-Calma está bem,eu estou aqui com você e nada disso é verdade,ele que é um homem desprezível,nojento e repulsivo-ela me abraça e chora mais,talvez tivesse guardado isso por tempo de mais.

A parte ruim de sair de casa por dias ou semanas era que,quem sofria mais era minha mãe e Sara,enquanto eu me defendia,tirava uma mini férias do meu pai,quem sofria com as palavras rudes e audaciosas dele eram elas.

-Me promete que não vai brigar com ele?.

-Se quer assim...

-Por favor Pietro,estou cansada de tudo,não me dê motivos para me jogar da janela do quarto-ela diz se contraindo em meus braços.

-Calma meu amor,não precisa fazer nada disso,se não me fará sofrer e sentir sua falta...não vou brigar com ele e nem contar a mamãe.

-Obrigada.

-Tudo bem com vocês?-aparece a mesma bem arrumada,mas não parecia que iria sair.

-Tudo mãe,está linda,aonde vai assim?.

-Só me arrumei para seu pai,hoje completamos mais um ano juntos,fiz um jantar para nós sozinha-diz orgulhosa de si mesma.

-Tomara que ele goste-falo mas meu celular toca-,com licença.

Saio do meio delas indo a um lugar mais reservado.

Ligação:

-Alô,está tudo bem?.

-Oi Pepê,preciso que venha sem demoras,temos assuntos sérios a ser tratados na mansão do trabalho.

-Ok,em breve chegarei .

Ligação:

Vou correndo ao quarto e me visto apropriado para a noite e o frio se SP,pego meus documentos,chaves,carteira e celular,ponho tudo no bolso e desço.

-Boa noite meus amores,tenho que sair,talvez eu volte tarde,ou nem volte.

-De novo?-questiona minha mãe triste.

-Sim,assuntos importantes a serem resolvidos.

-Meu amor não precisa resolver nada,deixe que seu pai resolva-ela diz singela e doce.

-Sei que ninguém acredita no meu potencial,mas eu tenho coisas mais importantes a serem discutidas. Amo vocês duas em,durmam bem e se eu não voltar hoje,não se preocupem,amanhã estou aqui sem falta.

-Ta bom,tchau amor.

-Tchau pepê.

Saio de casa pensando no que podia ser tão importante de tirar-me de casa nesse frio. 

Em quase uma hora chego ao local.

-Como é?.

É bem bonita e ninguém perceberia que ali havia um prostibulo,era uma mansão de três andares,o primeiro tinha cadeiras e mesas para os clientes,no canto da parede tinha um bar repleto de bebidas das médias até as mais caras que se podia imaginar,quase que no centro da sala tinha uma pequena elevação regular,como um palco,porém menor,ali tinha as apresentações de Polidance,danças da cadeira,danças eróticas normais ou não normais,tinha uma divisão aonde ficava os banheiros e a cozinha grande para elas fazerem comidas.

No segundo andar fica o meu quarto e do Artur,tinham outros quartos para clientes vips,tinha uma sala grande com uma tv e cadeiras causo elas quisessem vê filmes,terceiro andar tinham os quartos das meninas,ao qual tinham permissão de levar os clientes não Vips. Tinham um banheiro em todos os quartos,mas só o do segundo andar que eram suítes magníficas,os delas eram quartos normais,nem tão pequenos,nem tão grandes.

Entro no local e tinha um burburinho,vou ao bar e pego uma bebida,depois sento em uma das mesas disponíveis e espero minha presença ser notada.

-Em fim apareceu Pietro-diz o Artur visivelmente irritado.

-Diga-me o que há de tão importante pra me tirar de casa querido amigo?.

Todos se viram para mim e o traficante de mulheres vem a frente com uma mulher que pra mim parecia ter um parentesco com indígenas,era bonita,tinha um corpão,ela não me olhava,só para o chão,tinham as mãos amarradas e parecia sentir dor.

-Essa é a minha proposta de hoje-se pronuncia ele,jogando a garota pra frente,que logo caí de joelhos perto de mim.

-E o que eu tenho haver com isso?,as compras ficam na seu critério Artur-dou de ombros tomando mais um gole do conteúdo do copo.

-E eu já disse que não irei compra-la-diz sério.

-Por que não?-o questiono,pois quem não compraria uma beldade dessa e diferente de todas.

-Ela é Belga,não devemos aceitar uma mulher de tão longe,uma mulher que pode ter parentes influentes,vamos arranjar problemas.

-Eu já disse que está tudo certo Artur,ela não tem ninguém desse porte na família e ninguém acharia ela no Brasil,muito menos em São Paulo.

-Belga?.

-Sim.

-Achei que era Brasileira,tem características de indígena.

Olho a mulher,ela parecia nova,mas pelo seu corpo eu daria uns 23 anos,o cabelo era bonito,tinha a pele boa.

-Sim,na verdade a Família é de Índios,se mudaram para lá tem uns anos.

-Qual seu nome?-seguro o queixo dela de vagar.

A mesma chorava e não queria me olhar.

-Seu nome é Niara,mas todos a Chamam de Iara.

-Idade?.

-17 anos.

-17?!-falo espantado.

-Viu Pietro,é muito nova,ela trará problemas a nós-eu permaneço quieto-,pode levar ela Ronalti,não vamos comprar.

-Mas é um bom negócio-eles começam a discutir e eu analiso mais a menina.

Era muito bonita,um "linda" talvez se encaixasse nela,seus cabelos castanhos médio a deixava mais feroz do que parecia,ela chorava mas não parecia frágil,parecia forte e vingativa,seu ódio se sentia de longe,ela tinha um calor humano incontrolável e fora do comum,ela podia aquecer aquele local que tinha resquícios do frio de fora da mansão.

-Pietro,Pietro!-ouço me chamarem,olho para eles sério.

-Eu compro ela.

-Isso!-festeja Ronalti.

-Pietro seu burro!!.

-Eu compro ela e não volto atrás.

-Idiota-diz injuriado.

Depois de fazer a compra todos vão fazer suas respectivas coisas,eu levo a menina para o quarto que seria dela,dividiria o quarto com a Ana,uma muljer determinada em crescer na vida,ela não desejava compra a liberdade,ela queria ser a maior,a mais procurada nas noites e mais bem pagas,também era uma das minhas compras.

Entramos e assim que Ana nos vê se levanta,ela me cumprimenta e olha pra Iara com desdém.

-Ana saí!-falo um pouco rude pois não era assim que eu queria que saísse.

-Sim senhor.

Ela sai e eu coloco a garota sentada na cama que sempre ficava vazia-até agora-,ela estava meia imóvel então precisei usar força,seu rosto corado por causa da queimação do sol,parecia vazio,talvez seja o desgosto ou a falta de esperança.

Eu pego uma pequena giletr que a Ana fazia sua sombrancelha e corto o fio meio que prendia seus pulsos,assim que tiro vejo pequenos cortes que o mesmo fez,escrevo pra passar a dor,passo pomadas de assaduras e ponho bandeides.

-Então Iara,só tem 17 anos mesmo?.

-...

-Não quer falar comigo?.

-Você é um monstro nojento como todos que trabalham pra você-diz ela em um português enferrujado e melancólico.

- te estou tentando te ajudar,não quero vender sem ao menos te conhecer melhor.

-Eu não sou uma prostituta!-ela grita defendendo sua honra.

-Por hora não,mas se eu fosse você começava a se adaptar,vai precisar trabalhar pra comer,beber,tomar banho de piscina,roupas novas,acessórios,maquiagens,perfumes,tudo você quem compra com seu trabalho,até mesmo sua liberdade.

-Eu prefiro morrer a ter que fazer isso!.

-Tudo bem,vamos ver por quanto tempo você vai ficar com fome...espero que se adapte bem,até porque não somos babás de garotas mimadas.

Saio do quarto deixando ela sozinha,ia ser como todas,ia gritar,espernear,mas comigo ia entrar no jogo,e se não entrasse nos primeiros dias logo ia sentir fome e ia fazer o que fosse preciso para se hidratar e se alimentar.

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