Bárbara Narrando Meu nome é Bárbara, e se tem uma coisa que eu sei fazer bem nessa vida é manter o que é meu. Anthony sempre foi meu, mesmo que ele nunca tenha me colocado como prioridade, mesmo que ele ache que pode me ignorar depois daquela briga ridícula com a Carla. Mas ele está enganado. Eu sempre estive na vida dele, e sempre estarei.Sou a secretária que nunca foi demitida, a mulher que sempre esteve ao lado dele desde que ele começou na empresa do pai. Eu conheço cada passo, cada mania, cada fraqueza. Sei exatamente o que dizer para ele ceder, o que fazer para ele voltar. E sempre fui eu que fiz questão de esfregar na cara de todas as outras que elas nunca passariam de apenas mais uma. Ele poderia se divertir com elas, mas no final, era comigo que ele resolvia as coisas. Comigo, ele sempre voltou para a cama.Mas agora, ele está diferente. Depois que aquelazinha do café apareceu na vida dele, ele não me olha mais da mesma forma. Depois do barraco da Carla, Anthony achou que p
Vinícius Narrando Meu corpo inteiro tremia, o ar entrava e saía pesado dos meus pulmões enquanto a boca dela me tragava no talento. Eu sentia cada sugada, cada lambida, como se tivessem jogado fogo no meu sangue. Minhas mãos apertavam o cabelo dela, guiando o ritmo, mas a verdade é que quem mandava ali era ela. — Pørra, Barbie… assim você me faz gozar rápido… — grunhi, sentindo o calor subir pela espinha. Ela não parava. Pelo contrário, engolia com mais vontade, me testando, me desafiando a segurar por mais tempo. Minhas pernas tensionaram, o corpo se arqueou involuntário quando ela sugou com mais intensidade. — Ahhh… caralho, Barbie! — Meu gemido ecoou pelo quarto, minha cabeça caiu para trás enquanto o prazer tomava conta. Não teve jeito, não consegui segurar mais. O clímax veio avassalador, um choque elétrico percorrendo cada parte do meu corpo. Meu gozø jorrou na boca dela, e ela nem hesitou, engoliu tudo, lambendo os lábios depois, me olhando com um sorrisinho de quem sabia
Anthony Narrando Saí de casa cuspindo fogo, a porta batendo com força atrás de mim. Fernanda que fosse pro inferno com aquela história de gravidez. Meu sangue fervia. Eu sabia que era golpe. Ela queria me prender, me segurar por causa do sobrenome Carter. Mas comigo não ia ser assim. — Some da minha frente, Fernanda! — rosnei, passando as mãos no rosto, tentando me controlar. — Cê acha que vai me segurar com essa merda? Tá maluca? — Eu tô grávida, Anthony! Você vai ter que aceitar! — ela rebateu, a voz estridente. — Cê não tá grávida de pørra nenhuma! — cuspi as palavras, encarando ela nos olhos. — E se tiver, esse filho não é meu! Ela engoliu seco, surpresa com minha reação. Sempre fui frio, mas hoje… hoje eu tava sem paciência nenhuma. Eu me aproximei devagar, o olhar fixo no dela. — Agora me escuta bem, Fernanda. — abaixei o tom, deixando a ameaça escorrer na voz. — Some da minha vida. Você e qualquer merda que tenha planejado. Se eu descobrir que isso tudo é armação, c
Ana Kelly Narrando Eu estava parada, olhando fixamente para o carro de Anthony, sem acreditar no que meus olhos viam. Dentro dele, sentada no banco do passageiro, estava ninguém menos que Brenda. Meu estômago revirou de imediato. A traição dela ainda queimava na minha pele como ferro em brasa. Anthony desceu do carro, sério, e antes que ele dissesse qualquer coisa, eu levantei a mão. — Eu não quero conversar na frente dela. Ele franziu o cenho, cruzando os braços. — E por quê? Me virei para Brenda, que me olhava nervosa. Meu sorriso foi puro sarcasmo. — Eu falo ou você fala, Brenda? Ela permaneceu calada, engolindo em seco. Anthony olhou de mim para ela, impaciente. — Ela é nada mais, nada menos, que uma irmã para mim. A última coisa que soube antes de sair de São Paulo é que ela estava tendo um caso com o Vinícius. E pelo jeito, desde quando eu fui morar com ele. Anthony arqueou a sobrancelha. — Você não ficou com ele sete anos? Assenti devagar. Ele voltou o olhar para B
Anthony Narrando Eu encarei Ana Kelly, o peitø subindo e descendo pesado, a raiva e a obsessão queimando dentro de mim como um incêndio fora de controle. Ela tava ali, de braços cruzados, me olhando com aquele ar desafiador, como se achasse que podia simplesmente decidir me deixar. Como se eu fosse permitir uma coisa dessas. — Você realmente acha que pode sair daqui, Ana Kelly? — Minha voz saiu firme, carregada de algo que até eu sabia que beirava a loucura. — Que pode simplesmente dizer que me odeia e sumir da minha vida como se não fosse nada? Ela riu, debochada, balançando a cabeça. — Eu já fiz isso antes, Anthony. Posso fazer de novo. Aquilo fez meu sangue ferver. Eu me aproximei, meu corpo quase colando no dela. — Fez antes porque eu deixei. Mas agora? Agora eu não vou deixar. Cê é minha, porra! Sempre foi. Ela revirou os olhos. — Ah, pronto. Lá vem o dono do mundo querer decidir minha vida. Acorda, Anthony! Eu não sou sua propriedade. Meu maxilar travou. Peguei ela pel
Vinícius Narrando O sangue fervia nas minhas veias como se eu tivesse tomado um litro de gasolina e alguém tivesse riscado um fósforo. Eu saí da casa com a respiração pesada, as mãos cerradas em punhos, e a fúria me cegando a cada passo. Bárbara vinha logo atrás, com o celular colado na orelha, voz cortante como navalha.— Isso mesmo, tenente. A casa de um amigo foi invadida agora há pouco. Ele veio de São Paulo, está hospedado comigo aqui em Porto Alegre. Levaram a mulher dele. Isso é sequestro. — Ela pausou. — É, eu tô indo pra lá agora. Te passo o endereço exato.— Esse filho da püta vai pagar. — rosnei, entrando no carro com a chave tremendo na minha mão. — Ele entrou na minha casa, Bárbara. Ele entrou e levou a Brenda! E ainda teve a audácia de atender o celular dela pra me ameaçar.— Calma, Vinny. Não adianta sair atirando pra todo lado. A gente precisa ser estratégico agora. Se a polícia agir, a gente consegue pegar ele no ato.— Estratégia é ele sangrar. Estratégia é ele ajoe
Anthony Narrando Ana Kelly se afastou, mantendo uma distância razoável. O jeito como ela me olhava fazia meu coração apertar e acelerar de um jeito que eu nunca tinha sentido antes.— Você me decepcionou... Mas já dava pra saber quem você era.— Você não esperava isso de mim? — repeti, encarando a Ana Kelly de cima a baixo enquanto ela me lançava aquele olhar decepcionado. — Você não me conhece. Mas quando se trata de você, tudo muda, Kelly.— Muda? — ela riu, amarga. — Muda é o caralho, Anthony! Tu pode ser o cachorro que for, mulherengo, cafajeste, isso eu engulo. Agora me manter presa numa casa como se fosse propriedade tua? Isso eu não esperava.— Aí, Anthony me poupe, não tem muito tempo, eu já me cansei da suas ladainhas.— Você tá aqui porque é o único lugar onde eu posso te proteger.— Proteger? — ela cruzou os braços. — Me fala, Anthony... isso é pra me proteger do Vinícius ou é só mais uma forma de alimentar tua obsessão doentia de me ter por perto?— Tu acha mesmo que isso
Ana Kelly Subi as escadas devagar, ainda sentindo o gosto do beijo que o Anthony me deu. Um beijo que queimava, mesmo sendo calmo, mesmo sendo lento... porque por trás dele, eu sentia a prisão. Não era mais paixão, não era mais desejo. Tava virando medo. Fechei a porta do banheiro, tirei a roupa devagar, como se alguém me observasse. Liguei o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo, tentando lavar a confusão que ele deixou em mim. Não funcionou. Saí do banho enrolada na toalha e, assim que abri a porta, me assustei. Anthony tava ali, na porta, com o celular no ouvido, me encarando como se o mundo inteiro girasse só em volta de mim. — Deixa de ser boba. — ele falou rindo baixo. O que você tem aí eu já vi... e é lindo. — Você é maluco, Anthony! — rebati, apertando a toalha no corpo. — Sou maluco por você. — Ele respondeu, desligando o telefone. Se aproximou devagar, como se não quisesse me assustar, mas tudo nele já me causava medo e desejo ao mesmo tempo. — Você tá be